Cirurgia 2 - Síndrome dispéptica e disfágica Flashcards

1
Q

O plexo de Meissner é…

A

Submucoso

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2
Q

O plexo de Auerbach é…

A

Mioentérico (localizado na muscular)

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3
Q

O esfôgado histologicamente não possui _________

A

Serosa (somente adventícia)

—facilita disseminação de tumores e sangramento

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4
Q

A Linha Z só pode ser definida…

A

Endoscopicamente

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5
Q

As ondas primárias de contração esofageana são iniciadas com…

A

A deglutição

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6
Q

Como ocorrem as ondas terciárias esofageanas?

A

Espontaneamente ou associadas à deglutição

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7
Q

Quais as 5 regiões do estômago?

A
1 - Cárdia
2 - Fundo
3 - Corpo
4 - Antro
5 - Piloro
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8
Q

Qual a região do estômago que marca a transição do corpo para o antro?
Qual a sua importância?

A

Incisura angular

—> Local mais comum de úlcera péptica

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9
Q

Qual o epitélio do estômago?

A

Epitélio colunar

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10
Q

As células parietais produzem _______ e são estimuladas por ____________

A

Produzem ácido clorídrico E FATOR INTRÍNSECO e são estimuladas por:
1 - Acetilcolina
2 - Histamina
3 -Gastrina (produzida pelas células G)

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11
Q

Onde há predomínio de células parietais?

A

Fundo e corpo do estômago

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12
Q

O que produzem as células principais?

A

Pepsinogênio

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13
Q

O que produzem as células ECL?

A

Histamina (Que ativa as células principais ou oxínticas)

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14
Q

O que produz as células D?

Qual a sua ação?

A

Somatostatina (inibidora de gastrina —> reduz a secreção ácida)

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15
Q

A acetilcolina é liberada por…

A

Estimulação vagal do estômago

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16
Q

O que estimula a produção da camada de muco pelas células epiteliais do estômago?

A

Prostaglandinas

por isso há tendência a gastrite com o uso de AINES

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17
Q

Quais as células predominantes no antro gástrico?

A

Células G

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18
Q

Qual a porção do duodeno em que há maior prevalência de úlceras?

A

Primeira porção

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19
Q

Em qual porção do duodeno desembocam os ductos pancreáticos e biliares?

A

2ª porção

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20
Q

Qual o nome das criptas predominantes no duodeno?

A

Criptas de Lieberkuhn

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21
Q

Qual o nome das glândulas predominantes no duoddeno?

A

Glândulas de Brunner

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22
Q

Quais os dois tipos de disfagia?

A

Transferência e condução

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23
Q

A disfagia de transferência é para…

A

Sólidos e líquidos

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24
Q

Quais as três causas básicas de disfagia de transferência?

A

Distúrbios dos músculos esqueléticos
Distúrbio do sistema nervoso de condução
Obstrução (mais raro)

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25
Q

Quais as três principais causas neurológicas de disfagia de transferência?

A

Síndrome de Wallemberg (AVE do bulbo)
Esclerose múltipla
Parkinson

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26
Q

Quais as três principais causas musculares de disfagia de transferência?

A

Miastenia gravis
Miopatias inflamatórias (poliomisite)
Miopatias primárias (distrofias)

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27
Q

Quais os principais tipos de obstrução que causam disfagia de transferência?

A

Obstruções mecânicas altas
1 - Divertículo de Zenker
2 - Tumores
3 - Abcessos

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28
Q

Disfagia de transferência = …

A

Engasgo

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29
Q

Qual a principal causa de disfagia de condução para SÓLIDOS? (2)

A

Estenose péptica ou neoplasia

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30
Q

Quais as principais causas de disfagia de condução para SÓLIDOS E LÍQUIDOS? (3)

A

Acalásia
Espasmos esofageanos
Esclerodermia

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31
Q

Disfagia de condução =

A

Entalo

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32
Q

Os distúrbios motores do esôfago geralmente causam disfagia para…

A

Sólidos e líquidos

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33
Q

Como é o caráter dos distúrbios motores do esôfago?

A

Intermitente

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34
Q

*

Quais as fibras nervosas que são perdidas na acalásia?

A

Plexo mioentérico, APENAS

Submucoso está íntegro!!!!!!!!!

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35
Q

Qual o exame de eleição para diagnóstico de acalásia?

