Cirurgia - Perioperatorio Flashcards

1
Q

O que deve ser feito em toda avaliacao pre operatoria?

A

Anamnnese
EF direcionado
Solivitacao de exames
Revisao de sistemas

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2
Q

Como é avaliada a capacidade funcional do paciente?

A

MET (equivalentes metabólicos)

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3
Q

Com quantos MET o paciente é contraindicado a uma cirurgia?

A

<4 MET

consegue subir um lance de escadas ou uma ladeira

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4
Q

Cite os MET

A

 1 MET = Cuidados próprios, como comer, vestir-se ou ir ao banheiro.’
 4 METs = Subir um lance de escadas ou uma ladeira.
 4-10 METs = Trabalho pesado de casa, como esfregar o chão ou arrastar móveis pesados.
 >10 METs = Participar de esportes extenuantes, como natação, tênis, futebol, etc.

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5
Q

Quais exames solicitar, segundo a faixa etária do paciente na avaliação pré-operatória DE CIRURGIA SIMPLES?

A

Se nenhuma comorbidade:

< 45a: NENHUM
45 - 54a: ECG só pra homens
55 - 70a: ECG + Hemograma
> 70a: ECG + hemograma + Ur/Cr + eletrólitos + glicose
Mulher em idade reprodutiva: beta-HCG na manhã da cirurgia

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6
Q

Em que tipo de cirurgia/paciente solicitar RX de tórax?

A

Cirurgias cardiovasculares ou torácicas, no geral.

não é sempre essencial no paciente tabagista

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7
Q

Em que tipo de cirurgia/paciente solicitar urina tipo I e urinocultura?

A

Cirurgias urocológicas ou com manipulação do trato urinário?

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8
Q

Quando solicitar o coagulograma?

A

Em cirurgias que tem uma perda sanguínea estimada de >2L ou paciente com hx de coagulopatias

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9
Q

Quais são os 4 exames laboratoriais/imagem pré-operatórios que só devem ser solicitados em situações específicas?

A

Função hepática
Coagulograma
Urina I/urinocultura
RX de tórax

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10
Q

Quais os exames laboratoriais/imagem que devem ser pedidos para pacientes com tabagismo, mas NENHUMA COMORBIDADE?°

A

Apenas o ECG (a depender da idade)

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11
Q

Quais os exames laboratoriais/imagem que devem ser pedidos para pacientes com HAS?

A

ECG, eletrólitos e função renal

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12
Q

Qual a principal complicação relacionada a eventos cardiovasculares em qualquer cirurgia?

A

SCA

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13
Q

Como fazer a avaliação cardiovascular de um paciente pré-operatório?

A

Classificação da ASA

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14
Q

Qual a principal limitação da classificação da ASA?

A

É boa para prever morbidade/mortalidade pós-cirúrgica, MAS NÃO É EFICAZ PARA PREVER COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES!

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15
Q

Cite a classificação de ASA

A

ASA I: Paciente saudável, sem distúrbios ou vícios

ASA II: Paciente com doença sistêmica LEVE e SEM LIMITAÇÃO FUNCIONAL
(Ex: HAS controlada, DM2 controlado, obesidade graus I e II, DPOC leve, GESTAÇÃO)

ASA III: Paciente com doença sistêmica grave que resulta em dano funcional
(Ex: DM2 com complicações VASCULARES, HAS não controlada, hx > 3 M de IAM, AVC ou AIT)

ASA IV: Doença sistêmica grave que é ameaça constante à vida
(Ex: angina instável, disfunção valvar grave, redução da FE)

ASA V: Paciente moribundo ou com pouca chances de sobreviver à operação

ASA IV: morte cerebral declarada, esperando cirurgia para transplante

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16
Q

Quais as 4 doenças cardiovasculares que predispõem a desfechos ruins e, portanto, têm sua cirurgia necessariamente canceladas?

A

1 - SCA instáveis (angina instável ou IAM)
2 - IC descompensada, incluindo a classe funcional IV da NYHA
3 - Arritmias importantes (BAV 2º grau II ou total, qualquer arritmia ventricular ou supra-ventricular com FC > 1000 bpm, bradicardia sintomática)
4 - Doença valvar cardíaca grave

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17
Q

***Qual os 6 marcadores clínicos de risco cardíaco que podem indicar solicitação de exames complementares extras ou até contraindicar a cirurgia?

