ARRITMIAS‼️ Flashcards

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1
Q

Como é o ECG da FA?

A

1) RR irregular
2) Ausência de onda P ou qualquer atividade atrial rítmica
3) FC geralmente entre 110-180

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Q

Quais os principais fatores de risco para FA?

A

1) Idade avançada
2) Cardiopatia hipertensiva
3) Doença isquêmica do miocárdio
4) Doença orovalvar mitral (comum ser sequela de febre reumática)
5) Hipertireoidismo
6) Doença do nódulo sinusal (mais comum em idosos; síndrome bradicardia-taquicardia)

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3
Q

Quais os tipos clínicos de FA?

A

1) Paroxística: cessa espontaneamente ou com intervenção em até 7 dias
2) Persistente: dura > 7 dias
3) Persistente de longa duração: dura > 1 ano
4) Permanence: decisão conjunta médico-paciente de não realizar tentativas de restaurar o ritmo sinusal

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4
Q

Qual a conduta frente a uma FA?

A

1) Se instabilidade hemodinâmica: cardioversão elétrica emergencial
2) Se persistente ou paroxística recorrente: controle da FC (BB, verapamil, diltiazem) ou controle do ritmo (feita para aqueles com sintomas refratários apesar do controle da FC; pode ser feita com antiarrítmico - amiodarona, propafenona, ou com CVE)

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Q

Quais os efeitos colaterais da Amiodarona em longo prazo?

A

1) Bradicardia
2) Hipo ou hipertireoidismo
3) Lesão hepática (Elevação de aminotransferases)
4) Depósitos corneanos
5) Manchas na pele (fotossensibilidade cutânea)
6) Lesão cerebelar (neuropatia periférica, tremor, disfunção cognitiva)
7) Lesão pulmonar (pneumonite - risco de fibrose pulmonar)

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6
Q

Como é feita a terapia anticoagulante antes e depois da reversão da FA?

A

1) Se FA > 48h ou de início indeterminado ou de alto risco para eventos tromboembólicos (CHA2DS2VASC):
1. 2) Se ECO TE não disponível = anticoagular por 3 semanas antes e 4 semanas depois da reversão
1. 3) Se ECO TE disponível e ausência de trombo = heparina (aumentando PTTa 1,5 a 2x o controle), reverter e anticoagular por 4 semanas
2) Se FA < 48h, sem alto risco: heparina plena antes da reversão e anticoagular por 4 semanas pós reversão

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7
Q

Quando e por quanto tempo se faz terapia anticoagulante crônica na FA?

A

1) Portadores de FA valvar ou pertencentes a alto risco pelo escore CHA2DS2VASC
2) Ad eternum

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8
Q

Qual o mecanismo da FA?

A

Circuitos de micro-reentrada dispersos pelo miocárdio atrial

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9
Q

Como se conta a FC num traçado de FA?

A

1) Número de intervalos RR em 15 cm X 10

2) Cada cm = 2 quadradões

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10
Q

O que é uma FA com baixa resposta ventricular e quando ocorre?

A

1) FA com FC < 100 bpm
2) Mais comum em idosos com doença prévia do nódulo AV ou em pacientes em uso de drogas inibidoras do nódulo AV (BB, BCC, digitálicos)

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11
Q

Como é o quadro clínico da FA?

A

1) Palpitações
2) Fadiga
3) Dispneia
4) Intolerância aos esforços
5) Lipotimia
6) Fenômeno tromboembólico (AVE isquêmico, AIT)

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12
Q

Que fatores são definidores de instabilidade hemodinâmica no contexto de arritmia?

A

1) Rebaixamento do nível de consciência ou síncope
2) Hipotensão arterial sintomática
3) EAP (ou descompensação da IC)
4) Dor torácica anginosa

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13
Q

Por que é importante manter a FC média < 100 bpm na FA?

A

Evitar a síndrome de taquicardiomiopatia (disfunção sistólica de VE decorrente de sobrecarga crônica de frequência)

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14
Q

Qual a conduta em pacientes que não controlam a FC com TTO farmacológico na FA?

A

Ablação do nódulo AV + marcapasso definitivo

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15
Q

Quais as principais drogas usadas no controle da FC na FA?

A

1) Tartarato de metoprolol
2) Atenolol
3) Esmolol
4) Propranolol
5) Verapamil
6) Diltiazem
7) Digital
8) Amiodarona

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16
Q

Como é feita a cardioversão elétrica na FA?

A

1) Choque sincronizado

2) 120-200J (se bifásico) ou 200J (se monofásico)

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17
Q

Que drogas podem ser feitas como terapia antiarrítmica profilática pós reversão da FA?

A

1) Propafenona (450-900 mg/dia)
2) Sotalol (80-320 mg/dia)
3) Amiodarona (100-200 mg/dia)

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18
Q

Como é calculado o escore de CHA2DS2VASc?