A

Esofagomanometria

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36
Q

Quais os achados da esofagomanometria na acalásia?

A

> > > > > > EEI que não relaxa na deglutição (Hipertonia do EEI)

Contrações anormais

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37
Q

V ou F - A principal causa de acalásia é a Doença de Chagas.

A

Falso
—> A acalásia é um distúrbio PRIMÁRIO (idiopática), o quadro da doença de Chagas, que causa megaesôfago, faz um quadro idêntico.

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38
Q

Qual a diferença da acalásia idiopática para aquela da Doença de Chagas?

A

Na doença de Chagas há prejuízo dos dois plexos nervosos (mioentérico e submucoso)

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39
Q

Clínica da acalásia

A

Tríade:
1 - Disfagia de condução (entalo)
2 - Regurgitação (pode ter halitose associada)
3 - Perda de peso

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40
Q

Qual a principal complicação da acalásia?

A

Megaesôfago

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41
Q

Qual o achado patognomônico de acalásia na esofagografia baritada?

A

Imagem em bico de pássaro

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42
Q

Qual o nível de valor de pressão do EEI na acalásia?

A

> 35 mmHg

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43
Q

Além da esofagometria, qual o outro exame de imagem que é mandatório na acalásia?
Por quê?

A

EDA (para afastar complicações da acalásia)

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44
Q

*

Qual a classificação para acalásia?

A
Classificação de Mascarenhas
Grau I: Dilatação até 4 cm
Grau II: Dilatação até 7 cm
Grau III: Dilatação até 10 cm
Grau IV: Dilatação maior que 10 cm
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45
Q

Tratamento para acalásia grau I e II (2)

A

Farmacológico: Nitratos e BCC antes das refeições

(Alternativo: sildenafil e toxina botulínica)

Cirúrgico: Dilatação com balão (casos NÃO avançados - grau I e II)

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46
Q

*

Tratamento para megaesôfago grau III e IV?

A

Grau III - Esofagomiotomia (ou procedimento de Heller)
-Somente para casos graves ou recidivantes

Última definitiva —> esofagectomia (geralmente grau IV)

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47
Q

Clínica Espasmos Esofageanos difusos.

A

Dor retrocardíaca (com característica anginosa)
Disfagia (para sólidos E líquidos)

Piora com deglutição, exercícios e estresse emocional

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48
Q

Diagnóstico de Espasmos Esofageanos difusos.

A

Fluoroscopia Baritada (imagem em saca-rolha)

Manometria (padrão ouro)

  • –Contrações simultâneas, não peristálticas e prolongadas (>2,5s)
  • EEI normal

*Podem ser normais durante o exame —> repetir com teste provocativo com

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49
Q

Tratamento dos Espasmos Esofageanos difusos.

A

Difícil

—> Nitratos, BCC + antidepressivos

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50
Q

Por que o buscopan não ajuda no tratamento dos Espamos Esofageanos?

A

Porque o buscopan é um anticolinérgico, e as fibras motoras que inervam o estômago NÃO SÃO COLINÉRGICAS

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51
Q

Quando indicar a cirurgia para tratamento de Espasmos Esofageanos difusos?
Qual a cirurgia de escolha?

A

Refratariedade ao tratamento
Dor incapacitante

—> Cirurgia —> esofagomiotomia LONGITUDINAL (pois há vários pontos que se contraem, nesse caso)

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52
Q

O que é o esôfago em quebra-nozes?

A

Presença de contrações de amplitude exacerbada no esôfago (são contrações eficazes)

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53
Q

Clínica do esôfago em quebra-nozes?

A

Idêntica e impossível de diferenciar dos EED

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54
Q

*

Diagnóstico do esôfago em quebra-nozes?

A

Onda peristáltica com amplitude acima de 400 mmHg

Normal é <35 mmHg

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55
Q

Tratamento do esôfago em quebra-nozes?

A

Igual aos EED.

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56
Q

Qual a característica clínica da obstrução mecânica do esôfago?

A

Progressiva (primeiro sólidos —> líquidos)

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57
Q

*

Qual a diferença entre um divertículo verdadeiro, falso e intramural?

A

Verdadeiro: formado por todas as camadas do esôfago

Falso: Somente a mucosa e a submucosa herniam por dentro da muscular

Intramural: Mucosa e a submucosa herniam pra dentro da muscular, mas essa os contém

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58
Q

*

Onde está localizado o divertículo de Zenker?

