Obstetrícia 3 - Sofrimento fetal, Puerpério, fórcipe Flashcards

1
Q

Quais os dois fatores que determinam o fluxo materno?

A

PAM materna

Resistência dos vasos uterinos

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2
Q

Quais as duas situações que podem causar má perfusão fetal aguda?

A

Alterações uteroplacentárias ou fetoplacentárias

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3
Q

Quais as alterações uteroplacentárias que causam má perfusão fetal aguda?

A

Hiperatividade uterina (taqui e hipersistolia)
Hipotensão materna
Hipovolemia

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4
Q

Quais os três métodos disponíveis para avaliação de sofrimento agudo fetal?

A

1 - CTG
2 - Perfil biofísico fetal
3 - Avaliação do BCF

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5
Q

V ou F - A análise de movimentos fetais pela mãe é um método sensível para a detecção de sofrimento fetal.

A

Falso (não é acurada o suficiente)

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6
Q

Quais os achados da microanálise de sangue fetal que asseguram que o feto não está em sofrimento fetal?

A

pH > 7,25

Se pH entre 7,20 e 7,25 —> rever em 30 min

Se < 7,20 —. intervenção imediata

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7
Q

Qual o normal de acelerações da FCF?

A

< 30s —-> 10 bpm por 10s

> 30s —-> 15 bpm por 15 bpm

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8
Q

O que acontece com as acelerações durante o sofrimento fetal agudo?

A

São perdidas (e consequente perda da variabilidade fetal)

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9
Q

Como identificar sofrimento fetal agudo pelo sonar?

A

Bradicardia persistente (< 110 bpm) por pelo menos 50% de, no mínimo, três contrações consecutivas.

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10
Q

Quais os componentes da CTG?

A

1 - Linha de base

2 - FCF

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11
Q

Como identificar a linha de base na CTG?

A

Intervalo de 10 minutos

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12
Q

O que é taquicardia fetal moderada e grave, segundo a CTG?

A

Moderada: até 180 bpm

Grave: Acima de 180 bpm

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13
Q

Na hipoxemia fetal inicial há __________ (taquicardia/bradicardia), com o desenvolvimento há ____________ (taquicardia/bradicardia)

A

Taquiardia, bradicardia

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14
Q

Quais os 4 tipos de variabilidade fetal e suas principais causas?

A

1 - Ausente (linha reta)

2 - Mínima - amplitude ≤ 5 bpm
-Hipoxemia inicial

3 - Moderada - amplitude entre 5 - 25 bpm
—-PADRÃO NORMAL

4 - Acentuada - > 25 bpm
—->Hipóxia aumentada ou aumento da atividade alfa-adrenérgica

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15
Q

O que é o padrão sinusoide e quando ele está presente?

A

Sinusoide (onda T em sino)

—-> anemia fetal grave (aloimunização)

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16
Q

O que fazer se for detectada variabilidade mínima ou acelerações no CTG?

A

Estímulo sonoro ou mecânico

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17
Q

Qual é o normal de acelerações no feto?

A

> 32 s - —- pelo menos 15 bpm em 15 segundos

< 32 s—— pelo menos 10 bpm em 10 segundos

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18
Q

Quando podemos dizer que o feto é reativo?

A

Quando há ao menos 2 picos de 15 bpm da linha de base em 20 minutos.

(se não houver resposta, prolongar até 40 minutos)

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19
Q

V ou F - na presença de aceleração da
frequência cardíaca fetal (reatividade) não
há sofrimento fetal.

A

Verdadeiro

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20
Q

O que são as DIPs ou desacelerações?

A

Quedas transitórias da FCF.

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21
Q

Como podem ser divididas as DIPs segundo a atividade uterina?

A

Não periódicas (sem importância clínica) ou periódicas

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22
Q

Como podem ser divididas as DIPs segundo a AMPLITUDE?

A

Leves: < 15 bpm
Moderadas: 15 - 45 bpm
Graves: > 45 bpm

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23
Q

O que é a DIP periódica tipo I?

A

Cefálicas/precoce/tipo I

  • Tem formato de V
  • Amplitude LEVE (< 15 bpm) e duração menor de 3 min
  • Ocorre junto com a sistolia uterina
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24
Q

O que é a DIP periódica tipo II?

