PORTUGUÊS Flashcards
concordância de coletivo, numeral e partitivos especificados: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando de, um grande número de + determinante
o verbo concorda com partitivo ou com adjunto que e o determinante ex: a maioria dos alunos chega(partitivo)/ chegaram determinante alunos.
concordância do numeral antecedido por determinante com um artigo ou pronome.
o verbo concordará com o artigo ou pronome.
concordância com numerais determinados em geral como porcentagens decimais e frações.
a concordância é feita a porcentagem ou com determinante nos desce mais um, a concordância é feita com a parte inteira ou com determinante.
conectivos que indicam introdução e relevância
primeiramente, antes de mais nada, acima de tudo, para começar, sobretudo, principalmente e primordialmente.
conectivos que indicam sequência e continuidade.
depois, após, logo depois, logo após, na sequência, em seguida, depois de, logo que, assim que.
conectivos que indicam conclusão resumo e recapitulação.
por isso, assim sendo, então, enfim, portanto ,logo, em conclusão, em síntese, em resumo, por último, resumidamente, desse modo, dessa maneira, destarte e dessarte.
conectivos que indicam adição
também, bem como, assim como, como também, além disso, ainda, ademais, não só …mas também.
conectivos que indicam afirmação e certeza.
com certeza, certamente, sim, de certo, por certo, sem dúvida, efetivamente, naturalmente, evidentemente, de verdade, de certo, com efeito.
conectivos que indicam negação
não, nunca, jamais, de modo algum, de jeito nenhum, tampouco.
conectivos que indicam oposição
mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, embora, pelo contrário, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que.
conectivos que indicam causa e consequência
por causa de, por isso, em virtude de, como resultado, por consequência, por conseguinte, haja vista, já que, uma vez que.
conectivos que indicam dúvida
talvez, quem sabe, provavelmente ,possivelmente, porventura.
conectivos que indicam finalidade ou propósito.
para que, a fim de que, com o fim de, com finalidade de, com propósito de, com o intuito de, com o objetivo de.
conectivos que indicam explicitação e exemplificação
isto é, ou seja, quer dizer, a saber, aliás, como se pode ver, por exemplo, a exemplo de, quer dizer, por outras palavras.
conectivos que indicam comparação e semelhança
igualmente, tal qual, assim como, bem como, assim também, tanto quanto, da mesma maneira, da mesma forma, do mesmo modo ,semelhantemente.
conectivos que indicam conformidade
consoante, conforme, como, segundo, de acordo com, em conformidade com.
conectivos que indicam condição ou hipótese
se, caso, eventualmente, desde que, com tanto que, a menos que, a não ser que.
conectivos que indicam proporção
a medida que, a proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos.
conectivos que indicam alternância
ou ou, ora ora, quer quer, seja seja, em alternativa.
conectivos que indicam surpresa
de repente, inesperadamente, subitamente, de supetão, surpreendentemente.
conectivos que indicam chamada de atenção
destaca-se, salienta-se, é de referir, é de salientar, nota-se que, constata-se que, verifica-se que.
conectivos que indicam concessão são aqueles que indicam contrariedade
embora, conquanto, não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese.
elemento dêitico
indica a presença do emissor no enunciado
elemento vicário
palavra que, como verdadeiro pronome, se põe em lugar de uma oração inteira.
por quê separado com acento ou quê
será acentuado quando estiver no final da frase ou o quê vier substantivado. exemplo ela tem um quê de desespero.
por que separado sem acento
substituído por pelo qual ou variações ou puder ser substituído por qual razão ou por qual motivo exemplo por que você não comprou o livro pode ser por qual razão por qual motivo você não comprou o livro.
porque junto sem acento
utiliza-se quando é uma conjunção sobretudo explicativa ou causal ela foi embora, porque eu não a amava mais.
porquê junto com acento
será empregado quando equivale a motivo razão ou uma palavra substantivada que vem acompanhado por um determinante. qual é o porquê de tanta tristeza.
senão
significa do contrário de outro modo a não ser mas sim. estude, senão você será reprovado
se não
utiliza-se em construções que expressam alternativa, condição incerteza. a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
acerca de
significa sobre e a respeito
cerca de
significa proximidade perto de próximo de
há cerca de
indica tempo passado
em princípio e a princípio
em princípio significa em tese já a princípio significa no começo inicialmente.
aferir e auferir
aferir quer dizer conferir ou avaliar já auferir quer dizer obter lucro.
a fim de
significa finalidade equivalendo a preposição para
afim
significa semelhança
ao invés de
significa ao contrário de
em vez de
significa em lugar de
do que e que
quando utilizados para unir elementos de uma comparação pode-se empregar indiferentemente do que ou que. na sala existiam mais mulheres do que homens. na sala de aula existiam mais mulheres que homens.
qual a diferença entre estada e estadia
estada refere-se a permanência de pessoa em um lugar já estadia é a parada permanência de um veículo navio ou avião em seus respectivos locais.
fazer que fazer com que
fazer que pode ser empregado no sentido de fingir simular o ladrão fez que estava morto.Z
diferença entre tampouco e tão pouco
tampouco equivale ao advérbio também não já o termo tão pouco equivale muito pouco.
acentuam-se os monossílabos finalizados em…
os finalizados em a e o seguidos ou não de s por exemplo pá má más gás lê crê pé dó nó pó
acentuam-se os vocábulos oxítonos terminados nos ditongos abertos
éi ói éu papéis fiéis herói dodói
paroxitonos terminados em ei e oi ….
não pode acentuar
acentua-se as palavras paroxítonas não terminadas em….
a e o em ens
acentuam-se todas as proparoxítonas
V
acentua-se o “i” e o “u” Tônico dos hiatos seguidos ou não de s.
saúde faísca Itaú paraíso
se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final seguidos ou não de s
tuiuiú, Piauí
acento diferenciais que permanecem
por e pôr, pode pôde, forma e fôrma.
principal modo de identificar se há crase ou não é ?
perguntar se aquele substantivo após a preposição a aceita artigo feminino.
crase obrigatória…
preposição a com artigo feminino, pronome a qual/ que, aquela. nome de lugares particularidades; locuções femininas.
dê exemplo de crase com artigo feminino e pronome demonstrativo.
agradei à plateia.
dedique-se àquela vida
o A antes da preposição de ou do pronome relativo que.
e pronome demonstrativo aquele.
segui a de maior experiência.(aquela).
segui a que tinha maior experiência.(aquela).
dê exemplo de crase com locuções femininas.
vire à direita(adverbial)
a menina gostava de ficar à toa(adjetiva)
O emprego da 1.ª pessoa do plural é um recurso usado para o produtor do texto se aproximar de seus leitores.
V
crase Antes de palavra masculina e Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))
proibida
crase Entre expressões c/ palavras repetidas e Antes de verbos
proibida
crase mais Prep. + Palavra plural e Antes de numeral cardinal (*horas)
proibida
crase Nome feminino completo e Antes de Prep. (*Até)
proibida
crase Em sujeito e Obj. Direito
proibida
crase Antes pronome pessoal e Antes pronome de tratamento Senhora / senhorita /própria/ outra)
proibida
crase Antes pronome indefinido e Antes Pronome Demonstrativo (*Aquele/aquela/aquilo)
proibida
crase com Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina, e Após Até.
facultativa
crase diante de palavra masculina ou verbo.
é proibido por exemplo cheguei a duvidar de você.
crase diante de pronomes de tratamento.
proibida por exemplo não fui apresentado a vossa excelência.
exceção a crase diante de pronomes de tratamento.
senhora senhorita madame doutora.
crase diante de substantivo com sentido geral e indeterminado.
é proibida por exemplo nunca doei dinheiro a partido político. o que quer dizer qualquer partido.
crase diante das palavras casa e terra se não especificadas.
é proibida por exemplo a fragata retornou a terra. isso quer dizer Terra firme portanto indeterminada.
CRASE entre palavras repetidas e após preposição.
sua utilização é proibida por exemplo vou ler uma a uma todas essas apostilas. liberaremos o curso mediante a comprovação do pagamento.
crase antes do pronome indefinido uma.
o uso da crase é proibida por exemplo leve-me a uma unidade desse curso.
crase diante de palavras de sentido indefinido ou pronomes indefinidos.
a crase é proibida por exemplo fui a qualquer pessoa.
crase diante dos pronomes relativos que quem cuja.
proibido por exemplo ali vai a criança a quem diz esta notícia.
crase diante de pronomes pessoais ou de tratamento.
a utilização da crase é proibida por exemplo não disseram a ele e a ela toda a verdade.
crase diante de pronomes possessivos adjetivos.
é facultativa levei flores a/á sua mãe
crase diante de nomes próprios.
é facultativa por exemplo levei flores a/á Cecília.
crase após a preposição até.
é facultativa por exemplo fui até a/á cidade vizinha atrás dessa mulher.
o pronome relativo assume a função sintática do nome ao qual ele se refere.
V
regência do verbo agradar
pode ser verbo transitivo direto ou transitivo indireto exemplo. eu agradei o gatinho. eu agradei aos patrões.
regência do verbo aspirar
pode ser verbo transitivo direto ou transitivo indireto.
regência do verbo implicar
pode ser VT i e v t d por exemplo mãe ele está implicando com. estudar implica sacrifícios.
regência do verbo preferir
deve ser utilizado da forma preferir uma coisa a outra. prefiro axé a rock.
regência do verbo assistir ao e assistir o.
assistir ao novo filme verbo transitivo indireto. assistir o idoso (auxiliar ) VTD
verbo transobjetivo
aquele que exige um objeto + predicativo do objeto com preposição ou não por exemplo acusou o Filho de corrupto. declarou-se culpado.
verbos pronominais
são aqueles que acompanhados obrigatoriamente por pronomes oblíquos átonos como me ti se nos vos por exemplo suicidar-se queixar-se esforçar-se.
verbo intransitivo
é aquele que pede um objeto direto e indireto exemplo perguntei as testemunhas sobre o crime.
verbo no modo indicativo
indica uma certeza
verbo no modo subjuntivo
indica dúvida ou hipótese fato incerto ou irreal
verbo no modo imperativo
indica ordem ou sugestão conselho pedido convite no imperativo afirmativo deriva quase inteiramente do presente do subjuntivo que eu beba que eu caia que eu levante.
presente do indicativo
indica algo que está acontecendo por exemplo ele está ranzinza hoje, eu corro e nada todo dia.
pretérito perfeito do indicativo
indica um fato perfeitamente acabado que teve início e fim ou perdura até o presente por exemplo li duas aulas de constitucional hoje,
pretérito perfeito composto do indicativo
dois verbos que indica continuidade, que se inicia em algum momento do passado e se estende, perdura e continua por exemplo tenho feito muitos exercícios de português.
verbos que indicam o gerúndio
terminados em ando
os verbos que indicam particípio
utilizam terminações ado ido
pretérito imperfeito do indicativo
às desinências são vá a ia inha indica fatos repetidos, frequentes, habituais no passado ou que estava correndo quando outra coisa aconteceu por exemplo eu estava dormindo, quando o cachorro latiu; antigamente eu estudava todo dia e ainda malhava.
pretérito-mais-que-perfeito do indicativo
indica uma ação passada antes de outra passada por exemplo quando cheguei ao ponto, o ônibus já passara; já passaram das 10 horas quando o táxi chegou neste sentido fique atento, sua desinência e ra.