A

Parede posterior da faringe distal

triângulo de Killian

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59
Q

V ou F - O divertículo de Zenker é o divertículo mais comum do esôfago.

A

Falso

é o divertículo mais comum, mas, na verdade, ele se forma na FARINGE!!!!

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60
Q

Que tipo é o divertículo de Zenker?

A

Divertículo falso

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61
Q

Quais os limites do triângulo de Killian?

A

2 bordas do Mm. tireofaríngeo

Mm. cricofaríngeo

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62
Q

Os divertículos de Zenker são mais comuns em _________- (jovens/idosos)

A

Idosos

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63
Q

Clínica do divertículo de Zenker

A

Halitose
Compressão esofagiana
Regurgitação

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64
Q

*Diagnóstico do divertículo de Zenker

A

Esofagografia baritada (divertículo claramente visível)

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65
Q

Tratamento do diverticulo de Zenker?

A

Miotomia (se <2 cm), Diverticulotomia (>2cm) ou&raquo_space;> diverticulopexia (preferível) «< (aberta ou laparoscópica)

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66
Q

Até qual tamanho pode-se tentar a laparoscopia para o divertículo de Zenker?

A

Até 3 cm

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67
Q

O que é um divertículo epifrênico?

A

Divertículos de PULSÃO (por elevação na pressão) logo acima do diafragma, com bocas largas, semelhante ao divertículo de Zenker, porém no esôfago inferior

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68
Q

V ou F - Os anéis e as membranas esofágicas são geralmente assintomáticos

A

Verdadeiro

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69
Q

Qual a diferença entre um anel e uma membrana esofágica?

A

Anéis: envolvem toda a circunferência do lúmen esofageano

Membrana: envolve apenas uma parte do lúmen esofageano

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70
Q

V ou F - Os anéis costumam ser mais proximais e as membranas mais distais

A

Falso
(anel = ânus —-> mais distais
Membranas —> mais proximais)

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71
Q

Qual a principal clínica dos anéis e membranas esofageanas?

A

Disfagia para SÓLIDOS

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72
Q

Quais os dois principais tipos de anéis esofageanos?

A

1 - Síndrome de Plummer-Vinson (Associado a anemia ferropriva)
2 - Anel de Schatzki (malformação do estômago a nível da JEC)

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73
Q

Qual o principal vaso que pode comprimir o esôfago e fazer um quadro de disfagia?

A

Subclávia direita (às vezes a aorta e artéria pulmonar, fazendo um sling)

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74
Q

Qual o tipo mais comum de tumor do esôfago?

Onde ele é mais frequente?

A

Leiomioma, mais frequente na porção inferior do esôfago

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75
Q

Qual o tipo de Ca de esôfago mais comum?

A

Carcinoma escamoso

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76
Q

V ou F - A disfagia de Ca de esôfago é rapidamente progressiva

A

Verdadeiro

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77
Q

Tratamento de esofagite química aguda?

A

Neutralização com ácidos e bases fracas NA PRIMEIRA HORA!!!!!!!!!!! + EDA de urgência (para avaliar a lesão)

(NUNCA FAZER LAVAGEM GÁSTRICA - pode dissolver o que está grudado na parede do esôfago)

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78
Q

*

Quais os três principais agentes da esofagite infecciosa?

A

Candida (disparado((
Herpes
CMV

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79
Q

Como tratar a esofagite por Candida?

A

Nistatina oral ou fluconazol

casos graves: capofungina ou anfotericina B

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80
Q

Como diferenciar esofagite por herpes e CMV?

A

Grave: CMV —> Centro da lesão

Herpes —-> Halo da lesão

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81
Q

Quais os 3 critérios de Roma III para dispepsia?

A

• Plenitude pós-prandial (sensação desagradável
de que a comida fica por muito tempo
no estômago).
• Saciedade precoce (o paciente sente-se de
estômago cheio antes de terminar as refeições).
• Dor ou queimação epigástrica (sintoma mais
clássico).

82
Q

A úlcera duodenal __________ (piora/melhora) a dor com a alimentação, enquanto a úlcera gástrica __________ (melhora/piora) a dor

A

Melhora, piora

83
Q

******!!!!!!!!

Quais as indicações de EDA para dispepsia?

