DOR TORÁCICA‼️ Flashcards

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1
Q

Quais as causas pulmonares mais comuns de irritação da pleura parietal com dor pleurítica?

A

1) Pleurites
2) Pneumotórax
3) Pneumonia
4) TEP

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Q

Quais as principais causas de dor da parede torácica?

A

1) Costocondrite
2) Síndrome de Tietze
3) Herpes zóster

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Q

Como é o quadro clínico da pericardite?

A

1) Dor torácica retroesternal, contínua, pleurítica que piora com decúbito dorsal e melhora na posição sentada com o tronco inclinado para frente ou abraçando travesseiro (Blechman)
2) Dispneia (por hipoventilação devido à dor pleurítica)
3) Taquicardia
4) Atrito pericárdico (em 85%)

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4
Q

Como se faz o diagnóstico de pericardite?

A

1) ECG com supra de ST com concavidade para cima e onda T positiva e apiculada em várias derivações; infra de PR
2) ECO: pode haver derrame pericárdico em alguns casos
3) RX: coração em moringa se houver derrame pericárdico com > 200ml
4) TC: pericárdico uniformemente espessado

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5
Q

Quais as possíveis etiologias da pericardite aguda?

A

1) Viral: mais comum; predomina em crianças e jovens; Coxsackie B e echovirus tipo 8; clínica de síndrome viral; TTO com AINE ou AAS em alta dose
2) Piogênica: febre alta, calafrios e prostração; TTO com pericardiocentese e ATB empírico (oxacilina + gentamicina)
3) Urêmica: derrame sanguinolento; responde à dialise
4) Doenças reumatológicas: febre reumática (pericardite em pão com manteiga); artrite reumatoide; LES

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6
Q

Qual a principal complicação da pericardite e como se manifesta?

A

1) Tamponamento cardíaco
2) Pulso paradoxal (redução da PAS e da amplitude de pulso na inspiração); tríade de Beck (hipotensão + TJP + hipofonese de bulhas)

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7
Q

Qual o local mais comum de dissecção aórtica?

A

Parede lateral direita da aorta ascendente

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8
Q

Como é a classificação de DeBakey para dissecção aórtica?

A

I: envolve aortas ascendente e descendente
II: envolve apenas aorta ascendente
III: envolve apenas aorta descendente

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9
Q

Como é a classificação de Stanford para dissecção aórtica?

A

A: dissecção envolve aorta ascendente (tipos I e II de DeBakey)
B: dissecção é limitada à aorta descendente

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10
Q

Como se faz o diagnóstico de dissecção aórtica?

A

1) RX de tórax: alargamento de mediastino
2) ECO TE: preferido em pacientes instáveis; altamente sensível e específico
3) RM: bom para pacientes estáveis; alta sensibilidade e especificidade
4) Aortografia: indicada em caso de forte suspeita diagnóstica com testes não invasivos negativos ou inconclusivos

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11
Q

Quais as principais causas de dissecção aórtica?

A

1) HAS (principal)
2) Aneurismas de aorta
3) Síndrome de Marfan (principal causa de mortalidade e morbidade)
4) Síndrome de Ehlers Danlos
5) Arterite de células gigantes; Takayasu
6) Trauma
7) Usuários de cocaína

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12
Q

Qual o quadro clínico da dissecção aórtica?

A

1) Dor torácica muito intensa em região anterior ou interescapular
2) Dor pode migrar com a progressão da dissecção
3) Astenia
4) Síncope
5) Dispneia
6) Hipertensão

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13
Q

Que sintomas podem ocorrer na dissecção aórtica dependendo do segmento acometido?

A

1) Insuficiência aórtica aguda: envolvimento da valva aórtica
2) Angina pectoris e IAM: envolvimento do óstio coronariano
3) Déficit neurológico e AVE: envolvimento carotídeo
4) Diferença de PA entre MMSS: por dissecção da artéria subclávia
5) Hemopericárdio e tamponamento cardíaco: principal causa de óbito; ocorre pela ruptura da aorta para dentro do saco pericárdico
6) Hemotórax: pela ruptura da artéria no espaço pleural

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14
Q

Como se faz o TTO da dissecção aórtica?