A
1 - Hx de doença cardíaca isquêmica
2 - Hx de doença cerebrovascular
3 - Hx de IC (prévia ou descompensada)
4 - InsuficiÊncia renal (Cr > 2.0)
5 - Cx de alto risco
6 - DM2 INSULINO-DEPENDENTE
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18
Q

Quais são as 3 principais cirurgias com ALTO risco?

Qual a taxa de mortalidade?

A

1- Cirurgia aórtica ou outra cirurgia vascular de grande porte
2 - Cirurgia arterial periférica
3 - Grandes cirurgias de emergência

Taxa de mortalidade: risco de morte maior ou igual a 1%

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19
Q

Na revisão do AHA de 2014, que tipo de cirurgia foi abolido?

A

Cirurgias de risco intermediário

agora só tem de risco elevado ou baixo risco

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20
Q

É necessário pedir ECG em exames de baixo risco, mesmo com doenças cardiovasculares prévias?

A

NÃO!

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21
Q

Quando pedir o teste de esforço?

A

Paciente com doença cardíaca ATIVA

Pacientes com alto risco (>3 fatores do risco cardíaco) E com MET < 4 em cirurgias VASCULARES

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22
Q

O que fazer com os betabloqueadores antes da cirurgia?

A

REDUZEM OS EVENTOS CARDÍACOS!!!!
(por diminuir o trabalho cardíaco)

Manter em:
1 - usuários crônicos
2 - Hx de IAM
3 - Pacientes com 3 ou mais fatores de risco
(DM2, IAM, IR, DAC ou AVC)

*Pode ser iniciado >24h antes da cirurgia

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23
Q

*Após quantas semanas da cx de revascularização o paciente não pode ser submetido a nova cirurgia?

A

4 - 6 semanas (se colocado stent)

14 dias, se não foi colocado stent

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24
Q

Quando solicitar espirometria no pré-operatório?

A

Em procedimentos que possam diminuir a capacidade pulmonar do paciente e predispor a complicações respiratórias
(Ex: ressecções pulmonares, cirurgias abdominais de grande porte, cx torácica que necessite de ventilação monopulmonar)

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25
Q

*Qual o parâmetro espirométrico e seu valor que predispõe a alto risco de complicações respiratórias?

A

VEF1 < 0,8 ou 30%

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26
Q

Quanto tempo antes da cirurgia é necessário suspender o tabagismo?

A

48h antes do procedimento

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27
Q

Em pacientes dialíticos, quando deve ser a última sessão d ediálise antes da cirurgia?

A

No dia anterior à operação

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28
Q

Quais os exames necessário no pré-operatório de um paciente DM2?

A
Glicemia
HB1Ac
Eletrólitos
Ur/Cr
Urina tipo I
ECG
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29
Q

***É necessário manter a metformina no pré e pós-operatório?

A

NÃO!!!
(Alto risco de acidose lática, controlar glicemia com Insulina regular, conforme glicemia capilar.
Suspender na noite anterior e só reiniciar após exame mostrando lactato normal)

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30
Q

*Como monitorizar a glicemia durante o perioperatório?

QUAL O ALVO?

A

Glicemia capilar de hora em hora e infusão de glicose 5% durante o perioperatório.

Alvo: 100 - 200 mg/dL

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31
Q

Qual o nível de glicemia que predispõe a complicações nos pacientes cirúrgicos?

A

Glicemia > 250 mg/dL (mesmo valor da CAD!)

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32
Q

O que fazer com as medicações para hipertireoidismo (PTU e metimazol)?

A

Manter antes da cirurgia e reiniciá-las depois que a dieta for reiniciada.

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33
Q

Quando suplementar cortisol pacientes cronicos de corticoides?

A

Naqueles com > 5 mg de prednisona (ou equivalente) em cirurgias de GRANDE PORTE
—> hidrocortisona 1 dia antes da cirurgia e depois manter o corticoide na dose normal

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34
Q

Quando transfundir pacientes no pré-operatório?