A

Tardia

  • -Início, máximo de queda e retorno retardados em relação à contração uterina (depois de 20s da contração)
  • Tem formato de U
  • Relacionado a estase venosa na placenta
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25
Q

O que é a DIP periódica tipo III?
Quando é considerada grave?

A

Variável, umbilical, tipo III (compressão umbilical)
-Sem relação com a contração
-PODE SER:
1 - Favorável (se tiver aceleração antes e depois da DIP)
2 - Desfavorável (se grave, FC < 60 bpm, recuperação lenta, perda da oscilação)

Grave: se dura mais de 60 bpm ou < 70 bpm

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26
Q

Quais as causas de DIP III?

A

Circulares de cordão
Prolapso de cordão
Rotura de membranas
Inserção vilamentosa do cordão

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27
Q

CTG categoria I (4)

A

TODOS OS QUATRO:

Linha de base normal (110 - 160)
Variabilidade normal (moderada)
Sem desacelerações tardias ou variáveis
Acelerações presentes/ausentes

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28
Q

CTG categoria II

A

Qualquer um desses:

Taquicardia ou bradicardia com variabilidade presente
Variabilidade mínima
Desacelerações prolongadas (>2 min e < 10 min)

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29
Q

Categoria III

A

Ausência de variabilidade (linha reta)
Desacelerações tardias recorrentes (50% do traçado)
Desacelerações variáveis recorrentes (50% do traçado)
Bradicardia
Padrão sinusoidal

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30
Q

*

O que fazer se CTG anteparto alterada?

A

Perfil biofísico fetal
Dopplervelocimetria
Repetição seriada da CTG

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31
Q

******!!!!

O que fazer se CTG intraparto alterada?

A

Idealmente: pH ou oximetria fetal

Realidade:
1 - O2 a 8 - 10 L/min
2 - Suspender a ocitocina
3 - Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo
4 - Toque vaginal para ver se há prolapso de cordão
5 - Avaliar proporção cefalo-pélvica
6 - Administrar tocolíticos e hidratação da mãeQ
7 - If all fails: cesariana de urgência

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32
Q

Conduta frente CTG I?

A

Rotina (ausculta intermitente do BCF)

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33
Q

Conduta frente CTG II?

A

Se aceleração presente ou variabilidade moderada: rotina normal

Se aceleração ausente ou variabilidade mínima:
Reanimação intrauterina ou parto

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34
Q

Conduta frente CTG III?

A

Parto imediatamente

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35
Q

Quando realizar CTG intraparto contínua?

A

Somente em gestações de alto risco

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36
Q

V ou F - A presença de amniotomia com mecônio é sinal de sofrimento fetal

A

Falso (mas pode ser, hipóxia –> estímulo vagal –> relaxamento esfincteriano)

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37
Q

Qual a fisiopatologia do sofrimento fetal crônico

A

Injúria —> má perfusão placentária —> redistribuição do sangue para a circulação central

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38
Q

Diagnóstico de CIUR?

A

Feto com peso < 10p p/ IG

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39
Q

V ou F - No CIUR por causas placentária, geralmente o pequeno tamanho é recuperado no restante da vida, enquanto naquelas por causas de infecções ficam pequenas para sempre.

A

Verdadeiro

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40
Q

Qual a melhor medida CLÍNICA para determinação de CIUR?

A

Medida do fundo uterino < 10 p IG

Se alterada MENOR QUE 3 CM da IG, encaminhar para USG

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41
Q

Quais as quatro medidas do USG para a avaliação de CIUR?

A

Diâmetro biparietal
Comprimento do fêmur
Circunferência cefálica
Circunferência abdominal ««&laquo_space;(melhor)

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42
Q

Quais as três classificações de CIUR?

A

Simétrico (ou tipo I) - todas as medidas USG igualmente diminuídas.

Assimétrico (ou tipo II) - mais comum
—Cabeça grande, corpo pequeno

Misto (ou tipo III) - assimétrico precoce (no início da gestação)

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43
Q

A CIUR tipo I é mais comum até o…

A

2º semestre

insulto agudo no começo da gravidez - na fase de hiperplasia celular

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44
Q

V ou F - Em gestações normais, a relação CC/CA
diminui linearmente com a evolução da
gestação, sendo que na CIUR uma razão maior que 2x o DP é encontrada no tipo II

A

Verdadeiro

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45
Q

O padrão mais sensível de alteração da CIUR é a…

A

medida da CA

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46
Q

Principal causa de CIUR tipo II…

A

Insuficiência placentária (diminuição do glicogênio hepático)

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47
Q

Por que a hipóxia crônica causa oligodramnia?