A
  • Pacientes >45 (55 nos EUA)
  • Sinais de alarme
  • Refratariedade aos IBP em dose dupla
84
Q
  • (5)

Sinais de alarme de dispepsia

A

IHH… O ALARME
Idade (>45a)
História familiar de Ca
Hematêmese

Odinofagia
Anemia
Linfadenopatia
Amarelão
Raul (vômitos recorrentes)
Massa abdominal
Emagrecimento
85
Q

Qual a diferença entre refluxo gastroesofágico e doença do refluxo gastroesofágico?

A

“Doença” do refluxo = presença de alterações clínicas ou endoscópicas

86
Q

Qual a principal causa e doença do refluxo esofágico?

A

Relaxamento transitório frequente do EEI

87
Q

V ou F - Medicamentos que podem causar refluxo esofágico por diminuição do tônus do EEI?

A

Nitratos
BCC
Beta-adrenérgicos

88
Q

Qual o principal sintoma ESPECÍFICO da DRGE?

A

Pirose

89
Q

Qual o melhor método diagnóstico (fora o clínico) para DRGE?

A

Teste terapêutico da supressão ácida

-Omeprazol por 4 semanas (alguns dizem de 2 - 3 meses)

90
Q

Qual a escala de classificação para DRGE?

A

Escala de Savary-Miller?
I - Erosões em apenas uma prega longitudinal
II - Erosões em mais de uma prega
III - Erosões em toda a circunferência do esôfago
IV - Úlcera presente
V - Esôfago de Barreta ««<

91
Q

Além da classificação de Savary-Miller, também há a…

A

Classificação endoscópica de Los Angeles
A - Erosões até 5 mm
B - Uma ou mais erosões > 5 mm, não contínua
C - Erosões contínuas entre duas pregas, envolvendo MENOS de 75%
D - Erosões envolvendo MAIS de 75% do órgão

92
Q

*
Qual o ÚNICO exame padrão OURO para refluxo patológico?
Quando indicá-lo?

A

pHmetria de 24h.

(tirar omeprazol antes)

—-> Só pedir se sintomas típicos com EDA negativa
OU
Sintomas atípicos (tosse, broncoespasmo, etc.)

93
Q

Quando a pHmetria é considerada um teste positivo?

A

Quando mais de 7% das medidas de pH são menores de 4,0

94
Q

Qual o achado histopatológico do esôfago de Barret?

A

presença de Células caliciformes

95
Q

*

Quando realizar a triagem para esôfago de Barret?

A

APENAS PARA HOMENS!

  • Com DRGE > 5 anos
  • Com pirose e regurgitação
  • > 50a
  • Obeso
96
Q

Depois de quanto tempo dobrar a dose do omeprazol para DRGE?

A

3 meses

97
Q

*

Conduta esôfago de Barret

A

Apenas metaplasia: EDA anual + IBP dose plena, se < 3cm, ou dose dobrada se > 3 cm

Diplasia de baixo grau: EDA semestral

Displasia de alto grau: Esofagectomia distal

98
Q

Qual a cirurgia de escolha para DRGE?

A

Fundoaplicatura de Nissen

necessária pHmetria de 24h antes para confirmar DRGE

99
Q

O que fazer nos casos de diplasia associada com esôfago de Barret?

A

Ablação endoscópica ou esofagectomia distal

100
Q

O que é a úlcera péptica?

A

Perda de integridade de mucosa maior que 5mm

101
Q

Como a H. pylori predispõe ao aparecimento de úlceras?

A

Inibição da produção de somatostatina pelas células D —> diminuição da Inibição da secreção de gastrina –> aumento da produção de ácido clorídrico –> lesão no DUODENO

102
Q

Qual o tipo de úlcera gástrica mais comum?

A

Da pequena curvatura

103
Q

V ou F - Enquanto na úlcera duodenal há hipercloridia, na úlcera gástrica há hipocloridia, pela gastrite atrófica

A

Verdadeiro

há diminuição da produção de gastrina

104
Q

Qual a segunda causa mais comum de úlcera péptica após o H. pylori?

A

Uso crônico de AINES

105
Q

Por que os inibidores seletivos da COX-2 aumento o risco de doenças CV?

A

Porque ocorre a inibição da produção de prostaciclina (que causa vasodilatação) e a produção de TXA2 mantém-se normal.

106
Q

O que é a Síndrome de Zollinger-Ellinson?