A

Hb < 6: SEMPRE
Hb 6 - 10: se perda sanguínea estimada maior do que 30%
Hb > 10: NUNCA

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35
Q

*Qual o nível de plaquetas que contraindica QUALQUER cirurgia?

A

PQ < 50.000

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36
Q

Qual a principal forma de avaliar o risco de sangramento pós-operatório?

A

Anamnese

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37
Q

Qual a principal causa de morte intra-hospitalar passível de prevenção?

A

Tromboembolismo venoso

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38
Q

5 fatores de risco para trombose pós-operatória?

A
1 - Idade > 40a
2 - Obesidade
3 - Episódio prévio de TVP ou TEP
4 - Restrição ao leito
5 - IC
6 - Varizes de MMII
7 - Uso de ACO em altas doses
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39
Q

Como é a profilaxia de tromboembolismo em pacientes de risco baixo (deambulam e farão cirurgia pequena)?

A

Deambulação precoce e agressiva

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40
Q

Como é a profilaxia de tromboembolismo em pacientes de risco moderado (maior parte de cirurgias convencionais, ginecológicas abertas ou urológicas)?

A

HBPM 40 mg 1x ao dia SC

OU

HNF 5.000 U/I 12/12h

+ Métodos mecânicos (meia ou compressão pneumática)

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41
Q

Como é a profilaxia de tromboembolismo em pacientes de risco ALTO (cirurgias ortopédicas, politrauma, trauma raquimedular)?

A

HBPM 40 mg/dia SC

HNF 5.0000 UI 8/8h

+ métodos mecânicos

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42
Q

Qual o nome do escore que prediz a ocorrência de eventos tormbóticos pós-operatórios?

A

Escore de Caprini

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43
Q

*******O que fazer com pacientes anticoagulados plenamente (warfarina) que serão submetidos a cirurgia?

A

Interromper a warfarina 5 dias antes da cirurgia e manter o INR <1,5 só com heparina.
Reiniciar no dia após à cirurgia, voltando ao nível terapêutico (INR 2 - 3)

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44
Q

Quando suspender a heparina antes da cirurgia?

A

HBPM: 1 dia antes
HNF: 6h antes da cirurgia

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45
Q

Quanto tempo antes da cirurgia deve ser feita a antibioticoprofilaxia?
Com qual antibiótico?

A

30 - 60 minutos antes da cirurgia

antibiótico: depende do sítio da cirurgia
ex:

Cardíaco - Stafilo (cefalosporina de 1ª ou 2ª ou até vancomicina)

Trato biliar/colorretal/ apendice: BGN, entéricos e anaeróbios:
—–> VO: neomicina + eritromicina
IV: Metronidazol + cefazolina ou ampi-sulbactam

Cesariana: cefazolina

Ortopédica: estafilo (cefalosporina de 1ª, 2ª ou vancomicina)

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46
Q

Cite 5 cirurgias em que a antibioticoprofilaxia NÃO é indicada?

A
IOT/Traqueostomia
Acesso venoso central
SVD
Drenagem de tórax
>>>>>>>Feridas abertas e queimados
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47
Q

O que é uma ferida LIMPA?

Quando fazer antibioticoprofilaxia?

A

Não traumática, sem sinais flogísticos, feita em condições estéreis

—NUNCA FAZER ANTIBIOTICOPROFILAXIA—

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48
Q

O que é uma ferida cirúrgica LIMPA-CONTAMINADA?

Quando fazer antibioticoprofilaxia?

A

Ferida que entra no TGI, porém sem extravasamento para a cavidade.

—-SEMPRE FAZER ANTIBIOTICOPROFILAXIA —-

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49
Q

O que é uma ferida CONTAMINADA?

Quando fazer antibioticoprofilaxia?

A

Quando há quebra da técnica ou extravasamento do TGI, feridas traumáticas

-Antibioticoprofilaxia: sempre!-

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50
Q

O que é uma ferida SUJA OU INFECTADA?

Quando fazer antibioticoprofilaxia?

A

Que tem infecção antes da cirurgia ou perfuração prévia de TGI.