A

Porque ocorre a redistribuição do DC e consequente diminuição do fluxo renal e volume urinário.

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48
Q

Cite 3 complicações de oligodramnia?

A

Compressão do cordão umbilical
Hipoplasia pulmonar
Amniorrexe prematura

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49
Q

Dx de oligodramnia?

A

Maior bolsão de LA < 2
centímetros no seu diâmetro vertical ou índice
de LA (ILA) < 5 centímetros.

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50
Q

Quando considerar polidramnia?

A

ILA > 23 cm

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51
Q

Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal?

A
No USG:
1 - Tônus fetal
2 - Movimentação fetal
3 - Movimento respiratório
4 - Volume de líquido fetal
5 - CTG (2 acelerações de 15 bpm > 15 segundos)

Se normal = 2, se alterado = 1, se ausente = 0

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52
Q

Quando há maior risco de asfixia neonatal segundo o PBF?

A

6/10 com ou sem o VLA diminuído

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53
Q

Quando indicar a repetição do PBF em 24h?

A

6/10 com VLA normal

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54
Q

Quando o PBF pode indicar a interrupção da gestação?

A

Sempre que > 37s e menor ou igual a 8/10

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55
Q

Para que serve o doppler nos casos de CIUR?

A

Para diferenciar casos relacionados a insuficiência placentária de outras causas.

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56
Q

A partir de quando realizar o doppler pela suspeita de CIUR?

A

A partir de 24s

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57
Q

Quais os três vasos avaliados no doppler para CIUR?

A

ACM
Artéria umbilical
Ducto venoso

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58
Q

******Como avaliar a resistência vascular no doppler?

A

Relação sístole (amplitude máxima da onda)/ diástole (menor valor da onda)
índice de pulsatilidade
índice de resistência
(S - D/D)

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59
Q

Quando os índices são aumentados pode-se dizer que há ________ (maior/menor) resistência

A

Maior resistência

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60
Q

Qual o vaso que traduz, indiretamente, a função placentária?

A

Artéria umbilical (em gestações normais têm resistência diminuída)

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61
Q

Quando menor a diferença entre a sístole e a diástole, há ___________ (maior//menor) resistência

A

MAIOR

lembre-se: índice de resistência é S - D/D

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62
Q

Em gestações normais, há uma tendência de __________ (aumento/diminuição) da diástole na dopplervelocimetria da artéria umbilical.

A

Aumento (diminui progressivamente a resistência)

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63
Q

O que é a centralização fetal?

A

Processo, por insuficiência placentária e hipóxia crônica, em que a perfusão fetal muda (vasoconstrição periférica) para privilegiar os órgãos nobres (centrais)

64
Q

*

O que acontece com a artéria umbilical na centralização fetal e sua consequente visualização na dopplervelocimetria?

A

A artéria se torna constrita (porque não carrega sangue oxigenado), ocorrendo DIMINUIÇÃO DO FLUXO DIASTÓLICO e consequente aumento da resistência

65
Q

Números elevados de índices da dopplervelocimetria (resistência, pulsatilidade e relação S/D) são compativeis com ___________ (baixo/alto) fluxo e indicam insuficiência placentária

A

Baixo.

66
Q

Quais os valores normais do índice de Resistência?

A

RI > 0,6 em pacientes com IG > 28s

67
Q

Diástole zero ou reversa quer dizer…

A

Resistência vascular muito aumentada (que não deixa nada passar no vaso) —> insuficiência placentária

68
Q

Quando ocorre diástole reversa?

A

Obliteração de pelo menos 90%

69
Q

O que ocorre com a ACM na insuficiência placentária?

A

Vasodilatação (diminuição da resistência)

  • o normal é ter alta resistência
  • é um órgão central
70
Q

O que se vê na dopplervelocimetria da ACM na insuficiência placentária?

A

Diminuição da resistência (sístole muito perto da diástole)

71
Q

Qual a relação Umbilico/cerebral para caracterizar centralização fetal?

A

U/C ≥ 1 (resistência aumentada na umbilical e diminuída na Cerebral média)

72
Q

Quais os dois tipos de centralização fetal?