A

1) Controle da FC: betabloqueador (objetivo FC < 60)
2) Controle da PA: nitroprussiato de sódio; labetalol IV
3) Cirurgia: sempre nas dissecações envolvendo aorta ascendente (Stanford A); em Stanford B complicadas

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15
Q

Qual a principal causa de síndrome coronariana?

A

Doença aterosclerótica

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16
Q

Que outras doenças sem ser aterosclerose podem causar obstrução coronariana?

A

1) Vasoespasmo (angina de Prinzmetal, descontinuação de nitrato, cocaína, anfetaminérgicos)
2) Arterites coronarianas (Takayasu, Kawasaki, PAN)
3) Oclusão oscila (estenose aórtica, dissecção aórtica)
4) Embolia
5) Trombose coronariana (ACO, anemia falciforme, outras hemoglobinopatias)

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17
Q

Quais são as 3 coronárias principais e que regiões irrigam?

A

1) Coronária direita: VD e porção basal do septo (em 70%)
2) Circunflexa: parede lateral do VE e porção basal do septo (em 30%)
3) Descendente anterior: maior porção do VE (parede anterior e região apical do VE, septo interventricular)

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18
Q

Como definir a dominância da vascularização do coração?

A

1) Identificar artéria do nódulo AV e descendente posterior
2) Se forem ramos da coronária direita, dominância é direita (70%)
3) Se forem ramos da circunflexa, dominância é esquerda (30%)

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19
Q

O que é angina típica?

A

1) Desconforto ou dor retroesternal
2) Desencadeada por exercício ou estresse emocional
3) Aliviada em repouso ou com nitrato

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20
Q

Quais as características da síndrome coronariana crônica?

A

1) Angina estável
2) Diagnóstico por clínica + ECG + testes provocativos (ergométrico, ECO de esforço ou com estresse farmacológico)
3) Coroangiografia (CAT) é padrão ouro

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21
Q

Como pode ser classificada a síndrome coronariana crônica?

A

I: angina aos grandes esforços
II: angina aos médios esforços
III: angina aos pequenos esforços
IV: angina aos mínimos esforços

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22
Q

Como é feito o TTO farmacológico da coronariopatia crônica?

A

1) Antiagregantes (todos): AAS (se não puder, clopidogrel)
2) Estatinas: rosuvastatina e atorvastatina (mais potentes)
3) Betabloqueadores: reduzem contratilidade miocárdica, FC e PA (menor consumo miocárdico de O2); preferência por metoprolol, carvedilol e bisoprolol
4) Nitratos: vasodilatação coronariana e sistêmica
5) BCC (diltiazem, verapamil): indicados para substituir BB

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23
Q

Como se manifesta a angina de Prinzmetal?

A

1) Vasoespasmo coronariano súbito
2) Dor transitória e em repouso (de madrugada ou início da manhã)
3) Supra de ST transitório
4) Revertidos com nitrato sublingual ou nitroglicerina IV
5) Predomina em homens entre 45 e 55 anos sem fatores de risco para aterosclerose (exceto tabagismo)

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24
Q

Quando o teste ergométrico é positivo?

A

1) Quando o paciente refere sintomas

2) Quando há infra de ST > ou = 1mm (0,1 mV) com morfologia horizontal ou descendente

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25
Q

Quais são os exames que usam estresse farmacológico?

A

1) Cintilografia com dipiridamol

2) Ecocardiograma com dobutamina

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26
Q

Quais são os testes anatômicos para identificar doença coronariana?

A

1) AngioTC de coronárias (alto valor preditivo negativo)
2) Escore de cálcio
3) AngioRM

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27
Q

Quais são as indicações de CAT na doença coronariana crônica?

A

1) Angina com resposta ruim ao TTO clínico otimizado

2) Portadores de testes não invasivos de alto risco

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28
Q

Que métodos podem ser complementares à angiografia?

A

1) Angiografia quantitativa (quantifica obstrução)
2) USG intravascular (delimita e mapeia a morfologia da placa)
3) Reserva de fluxo fracionada (mede a pressão e o fluxo distal à estenose coronariana)

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29
Q

Que indicadores são de mau prognóstico no teste ergométrico?