A
Congestive heart failure (IC) 
Hipertensão 
Age > 75 anos (2 pontos)
DM
Stroke (AVE, AIT, tromboembolismo) - 2 pontos
Vasc (doença vascular)
Age > 65 anos 
Sexo feminino
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19
Q

Quando está indicada a anticoagulação segundo o escore de CHA2DS2VASc?

A

1) 2 ou mais em homens

2) 3 ou mais em mulheres

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20
Q

Que fatores de risco estão associados a uma recidiva da FA?

A

1) Idade avançada
2) Múltiplas comorbidades
3) Átrio esquerdo > 5cm no ECO
4) Ausência de causas reversíveis de FA

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21
Q

Como é o ECG do flutter atrial?

A

1) RR regular
2) FC de 150 bpm
3) Ondas F de flutter em aspecto em dente de serra

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22
Q

Qual a conduta frente a um flutter atrial?

A

1) Controle de frequência com inibidores do nódulo AV (diltiazem, verapamil, BB)
2) Se persistente ou recorrente: controle do ritmo com CVE ou antiarrítmicos
3) Anticoagulação igual em FA

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23
Q

Qual a droga de escolha para reversão farmacológica do flutter atrial?

A

Ibutilida

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24
Q

O que é o flutter de condição 1:1?

A

1) Quase sempre arritmia de instabilidade hemodinâmica
2) Apresenta FC de 300 bpm
3) Só ocorre na vigência de drogas antiarrítmicas do grupo IA (quinidina, procainamida) e do grupo IC (propafenona)

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25
Q

Qual o mecanismo do flutter atrial?

A

Circuito único de macro-reentrada no átrio direito

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26
Q

Quais as doenças mais associadas ao flutter atrial?

A

1) IC
2) DPOC
3) Doença mitral reumática
4) Comunicação interatrial
5) Pós operatório imediato de cirurgia cardíaca

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27
Q

Qual a conduta mais utilizada no manejo do flutter atrial?

A

Cardioversão elétrica com carga inicial de 50-100J (se bifásico) ou 100J (se monofásico)

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28
Q

Como é o ECG da taqui supra?

A

1) RR regular
2) FC entre 120-250 bpm
3) QRS estreito
4) Sem onda P

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29
Q

Quais os dois tipos principais de taqui supra?

A

1) Taquicardia AV por reentrada nodal (75%): taquiarritmia começa com uma extra-sístole atrial (desce pela via alfa - lenta - aos ventrículos e sobe pela via beta - rápida - aos átrios)
2) Taquicardia AV por reentrada na via acessória: geralmente é uma via acessória congênita (padrão da síndrome de WPW)

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30
Q

Qual a conduta frente a uma taqui supra?

A

1) Reversão aguda: manobra vagal; adenosina IV; verapamil ou diltiazem IV; se instável = CVE sincronizada
2) Terapia profilática: ablação por radiofrequência OU terapia farmacológica com propafenona ou inibidores do nódulo AV (diltiazem, verapamil, BB, digital)

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31
Q

O que é um QRS estreito?

A

< 0,12 s (3 mm = 3 quadradinhos)

32
Q

Quando uma taquiarritmia classicamente com QRS estreito passa a ter QRS alargado?

A

Quando há bloqueio de ramo (chamamos de taqui supra com aberrância)

33
Q

Qual o quadro clínico da taqui supra?

A

1) Jovens
2) Sem cardiopatia estrutural
3) Inicia e termina subitamente
4) Palpitações
5) Síncope

34
Q

Que efeitos colaterais pode ter a adenosina?

A

1) Rubor facial
2) Cefaleia
3) Desconforto precordial
4) Broncoespasmo em asmáticos
5) Sensação de morte iminente

35
Q

O que é a síndrome de WPW?

A

1) Decorre da presença de via acessória congênita com capacidade de condução anterógrada
2) ECG sinusal com padrão de pré excitação (PR curto e onda delta)
3) Manifesta-se com taquiarritmias de repetição
4) Ablação por radiofrequência da via acessória está sempre indicada
5) Arritmia mais comum dessa síndrome é a taqui supra
6) Maior risco de FA paroxística

36
Q

Qual a droga de escolha para reverter ou estabilizar o paciente com FA + WPW?

A

1) Procainamida venosa (1a escolha)

2) Amiodarona e ibutilida venosas (2a escolha)

37
Q

Que drogas são absolutamente contraindicadas na presença de FA ou flutter atrial com WPW?

A

Inibidoras do nódulo AV (adenosina, verapamil, diltiazem, BB, digitálicos)

38
Q

Quais as características da taquicardia juncional não paroxística?