A

Normoxêmica (início do quadro, com mecanismos compensatórios capazes de melhorar a hipóxia)

Hipoxêmica (acidemia se instala)

73
Q

Quais os três órgãos priorizados na centralização fetal?

A

Miocárdio, cérebro e adrenal

74
Q

Quando realizar o perfil hemodinâmico pelo doppler?

A

A partir de 28s em gestações de alto risco

75
Q

O que fazer se houver centralização fetal?

A

Interromper a gestação a partir de 34s

Se diástole zero ou reversa: interromper com 32s

76
Q

Qual a preferência da via de parto em caso de centralização fetal?

A

Cesareana

77
Q

O ________ reflete a função cardíaca fetal

A

Ducto venoso

78
Q

Quais são as ondas vistas no doppler de ducto venoso?

A

Onda A positiva = contração atrial
—-Função cardíaca preservada

Onda A reversa = falência cardíaca

79
Q

O que fazer caso o doppler de ducto venoso demonstre onda A reversa?

A

Interrupção imediata da gestação

risco grande de morte intraútero

80
Q

Os achados do ducto venoso são…

A

Tardios

81
Q

O que ocorre com a resistência das artérias uterinas durante a segunda invasão trofoblástica?

A

Queda da resistência ao fluxo sanguíneo (o que auxilia na perfusão placentária)

82
Q

Para que serve a avaliação por doppler das artérias uterinas?

A

Somente para avaliar o RISCO de CIUR e pré-eclâmpsia

NÃO É UTILIZADO DE ROTINA!!!!!!!

83
Q

Qual a primeira anormalidade identificada no doppler de artérias uterinas em fetos que desenvolverão CIUR e pré=eclâmpsia?

A

Persistência de incisuras protodiastólicas após o segundo semestre

(o normal é a diástole ficar cada vez maior, diminuindo o fluxo)

84
Q

V ou F - A avaiação com doppler de artérias uterinas tem alta sensibilidade para pré-eclâmpsia e CIUR

A

Falso

Sempre para AFASTAR A DOENÇA, pelo alto VPN

85
Q

Quais os quatro componentes do fórcipe?

A

Colher, pedículo, articulação e cabo)

86
Q

Quais os três tipos de curvatura de um fórcipe?

A

Cefálica
(adapta-se à cabeça do feto)

Pélvica
(adapta-se à forma curva do canal de parto)

Perineal
(reduz risco de lesão perineal)

87
Q

Principal exemplo de fórcipe clássico?

A

Simpson

88
Q

Dois exemplos de fórcipes especiais?

A

Piper e Kielland

89
Q

V ou F - O fórcipe de Simpson serve pra praticamente tudo

A

Verdadeiro

Exceto em variedade de posição transversa

90
Q

O fórcipe de Piper é utilizado para…

A

Cabeça derradeira em parto pélvico

P = Piper = pélvico

91
Q

O fórcipe de Kielland é utilizado para…

A

Realizar rotações mais amplas na cabeça e na pelve e nos assinclitismos
(inclusive nas apresentações transversas)

92
Q

Como é o fórcipe de Barton?

A

Reto

93
Q

Qual a pegada ideal de um fórcipe?

A

Biparietomalomentoniana

pega a região parietal, malar e mentoniana

94
Q

Como deve ser feita a tração de um fórcipe?

A

Simultânea às contrações e realizada de forma axial, sempre no eixo da pelve

95
Q

Quando um fórcipe é considerado “de alívio” (ou desprendimento)?

A

Quando o couro cabeludo (DILATAÇÃO TOTAL) for visto no intróito vaginal e o fórcipe não exceder rotação de 45º

96
Q

Em qual apresentação o fórcipe é proscrito?

A

Em apresentação alta (não insinuada)

97
Q

Quais as indicações profiláticas de fórcipe?

A

Quando o período expulsivo for perigoso (pneumo, neuro e cardiopatias maternas)

98
Q

Quais as indicações maternas para o uso do fórcipe? (4)

A

1 - Falha na progressão da descida
2 - Resistência perineal por falha na episiotomia
3 - Exaustão materna
4 - Cicatriz uterina prévia

99
Q

Quais as indicações fetais para o uso do fórcipe?

A

1 - Cabeça derradeira (pélvica)
2 - Sofrimento fetal no período expulsivo
3 - Prematuridade

100
Q

Quais as 5 condições necessárias para aplicação de fórcipe?