pretérito mais que perfeito composto
é formado pela locução tinha/havido mais particípio por exemplo quando cheguei ao ponto, o ônibus já havia passado.
futuro do presente indicativo
indica fato futuro em relação ao momento da fala; futuro certo porque fala; indicar certeza ou dúvida; por exemplo passarei no concurso de 2005 ; o táxi chegará às 23:00.
futuro do presente no imperativo
você fará toda a matéria às 5 horas.
futuro do pretérito do indicativo
traz a terminação RIA pode ser utilizado o miônico se eu pudesse, eu levantaria… trata-se de um futuro em relação a outro fato, no passado por exemplo quem seria capaz de acertar essa questão? seria bom você estudar mais português.
presente do subjuntivo
suas terminações são a/e para conhecer esse tempo use Maria quer que eu tarará … indica possibilidade no presente ou no futuro por exemplo pena que a vida não seja assim tão colorida; não quero que você fume mais.
conjunções subordinativas, como regra, levam o verbo para o subjuntivo.
ainda que eu estude; se eu pudesse; embora fosse; quando você vir;
presente do subjuntivo conjugação verbal
que eu levante; que eu beba; que eu caia;
conjugação verbal do pretérito imperfeito do subjuntivo.
se eu levantasse; se eu bebesse; se eu caísse; se tu levantasses; se tu bebesses; se tu caísseis.
pretérito imperfeito do subjuntivo
denota ação posterior a outro fato na oração principal conjectura condição ou desejo; por exemplo duvidei que minha avó bebesse tanto rum ponto e, se eu estudasse todo dia, passaria em qualquer prova.
futuro do subjuntivo conjugação verbal
quando eu levantar; quando eu beber; quando eu cair; denota ação eventual ou hipotética no futuro por exemplo quando você me pagar, eu irei para casa.
conjugação verbal modo imperativo
levanta tu; Bebe tu; cai tu não há imperativo na primeira pessoa pois não é possível dar ordem a si mesmo
diferença entre futuro do subjuntivo e futuro do infinitivo.
observar o contexto futuro do subjuntivo tem ideia de possibilidade hipótese futura e vem apoiada de uma conjugação quando ou se, o infinitivo vem após uma preposição por exemplo quando eu entregar o trabalho, ficarei tranquilo.
orações construídas pelas formas nominais são chamadas de…
orações reduzidas de infinitivo gerúndio ou particípio. posso tentar ajudar;ele devia parar de fumar; tenho andado distraído;
carga semântica do gerúndio
indica ação continuada ou ações que ocorrem simultaneamente. exemplo chegando ao banco, ele se assustou com a fila. lavando a louça, deixo você sair ontem final.
particípios os abundantes
são aqueles que podem terminar e formas diferentes exemplo aceitar particípio aceitado ou aceito; acender particípio acendido ou aceso.
participios com terminação regular DO serão usados na forma da voz ativa, com os verbos ter e haver.
tenho pagado minhas dívidas em débito automático; eu nunca havia aceitado bem críticas.
particípios irregulares, com outras terminações serão usados na voz passiva, com os verbos ser e estar.
o boleto foi pago em dinheiro vivo; estive suspenso do trabalho, por desafiar ordens sem sentido.Q
verbos impessoais
são aqueles que não possuem um sujeito o efeito prático é que não vão ao plural. podem ser os que indicam fenômenos da natureza, o verbo haver no sentido de existir ocorrer ou tempo decorrido.
exemplos de verbos impessoais
chover, nevar, amanhecer, anoitecer, trovejar verbo haver no sentido de existir a pessoas com suderosas no trem; houve acidentes graves; há dois anos não me droga.
verbos unipessoais
são aqueles que só admitem sujeito na terceira pessoa do singular ou do plural por exemplo: convém acordar mais cedo; parece que vai chover, nesses exemplos o verbo normalmente traz uma oração com o sujeito.
verbos copulativos ou verbos relacionais.
são verbos que ligam o sujeito ao termo que indica um estado ou característica ou seja liga um predicativo do sujeito.
verbos de ligação exemplo
João é feliz; Maria está alegre ponto e, minha mãe é mal-humorada.
os verbos pronominais podem ser dos tipos…
recíprocos, reflexivos e parte integrante.
pronome como parte integrante do verbo.
é quando a conjugação verbal exige a presença do pronome, exemplo: eu me arrependo; ela se vê; eu me atrevo.
como identificar se o pronome é parte integrante do verbo?
é só conjugar o verbo exemplo: eu me atrevo, a conjugação ficou boa, exemplo 2: precisa-se de ajuda, o se não e parte integrante pois não fica certo a conjugação eu me preciso de ajuda.
verbos reflexivos
aquele cujação necessariamente se volta para o próprio sujeito exemplo: arrepender-se; suicidar-se.
verbos recíprocos
ação ou processo que conecta duas ou mais pessoas ou coisas exemplo: eles se abraçaram na festa; nós nos apoiamos em tempos difíceis.
correlação dos tempos verbais.
sempre buscar fazer correlação entre o presente do indicativo com futuro do presente futuro do subjuntivo quando estiver relacionado sempre presente com presente passado com o passado e etc exemplo: prometo que estudarei mais.
vozes verbais
indica a relação do sujeito com o verbo, definindo o papel do sujeito como agente ou paciente. pode ser voz ativa, passiva, reflexiva e recíproca.
voz verbal ativa:
é quando o agente, pratica a ação. exemplo: o policial deteve os criminosos.
voz passiva verbal
o sujeito é paciente, sofre a ação, recebe o efeito da ação. exemplo: os criminosos foram detidos pelo policial; detiveram-se os criminosos.
voz reflexiva recíproca verbal
os sujeitos praticam uma ação dos outros, mutuamente. exemplo: os criminosos se abraçaram na prisão.
O que é sintaxe
é a relação das palavras dentro da oração
locução adverbial de condição.
sem o empréstimo, não construiremos a casa.
O que é um verbo transitivo
é um verbo que precisa de um complemento para que tenha sentido
O que é um verbo transitivo direto e indireto
o transitivo direto é aquele verbo que não precisa de uma preposição já o verbo transitivo indireto precisa de uma preposição
O que é objeto direto e objeto indireto
os objetos são os complementos verbais Ou seja é aquele complemento do verbo cujo vai dar sentido a este
dê exemplos de verbos que podem ser transitivos
realizou o que duvidou de que enviou o que tem o que viajou para onde estava como
existe complemento nominal?
exemplos certeza obediência dúvida longe perto fiel todos necessitam de um complemento para ter sentido completo
O que é regência verbal e regência nominal?
eu passo de que a regência verbal necessita de complemento Ao Verbo já na regência nominal necessita de complemento para o nome.
Analise a oração. o candidato tem certeza de sua aprovação.
certeza é objeto direto de tem, já a expressão de sua aprovação é o complemento nominal do vocábulo certeza.
O que é um adjunto adverbial?
são circunstâncias que aparecem juntamente com verbo esta circunstância é denominada de advérbio.
O que é verbo intransitivo?
é aquele verbo que não necessita de complemento exemplo o candidato viajou para São Paulo ontem confortavelmente a trabalho.
O que é um verbo de ligação?
é um verbo que liga predicativo ou seja qualidade ao sujeito exemplo o candidato estava tranquilo tranquilo Está se referindo ao termo candidato fazendo esta ligação por meio do verbo estava.
em Quais estruturas teremos predicado verbal e predicado nominal?
teremos predicado nominal quando aparecer verbo de ligação + predicativo. teremos predicado verbal com verbo transitivo direto mais objeto direto verbo transitivo indireto + objeto indireto verbo transitivo direto e indireto mais objeto direto mais objeto indireto e verbo intransitivo.
Estabeleça a diferença entre verbos de ligação e verbos significativos.
verbos de ligação refere-se a estados sentimentos Ou liga característica a um sujeito já o verbo significativo estabelece uma ação ou fenômenos da natureza.
dê exemplos de verbo que normalmente são verbos de ligação.
cafés para dois continuar andar ficar ou fazer estar ser parecer ou permanecer
Estabeleça a diferença entre ficar parado e ficar tristonho.
ficar parado indica uma ação logo é um verbo significativo já ficar tristonho é um verbo de ligação pois liga o estado.
como identificar se o verbo e de ligação intransitivo ou transitivo?
deve observar se o verbo dar sentido de estado sentimento ou liga uma característica ao sujeito aí ele será verbo de ligação se um verbo significativo ou seja apresentar uma ação ou fenômeno da natureza deve-se olhar o seu complemento se este adjunto adverbial será verbo intransitivo não sendo junto adverbial será objeto direto ou indireto.
locução adverbial de conformidade.
puxar ao pai, escrever ao modo Classico;sair a mãe. agiu conforme a situação. tocar pela partitura. copiaram pelo original.
o adjunto adverbial pode ser representado por um advérbio uma locução adverbial Ou um pronome relativo.
deixei o embrulho aqui
pode ocorrer elipse da preposição antes de adjuntos adverbiais de tempo e modo.
aquela noite, ela não veio.
domingo ela estará aqui.
valores das locuções adverbiais de assunto.
conversar sobre política, falar sobre futebol, não nos expressamos quanto à Fatalidade do acidente.
locução adverbial com valor de causa.
morrer à fome, acordar aos gritos das Crianças, voltar a pedido dos amigos, ante ao processo, assustar-se com o trovão, ficar pobre com a inflação, morrer de fome, tremer de medo, encontrou o seu futuro devido a muito esforço, diante de Tais ofertas, em consequência de seu estudo eficaz, em virtude de muitas vaias O show foi a interrompida, o que o salvou em face do perigo foi sua habitual calma, graças ao estudo passou no concurso, encontrar alguém por uma coincidência.
locução adverbial com valor de companhia
ir ao cinema com alguém, regressar com amigos
opção adverbial com valor de concessão.
foi à praia apesar do temporal. com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro. malgrado a chuva, fomos ao passeio.
locução adverbial de lugar.
de Santos a Guarujá, Caminharam até a entrada do estacionamento. A verdade está ante nossos olhos;vir de Madri. dormir desde lá até cá. ficar em casa;
locução adverbial de modo.
a: bife à milanesa; jogar à Telê Santana.
com: andar com cuidado; tratar com carinho.
de: olhar alguém de frente, ficar de pé.
em: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês.
por: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o que aconteceu.
locução adverbial de tempo.
com: o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o tempo os frutos amadurecem. de: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite; de pequenino é que se torce o pepino.
desde: desde ontem estou assim.
em: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em minutos, no ano 2000.
entre: ela virá entre dez e onze horas.
Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra, sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado
: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
Pontuação com adjunto adverbial “solto”
este termo pode movimentar-se para o início, para o meio ou para o fim da oração.
Palavras denotativas: Há palavras semelhantes aos advérbios, mas que não constituem circunstâncias. São as chamadas palavras denotativas. Veja algumas importantes.
Explicação, explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo, isto é, como, ou melhor etc.
Inclusão: mesmo, além disso, ademais, até, também, inclusive,ainda, sobretudo, aliás etc.
Costumam-se ficar entre vírgulas as estruturas além disso, também, inclusive, ainda. Normalmente a banca insere apenas uma das vírgulas e isso torna o texto errado.
Ele disse, inclusive que não viria hoje. (errado)
Ele disse, inclusive, que não viria hoje. (certo)
Cumpre lembrar que não se pode confundir o valor de mesmo (inclusão), mesmo (pronome demonstrativo de valor adjetivo), advérbio de afirmação/certeza e valor de concessão/contraste.
terceiro não se flexiona e serve para ratificar, confirmar uma ação, equivalendo-se a sim, com certeza: Ela realizou mesmo as atividades.