A

1) Desencadeada pelo aumento do automatismo do feixe de His
2) Não revertem com cardioversão
3) São mais refratárias aos antiarrítmicos
4) Causa mais importante é intoxicação digitálica
5) ECG parece de taqui supra, mas com FC menor (100-120 bpm)
6) Infra de ST côncavo com onda T positiva arredondada (pá de pedreiro)

39
Q

Como é o ECG da taquicardia atrial?

A

1) RR regular
2) FC entre 100-250 bpm
3) QRS estreito
4) Onda P com morfologia diferente da sinusal

40
Q

Que características tem a taquicardia atrial multifocal?

A

1) RR irregular
2) FC entre 100-160 bpm
3) QRS estreito
4) Pelo menos 3 morfologias de P diferentes na mesma derivação
5) Típica de DPOC

41
Q

Como é o ECG clássico da taquicardia ventricular?

A

1) RR regular
2) FC entre 100-300 bpm
3) QRS alargado e aberrante
4) Sem onda P

42
Q

Quais os tipos de TV?

A

1) TV monomórfica (QRS com mesma morfologia)
2) Torsades de pointes (QRS com morfologia diferente oscilando em amplitude e polaridade)
3) TV polimórfica (QRS de morfologia irregular)
4) Ritmo idioventricular acelerado (FC entre 60-120)

43
Q

Qual o principal fator de risco para TV monomórfica? Que outros existem?

A

1) FE < 40%
2) Cardiopatia isquêmica pós infarto
3) Cardiomiopatia dilatada

44
Q

Que características diferenciam a TV de outras taquiarritmias com QRS alargado?

A

1) Dissociação AV (ondas P eventuais perdidas no traçado da taquicardia sem relação com QRS)
2) Batimentos de captura e fusão (onda P perdida dissociada consegue produzir QRS próprio)

45
Q

Quais são os critérios de Brugada para distinção das taquicardias de QRS largo?

A

1) Ausência de complexo RS em toda as derivações precordiais?
2) Duração do intervalo RS > 100ms em uma derivação precordial?
3) Dissociação atrioventricular?
4) Existem critérios morfológicos para TV?
Se resposta positiva em 1, 2 ou 3 = TV, senão vemos morfologia

46
Q

Qual a maior preocupação na TV?

A

Degeneração para FV

47
Q

Qual a diferença entre a TV não sustentada e a sustentada?

A

1) TV não sustentada: duram < 30s e não cursam com instabilidade hemodinâmica; pode ser mono ou polimórfica
2) TV sustentada: dura > 30s OU leva à instabilidade hemodinâmica

48
Q

Quando está indicado o cardiodesfibrilador implantável na TV não sustentada?

A

Em portadores de doença coronariana e FE < 35-40% que apresentam TV não sustentada instável induzível E que estejam com terapia medicamentosa otimizada

49
Q

Qual o TTO da TV sustentada?

A

1) Cardioversão elétrica se instabilidade hemodinâmica
2) Se monomórfica: choque sincronizado iniciando com 100J
3) Se polimórfica/FV: desfibrilação
4) Antiarrítmico venoso pós reversão

50
Q

Quais antiarrítmicos são feitos para cada taqui ventricular?

A

1) TV monomórfica: amiodarona; procainamida ou sotalol
2) Torsades de pointes: correção de distúrbios eletrolíticos; suspensão de drogas relacionadas; sulfato de magnésio 2g; se refratário, marcapasso transvenoso provisório
3) TV polimórfica não torsades: amiodarona

51
Q

Quando está indicado o CDI na TV sustentada?

A

Todo paciente que apresentar síncope ou instabilidade hemodinâmica ou FE < 35-40%

52
Q

Quais as características da síndrome de Brugada?

A

1) Autossômica dominante, hereditária
2) Propensão à FV espontânea (morte súbita), geralmente durante o repouso ou sono
3) Padrão pseudo BRD + supra de ST em V1 a V3 no ECG
4) Ausência de cardiopatia estrutural

53
Q

Quais são as classes e como agem os principais antiarrítmicos?

A

IA (quinidina, procainamida): bloqueiam canais de sódio (reduzindo ou bloqueando a condução no sistema His-Purkinje)
IB (lidocaína, fenitoína): bloqueiam canais de sódio mas com cinética mais rápida que as do IA (reduzem o potencial de ação, não alteram QRS)
IC (propafenona): bloqueiam canais de sódio, mas com cinética mais lenta que as IA (aumentam duração do QRS)
II (propranolol, metoprolol, atenolol): bloqueiam betarreceptores adrenérgicos
III (sotalol, amiodarona): bloqueiam canais de potássio da repolarização (aumentam duração do potencial de ação e o período refratário)
IV (verapamil, diltiazem): bloqueiam canais de cálcio

54
Q

O que caracteriza uma extra-sístole atrial?