A

Tumor endócrino produtor de gastrina (que aumenta muito a produção de ácido clorídrico)

107
Q

Onde o gastrinoma geralmente está presente?

A

Parede duodenal ou pâncreas.

108
Q

Em que período do dia as úlceras duodenais mais caracteristicamente causam dor?

A

Dor noturna (3 horas após alimentação)

109
Q

Causa mais comum de dispepsia?

A

Dispepsia funcional (somente 30% são causados por úlceras)

110
Q

Quando pedir EDA em pacientes com dispepsia?

A

Mesmas indicações de refluxo.

111
Q

V ou F - Em todo paciente com EDA deve ser feita a pesquisa de H. pylori.

A

Verdadeiro

112
Q

Qual o teste padrão ouro para a pesquisa de H. pylori?

A

Biópsia com teste da urease

113
Q

Qual o teste para controle de cura em pacientes que não serão submetidos a nova EDA?

A

Teste da ureia respiratória com C13

114
Q

Por que o sucralfato ajuda na úlcera péptica?

A

Funciona como uma barreira mecânica protegendo a base da úlcera.

115
Q

V ou F - Não há indicações de tratamento do H. pylorina DRGE e na maioria dos casos de gastrite.

A

Verdadeiro

116
Q

Opções de tratamento para o H. pylori

A

Brasil: Amoxi + claritromicina + Omeprazol por 7 dias

EUA: Bismuto + metronidazol + tetraciclina + omeprazol por 14 dias

117
Q

V ou F - Não se deve tratar H. pylori em dispepsia funcional.

A

Falso (deve-se tratar, com ou sem úlcera)

118
Q

V ou F - Usuários crônicos de AINES ou AAS são candidatos a erradicação do H. pylori.

A

Verdadeiro

119
Q

*Quais as 4 indicações de controle de cura após tratamento de H. pylori?

A

Úlcera
Linfoma MALT de alto grau
Após ressecção de câncer gástrico
Manutenção dos sintomas

120
Q

O que fazer se houver falha terapêutica após tratamento do H. pylori?

A

Tentar mais duas vezes, com duração de 10 - 14d

121
Q

Como é a classificação de Sakita para úlceras pépticas?

A
A = active (ativa); H = healing (em cicatrização);
S = scar (cicatrizada).
122
Q

Qual o tipo de úlcera gástrica mais associada a malignidade?

A

Úlcera gástrica

123
Q

V ou F - É necessário nova endoscopia após 1 mês do tratamento da úlcera gástrica.

A

Falso!

É necessário nova endoscopia após 8 - 12 semanas do tratamento da úlcera gástrica, MESMO SE NEGATIVA PARA MALIGNIDADE

124
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico das úlceras pépticas?

A

Hemorragia
Perfuração
Obstrução

125
Q

Quais as opções cirúrgicas para tratamento de úlcera péptica (duodenal e gástrica)?

A

1 - Duodenal: Vagotomia troncular + piroloplastia ou antrectomia (onde existem mais células G)

2 - Gástrica:
Se tipo II ou III - fundo (Vagotomia troncular + antrectomia a Billroth II

Se tipo IV - cárdia - Gastrectomia subtotal + Y de Roux

> > > > Tipo I - NÃO PRECISA DE VAGOTOMIA (pois há hipo ou normocloridia) - Antrectomia a Billroth I ou II

126
Q

Qual a principal complicação pós vagotomia?

A

Diminuição do esvaziamento gástrico

por isso se faz a piloroplastia ou anterectomia associada

127
Q

Quais as duas principais complicações da piloroplastia?

A

Síndrome de Dumping e gastrite alcalina (por refluxo de secreção alcalina do duodeno para o estômago)

128
Q

Qual a diferença entre Billroth I e II?

A

Billroth I: Gastroduodenostomia

Billroth II: Gastrojejunostomia

129
Q

Qual a cirurgia para correção de úlcera duodenal com maior taxa recidiva?

A

Vagotomia superseletiva (porém com menos complicações)

130
Q

Em que tipo de reconstrução ocorre a síndrome da alça aferente e o que é?

A

Ocorre em pacientes Bilrroth II em que a alça que recebe as secreções biliares e pancreáticas torna-se parcialmente obstruída, desenvolvendo dor abdominal e distensão, PRINCIPALMENTE SE A ALÇA FOR MUITO COMPRIDA (> 30 cm)

É corrigido pela confecção de um Y-de-Roux

131
Q

Qual a cirurgia para correção de úlcera duodenal com menor recidiva?