Designação: eis: Exclusão: exceto, senão, salvo, menos, tirante, exclusive, ou melhor etc: Limitação: só, apenas, somente, unicamente:
Explicação, explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo, isto é, como, ou melhor
etc.Inclusão: mesmo, além disso, ademais, até, também, inclusive, ainda, sobretudo, aliás etc.
Costumam-se ficar entre vírgulas as estruturas além disso, também, inclusive, ainda.
Ele disse, inclusive que não viria hoje. (errado)
Ele disse, inclusive, que não viria hoje. (certo)
Situação: mas, então, pois, afinal, agora, etc.
Mas que felicidade. Então duvida que se falasse latim? Pois não é que ele veio. Afinal, quem tem razão?
Expletivo e realce: é que; lá, cá, só, ora, que, mesmo, embora. Nós é que somos brasileiros. Eu sei lá!
Eu cá me arranjo. Vejam só que coisa!
Afetividade: felizmente, infelizmente, ainda bem:
Felizmente não me machuquei.
Ainda bem que o orador foi breve!
Objeto direto pleonástico: Normalmente, por uma questão de ênfase, antecipa-se o objeto, colocando-o no início da frase, e depois é repetido por meio de um pronome oblíquo átono.
- O que você acha desta roupa? Essa roupa, ninguém a quer.
Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do verbo, que é
transitivo direto, mas ocorre por ênfase, para se evitar ambiguidade ou por necessidade do próprio complemento.
os pronomes oblíquos átonos me, te, se, o, a, os, as, nos, vos. cumprem a função sintática de objeto direto: Comprei um carro (comprei-o.).
Ao amigo, não lhe peça tal coisa. a expressão ao amigo é o objeto indireto e o pronome lhe é o objeto indireto pleonástico. Neste caso, a vírgula é obrigatória.
Os pronome oblíquos átonos me, te, se, lhe, lhes, nos, vos. cumprem a função sintática de objeto indireto: Obedeço ao chefe (Obedeço-lhe).
Adjunto adnominal: É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos.
adjunto adnominal
1) um artigo: O carro parou.
2) um pronome adjetivo: Encontrei meu relógio.
3) um numeral adjetivo: Recebi a segunda parcela.
Complemento nominal determinados substantivos, adjetivos e advérbios se fazem acompanhar de complementos. Esses complementos são chamados de complementos nominais e são sempre introduzidos por preposição:
CLASSES DE PALAVRAS Variáveis:
- Artigo;
- Numeral;
- Adjetivo;
- Pronome;
- Verbo;
- Substantivo.
CLASSES DE PALAVRAS Invariáveis:
- Advérbio;
- Conjunção;
- Preposição; e
- Interjeição.
Não se flexionam.
O tipo textual injuntivo caracteriza-se por fornecer
instruções para a realização de uma ação desejada, esse texto incita o leitor a realizar algo. Sua aplicação é presente em manuais de instruções, pedidos, prescrição etc.
O, a, os, as podem ser pronomes demonstrativos, justamente quando equivalerem a
“aquilo, aquele, aquelas, isso, ..
O vocábulo “contrário” (l.12) é graficamente acentuado para que seja diferenciado da forma verbal “contrario”, existente em Língua Portuguesa.
Contrário é acentuado porque termina em ditongo oral seguido ou não de s.
No Brasil, as palavras estrangeiras nunca precisam seguir as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa.
F. EX: bistrô, hambúrguer, tênis, abajur e blasé. No caso das palavras estrangeiras oxítonas, elas são acentuadas apenas quando a última sílaba for tônica. Por exemplo: résumé, réveillon, bidê e sauté.
O acento circunflexo é empregado sobre as vogais a / e / o, mostrado que se trata de uma sílaba tônica e que a vogal deve ser falada de forma fechada, como em: essência e nômade.
V
Caso a forma verbal “tem” (segundo período do segundo parágrafo) fosse grafada com acento circunflexo — têm —, de forma a concordar com a expressão “os cadáveres expostos”, que a antecede, as relações sintáticas entre os termos seriam alteradas, mas a correção gramatical seria mantida.
ERRADO. “Tem” concorda com “relação”. Os sentidos seriam alterados assim como a correção gramatical.
Os vocábulos “exíguo” (l.8) e “glória” (l.24) são graficamente acentuados segundo a mesma regra.
As duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo oral seguido ou não de s.
O uso de hífen em “economistas-chefe” (linha 1) está correto, pois segue a regra dos adjetivos gentílicos.
O item está incorreto. O uso do hífen em “economistas-chefe” está correto, mas não porque segue a regra dos adjetivos gentílicos. Neste caso, o hífen é usado para ligar duas palavras que formam um substantivo composto, onde a segunda palavra (chefe) indica uma função ou cargo exercido pelos indivíduos referidos pela primeira palavra (economistas). Portanto, “economistas-chefe” significa “economistas que exercem a função de chefe”.
O vocábulo “ateísmo” é graficamente acentuado em razão de apresentar hiato.
Errado.
O fato de uma palavra apresentar hiato não implica que será graficamente acentuada. Vejam-se, por exemplo, os vocábulos “moeda” e “coelho”, os quais apresentam hiato e não são graficamente acentuados. A acentuação gráfica de “ateísmo” é explicada em razão de o vocábulo apresentar hiato entre a vogal i tônica (não seguida de nh) e a vogal da sílaba anterior.
Planalto (plano+alto) e embora (em+boa+hora) são exemplos de composição por aglutinação.
Segundo o dicionário aglutinação é o modo pelo qual elementos distintos se unem e integram, formando um todo em que dificilmente se reconhecem as partes originais. Portanto Alternativa Correta
A morfologia é tradicionalmente a parte da gramática que estuda a combinação de palavras ou sintagmas para formar frases, bem como a função dessas palavras ou sintagmas dentro da frase.
F. É A SINTAXE
Por terem em sua estrutura o mesmo radical, são consideradas cognatas as palavras Livrinho, Livraria e Livramento.
E. se refere a aquelas que se originaram de uma mesma raiz ou possuem uma mesma etimologia. Temos como exemplos de palavras cognatas na língua portuguesa: amigo, amigável, amizade, inimizade, amistoso.
É possível formar advérbios de modo a partir da adição do sufixo -mente a um adjetivo, como ocorre nas palavras “rápido” que se torna “rapidamente”.
V
Printar, deletar e flopar são neologismos usados no meio digital, especialmente pelas gerações mais novas, formados por sufixação.
V
Em “monarquia constitucional” , ambas as palavras são formadas por derivação.
A afirmação está errada. O adjetivo “constitucional” é, sim, formado por uma derivação, a sufixal: a palavra “constituição” foi transformada e recebeu o sufixo “-al”, formando um adjetivo. O sufixo é um afixo que aparece depois do radical.
Já a palavra “monarquia” não é derivada, mas, sim, primitiva. Dela, originam-se outras, como “monarca”.
No período ‘Posso ajudá-lo, cavalheiro?’ , o personagem emprega uma forma pronominal de terceira pessoa para se dirigir diretamente ao seu interlocutor.
V
A palavra “colherada” foi formada pelo mesmo processo que as palavras “paulada”, “meninice” e “molecagem”.
V. Ambas por derivação sufixal, colher-ada, pau-lada, menino-ice (meninice, perde a letra “o”), moleque-agem ( molecagem, perde algumas letras para formar a palavra).
No título do relatório mencionado no primeiro parágrafo, o emprego do subjuntivo em “conte” justifica-se pela subordinação dessa oração a uma construção causativa.
O relatório Fazendo com que a justiça conte: medindo e aprimorando o desempenho do Judiciário no Brasil,…
GABARITO: C
Para saber a ideia de CAUSA e CONSEQUÊNCIA tente encaixar na frase O FATO DE…. FAZ COM QUE
1- O FATO DE - expressa a causa
2- FAZ COM QUE- expressa a consequência
O FATO do relatório (Causa) FAZ/FAZENDO COM QUE (consequência) a justiça conte.
No terceiro período do terceiro parágrafo, o conectivo sequencial condicional “Se” admite, sem prejuízo para a correção gramatical e para a coerência textual, a substituição por “Caso”.
“Se optar pela catástrofe “
Errado.
Deve-se ajustar o trecho, com o emprego do subjuntivo: “Caso opte…”.
No último período do primeiro parágrafo, o emprego do hífen em “ético-jurídicos” é facultativo, razão por que estaria igualmente correta a grafia eticojurídicos.
O hífen é usado em substantivos compostos e em palavras formadas por derivação prefixal.
1. SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
a) Usa-se o hífen na formação de substantivos compostos por justaposição quando cada palavra ligada pelo hífen tem um significado próprio: matéria-prima, arco-íris, decreto-lei, ano-luz;
b) Usa-se o hífen em nome geográfico iniciado por grã, grão ou formas verbais: Passa-Quatro, Grão-Pará, Grã-Bretanha;
c) Usa-se o hífen em nomes de animais e plantas: bem-te-vi, erva-doce;
d) Usa-se o hífen com mal e bem: mal-humorado, bem-estar;
e) Usa-se o hífen com além, aquém, recém e sem: recém-nascido, sem-vergonha;
f) Substantivos compostos sem hífen: girassol, paraquedista.
2. DERIVAÇÃO PREFIXAL
a) Usa-se o hífen quando a segunda palavra começa com a última letra do prefixo: micro-organismo, contra-ataque, micro-ondas;
b) Usa-se o hífen quando a segunda palavra começa com H: anti-higiênico, sobre-humano, extra-hospitalar.
c) Não se usa o hífen nos demais casos (sobrenome, extrajudicial, micronutriente, contracheque, anticoncepcional), mas quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com R ou S, essas consoantes devem ser duplicadas: antissocial, antirrugas, contrassenso, microrregião;
d) Usa-se hífen no caso dos prefixos sob- e sub- quando a segunda letra começa com R, H ou B: sub-região, sub-base;
e) Usa-se hífen com o prefixo co- apenas quando a segunda palavra começa com H. Em todas as demais não se usa o hífen: copiloto, cooperar, coordenar, coadjuvante. ATENÇÃO! Essa regra não se aplica à palavra coabitar;
f) Usa-se hífen quando os prefixos pró-, pós- e pré- foram tônicos e autônomos da segunda palavra: pós graduação, pré-fabricado, pró-vida;
g) Não se usa hífen quando os prefixos pró-, pós- e pré- forem átonos e não autônomos da segunda palavra: predeterminar, propor, prever;
h) Usa-se hífen com os prefixos circum- e pan- quando a segunda palavra começa por vogal, M, N ou H: circum-navegação, pan-americano;
i) Usa-se hífen com os prefixos ex-, vice-, vizo-, soto- e sota-: vice-presidente, ex-diretor, soto-mestre.
3. LOCUÇÕES
Não se usa hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais: dia a dia, fim de semana, sala de jantar, café com leite, à toa, à vontade.
São exceções e admitem hífen locuções consagradas pelo uso, com significado próprio: água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia, à queima-roupa, ao deus-dará.
a polifonia encontrada no texto relaciona-se às práticas de debate e fundamentação constitutivas dos textos acadêmicos.