A
Dilatação total
Cabeça insinuada
Membranas rotas
Canal do parto sem obstáculos
>>>Reto e bexiga vazios
101
Q

V ou F - Morte fetal é contraindicação para o uso de fórcipe?

A

Falso! (pode ser utilizado)

102
Q

Nas variedades de posição oblíqua a primeira colher a ser escolhida é a ____________ (posterior/anterior), enquanto na posição direta (OP e OS) é a colher ___________ (esquerda/direita)

A

Posterior, esquerda

103
Q

A primeira colher do fórcipe a ser escolhida será a direita quando a variedade de posição for…

A

ODA ou OEP

104
Q

O esvaziamento da bexiga é condição de aplicabilidade do fórceps?

A

Sim!

sempre é necessário, às vezes até com sonda

105
Q

Quando um fórcipe é dito baixo?

A

Abaixo do plano +2 de De Lee

106
Q

Defina puerpério imediato, tardio e remoto

A

Puerpério imediato: 1o ao 10o dia
• Puerpério tardio: 10o ao 45o dia
• Puerpério remoto: além do 45o dia

107
Q

*Depois de quantos dias após o parto o útero volta a ficar intrapélvico?
E quando volta ao tamanho normal?

A

15 dias

4 semanas

108
Q

O que é o globo de segurança de Pinard?

A

Útero pós-parto, contraído, de consistência firme (que diminui hemorragias)

109
Q

O que são as ligaduras vivas de Pinard?

A

Ação hemostática da contração uterina sobre os vasos uterinos parietais

110
Q

O que acontece com o orifício cervical externo após a gravidez?

A

Passa de aspecto puntiforme para aspecto em fenda transverso

111
Q

O lóquios no puerpério é decorrente da descamação de qual camada endometrial?

A

Camada superficial da decídua basal

112
Q

Caso a puérpera não amamente, depois de quantas semanas volta a função ovulatória normal?

A

4 - 6 semanas

113
Q

Qual o hormônio que promove a manutenção da galactopoese?

A

Prolactina

114
Q

Quando ocorre a mamogênese (desenvolvimento da glândula mamária)?

A

Na gravidez

115
Q

Quando a TFG, creatinina e fluxo plasmático renal voltam ao normal após o parto?

A

5 dia após

116
Q

V ou F - Ocorre leucocitose no puerpério fisiológico, mas quase não há alterações na série vermelha

A

Verdadeiro (pode subir até 25.000)

117
Q

*****8

Como é a evolução normal dos lóquios?

A

Primeiros três dias —> Lochia rubra (vermelho)

3º - 14 dia —-> Lochia fuscha (rosado)

> 14 dia —> Lochia serosa ou flava (serosos)

Por fim —-> Lochia aba (apenas transudato, sem sangue))

118
Q

V ou F - A persistência de lóquios avermelhados após
duas semanas, principalmente se acompanhada
de subinvolução uterina, levanta a possibilidade
de restos placentários.

A

Verdadeiro!!!!

119
Q

Até quando ocorre a apojadura?

A

Até o 3º dia pós parto

120
Q

Após quantos meses o peso pré-gestação é reatingido?

A

6M

121
Q

O que é a febre do leite?

A

Nos primeiros três dias do puerpério, a temperatura

corporal pode se encontrar elevada pela apojadura.

122
Q

O que é o blues materno?

Quando ele surge?

A

Disforia pós-parto

  • –Ocorre em 60% das mulheres pós parto
  • —É AUTOLIMITADA (2 semanas pós parto)
123
Q

Em até quantas horas pós parto deve-se administrar a nova dose de imunoglobulina Rh anti-D?

A

72h

124
Q

Por que a amamentação provoca amenorreia e anticoncepção?

A

Porque a prolactina afeta a produção de GnRH e a liberação de FSH.

125
Q

****8

Qual o nível de hemorragia considerado patológico no pós-parto?

A

500 mL após parto vaginal
ou 1000 mL após cesareana

OU

Sangramento que diminua 10% do hematócrito

OU

Sangramento que precise de transfusão

126
Q

Até quando pode-se falar em hemorragia precoce e tardia?

A

Precoce: até 24h do parto

Tardia: 24h a 6 - 12 semanas

127
Q

Quais as 4 principais causas de hemorragia pós-parto?

A

4T

Tônus (Atonia uterina)
Trauma (Lacerações do trajeto)
Tecido (retenção placentária)
Trombina (coagulopatia)

128
Q

Qual a principal conduta para a prevenção de hemorragia pós parto?