A

Vagotomia troncular + antrectomia

132
Q

*

Quais os tipos de úlcera gástrica?

A

Tipo I - pequena curvatura - HIPOcloridia
Tipo II - associado a úlcera duodenal - HIPERcloridia
Tipo III - úlcera pré-pilórica - HIPERcloridia
Tipo IV - úlcera de pequena cuvatura - HIPOcloridia

133
Q

A regra da úlcera gástrica é…

A

Retirar toda a parte do estômago onde está a úlcera

134
Q

Tratamento das úlceras gástricas tipo II e III?

A

IGUAL ÀS DUODENAIS (porque estão associadas com HIPERcloridia)

135
Q

Tratamento das úlceras gástricas tipo I

A

Antrectomia

136
Q

Tratamento das úlceras gástricas tipo IV

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução a Billroth II

137
Q

Como diferenciar CLINICAMENTE a síndrome da alça aferente com da gastropatia por refluxo biliar, já que ambas são comuns na reconstrução a Billroth II?

A

Na síndrome aferente a dor MELHORA com os vômitos, enquanto na gastropatia por refluxo não melhora.

Além disso, a dor na síndrome da alça aferente é apenas após a alimentação, enquanto na gastrite alcalina é constante.

138
Q

Tratamento da gastropatia alcalina?

A

Reconstrução a Billroth II

139
Q

Por que ocorre a diarreia após vagotomia?

A

Porque geralmente os ramos do nervo vago que invervam o intestino também são afetados.

140
Q

O que é a síndrome de Dumping?

A

Sem o piloro, o conteúdo gástrico atinge o intestino de forma súbita, com conteúdo hiperosmolar, causando contração do volume plasmático e distensão abdominal aguda.

Também ocorre liberação de VIP

141
Q

Quais os dois tipos de dumping?

A

Imediato: 15 - 30 minutos após refeição, acompanhado por manifestações gastrointestinais e vasomotoras.

Tardio: 1 - 3 horas após refeição, decorrente da hipoglicemia, predominando APENAS OS SINTOMAS VASOMOTORES.
(quantidade muito grande de glicose causa estímulo de insulina exacerbado, causando hipoglicemia)

142
Q

Tratamento da síndrome de dumping?

A

Evitar carboidratos
Fracionamento das refeições

No dumping tardio: acarbose

Em ambos os casos: octreotide

143
Q

Quais as deficiências nutricionais podem acontecer após a gastrectomia?

A

Anemia megaloblásticas
Deficiência de ferro (se for retirado o duodeno)
Vitamina D e cálcio

144
Q

Na reconstrução a Billroth II é mais comum ocorrer obstruão da alça ___________–(Aferente/eferente)

A

eferente

evento raro

145
Q

O que é a síndrome do antro retido?

A

Após antrectomia, parte do antro fica no duodeno, e, como contém células G, pode continuar estimulando a mucosa e causando recorrência das úlceras.

146
Q

Qual o local mais comum de sangramento e qual a artéria que geralmente é afetada em úlceras pépticas?

A

Local mais comum: parede posterior do duodeno (Artéria gastroduodenal)

147
Q

*

Tratamento do sangramento pela úlcera sangrante?

A
1 - MOV
2 - Hidratação volêmica
3 - Lavagem por SNG
4 - Omeprazol IV (VO se indisponibilidade)
5 - EDA
148
Q

********!!!!!!!!!!!!

Classificação para úlceras sangrantes?

A

CLASSIFICAÇÃO DE FORREST
1 - Forest I (hemorragia ativa) - risco de ressangramento 90%

2 - Forrest II (sinais de hemorragia recente) -
2A - vaso visível não sangrante - 50%
2B - Vaso visível sangrante - 30%
2C - hematina na base da úlcera - 10%

3 - Forrest III - úlcera com base clara e sem sangramento - risco de <5% de ressangramento

149
Q

Quais úlceras gástricas são passíveis de tratamento endoscópico?

A

Baixo risco de sangramento (IIC e III)

150
Q

Qual a principal indicação de tratamento cirúrgico para úlceras gástricas sangrantes?