A

1) Incapacidade de completar estágio 1 de Bruce
2) Déficit inotrópico (queda da PA)
3) BAV de 2o grau, BAVT ou BR completo
4) TV sustentada
5) Infra de ST > 2 mm
6) Infra de ST por > 5 min

30
Q

Que critérios clínicos aumentam o risco de complicação da coronariopatia crônica?

A

1) Idade > 70 anos
2) DM
3) Sinais de ICC
4) Insuficiência mitral
5) Cardiomegalia
6) História prévia de IAM e ondas Q patológicas no ECG basal

31
Q

Quais as formas de TTO intervencionista da doença coronariana?

A

1) Angioplastia percutânea

2) Revascularização cirúrgica

32
Q

Quando há indicação de revascularização cirúrgica?

A

1) Lesão não protegida de tronco de CE com obstrução > 50%
2) Lesão trivascular ou lesão da DA proximal + outro ramo coronariano principal com obstrução > 70%
3) Lesões multivasculares em diabéticos
4) Lesão bivascular com isquemia extensa ou grave

33
Q

Que medicações o paciente que colocou stent deve fazer uso e por quanto tempo?

A

1) AAS + clopidogrel (antiagregação dupla)

2) 6 meses a 1 ano

34
Q

Quais as escolhas para enxerto na cirurgia de revascularização?

A

1) Artéria torácica interna (mamária): geralmente é o enxerto de escolha
2) Artéria radial: segunda escolha
3) Veia safena magna: é o que apresenta piores resultados em relação à perviedade

35
Q

Quais as duas formas de apresentação da síndrome coronariana aguda sem supra de ST (SCASST)?

A

1) Angina instável (não tem necrose dos miócitos)

2) IAM sem supra de ST (tem necrose dos miócitos)

36
Q

Quais são os principais escores de risco para o paciente com SCASST? Para que servem?

A

1) TIMI, GRACE, PURSUIT

2) Estimam o risco de um novo evento coronariano ou óbito nos próximos 30 dias

37
Q

Que drogas são anti-isquêmicas/estabilizadoras de placa?

A

1) Betabloqueadores
2) Estatinas
3) IECA
4) Nitrato ( não altera mortalidade)

38
Q

Como podem ser classificados os tipos de Dor torácica?

A
Tipo A (definitivamente anginosa): dor/Desconforto retroesternal ou precordial, podendo irradiar para ombro, mandíbula, face interna do braço,  desencadeada por esforço físico com duração de alguns minutos e aliviada por repouso ou nitrato
Tipo B (provavelmente anginosa): maioria mas não todas as características da do tipo A
Tipo C (provavelmente não anginosa): poucas características da dor definitivamente anginosa
Tipo D (definitivamente não anginosa): nenhuma característica da dor anginosa
39
Q

Como pode se apresentar o ECG na SCASST?

A

1) Infra de ST
2) Onda T simétrica e apiculada com ST retificado
3) Inversão da onda T
4) Pseudonormalização da onda T

40
Q

Quais são os critérios do TIMI escore?

A

1) Idade > ou = 65 anos
2) Pelo menos 3 fatores de riso para coronariopatia
3) Estenose coronariana > 50%
4) Infra de ST > 0,05 mV no ECG admissional
5) Pelo menos 2 episódios anginosos nas 24h prévias
6) Uso de AAS nos 7 dias prévios
7) Elevação dos marcadores de necrose miocárdica

41
Q

Quais são as estratégias de TTO da SCASST?

A

1) Estratégia invasiva imediata (dentro de 2h): para angina refratária; sinais ou sintomas de IC ou regurgitação mitral nova; instabilidade hemodinâmica; angina recorrente; TV sustentada ou FV
2) Estratégia invasiva precoce (dentro de 24h): GRACE > 140, alteração da troponina e infra de ST novo
3) Estratégia invasiva tardia (entre 25 e 72h): GRACE entre 109 e 140, TIMI > ou = 2, DM, IR (TFG < 60 ml/min)
4) Estratégia conservadora: paciente de baixo risco

42
Q

Como é feita a terapia medicamentosa na SCASST?