A

10 UI de ocitocina IM

129
Q

Qual a principal causa de hemorragia uterina?

A

Atonia uterina

130
Q

4 fatores de risco para atonia uterina?

A

Útero de Couvelaire (miométrio invadido por sangue)
TPP
Anestesia geral
Sobredistensão uterina (polidramnia no DM, gemelaridade)

131
Q

Medidas para atonia uterina?

A

1 - 2 acessos venosos calibrosos e infusão de cristaloide
2 - SVD (para controle do débito)
3 - Preparar hemoderivados
4 - Manobra de Hamilton (massagem do fundo uterino com a mão dentro da vagina)
5 - Fail - ocitocina 5 UI IV bolus

132
Q

Além da ocitocina, quais as outras medidas farmacológicas para tratamento da hipotonia uterina?

A

1 - Metilergonovina (2nd line)

2 - Misoprostol VR

3 - PG IV

133
Q

Qual a principal contraindicação da metilergonovina? (2)

A

Hipertensas ou cardiopatas.

134
Q

Caso a hemorragia se mantenha após tratamento farmacológico e medidas iniciais, o que fazer?

A

1 - Revisão do Canal de parto

2 - Suturas de B-Lynch (com fio absorvível)

3 - Ligadura das artérias uterinas

4 - Histerectomia subtotal (final line)

135
Q

Qual a segunda causa mais frequente de hemorragia pós parto?

A

Laceração no trajeto

136
Q

Qual a clínica de hemorragia por restos placentários?

A

Hemorragia ora abundante, ora escassa, não imediatamente após a dequitação.

137
Q

Tratamento de hemorragia por restos placentários?

A

1 - Ocitocina
2 - Anestesia
3 - Manobra de Credé ou extraão manual da placenta

138
Q

Qual a principal causa de hematoma pós parto TARDIO?

A

Hematomas

139
Q

Qual o tipo de choque que ocorre na inversão uterina?

A

Neurogênico (I know, right?)

140
Q

Tratamento da inversão uterina?

A
1 - Acesso venoso e reposição volêmica
2 - Anestesia
3 - Manobra de Taxe
4 - Uterolíticos (para facilitar a manobra)
5 - fail? Cirurgia de Huntington
141
Q

Qual o principal fator de risco para infecção pós parto?

A

Cesareana

142
Q

Como identificar aumento fisiológico da temperatura corporal?

A

Se inicia em 24h pós parto e dura menos de 48h

143
Q

Qual a principal CAUSA de infecção pós parto?

A

Endometrite

144
Q

Clínica de endometrite pós parto?

A

Tríade de Bumm:
1 - Útero doloroso
2 - Amolecido
3 - Hipoinvoluído

+ Febre e lóquios com odor fétido

145
Q

Qual a principal bactérias responsável por endometrite pós parto tardia?

A

Clamídia

146
Q

Esquema antibiótico para endometrite pós parto?

A

Clindamicina 900 mg IB 8/8h
Gentamicina 1,5 mg/kg 8/8h

+/- Ampicilina (se sepse ou suspeita de enterococo)

147
Q

O que fazer se abcesso pélvico decorrente de endometrite?

A

Atb (igual ao da endometrite) + drenagem

148
Q

Como fazer o diagnóstico de tromboflebite pélvica?

A

DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO!

—> Presença de febre após 48 - 72h com antibioticoterapia apropriada para endometrite

149
Q

Complicações de tromboflebite pélvica?

A

TEP (pelos êmbolos infecciosos)

150
Q

Qual o sítio mais comum de tromboflebite pélvica?

A

Veia ovariana

151
Q

Tratamento da tromboflebite pélvica?

A

Heparina plena EMPÍRICA + antibióticos

152
Q

Qual a bactéria mais associada ao choque
séptico secundário à infecção
puerperal?

A

E. coli

153
Q

Principal agente da mastite puerperal?

A

S. aureus

154
Q

Tratamento da mastite puerperal?

A

1 - Analgesia + antitérmicos
2 - Sutiãs adequados
3 - Esvaziamento completo das mamas (manter amamentação nas DUAS mamas)
4 - Cefalexina

155
Q

Diagnóstico de depressão pós-parto?

A

Ocorre nas primeiras quatro semanas do puerpério