A afirmação está certa. A polifonia diz respeito à presença de outras vozes no texto, ou seja, a inserção e o diálogo entre o texto atual e o texto produzido por outras pessoas, como se houvesse várias pessoas conversando.
No último período do primeiro parágrafo, a substituição de “antidireito” por anti-direito faria o texto ficar em desacordo com a ortografia oficial vigente no Brasil.
De acordo com Tufano (2008, p. 20), não se usa o hífen que o prefixo “anti” vier seguido de palavra iniciada por consoante diferente de “h”, “r” ou “s”. Portanto, o vocábulo “antidireito” não pode ser grafado com hífen.
EFÊMERA:
CURTA DURAÇÃO, ALGO PASSAGEIRO.
FUGIDIA:
QUE FOGE
Em termos de linguagem figurada, o trecho “Enquanto olharmos apenas para a nosso umbigo” revela uma ironia.
Errado.
“Olharmos apenas para a nosso umbigo” significa, metaforicamente, sermos egoístas (não olharmos para o umbigo dos outros, as necessidades dos outros). Não há ironia, com emprego de contradição.
metáfora.
Esta técnica vem sendo amplamente utilizada na conservação ambiental. Considerando os aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o iten .
Estaria preservada a correção gramatical do texto caso fosse inserida uma vírgula imediatamente após o termo “Esta técnica”
A afirmação está errada. A inserção da vírgula estaria inadequada porque ela separaria um sujeito (“Esta técnica”) do seu predicado (“vem sendo amplamente utilizada na conservação ambiental”), o que é inadequado de acordo com a norma-padrão. O sujeito é o termo da oração sobre o qual o predicado declara algo. O verbo contido no predicado concorda, em número e pessoa, com o núcleo do sujeito.
Dificilmente conseguimos pensar nossas interações sociais sem a presença delas, e isso mostra a força dessas plataformas, que tomam conta do mundo como conhecemos.
a supressão das duas ocorrências da vírgula não alteraria o sentido e manteria o texto gramaticalmente correto.
Errado.
A retirada das vírgulas manteria o texto gramaticalmente correto, entretanto a supressão da segunda ocorrência alteraria o sentido de explicação para restrição. Observe que a oração é introduzida por um pronome relativo, portanto temos uma oração subordinada adjetiva explicativa. Ao retirar a vírgula, o sentido da oração passa a ser restritivo.
No trecho “existe uma baixa manutenção, até porque a porcelana não altera a cor. É mais resistente e tem ótima durabilidade” (linhas 19 e 20), seria mantida a correção gramatical, bem como a coerência do texto, caso o ponto final que sucede o vocábulo “cor” fosse substituído por vírgula, feito o devido ajuste de letras maiúsculas e minúsculas.
Correta. De acordo com o posicionamento desta professora, é possível substituir o ponto final pela vírgula porque o segmento que a sucede também faz parte da enumeração das características da porcelana.
As palavras “transparência” e “fósseis”, ambas no terceiro parágrafo, recebem acento gráfico com base na mesma regra.
Certo.
A palavra “transparência” recebeu acento circunflexo pela regra das paroxítonas, especificamente em razão de terminar com ditongo crescente. A palavra “fósseis” recebeu acento agudo pela regra das paroxítonas, especificamente em razão de terminar com ditongo decrescente. A regra é a mesma (regra de acentuação das paroxítonas), embora a razão (terminação) seja diferente. Atenção!
A forma verbal “é”, do verbo SER, recebe acento diferencial, para que não seja confundido com a palavra “e”, conjunção aditiva.
Errado.
A palavra “e” é um monossílabo átono, e nenhum monossílabo átono recebe acento gráfico. A forma “é” é um monossílabo tônico, por se tratar de um verbo. Os monossílabos tônicos terminados em -a, -as, -e, -es, -o, -os recebem acento gráfico pela regra dos monossílabos tônicos. Então, como “é” é um monossílabo tônico terminado em -e, ele recebe acento gráfico pela regra dos monossílabos tônicos. Não se trata, portanto, de um caso de acento diferencial, mas sim de acentuação regular, pela regra dos monossílabos tônicos.
As palavras “países” e “língua”, terceiro parágrafo, segundo o Novo Acordo Ortográfico, recebem acento gráfico por regras distintas.
Certo.
A palavra “pa-í-ses” recebe acento gráfico na vogal “í” em razão da regra especial de acentuação do hiato (acentuar “i” e “u” tônicas e sozinhas na sílaba ou seguidas de “s”, quando formam hiato com vogal anterior diferente, sem haver ditongo crescente anterior nem som nasal posterior). A palavra “lín-gua” recebe acento pela regra básica das paroxítonas terminadas em ditongo, mas o mesmo Acordo Ortográfico aponta também a possibilidade da divisão silábica como “lín- -gu-a”, o que faz esta palavra ter seu acento justificado também pela regra de proparoxítona eventual ou aparente.
De acordo com a ortografia oficial em vigor, seria correta a translineação da palavra mais (no último parágrafo do texto), escrevendo-se ma- ao final de uma linha e is no início da linha seguinte.
Aqui entra a seguinte regra descrita na gramática de Cegalla (2009, p. 37):
-> Na translineação, isto é, ao passar de uma linha para a seguinte, além das normas estabelecidas para a divisão silábica, seguir-se-ão os seguintes critérios, tais como:
monossílabos com ditongo não devem ser partidos.
GABARITO: ITEM ERRADO.
Os vocábulos “apocalíptico”, “método” e “versáteis” são acentuados segundo a mesma regra gramatical.
E
Aviso importante, a maioria das bancas não adotam a proparoxítona acidental, adotando paroxítonas como no exemplo de versáteis.
A palavra “raízes” (linha 12) recebe acento agudo, conforme o acordo ortográfico vigente, assim como a palavra juíz.
Entende-se que serão acentuadas as vogais I e U, quando ocupam a posição de tônica e de segunda vogal em um hiato. Ao seguir essa regra, deve-se observar a separação silábica, visto que só serão acentuados os hiatos que estiverem na sílaba sozinhos ou seguidos de “s”.
Sendo assim, observa-se que a questão traz a acentuação correta da palavra “ra-í-zes” que possui o “i’ como segunda vogal do hiato, sozinha e tônica. Além disso, traz também “ju-iz” que não é acentuada por não se encaixar nas supracitadas regras.
Resposta, portanto, “E’
1 ____ Apezar da xuva, muita jente esteve prezente ao ezersisio de jinastica qe teve lugar no colejio. Omens, mulheres e criansas,
no fim, cantaram o Ino Nasional. Ouve pesoas qe ate xoraram de emosão cuando a festa terminou. Oje qem qiser pode asistir a
nova aprezentasão.
Na primeira frase do primeiro parágrafo, apesar dos desvios com relação à ortografia oficial, não se verificam desvios sintáticos.
Na primeira frase do primeiro parágrafo, apesar dos desvios com relação à ortografia oficial, não se verificam desvios sintáticos.
A palavra “veículo” pode ter sua acentuação gráfica justificada por duas regras diferentes: a regra das paroxítonas e a do “i” agudo na terceira vogal do hiato.
VE-Í-CU-LO
Se acentua por ser proparoxítona, ocorre a 2ª vogal do hiato tônica também.
No trecho “quanto ao novo sistema” (linha 14), caso se substituísse a expressão “novo sistema” por estratégia – com a retirada do artigo o em ao –, o emprego do acento grave passaria a ser obrigatório.
V
A palavra “ideia” (linha 16) deixou de ser acentuada, com o acordo ortográfico vigente, em obediência à regra do hiato.
A palavra “ideia” (linha 16) deixou de ser acentuada, com o acordo ortográfico vigente, em obediência à regra do hiato. ERRADO. A palavra “ideia” (linha 16) deixou de ser acentuada, com o acordo ortográfico vigente, em obediência à regra dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas.
O vocábulo “Chapéu” é acentuado por ser um vocábulo oxítono terminado em ditongo aberto “ÉU”, enquanto “camafeu” não recebe acento gráfico, por seu ditongo ter o timbre fechado.
V
Regra 2 Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI quando estiverem em posição oxítonas.
Os vocábulos “judaísmo” (l.4) e “país” (l.27) são graficamente acentuados segundo a mesma regra.
Certo.
Os vocábulos “judaísmo” e “país” são graficamente acentuados pela seguinte regra: recebem acento agudo as vogais i e u, quando constituem a segunda vogal tônica de um hiato, exceto se formarem sílaba com r, l, m, n, z ou forem seguidas de nh.
Se houvesse a necessidade de se separar a palavra “fundamental” (linha 22) em duas linhas, uma possível forma seria fundame‑ em uma linha e ntal na linha seguinte.
F
No penúltimo parágrafo, é necessário substituir “navios sonda” pelo composto com hífen “navios-sonda”, a fim de obedecer aos princípios de ortografia e de formação de palavras.
Certo.
A norma é que seja empregado hífen quando um segundo substantivo especifica tipo do primeiro substantivo: navios-sonda, seguro-desemprego, salário-família…
Na sentença “Apresentou um relatório suscinto e discrições consisas”, ocorrem dois desvios de grafia, considerando o contexto e a norma culta da língua portuguesa.
As palavras “suscinto” e “consisas” estão escritas de forma errada.
Estão inadequadas as grafias dos termos destacados em: “mau-acostumado”, “mal-humor” e “é um mau necessário”.
Há erro de grafia nas seguintes palavras:
-> “mau-acostumado”, “mal-humor” e “é um mau necessário”.
É muito comum a dúvida sobre a grafia dos homônimos “mal” e “mau”. Vejamos a diferença:
“Mau” (com U) é sinônimo de ruim e antônimo de bom. É classificado morfologicamente como adjetivo. Exemplo: mau negócio (o mesmo que “negócio ruim” e contrário a “negócio bom”). Esse é o caso do termo “mau humor” que significa “humor ruim”.
“Mal” (com L): normalmente atua como advérbio de modo e é antônimo de bem. Nesse caso, atua modificando o sentido de um verbo (ou de um adjetivo), como em mal-acostumado. Além disso, o termo “mal” também pode funcionar como substantivo, como em “é um mal necessário”.
GABARITO: ITEM CERTO.
A acentuação gráfica em “país” (l.29) é justificada em razão de esse vocábulo apresentar hiato.
Errado.
O fato de uma palavra apresentar hiato não implica que necessariamente deva ser graficamente acentuada. A regra que justifica a acentuação gráfica em “país” é a seguinte: recebem acento agudo as vogais i e u, quando constituem a segunda vogal tônica de um hiato, exceto se formarem sílaba com r, l, m, n, z ou forem seguidos de nh. Veja-se, por exemplo, que “amendoim” e “coelho” são palavras que apresentam hiato, entretanto não levam acentuação gráfica.
O substantivo próprio “Luís” deve ser acentuado, enquanto “Luiz” não pode receber acento gráfico, pois o “i” hiato tônico só se acentua quando estiver só na sílaba ou seguido de “s”.
V
O vocábulo “chapéu” é acentuado por ser uma oxítona terminada no ditongo aberto “-éu”.
V
As formas verbais “conte”, “bebo” e “imagina” são rizotônicas, pois suas sílabas tônicas se encontram dentro do radical.
A afirmação está certa. Os radicais das formas verbais em questão são, respectivamente, “cont-“, “beb-“ e “imagin-“. Já as sílabas tônicas são, respectivamente, “con”, “be” e “gi”. Como estão dentro dos radicais, essas formas verbais são chamadas de rizotônicas.