A

1) Onda P antes do tempo
2) Onda P de morfologia diferente
3) Pausa pós extrassistólica

55
Q

O que é bigeminismo? E trigeminismo?

A

1) Quando temos uma extrassístole para cada batimento sinusal
2) Quando temos uma extrassístole a cada dois batimentos sinusais

56
Q

Como são as extrassístoles ventriculares?

A

QRS alargado antes do tempo

57
Q

Quando devemos nos preocupar com as extrassístoles?

A

1) Se forem ventriculares E
2) Se ocorrerem em portadores de cardiopatias estruturais
3) Se forem muito frequentes (> 10% do tempo)

58
Q

Quais as 5 perguntas que devem ser feitas na suspeita de uma taquiarritmia?

A

1) Existe taquicardia? (RR < 3 quadradões)
2) Existe onda P? (Se sim, deve ser taquicardia sinusal ou atrial)
3) Existe onda F de flutter atrial?
4) O QRS é estreito ou alargado?
5) Intervalo RR regular ou irregular?

59
Q

Quais as doses iniciais recomendadas na cardioversão?

A

1) QRS estreito, ritmo regular: 50J
2) QRS estreito, ritmo irregular: 100-200J (bifásico) ou 200J (monofásico)
3) QRS alargado, ritmo regular: 100J
4) QRS alargado, ritmo irregular: desfibrilação

60
Q

Que bradiarritmias são benignas?

A

1) Bradicardia sinusal
2) Arritmia sinusal
3) Bloqueio sinoatrial

61
Q

Qual o TTO da bradiarritmias sinusais?

A

1) Suspensão/resolução de fatores desencadeantes
2) Atropina 0,5mg IV em bolus podendo ser repetida de 3-5 min até a dose máxima de 3mg (em caso de sintomas de baixo débito)

62
Q

Quais as características do ritmo idioventricular?

A

1) QRS alargado e aberrante
2) FC < 40 bpm
3) Mau prognóstico
4) Bastante encontrado nas paradas em AESP

63
Q

Qual a principal causa das bradicardias malignas? Em que tipo de paciente essa doença é mais encontrada?

A

1) Doença do nódulo sinusal

2) Idosos, manifestando-se por episódios paroxísticos de tonteira e síncope

64
Q

Como são classificados os bloqueios atrioventriculares de acordo com a gravidade?

A

1) Benignos: ocorrem acima do feixe de His (BAV de 1o grau, 2o grau Mobitz I e algumas formas de BAV 2o grau 2:1)
2) Malignos: ocorrem abaixo do feixe de His (BAV de 2o grau Mobitz 2, BAV de 3o grau, BAVT)

65
Q

Como ocorrem os BAVs de 1o grau?

A

Intervalo PR > 200 ms

66
Q

Como ocorrem os BAVs de 2o grau Mobitz I?

A

1) Ondas P eventualmente bloqueadas

2) Fenômeno de Wenckebach (aumento progressivo do PR até o bloqueio da P)

67
Q

Como são tratados os BAV benignos?

A

Se sintomáticos, com atropina. Se não responsivos, implantação de MP

68
Q

Como é o BAV de 2o grau Mobitz II?

A

1) Ondas P eventualmente bloqueadas
2) Intervalos PR antes do bloqueio são iguais entre si
3) QRS alargado e aberrante (pois é infra-hissiano)

69
Q

Como é o BAV 2:1?

A

1) Pode ser benigno ou maligno
2) QRS estreito = benigno
3) QRS alargado = maligno

70
Q

Como é o BAV total?

A

1) Completa dissociação AV (entre P e QRS)
2) Intervalos PP na frequência sinusal
3) Intervalos RR regulares

71
Q

Quais são as principais causas de BAVs malignos?

A

1) Doença de Lenégre-Lev (degeneração senil do sistema de condução)
2) IAM de parede anterior (Mobitz II, BAVT) ou inferior (BAVT)
3) Miocardiopatias

72
Q

Como se faz o TTO dos BAVs malignos?

A

Implantação de marcapasso

73
Q

Quais as características do BRD?

A

1) Onda R’ alargada em V1
2) Ondas S alargadas em D1 e V6
3) Pode ser causado por : HAS, doença coronariana, IAM, CIA, cor pulmonale crônico (DPOC), cor pulmonale agudo (embolia pulmonar)

74
Q

Quais as características do BRE?

A

1) Onda S alargada em V1
2) Onda R alargada + ausência de onda q em D1 e V6
3) Associado à disfunção de VE em 50% dos casos
4) Entalhes em torre

75
Q

Como é caracterizado o hemibloqueio anterior esquerdo?

A

Complexos rS (predomínio negativo) em D2 e aVF

76
Q

Como é caracterizado o hemibloqueio posterior esquerdo?

A

Complexos rS (predomínio negativo) em D1 e aVL e complexo qR (predomínio positivo) em aVR