A

1) Antiplaquetários (AAS e clopidogrel/prasugrel/ticagrelor)
2) Anticoagulantes (fondaparinux, enoxaparina, HNF)
3) Drogas anti-isquêmicas/estabilizadoras de placa (nitratos, betabloqueadores, Estatinas, IECA)

43
Q

Qual a dose de clopidogrel a ser administrada inicialmente no paciente com SCASST?

A

1) Se não for realizar cirurgia (angioplastia): 300 mg

2) Se for realizar cirurgia depois: 600 mg

44
Q

Que paredes correspondem a cada derivação no ECG?

A

1) Parede anterior (DA): de V1 a V4
2) Parede lateral (CX): DI e aVL (lateral alta) e V5 e V6 (lateral baixa)
3) Parede inferior (CD, raramente CX): DII, DIII e aVF
4) VD (CD): V1, V3r, V4r

45
Q

Quando está indicada a terapia de reperfusão miocárdica?

A

1) Sintomas compatíveis com IAM
2) Supra de ST ou bloqueio de ramo novo
3) Duração dos sintomas > 12h

46
Q

Qual a escolha na terapia de reperfusão miocárdica?

A

1) Angioplastia primária com stent: preferência desde que possa ser realizado em 90 min (ou 120 min se o atendimento inicial foi em unidade sem angioplastia), no choque cardiogênico, na IC grave e no EAP
2) Trombolítico venoso: quando a angioplastia não puder ser realizada a tempo; deve ser feita em até 30 minutos

47
Q

Que drogas devem ser mantidas após a alta de um paciente com IAM?

A

1) AAS
2) Clopidogrel
3) Estatinas
4) IECA
5) Betabloqueadores

48
Q

Como ocorrem as alterações patológicas do IAM?

A

1) Alterações macroscópicas a partir da 4a hora
2) Entre 12-24h aparecem núcleos picnóticos e citoplasma muito eosinofílico
3) Morte dos miócitos por necrose

49
Q

Como são divididas as fases do IAM com supra?

A

1) Fase hiperaguda (30 min - 12h): supra com formato côncavo ou retificado; aspecto em bloco; onda T apiculada
2) Fase subaguda (horas, dias até 4 semanas): supra em abóbada, onda Q patológica
3) Infarto antigo (a partir de 2-4 semanas): segmento ST volta a se nivelar; onda Q patológica; onda T invertida

50
Q

Quando se suspeita de infarto de VD? Como confirmar?

A

1) Quando há supra de ST em V1 mas não em V2, geralmente com infarto de parede inferior (DII, DIII e aVF)
2) Pela presença de supra em precordiais direitas (V3r e V4r)

51
Q

Como se apresenta clinicamente um infarto de VD?

A

1) Hipotensão arterial
2) Turgência jugular
3) Pulmões limpos

52
Q

Quando o supra de ST deve ser valorizado nas derivações V2 e V3?

A

1) Quando > ou = 2 mm em homens com idade > 40 anos
2) Quando > ou = 2,5 mm em homens < 40 anos
3) Quando > ou = 1,5 mm em mulheres de qualquer idade

53
Q

Que perguntas devem ser feitas na abordagem inicial do paciente com síndrome coronariana aguda?

A

1) Quando começou a dor no peito? (Determinar delta T)
2) Já foi revascularizado
3) É asmático? Tem bronquite com chiado? (Contra-indica BB)
4) Usou Viagra ou semelhante nas últimas 24h? (Contra-indica nitrato)
5) Está intoxicado por cocaína? (Contraindica BB)
6) Há contraindicações a trombolítico?

54
Q

Quais as contraindicações absolutas ao uso de fibrinolíticos?

A

1) História de qualquer hemorragia intracraniana
2) Lesão vascular cerebral estrutural conhecida
3) Neoplasia intracraniana maligna conhecida
4) AVE isquêmico < 3m
5) Suspeita de dissecção aórtica
6) TCE < 3 meses
7) Cirurgia intracraniana ou medular há < 2 meses
8) Hipertensão grave não controlada e não responsiva ao TTO de emergência

55
Q

Quais os trombolíticos usados no IAM?