Os vocábulos “pontes” e “condições” apresentam dígrafos vocálicos, e os vocábulos “pessoas” e “possível” apresentam dígrafos consonantais.
A afirmação está certa. Os dígrafos vocálicos aparecem quando duas letras diferentes e juntas expressam o som de uma única vogal. É o que acontece com o termo “on” nas palavras “ponte” e “condições”, o qual expressa o som vocálico /õ/. Já o dígrafo consonantal ocorre quando duas letras diferentes e juntas expressam o som de uma única consoante. É o que acontece com o termo “ss” nas palavras “pessoas” e “possível”, o qual expressa o som consonantal /s/.
A sílaba que recebe o acento circunflexo deve ser pronunciada de forma fechada (ou seja, de forma grave), como se pode observar nos exemplos de uso desse acento em: restânte, operativô e recôndicionado.
E
A divisão silábica da palavra “quiróptero” se faz da seguinte maneira: qui-ró-p-te-ro.
Errado.
Divisão silábica: qui-róp-te-ro
A palavra “arroz” tem duas sílabas (“ar-roz”) e a palavra “feijão” tem três sílabas (“fe-i-jão”).
E
FEI - JÃO.
Os vocábulos “existíamos” (l. 8), “inúmeros” (l. 21) e “místicos” (l. 29) são acentuados graficamente segundo a mesma regra.
Certo.
Os três vocábulos são proparoxítonos, por essa razão são acentuados graficamente. Vejam-se suas divisões silábicas:
e-xis-tí-a-mos
i-nú-me-ros
mís-ti-cos
Nas palavras “histórico”, “pedagógica” e “didático”, foi empregada a mesma regra de acentuação gráfica.
V
Todas as palavras em análise são proparoxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima), sabemos que na Língua Portuguesa todas as proparoxítonas são acentuadas. Gabarito C de certo.
A correta divisão silábica da palavra “LEGAL” é a seguinte: LE-GAL.
V
A correta divisão silábica de “deslumbra” (linha 4) é a seguinte: des-lum-bra.
V
O emprego do sinal indicativo de crase no termo “à sua sobrevivência” (l.45) implica que essa expresão se subordina sintaticamente a “necessários” (l.45).
Errado.
O emprego do sinal indicativo de crase jamais é causa da subordinação sintática de um termo em relação a outro. Ele indica, basicamente, que houve a fusão de duas vogais foneticamente idênticas.
Existem duas formas de plural possíveis para a palavra “público-alvo”.
Errado.
De acordo com o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, há apenas um plural para a palavra “público-alvo”, a saber, “públicos-alvo”.
Em “Fez três gols em 10 minutos. Ela é a jogadora!”, o artigo destacado cumpre, na frase, a função destacar o substantivo, tendo o valor semântico de notoriedade.
V
Nas expressões “ilustríssimo”, “mais leal que ele” e “muito sábio”, tem-se, nos adjetivos, respectivamente, o grau superlativo absoluto sintético, o grau comparativo de superioridade e o grau superlativo relativo analítico.
Devemos marcar o gabarito E de errado nessa questão, não podemos afirmar que nas expressões “ilustríssimo”, “mais leal que ele” e “muito sábio”, tem-se, nos adjetivos, respectivamente, o grau superlativo absoluto sintético, o grau comparativo de superioridade e o grau superlativo relativo analítico. A palavra “ilustríssimo” pode ser definida como um adjetivo superlativo absoluto sintético, sobre o grau superlativo do adjetivo, Cegalla nos afirma que “O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo”. Na expressão “mais leal que ele” confirmamos que há sim o sentido de comparação, podemos afirmar que o adjetivo dessa expressão indica o grau comparativo de superioridade, porque indica que alguém é superior a outra pessoa em um determinado aspecto na comparação. Na expressão “muito sábio” não identificamos o grau chamado de superlativo relativo analítico, pois essa grau superlativo relativo analítico indica uma característica de superioridade ou inferioridade de um ser em relação a um grupo de seres.
Gabarito: E de errado
Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma única forma para acompanhar substantivos masculinos ou femininos, como: breve, simples, triste e alegre.
C
Fonema:
representação sonora de uma letra ou de um conjunto de letras.
Trabalho:
* 8 letras
* 7 fonemas – “lh” é um dígrafo consonantal que representa um único som.
Sexo:
* 4 letras
* 5 fonemas – a letra “x” tem som de “ks”, que são dois fonemas.
Cachorro:
* 8 letras
* 6 fonemas – “ch” e “rr” são dígrafos
“Na palavra táxi, o número de fonemas é maior do que o número de letras”.
(Verdadeiro).
Em segundo lugar, um mediador cria rituais, momentos e atmosferas propícias para facilitar os encontros entre livros e leitores.
A correção gramatical estaria mantida se, o vocábulo “propícias” fosse substituído por propícios.
V
O adjetivo que se refere a mais de um substantivo de gênero ou número diferentes, quando posposto, poderá concordar no masculino plural (concordância mais aconselhada), ou com o substantivo mais próximo.
Veja que a gramática permite a concordância no masculino plural. Nesse caso, a substituição pelo vocábulo “propícios” mantém a correção gramatical.
GABARITO: ITEM CERTO.
Em uma linha de estudos, um dos fatores apontados frequentemente como possível solução…
No início do primeiro parágrafo, a substituição de “apontados” por apontado comprometeria a correção gramatical do texto.
A afirmação está errada.
Quando o sujeito é formado pela expressão “um dos que”, pode haver concordância tanto no singular quanto no plural. Veja: um dos fatores apontado / um dos fatores apontados.
CASOS DE CONCORDÂNCIA Numeral + determinante
30% dos produtos apresentaram defeito.
Nesse caso só é possível utilizar a conjugação plural, pois a concordância deve estar com
a porcentagem ou com o elemento pluralizado e, neste caso, tanto a porcentagem quanto o
núcleo do sujeito estão no plural.
CASOS DE CONCORDÂNCIA Sujeito posposto ao verbo (inversão da ordem direta, composta por: sujeito+verbo+complemento)
Foi encontrado o homem e as duas mulheres.
* Foram encontrados o homem e as duas mulheres.
As duas construções são corretas, pois o sujeito composto posposto ao verbo concorda
com o elemento mais próximo ou com os núcleos do sujeito, que é a abordagem preferencial segundo a gramática normativa.
CONCORDÂNCIA Pronome indefinido ou interrogativo, no plural, + nós / vós
Qual de nós sabe / sabemos a verdade.
* Quais de nós sabem / sabemos a verdade.
O núcleo do sujeito não é preposicionado e o pronome indefinido ou interrogativo precisa
concordar com o verbo.
Sujeito representado por núcleos sinônimos (usa-se a concordância atrativa)
Alegria e felicidade move/movem o mundo.
* Amor e paixão faz/fazem bem à alma.
Obs.: no singular, tem-se a concordância atrativa, enquanto os núcleos sinônimos permitem a concordância no plural.
Casos de Concordância Pronome de tratamento
(verbo concorda sempre em 3ª pessoa).
* Vossa Excelência sabe de vossa / suas obrigações.
* Você sabe que te considero meu amigo.
Casos de Concordância HAVER (existencial)
- Espero que haja resultados positivos.
Obs.: o verbo haver com sentido de existir é sempre impessoal e deve ser mantido no singular.
Existiam resultados positivos.
Obs.: o verbo existir, por outro lado, pode ser conjugado no plural.
Houveram-na por louca.
Obs.: o verbo “haver” está empregado com o sentido de “julgar ou considerar”,
Concordância HAVER e FAZER (indicando tempo decorrido)
- Havia semanas que não se falavam.
- Já faz dois dias que estou aqui.
Obs.: o verbo “fazer” também é um verbo impessoal e, portanto, deve permanecer na 3ª pessoa do singular.
Concordância Fenômenos naturais
(sempre 3ª do singular)
* Choveu em várias cidades.
* Choveu / choveram pedras de granizo.
Obs.: o uso é possível em um sentido figurado, mas o sentido de fenômeno natural costuma ser no singular, como no primeiro caso.
Concordância com Auxiliares de verbos impessoais
(sempre 3ª do singular)
* Têm havido problemas em sociedades autoritárias.
Obs.: a verbo principal da locução verbal “tem havido” é o verbo haver, que é impessoal, o que afasta o acento circunflexo utilizado no caso acima.
* Vão fazer três anos que sou professor do Gran Cursos Online.
Concordância com Sujeito oracional
(sempre 3ª do singular)
* Procuram-se resolver questões de português.
Obs.: a expressão “resolver questões de português” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. A presença da partícula apassivadora faz com que o verbo da
oração principal mantenha-se no singular.
* Cabe aos alunos estudar as regras de concordâncias.
Concordância com Nenhum (a) de / dos / das
(sempre 3ª do singular)
* Nenhum de nós sabe a verdade.
* Nenhum dos alunos reconheceu suas falhas.
Obs.: o pronominal indefinido sempre atrai para a 3ª pessoa do singular.
Concordância com Cada um (a) de / dos / das
(sempre 3ª do singular)
* Cada um de nós tem um sonho.
* Cada um dos alunos disse o que queria.
Obs.: a expressão “cada um” sempre atrai para a 3ª pessoa do singular.
Concordância com Aposto resumitivo
(sempre 3ª do singular)
* Tudo, nada, ninguém, nenhum (…) precedidos de enumeração.
* Pedro, João, José, ninguém lhe ajudaria.
* Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava.
Obs.: o aposto resumitivo existe para resumir tudo o que foi dito anteriormente.
Concordância com Mais de um (a)
(sempre singular)
* Mais de uma aluno participou do evento.
* Mais de um cidadão se manifestou contra o projeto.
Exceção: A expressão “mais de um” exigirá verbo no plural sempre que vier duplicada ou
indicar reciprocidade.
* Mais de um homem, mais de uma mulher debateram o tema.
* Mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova.
Concordância com Sujeitos unidos por “ou”
- Cigarro ou álcool fazem mal à saúde.
Obs.: se houver ideia de inclusão, usa-se o plural. - Vasco da Gama ou Liverpool será campeão mundial.
Obs.: se houver ideia de exclusão, usa-se o singular.
Concordância com Sujeitos unidos por “com”
Em geral, usa-se o plural. Admite singular quando se deseja enfatizar o primeiro elemento.
* O professor com os alunos decidiram a data da prova.
* O professor com os alunos decidiu a data da prova.
Obs.: os dois casos estão corretos; o singular é utilizado apenas para enfatizar a figura do sujeito que realizou a ação.
Concordância com Nomes próprios plurais
Com artigo, o verbo vai para o plural. Sem artigo, o verbo permanece no singular.
* Os Estados Unidos lideram o mercado.
* Estados Unidos lidera o mercado.
Concordância com Ser indicando hora / data / distância.
- O verbo concordará sempre com o numeral.
- Em tais construções, o verbo ser formará orações sem sujeito
Obs.: trata-se de um caso importante, que o candidato deve revisar para entender toda a
concordância do verbo “ser”, que é mais complexo e bastante cobrado nos certames.
Concordância com “Ser” indicando hora / data / distância.
O verbo concordará sempre com o numeral.
Em tais construções, o verbo “ser” formará orações sem sujeito.
Exemplo: “São 14h da tarde”.
O verbo “ser” é um verbo intransitivo na oração. “14h da tarde” é uma adjunto adverbial de tempo.
“É 1h da madrugada.”