A

Falha na EDA ou instabilidade hemodinâmica

151
Q

Qual o local mais comum de PERFURAÇÃO de úlceras pépticas?

A

Parede anterior do bulbo duodenal (1ª porção)

152
Q

V ou F - É mais comum haver sangramento do que perfuração de úlcera gástrica

A

Falso

mais comum haver perfuração, mas NO GERAL DAS ÚLCERAS PÉPTICAS É O SANGRAMENTO

153
Q

Quais os tratamentos cirúrgicos para perfuração de úlcera?

A

1 - Para todos: rafia + patch do omento + lavagem da cavidade + biópsia da úlcera
2 - Associar ou não o tratamento definitivo (SOMENTE SE ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE ou SEM PERITONITE)

154
Q

Tratamento CLÍNICO de perfuração de úlcera antes da cirurgia?

A
1 - MOV
2 - Reposição volêmica
3 - Atb de amplo espectro
4 - Omeprazol IV
5 - SNG
155
Q

Quando indicar a cirurgia por obstrução devido a úlcera gástrica?

A

Se obstrução arrastada ou sinais de instabilidade

156
Q

Como tratar a obstrução devido à úlcera gástrica?

A

Erradicação do H. pylori + dilatação endoscópica

157
Q

Qual úlcera péptica geralmente faz sangramento de vulto?

A

Úlcera duodenal (porque está mais perto da artéria gastroduodenal.

158
Q

O que é a úlcera de Curling?

A

Úlceras em vítimas de queimaduras graves

159
Q

O que é a úlcera de Cushing?

A

Úlcera por hipersecreção ácida em pacientes com doenças no SNC ou TCE

160
Q

O que é a úlcera de Cameron?

A

Úlcera do interior de uma hérnia de hiato

161
Q

Quais as três doenças que classificam o NEM-1?

A

Hiperparatireoidismo
Carcinoma medular de tireoide
Adenoma hipofisário (prolactinoma)

162
Q

Qual causa de úlcera péptica pode estar presente no NEM-1?

A

Gastrinoma

163
Q

Etapas de diagnóstico do gastrinoma?

A

1 - Medida da gastrina sérica em jejum elevada
2 - Avaliação da secreção de ácido gástrico com SNG (pH < 3 - MUITO ácido)
3 - Se esses dois testes forem inconclusivos, tentar testes de estimulação gástrica:
-Secretina
-Infusão de cálcio
-Refeição convencional
4 - Procurar gastrinoma com USG endoscópica (padrão-ouro) ou, se falha, por laparotomia

164
Q

Tratamento do gastrinoma

A

1 - IBP em dose ALTA

2- Cirurgia

165
Q

Qual a tríade da Síndrome de Zollinger-Ellinson?

A

1 - úlcera péptica
2 - Hipergastrinemia
3 - Células tumorais nas células não-beta do pâncreas

(pode ter diarreia também)

166
Q

V ou F - Gastrite só pode ser firmado após laudo histopatológico

A

Verdadeiro

167
Q

O que é a gastrite erosiva aguda?

A

Áreas de erosões pequenas, RESTRITAS À CAMADA MUSCULAR. com hemorragia ao redor.
Causas: AAS, AINES, bifosfonatos, álcool

168
Q

*

Qual o principal tipo de gastrite associada ao H. pylori?

A

Gastrite neutrofílica

169
Q

Qual o tipo de gastrite crônica mais comum?

A

Gastrite antral pelo H. pylori

170
Q

Quais as alterações histopatológicas nos casos de gastrite CRÔNICA pelo H. pylori?

A

Infiltração por plasmócitos e linfócitos

relação com o tecido MALT

171
Q

O que é a gastrite tipo A?

A

Gastrite crônica autoimune

172
Q

Que parte do estômago é preservada na gastrite crônica autoimune?

A

Antro gástrico

173
Q

A gastrite crônica autoimune envolve a formação contra as células…

A

Parietais (que produzem o fator intrínseco - por isso, há anemia megaloblástica)

174
Q

O que é o estômago “em melancia”?

Fatores de risco?

A

Ectasia vascular do antro gástrico - vasos dilatados e tortuosos que convergem para o piloro

Fatores de risco: cirrose e gastrite atrófica

175
Q

Quais as duas causas parasitárias que podem causar duodenite?

A

Estrogiloidíase e giardíase

176
Q

Classificação de adenocarcinomas gástricos?