A

1) Fibrina-inespecíficos (estreptoquinase)

2) Fibrina-específicos (alteplase, tenecteplase)

56
Q

Qual a complicação mais comum do uso de trombolíticos no IAM?

A

Hipotensão responsiva a volume (especialmente com uso de estreptoquinase)

57
Q

Quais são os critérios de reperfusão para o uso de trombolíticos?

A

1) Melhora da dor (sinal mais específico)
2) Redução do supra de ST > 50%
3) Arritmias de reperfusão (principalmente ritmo idioventricular acelerado)
4) Pico precoce de marcadores de necrose miocárdica

58
Q

Que droga pode aumentar a mortalidade no IAM? Por que?

A

1) Nifedipina

2) Pode causar vasodilatação periférica extensa com taquicardia reflexa

59
Q

Como é a classificação de Killip para determinação de mortalidade intra-hospitalar do IAM?

A
Killip I (sem IVE): sem estertores ou B3
Killip II (IVE leve a moderada): estertores pulmonares e/ou B3
Killip III (EAP): estertores > 1/2 do hemitórax, franca dispneia e ortopneia
Killip IV (choque cardiogênico): PAS < 90, sinais de hipoperfusão e sinais de congestão pulmonar
60
Q

Quais as 3 complicações principais pós IAM e como avalia-las?

A

1) Isquemia residual (avaliada pelo teste ergométrico com baixa carga)
2) Disfunção sistólica do VE (avaliada pelo ECO com Doppler)
3) Avaliação do risco arrítmico (vista com ECG mostrando arritmias ventriculares instáveis): são candidatos ao cardiodesfibrilador implantável

61
Q

Que arritmias podem ocorrer em concomitância ao IAM?

A

1) Extrassístoles ventriculares (presentes em quase todos os casos na fase hiperaguda): não devem ser tratadas
2) FA: marcador de mau prognóstico
3) Ritmo idioventricular acelerado: pode ser uma arritmia de reperfusão
4) FV primária: causa mais comum de morte pré-hospitalar
5) Bradiarritmia sinusal: responde bem à atropina; arritmia mais comum no IAM inferior
6) BAV de 2o grau Mobitz I: muito comum no IAM inferior

62
Q

Qual a causa mais comum de morte pós IAM nas primeiras 48-72h?

A

Arritmias

63
Q

Qual a principal causa de morte pós IAM nas primeiras 24h?

A

Choque cardiogênico (mais frequente no IAM de parede anterior)

64
Q

Como se apresenta o choque cardiogênico?

A

1) PAS < 90 mmHg
2) Sinais de hipoperfusão
3) Sinais de congestão pulmonar

65
Q

Como se faz o TTO do choque cardiogênico no contexto de um IAM?

A

1) Revascularização de emergência com angioplastia ou cirurgia, independentemente do tempo do infarto
2) Suporte hemodinâmico com drogas inotrópicas (dobutamina)

66
Q

Como se faz o TTO do EAP no contexto de IAM?

A

1) Oxigênio com VNI
2) Furosemida IV (0,5-1 mg/kg)
3) Nitroglicerina venosa
4) Dobutamina

67
Q

Qual a complicação mecânica mais comum do IAM?

A

Aneurisma ventricular

68
Q

Como se manifesta a ruptura de músculo papilar no contexto de IAM? Qual a conduta frente a esse quadro?

A

1) Insuficiência mitral aguda
2) Instabilidade hemodinâmica
3) Edema agudo de pulmão
4) Estabilizar o paciente e realizar ECO Doppler para Definição do diagnóstico e programação cirúrgica

69
Q

Como se apresenta a comunicação interventricular pós IAM?

A

1) Geralmente ocorre no IAM anterior extenso
2) Sopro mais audível em borda esternal esquerda e irradiação para tórax direito
3) Choque cardiogênico

70
Q

Como é chamada a pericardite pós IAM?

A

Pericardite epistenocárdica

71
Q

O que é a síndrome de Dressler?

A

1) Pericardite pós IAM tardia (2-6 semanas após infarto)
2) Decorre de reação autoimune contra antígenos pericárdicos
3) Febre baixa, mialgia, dor pleurítica, leucocitose e aumento de VHS