Concordância com Expressões de quantidade aproximada Cerca de / Perto de / Menos de / Mais de.
O verbo concordará sempre com o numeral da expressão.
Cerca de um milhão foi gasto. “Foram gastos” está incorreto.
Menos de duas pessoas estiveram aqui.
Concordância com Bater / Soar / Tocar / Dar / Restar / Estar / Faltar (…)
O verbo concordará com o sujeito numérico.
Bateram duas horas no relógio da matriz.
“Duas horas” é o sujeito.
Já deram cinco horas.
Concordância com Parecer
Há uma figura chamada prolepse. Quando houver o verbo “parecer” seguido de outro no
infinitivo, a concordância poderá ser opcional.
Pareciam compreender a vida.
Os governantes parecem concordar com o acordo.
Concordância com Locuções verbais
(apenas o auxiliar do verbo pode se flexionar)
Os meus alunos estão estudando.
“Estudando” é o verbo principal”. “Estão” é o verbo auxiliar, com o qual a concordância
deve ser feita.
Eles vão estudar.
Eles pediram para sair / saírem mais cedo
Concordância com Ser (verbo de ligação)
Isso é / são coisas da vida.
Tudo é / são flores.
Nesse caso, a concordância no plural é a preferência.
A regência
é o emprego obrigatório das preposições. Pode ser verbal ou nominal.
Regência Verbal:
observa-se os complementos verbais. Objeto direto, objeto indireto e adjunto adverbial, que traz um valor circunstancial, trabalhando com uma circunstância de lugar. Por exemplo, “chegar” e “ir” são verbos intransitivos circunstanciais.
Regência Nominal:
relacionada ao uso do complemento nominal
“assistir”, no sentido de “presenciar”,
seja verbo transitivo indireto.
No Brasil, assistimos a um enorme descaso do governo em relação aos mais pobres.
Assistimos: verbo transitivo indireto.
Morar, residir, domiciliar: verbos intransivos. Exigem a preposição “em”.
Estar, entregar, ficar, permanecer: podem ser intransitivos, mas também podem ser
verbos de ligação. Para que isso ocorra, devem ligar uma característica ao sujeito
V
Chegar, ir, voltar, retornar, comparecer: verbos intransitivos. Nessa situação, exigem
a preposição “a”.
V
Preferir: sentido de “gostar mais”,
verbo transitivo direto e indireto.
Obedecer / desobedecer: verbo transitivo indireto. Exige a preposição “a”
V
. Referir-se: verbo transitivo indireto. Exige a preposição “a”
V
Implicar: no sentido de “acarretar”,
verbo transitivo direto. Verbo transitivo direto no sentido de “ser implicante”. “A decisão implicou conflitos.”
Querer: no sentido de “desejar”. no sentido de estimar.
verbo transitivo direto quando no sentido de “desejar”. Já no sentido de estimar, verbo transitivo indireto: “eu quero aos meus alunos”.
Agradar no sentido de “satisfazer”
ou no sentido de “acareciar”.
Agradar: verbo transitivo indireto no sentido de “satisfazer” (Exige a preposição “a”),
ou direto no sentido de “acareciar”.
Aspirar no sentido de “cheirar”, no
sentido de “almejar”.
Aspirar: verbo transitivo direto no sentido de “cheirar”, verbo transitivo indireto no
sentido de “almejar” (exige a preposição “a”).
Visar no sentido de “assinar” (“o diretor visou o documento”) ou “mirar” (“o policial
visou o alvo”), . Já no sentido de “almejar” (“meu aluno visa a um cargo
público”), exigindo a preposição “a”.
Visar: no sentido de “assinar” (“o diretor visou o documento”) ou “mirar” (“o policial
visou o alvo”), verbo transitivo direto. Já no sentido de “almejar” (“meu aluno visa a um cargo público”), verbo transitivo indireto, exigindo a preposição “a”.
Assistir no sentido de “ajudar” (dar assistência), , nos sentidos
de “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer”.
Assistir: no sentido de “ajudar” (dar assistência), verbo transitivo direto, nos sentidos de “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer”, verbo transitivo indireto.
“O direito a greve assiste ao servidor público.”
Preposição A + pronome relativo A QUAL (s).
A juíza ___ que obedeço é a do TRT.
A juíza à qual obedeço é a do TRT.
“Que” é um pronome relativo quando pode ser substituído por “o qual”, “a qual”, “os
quais”, “as quais” e introduz oração subordinada adjetiva.
O verbo obedecer exige a preposição “a”, que antecederá o termo “que”.
O sinal indicativo de crase só é utilizado antes dos pronomes relativos “a qual” e “as
quais” e não antes de “que”.
Funções essenciais:
Sujeito e Predicado.
Predicado
é tudo aquilo que não é o sujeito.
O núcleo do sujeito jamais será preposicionado.
V
O sujeito da forma verbal “parou” é “fábrica”.
TEXTO: Quando estava com sete anos, acordei com os olhos inchados, e meu pai me levou ao pediatra. Ao voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de borracha na porta da fábrica em frente parou e a molecada correu até nós.
O que parou (verbo) é o futebol ininterrupto, fazendo com que o sujeito seja “o futebol
ininterrupto”.
Fábrica, nessa frase está preposicionado, e como dito anteriormente, um núcleo nunca
será preposicionado.
A forma verbal “trouxe” está no singular porque tem de concordar
com “Lei”.
TEXTO: É importante destacar que o art. 154-A do Código Penal (Lei n.º 12.737/2012)
trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo de “invasão de dispositivo informático”.
Quem trouxe para o ordenamento jurídico o crime novo é o Art. 154-A.
Lei n.12.737/2012 é uma informação sobre o código penal, que reitera, ou seja, é o aposto
explicativo, que será estudado mais adiante.
O sujeito também nunca será separado do verbo por meio de vírgula, parenteses, travessões, etc.
No trecho “Na opção entre sinônimos, ganha pontos a palavra mais curta”, o sujeito é…
A primeira coisa então é se olhar o verbo, que no caso é “ganha”. Quem ganha pontos, é “a palavra mais curta”. O núcleo do sujeito é “palavra”, provando que o sujeito é um sujeito simples.
em “Faz parte do ser humano o sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum.”, o sujeito classifica-se em
Verbo: fazer
O que faz parte do ser humano, nessa oração?
O sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum.
O núcleo é “sentimento”. Como tem um único núcleo, é um sujeito simples.
Assinale a alternativa que indica o núcleo do sujeito da oração
“os galhos de carvalho sempre quebram ou são arrancados”.
Os verbos nesse caso são “quebrar”, flexionado da forma “quebram”, e “arrancar”, flexionado da forma “arrancados”.
O sujeito então é “os galhos de carvalho”. A palavra mais importante é galho, pois é a palavra mais importante, e como só se tem um único núcleo, é um sujeito simples
A forma verbal “Escutai” está flexionada no modo subjuntivo e
indica a incerteza do falante a respeito do que está dizendo.
TEXTO: Nem foi só nessa ocasião que minha mãe lhes valeu; um dia chegou a salvar
a vida ao Pádua. Escutai; a anedota é curta.
Aqui, tem-se o modo imperativo afirmativo. É uma ordem, e não uma dúvida.
PERÍODO SIMPLES
Período simples é aquele que possui uma única oração, um único verbo.
Na ordem direta, a vírgula é proibida. Em hipótese alguma se separa sujeito, verbo e complemento.
v
A atual crise política brasileira prejudica a imagem do país no exterior.
Toda análise sintática começa pelo verbo.
Quem prejudica a imagem do país? A atual crise política brasileira, sujeito.
Quem prejudica, prejudica algo coisa, o quê. A atual crise política prejudica a imagem do
país, objeto direto, no exterior, adjunto adverbial de lugar.
“No exterior a atual crise política brasileira prejudica a imagem do país.”
A análise sintática inicia pelo verbo, o sujeito é “a atual crise política brasileira”.
Quem prejudica, prejudica alguma coisa, a atual crise política brasileira prejudica e prejudica o quê, a imagem, objeto direto.
“No exterior” é adjunto adverbial de lugar, mas não está na ordem direta, sendo deslocado
para o início do texto, adjunto adverbial de lugar de curta extensão, apenas duas palavras.
Grande e pequena extinção. Até duas palavras, pequena extensão. Três ou mais,
grande extensão.
Quando é de pequena extensão, a utilização da vírgula é opcional, trata-se de uma vírgula estilística.
analise “A redução dos índices inflacionários ocorrerá nos próximos dias.”
Olhou o verbo, procurou o sujeito. O que ocorrerá nos próximos dias? A redução dos índices inflacionários, sujeito.
Não cabe vírgula após o sujeito, separando sujeito de verbo.
O verbo “ocorrer” é intransitivo, “nos próximos dias” é adjunto adverbial de tempo.
Em hipótese alguma esse texto será pontuado.
“Nos próximos dias a redução dos índices inflacionários ocorrerá.”
Verbo: “ocorrerá” (VI).
Sujeito: “a redução dos índices inflacionários”.
“Nos próximos dias”: adjunto adverbial de tempo deslocado.
O adjunto adverbial é de grande/longa extensão, por ter mais de 3 palavras. A vírgula, nessa situação, é necessária, obrigatória.
Não se usa vírgula entre sujeito e predicado, nem se houver inversão.
Quem ama não trai.
“Quem ama” é sujeito, um sujeito oracional.
O verbo “trair” é intransitivo.
“Quem pode mais, chora menos.”
No caso, “Quem pode mais” é sujeito de “chora”, não se podendo separar “quem pode
mais” de “chora menos” por vírgula. O verbo “chorar” é intransitivo e “menos” é adjunto adverbial de intensidade.
Não se separa verbo de sujeito, independentemente da ordem.
significado de impertinência:
insolência, falta de respeito,incoveniência, ex:
No elogio há mais impertinência do que na censura.
A preposição “de” destacada em “criação de mais de 30 milhões de contas bancárias” e em “sistema de previdência pública”, segundo período do segundo parágrafo, inicia segmentos de mesmo valor semântico e mesma função sintática.
O primeiro “DE” indica quantidade. O segundo “DE” indica o fim
Ao final do primeiro parágrafo, a preposição “para”, em “contribuiu para que o país enfrentasse a pandemia”, apresenta sentido de finalidade, mas sua troca por “afim de” acarreta erro gramatical.
Certo.
A preposição “para” fez parte da locução conjuntiva “para que” e indicou mesmo finalidade. Porém, a troca correta seria por “a fim de” (três palavras escritas separadamente como locução prepositiva), e não por “afim de” (com “afim” escrito na forma de uma palavra só). Então é verdade, essa troca acarreta erro gramatical.
A supressão do artigo definido “o” em “de todo o planeta” preserva a correção gramatical, mas altera as informações do texto.
Certo.
Após o pronome indefinido no singular “todo”, em termos de norma gramatical, é correto empregar ou não o artigo definido para o substantivo seguinte. Porém, existe diferença de sentido, ou seja, as informações são alteradas: “todo o planeta” significa a totalidade de um planeta único e específico, ao passo que “todo planeta” significa a totalidade dos planetas existentes no universo.
No texto, a expressão “solução para” assume significados ligeiramente diferentes nos segmentos “solução para a diminuição da demanda nos tribunais” e “solução para a excessiva sobrecarga de processos”, ambos no primeiro parágrafo, uma vez que apenas na primeira ocorrência a preposição “para” tem valor efetivo de finalidade.