A

Borrmann:
I: carcinoma polipoide.
II: carcinoma ulcerado com margens bem definidas
e nenhuma infiltração (semelhante a
uma úlcera péptica).
III: carcinoma ulcerado e infiltrante com margens
rasas e pouco definidas.
IV: carcinoma infiltrativo difuso – quando há
infiltração de todo o estômago, chamamos de
linite plástica.

177
Q

Para se definir cólica biliar, a dor deve durar até…

A

6h

178
Q

V ou F - Está indicada a realização de exames de fezes em todo paciente com dispepsia funcional?

A

Verdadeiro

179
Q

* Como tratar a dispepsia funcional?

A

1 - Tentar inicialmente só as medidas farmacológicas
2 - Se falha, prescrever:
-Se predomínio de saciedade precoce e empachamento: pró-cinéticos
-Se predomínio de dor epigástrica: IBP ou antagonistas H2

3 - Se refratários: tricíclicos em dose baixa (12,5 mg)

180
Q

Qual o principal tipo de hérnia de hiato?

A
Tipo I (ou por deslizamento)
-JEG acima do diafragma
181
Q

V ou F - A hérnia de hiato é fator de risco para DRGE

A

FALSO!!!!!!

É comum haver os dois, mas uma coisa não predispõe NECESSARIAMENTE à outra

182
Q

Qual é a classificação de hérnias de hiato paraesofágicas e qual a estrutura mais frequentemente acometida?

A

Tipo II - Fundo gástrico

183
Q

O que é a síndrome de Mallory-Weiss?

A

Laceração longitudinal da mucosa do esôfago distal e estômago proximal, SECUNDÁRIA A VÔMITOS VIGOROSOS
—-> Causa de HDA

184
Q

Em que tipo de pacientes é mais comum ocorrer a síndrome de Mallory-Weiss?

A

Alcoólatras e portadores de hérnia de hiato

185
Q

Quando é mais comum haver ressangramento na síndrome de Mallory-Weiss?

A

Primeiras 24h do episódio

186
Q

Tratamento da síndrome de Mallory-Weiss?

A

Por visualização de sangramento na EDA (que também é o tratamento)

187
Q

Qual a principal causa de perfuração esofágica?

A

EDA ou SNG em paciente com divertículo de Zenker

188
Q

Como é o nome da síndrome de perfuração do estômago ou esôfago após vômitos?

A

Síndrome de Boerhaave

189
Q

Qual a anomalia esofageana mais frequente?

A

Atresia de esôfago

190
Q

****8

Qual a síndrome que está relacionada à atresia de esôfago?

A
Síndrome VACTERL - Anormalidades:
Vertebrais
Anorretais
Cardíacas
Traqueais
Esofágicas
Renais
Limbs
191
Q

Clínica da atresia de esôfago?

A

Pré-natal: polidramnia

Pós natal: Tosse, cianose e asfixia, SALIVAÇÃO ABUNDANTE + SNG que NÃO PROGRIDE

192
Q

Qual o sinal clássico da atresia de esôfago sem fístula no coto distal?

A

Ausência da bolha gástrica

193
Q

Tratamento da atresia de esôfago?

A

1 - Proteção de vias aéreas - decúbito prono (ventral) + SNG ABERTO
2 - NPT
3 - Cirurgia

194
Q

Até qual distância entre os cotos atrésicos pode-se tentar a anastomose em atresia de esôfago?

A

3 - 4 cm

se maior, precisa de interposição de segmento do estômago

195
Q

Qual o tipo mais comum de atresia de esôfago?

A

Atresia de esôfago com Fístula traqueoesofágica distal (tipo B)

196
Q

Qual o principal distúrbio hidroeletrolítico associado à estenose hipertrófica do piloro?

A

Muitos vomitos

= Alcalose metabólica hipoclorêmica

197
Q

***Quando se iniciam os vômitos na estenose hipertrófica de piloro?

A

APÓS A PRIMEIRA SEMANA DE VIDA!

diferenciar da atresia duodenal

198
Q

Procedimento cirúrgico na estenose hipertrófica de piloro.

A

Pilorotomia extramucosa

199
Q

Procedimento cirúrgico na atresia duodenal?

A

Duodeno-duodenotomia em diamante

200
Q

V ou F - A atresia duodenal pode cursar com polidramnia

A

Verdadeiro