-> Em uma linha de estudos, um dos fatores apontados frequentemente como possível solução para a diminuição da demanda nos tribunais diz respeito aos mecanismos de resolução alternativa de conflitos.
-> O relatório Fazendo com que a justiça conte: medindo e aprimorando o desempenho do Judiciário no Brasil , produzido pelo Banco Mundial, já apontava em 2004 a maior difusão do instituto da conciliação como uma possível solução para a excessiva sobrecarga de processos na justiça estadual.
No primeiro trecho, busca-se uma solução para qual finalidade? A diminuição da demanda nos tribunais. Já o segundo trecho traz uma ideia de causa.
GABARITO: ITEM CERTO.
Na linha 34, a expressão “um atleta” exerce a função sintática de complemento direto, por isso seriam mantidos os sentidos originais do texto caso o trecho “acordou um atleta” fosse reescrito da seguinte forma: um atleta foi acordado.
Resposta: Errada
Análise: A expressão ‘um atleta’ não exerce a função sintática de complemento direto na frase ‘acordou um atleta’. Na verdade, ela é o sujeito da oração. Além disso, a reescrita proposta ‘um atleta foi acordado’ não mantém os sentidos originais do texto, pois altera a estrutura da frase e o papel do ‘atleta’ na ação de ‘acordar’. Portanto, a afirmação está errada.
O termo “o brasileiro” exerce a função de sujeito da oração em que
se insere.
TEXTO: “O preconceito linguístico é um equívoco, e tão nocivo quanto os outros. Segundo Marcos Bagno, especialista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe português é um dos mitos que compõem o preconceito mais presente na cultura brasileira:
o linguístico”.
v
O verbo que interessa nessa situação é o “saber”, que segue “o brasileiro”, que é o sujeito
da oração.
SUJEITO PARTITIVO é aquele que, com as expressões partitivas seguidas de termos
pluralizados, a concordância será opcional.
Boa parte dos médicos atua em consultório próprio.
Boa parte dos médicos atuam em consultório próprio.
Quando se tem um sujeito partitivo você pode concordar com o núcleo ou com o termo
preposicionado.
Atenção , pois continua sendo um sujeito simples, mas é um sujeito simples partitivo.
Quando se tem a palavra “parte”, “maioria”, sempre seguidas de um elemento no plural,
se tem um sujeito partitivo.
Exemplos
Metade das pessoas votou/votaram nas eleições.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal
“comia” poderia ser flexionada no plural.
TEXTO: Por que a maior parte das pessoas comia com ar religioso e contrito?
Quem “comia com ar religioso e contrito”?
“A maior parte das pessoas”, onde o núcleo é a palavra “parte”. Nessa situação, se tem
um sujeito partitivo, então pode-se dizer que a maior parte das pessoas comia ou a maior
parte das pessoas comiam.
O trecho “votaram 2,2% da população” poderia, sem prejuízo
gramatical ou de sentido para o texto, ser reescrito da seguinte forma: 2,2% da população votou.
90% da população vivem/vive nas cidades.
Quem vivem/vive nas cidades? 90% da população, que é um sujeito percentual, onde
pode-se concordar com a porcentagem (vivem) ou com o elemento preposicionado (vive).
Os 90% da população vivem nas cidades.
Quando se traz um determinante (“os”), só se pode usar o plural, pois a concordância será
com a porcentagem.
O emprego da preposição “de” separada do artigo que determina sociedades, em “a capacidade de as sociedades”, indica que o termo “as sociedades” é o sujeito da oração subordinada.
TEXTO: O principal deles é a capacidade de as sociedades criarem regras de conduta
que, (…), sejam implacavelmente seguidas de sanções.
Verbo: Criar
Quem vai criar regras de conduta? As sociedades. Por conta disso, o núcleo do sujeito não
poderá de forma alguma vir preposicionado.
Em textos de normatização mais rígida do que o texto
jornalístico, como os textos de documentos oficiais, a contração de preposição com
artigo, com em “da igualdade”, deve ser desfeita, devendo-se escrever de a igualdade,
para que o sujeito da oração seja claramente identificado.
TEXTO: O tema da igualdade atravessou, com maior ou menor força, as chamadas
sociedades ocidentais.
Verbo: atravessou
Quem atravessou? “O tema da igualdade”, fazendo com que o núcleo seja “o tema”, então
a separação acima não está correta. Somente se “a igualdade” fosse o núcleo que essa
separação estaria correta.
O item a seguir, que apresenta uma proposta de reescrita de trecho
do texto — entre aspas —, deve ser julgado certo se, ao mesmo tempo, a proposta
estiver gramaticalmente correta e não acarretar prejuízo ao sentido original do texto, ou
errado, em caso contrário.
“Esses atos são capazes de gerar sentimento de insegurança nos membros da família”:
É capaz desses atos gerarem sentimento de insegurança nos membros da família.
Como na reescrita da frase, o examinador utiliza “desses” antes de “atos”, essa questão
está incorreta, e a forma correta seria “é capaz de esses atos”.
Isso ocorre pois o núcleo da frase é “os atos”, então como núcleo, não pode ser preposicionado.
Dígrafo Vocálicos:
são aqueles que representam som de vogal.
– Vogal + m ou n, estabelecendo um som nasal.
Sequência: 9 letras, 8 fonemas e 1 dígrafo vocálico, isto é, o “ên”.
Dígrafo Consonantais
= são aqueles que representam som de consoante.
– rr, ss, lh, nh e ch sempre são dígrafos.
– sc, xc, gu e qu nem sempre são dígrafos.
Guerra: 6 letras, 4 fonemas e 2 dígrafos consonantais, isto é, o “gu” e “rr”.
CLASSIFIQUE EM VOGAL OU SEMI-VOGAL: Saguões / Paraguai/ Cheguei
- Saguões = Sa-guões é um tritongo.
– Sa = vogal; v = vogal; gu/es = semivogal. - Paraguai = Pa-ra-guai é um tritongo.
– Em “guai”: a = vogal; gu/i = semivogal. - Cheguei = Cheguei é um ditongo decrescente.
– Gu é um dígrafo, pois o “u” não é pronunciado, ou seja, o “u” é nulo por não ter som.
– “Ei” é um ditongo, em que o “e” é vogal e o “i” é semivogal.
CLASSIFIQUE EM VOGAL OU SEMI-VOGAL: Ideia/ Sairdes/ Coelho
Ideia = I-dei-a
– I = vogal
– Em “ei”, o “e” é vogal e o “i” é semivogal, isto é, é um ditongo decrescente.
– A = vogal
* Sairdes = Sa-ir-des tem um hiato, que é um encontro de vogais.
* Coelho = Co-e-lho tem um hiato.
CLASSIFIQUE EM VOGAL OU SEMI-VOGAL: Caiu/ Área/ Apoio
Caiu = Ca-iu é um ditongo decrescente.
– A = vogal
– I = vogal
– U = semivogal
* Área = Á-rea é um ditongo crescente.
– Á = vogal
– E = semivogal
– A = vogal
* Apoio = A-poi-o
– A = vogal
– Em “oi”, o “o” é vogal e o “i” é semivogal, isto é, é um ditongo decrescente.
– O = vogal
CLASSIFIQUE EM VOGAL OU SEMI-VOGAL: Tranquilo/ Quilo/ Paranoico
- Tranquilo = Tran-qui-lo
– Em “ui”, o “u” é semivogal e o “i” é vogal, isto é, é um ditongo crescente. - Quilo = Qui-lo
– “Qu” é um dígrafo, pois o “u” não é pronunciado, ou seja, o “u” é nulo por não ter som. - Paranoico
– Em “oi”, o “o” é vogal e o “i” é semivogal, isto é, é um ditongo decrescente
CLASSIFIQUE EM VOGAL OU SEMI-VOGAL: * Solução/ Iguais/ Saída/ Fluido
- Solução = So-lu-ção
– Em “ão”, o “ã” é vogal e o “o” é semivogal, isto é, é um ditongo decrescente. - Iguais = há um tritongo.
– Em “uai”, o “a” é vogal e o “o”/“i” são semivogais, isto é, é um tritongo. - Saída = há um hiato.
- Fluido = Flui-do é diferente de Flu-í-do.
– Em “ui”, o “u” é vogal e o “i” é semivogal, isto é, é um ditongo decrescente.
Substantivo na Morfologia (classes)
(nome)
Substantivo Conceituação Semântica (significado)
Nomeia seres (pessoas, coisas, animais, divindades), ações verbais,
sentimentos, qualidades. Admite anteposição de artigo sem necessidade de contexto.
Substantivo Conceituação Sintaxe (função sintática
Núcleo do sujeito, predicativo,
objeto, complemento nominal,
aposto, agente da voz passiva.
Artigo Conceituação Morfologia
próprio artigo
Artigo Conceituação Semântica (
Só existe se houver um substantivo, pois determina ou indetermina o
nome (definido ou indefinido) e concorda com ele em gênero (masculino
ou feminino) e número (singular ou plural).
Artigo Conceituação Sintaxe (função sintática
Adjunto Adnominal (AA).
Adjetivo Conceituação Semântica
Só existe se houver um substantivo. Indica característica, qualidade, condição ou estado de um substantivo e concorda com ele em número e
gênero.
Adjetivo Conceituação sintática
Adjunto Adnominal (AA): junto ao nome e subordinado a ele.
Predicativo: termo nuclear, separado do nome por vírgula ou por
verbo.
Locução Adjetiva Conceituação Semântica
Duas ou mais palavras que funcionam como adjetivo.
Locução Adjetiva Conceituação sintática
Adjunto Adnominal (AA): junto ao nome e subordinado a ele.
Predicativo: termo nuclear, separado do nome por vírgula ou por
verbo.
Numeral Adjetivo Conceituação Semântica
Acompanha o substantivo qualificando-o ou determinando sua ordem
numa sequência.
Numeral Adjetivo Conceituação sintática
Adjunto Adnominal (AA).
Numeral Substantivo Conceituação Semântica
Substitui o substantivo qualificando-o
ou determinando sua ordem numa
sequência.
Numeral Substantivo Conceituação sintática
Núcleo.
Um artigo, numeral, adjetivo ou pronome deve necessariamente concordar com seu respectivo substantivo.
V
As palavras “menos” e “alerta” são invariáveis.
V
Um adjunto adnominal pode ter a concordância …
atrativa.
predicativo deve concordar com o sujeito de forma geral, o masculino prevalecendo sobre o feminino.
V
AQUI é um advérbio de lugar, mas considere a seguinte frase:
A ALUNA AQUI ESTÁ CONFUSA (neste contexto, AQUI não é advérbio pois para ser advérbio a palavra deve referir-se ao verbo, a outro adjetivo ou a outro advérbio – é um pronome demonstrativo que se refere ao substantivo A ALUNA).
V
A mulher forte é uma inovação do capitalismo.
Forte é um adjetivo e o que determina a classe é a relação do texto onde a é um artigo, mulher é substantivo.
O forte vencerá se souber ser fraco.
O é artigo, forte é substantivo e, na língua portuguesa, o artigo sempre se refere ao substantivo, o artigo substantiva as palavras.
V
A derivação imprópria consiste na mudança de classe ou subclasse de uma palavra sem sofrer qualquer modificação na forma.
a) Verbo tornou-se substantivo:
Meu (sofrer) é proporcional aos seus não. (Neste caso, o pronome possessivo adjetivo “Meu” refere-se ao verbo “sofrer”. Lembrem-se: o pronome adjetivo tem
como termo regente o substantivo)
b) Advérbio tornou-se substantivo:
O (hoje) deve ser vivido com intensidade.
c) Adjetivo tornou-se advérbio:
Os homens vivem ocupados para poder viver (melhor).
d) Substantivo tornou-se adjetivo:
Os homens que me persuadiram não são (burros).
e) Adjetivo tornou-se um substantivo:
Os (ortodoxos) são naturalmente refratários às mudanças.
f) Substantivo tornou-se interjeição:
Silêncio!
A mulher (forte) é uma inovação do capitalismo.
A sua classe, no entanto, será definida eixo horizontal (sintagmático), dentro do texto. Logo, por “forte” se referir ao substantivo “mulher”, é classificado como adjetivo.
V
Os ventos de uma nova realidade sopram (forte).
“Forte” se refere ao verbo “sopram”. Logo, exerce papel de advérbio. Neste caso, ocorre o que se chama de adverbialização do adjetivo, que é a transformação do adjetivo em advérbio sem o acréscimo do sufixo “mente”.
V
Os ventos de uma nova realidade sopram com muita força
Neste exemplo, “com muita força” se relaciona ao verbo “sopram”. Por ser constituído por mais de uma palavra, é considerado locução adverbial. Dentro desta locução adverbial, “muita” se refere ao substantivo “força”, motivo pelo qual será considerado pronome adjetivo. Logo, dentro deste contexto, “muita” não será advérbio de intensidade.
V
: Minhas filhas chegaram.
“Filhas” é substantivo, logo “minhas” é pronome adjetivo, pois acompanha substantivo expresso.
V
PRONOME é a classe de palavra…
variável que acompanha ou substitui uma expressão nominal. Há, no contexto oracional, dois tipos de pronomes: pronome substantivo (substitui o substantivo) e pronome adjetivo (refere-se ao substantivo).
O problema, ressaltam, é que a inflação se mantém elevada há muito tempo.
Análise
Agora, no trecho acima, o pronome indefinido “muito” refere-se ao substantivo “tempo”. Note que ele acompanha o substantivo “tempo”, por isso o classificamos como pronome adjetivo.
V
Não se deve confundir o pronome indefinido adjetivo demais com o advérbio de intensidade demais. (Ele comeu demais = Ele comeu muito).
V
Meu (sofrer) é proporcional aos seus nãos.
Dentro do texto, “meu” é classificado como pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo “sofrer” (derivação imprópria), Neste mesmo exemplo, “seus” é pronome adjetivo, pois se refere ao substantivo “nãos” (derivação imprópria).
V
O Brasil (atual) é resultado de uma histórica polarização.
“Atual” se refere ao substantivo “Brasil”. Logo, exerce papel de adjetivo.
O Brasil (de hoje) é resultado de uma histórica polarização.
“de hoje” se refere ao substantivo “Brasil”; por conter mais de uma palavra, é considerado locução adjetiva.
Obs.: A locução adjetiva, grande parte das vezes, aparece acompanhada por preposição.
O Brasil, (que é o maior país da América do Sul), colhe as consequências da polarização.
“que é o maior país da América do Sul” dá qualidade ao substantivo ‘Brasil”.
Entretanto, por se tratar de uma oração, será classificado como oração subordinada adjetiva.
O candidato encontrou os eleitores (na semana passada).
“na semana passada” se refere ao verbo “encontrou”. Por conter mais de uma palavra, é considerado locução adverbial.
LOCUÇÃO ADVERBIAL é uma expressão
– formada geralmente por preposição mais um núcleo substantivo – que tem função de advérbio.
Exs.:
As conclusões acabam de ser divulgadas (nos Estados Unidos da América).
Os carros da Polícia Federal chegaram (às seis horas).
ADVÉRBIO
é a classe de palavra invariável que, em regra, se articula com verbo, com adjetivo ou com outro advérbio.
Exs.: O professor fala claro.
“claro” se refere ao verbo “fala”. Portanto, é advérbio por adverbialização do adjetivo.
O professor fala muito claro.
“muito” é advérbio que se articulou com o advérbio “claro”.
ADVÉRBIO
é a classe de palavra invariável que, em regra, se articula com verbo, com adjetivo ou com outro advérbio.
3) O professor fez um relatório muito claro.
“claro” é adjetivo, pois se refere ao substantivo “relatório”. “Muito” se refere ao adjetivo “claro”, classificando-se como advérbio.
4) O deputado tem muito dinheiro escondido. “muito” é pronome adjetivo, porque acompanha o substantivo expresso “dinheiro”.
A sétima Constituição Brasileira comemora 30 anos (1)no próximo dia 5 de outubro. – “no próximo dia 5 de outubro” é locução adverbial e se refere ao
verbo “comemora”.
V
“foi um (3)poder constituinte derivado” – “poder” é o substantivo que rege os vocábulos “um” (artigo indefinido), “constituinte” (adjetivo) e “derivado” (adjetivo).
V
“Constituições originárias decorrem da ruptura da ordem pública (4)anterior,” ‘– “anterior” é adjetivo que caracteriza o substantivo “ordem pública”.
V
“as (6)oito comissões” – “oito” exerce função de numeral adjetivo, pois possui função quantificadora.
V
NUMERAL
é a classe de palavra variável que, em regra, possui função
quantificadora ou ordenadora. Como ocorre com os pronomes, há no texto dois tipos de numeral: numeral substantivo (substitui o substantivo) e numeral
adjetivo (refere-se ao substantivo).
Há semelhanças entre os dois alunos.
Análise – Nesta construção, o numeral cardinal “dois” acompanha o substantivo “alunos”, por isso é classificado, no eixo oracional, como numeral adjetivo.
V
“(8)que dificilmente seria derrubado em plenário”
– Trata-se de uma oração, pois há o verbo “seria”. Confere qualidade ao substantivo “sistema de votação”, motivo pelo qual é classificado como oração subordinada adjetiva.
V
“levando 80% dos constituintes a poderem opinar (9)plenamente e votar sem restrições” – “plenamente” é advérbio, porque se refere ao verbo “opinar”.
V
“a Lei Suprema conformou o resultado de uma série de acordos de grupos (11)de parlamentares”
– de parlamentares” está preposicionado e caracteriza o
substantivo “grupos”. “de parlamentares” é, portanto, locução adjetiva.
V
“O texto final, em face dessas negociações das diversas correntes políticas, tornou-se (12)adiposo” – o adjetivo “adiposo” caracteriza o substantivo “texto”.
V
“elaborar a lei (14)necessária (artigo 103, § 2º)” – “necessária” é adjetivo e dá qualidade ao substantivo “lei”.
V
“invadissem sua (15)competência normativa” – “competência” é substantivo, pois está precedido do pronome “sua”, além disso “normativa” é adjetivo que
qualifica “competência”.
V
“qualidade dos ministros da Suprema Corte, têm (16)eles invadido as competências dos Poderes Legislativo” – “eles” é pronome substantivo, porque se substitui, textualmente, “ministros da Suprema Corte”.
V
Todas as palavras que se referem ao substantivo devem concordar com este.
Ex.: As alunas bonitas.
V
Ex.: A aluna está meio nervosa.
“nervosa” é adjetivo que dá qualidade ao substantivo “aluno. O vocábulo ”meio” modifica o adjetivo “nervosa”, portanto trata-se de advérbio.
V
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Quando o sujeito for composto e estiver posposto ao verbo, o verbo poderá concordar com …
o núcleo mais próximo ou flexionar com o verbo no plural.
Nos campos dos benefícios dos transgênicos, está a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas. Por outro lado, passível de discussão e pendente de provas científicas, estão os malefícios ao meio ambiente.
“está a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas” – “está” é o verbo e “a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas” é o sujeito composto posposto ao verbo.
Logo, não haveria erro gramatical se a frase fosse escrita da seguinte forma: “Nos campos dos benefícios dos transgênicos, estão a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrícolas.”
CONCORDÂNCIA NOMINAL
“Por outro lado, passível de discussão e pendente de provas científicas, estão os malefícios ao meio ambiente.” – “passível” e “pendente” são adjetivos que qualificam o substantivo “malefícios”. Neste caso, por se referirem ao
substantivo, “passível” e “pendente” devem ser flexionados para o plural, a fim de manter a concordância nominal.
v
por parte de um número bastante considerável de patriotas meus.
“considerável” (adjetivo) se refere a “um número” (substantivo) e “bastante” se relaciona a “considerável”. Logo, “bastante”, por se referir ao adjetivo, tem
função de advérbio.
v
Ontem comprei bastantes livros. – “bastantes”, neste exemplo, refere-se ao substantivo “livros’, portanto deve ser flexionado para o plural.
v
Os livros são bastante interessantes. – “bastante” é advérbio, pois dá a ideia de intensidade ao adjetivo “interessantes”.
v
Há comida bastante na geladeira. – “bastante” é adjetivo que se refere ao substantivo “comida”, para dar a ideia de suficiência. Quando “bastante” for utilizado no sentido de “suficiente”, será considerado adjetivo.
v
“Vivem pros (1)seus maridos” – “seus” se refere a “maridos”, motivo pelo qual “maridos” é substantivo. “seus” é pronome adjetivo, pois acompanha substantivo
expresso.
v
“Quando (3)eles embarcam soldados” – “eles” é pronome e está substituindo o substantivo. Sendo assim, “eles” é pronome substantivo.
v
“Elas tecem (4)longos bordados” – “longos” é adjetivo, pois dá característica ao substantivo “bordados”.
v
E quando eles voltam, (5)sedentos – “sedentos” se relaciona ao pronome “eles”, portanto se trata de adjetivo. Além disso, “sedentos” não é advérbio, pois este não flexiona em gênero e número.
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Querem arrancar, (6)violentos – “violentos” se relaciona ao pronome “eles”, portanto, trata-se de adjetivo. Além disso, “violentos” não é advérbio, porque este não flexiona em gênero e número.
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Advérbio “todo”, “toda”
Ex.: Toda questão da FGV é todo confusa. – “Toda” é pronome adjetivo, porque se refere ao substantivo “questão”. “Todo” é advérbio, pois modifica o adjetivo “confusa”.
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Elas são o resultado (1)lógico de décadas – “lógico” qualifica o substantivo “resultado”.
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descaso para com a política (2)penitenciária. – “penitenciária” é adjetivo, pois qualifica o substantivo “política”.
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os projetistas poderiam ter sido poderiam ter sido (3)mais eficientes – “eficientes” é adjetivo que dá característica ao substantivo “projetistas”, “mais” é advérbio, pois se refere ao adjetivo “eficientes”.
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do que foram (4)nossas autoridades – “nossas” é pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo “autoridades”.
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construir as cadeias, preferencialmente (5)pouco funcionais – “cadeias” é o substantivo, “funcionais” é o adjetivo e “pouco” é o advérbio, pois modifica o
adjetivo.
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(6)nenhum critério de separação dos presidiários – “nenhum” é pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo “critério”.
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Quanto (7)mais gente é presa – “mais” é pronome adjetivo, porque se refere ao substantivo “gente”.
(8)mais insuportáveis se tornam as condições na cadeia – “mais” é advérbio, pois modifica o adjetivo “insuportáveis.
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há (10)poucos bandidos fazendo – Neste caso, houve a flexão para o plural de “poucos”, pois este tem função de pronome adjetivo, posto que acompanha o substantivo.
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