-Usar antibiótico sempre, mas com objetivo de TERAPIA (não profilaxia)

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51
Q

V ou F - Pacientes ASA III devem, sem exceção, sempre receber antibioticoprofilaxia, independentemente de qual for a cirurgia

A

Verdadeiro

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52
Q

V ou F - Não é necessária antibioticoprofilaxia em pacientes eletivos para tratamento de hérnia inguinal com colocação de tela

A

Falso (SEMPRE fazer antibiótico!)

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53
Q

Quais os 5 medicamentos que sempre devem ser suspensos antes de uma cirurgia?

A

CAAAE

Clopidogrel - 7 dias antes 
AAS - 7 dias antes (menos em stents)
AINES - 3 dias antes
Anticoagulantes orais: 4 dias antes (e checar INR antes)
Estrogênios - 4 semanas antes
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54
Q

V ou F - pacientes com stents coronarianos e com indicação cirúrgica é necessário manter o AAS e o clopidogrel sempre.

A

FALSO

suspender só o clopidogrel 7 dias antes

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55
Q

Qual a única cirurgia que é exceção e, portanto, não se deve suspender o AAS?

A

cirurgia de catarata

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56
Q

Quais os 2 medicamentos que sempre devem ser suspensos NO DIA de uma cirurgia?

A

Hipoglicemiantes orais

Antiretrovirais

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57
Q

Quais os 3 medicamentos que devem ser mantidos até o dia da cirurgia?

A

Anti-hipertensivos
Anticonvulsivantes, antidepressivos e psicotrópicos
Drogas pulmonares
Levotiroxina e anti-tireoideanos (PTU e metimazol)

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58
Q

Qual o tipo de anti-hipertensivo que pode ser suspenso no dia da cirurgia?

A

IECA (risco de instabilidade hemodinâmica)

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59
Q

Que drogas fitoterápicas podem aumentar o risco de sangramento pós-operatório?

A

Ginseng, ginkgo biloba, extrato de alho

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60
Q

Diante de paciente com distúrbio nutricional (grave) que será submetido a cirurgia, quanto tempo antes deverá ser feito a nutrição enteral? E a parenteral

A

Enteral (preferência): 4 semanas antes da cirurgia

Caso não seja possível: parenteral por 7 - 10 dias

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61
Q

Conceito de desnutrição grave?

A

Perda de 10% do peso corpóreo em 6 meses

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62
Q

Classificação de Mallampati (e para que serve?)

A

Preditor de via aérea difícil

I: Palato mole , fauce, úvula e pilares palatinos visíveis
II: Palato mole , fauce, úvula
III: Palato mole e base da úvula
IV: parte do palato mole

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63
Q

*O que é a classificação de Cormack-Lehane?

A

Grau de visualização da glote

I: glote visível
II: Somente a parte posterior da glote
III: Somente a epiglote é vista
IV: Não é vista glote nem epiglote

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64
Q

Quais os agentes inalatórios utilizados na indução e manutenção anestésica?

A

Óxido nitroso (muito fraco para ser utilizado sozinho) + isoflurano ou sevoflurano

> > > > ISOFLURANO««
(padrão-ouro - com menor metabolismo e eliminado pelo pulmão)

Sevoflurano

Halotano (menos utilizado - menor CAM e maior potência)

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65
Q

Qual a principal contraindicação a agentes inalatórios anestésicos?

A

Hipertermia maligna

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66
Q

O que é a Concentração Alveolar mínima dos agentes anestésicos inalatórios?

A

Concentração necessária mínima para evitar reflexo de dor à incisão

(Ou seja, quanto menor a CAM, menos gás precisa ser utilizado)

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67
Q

Em relação aos gases anestésicos, o que é melhor maior ou menor solubilidade no sangue?

A

Menor solubilidade, pois assim é difundido mais rápido

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68
Q

Qual o principal efeito colateral dos gases inalatórios?

A

Hipotensão arterial e depressão miocárdica

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69
Q

Qual o gás anestésico mais associado a efeitos colaterais?

A

Halotano

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70
Q

Quais os 4 gentes hipnóticos intravenosos?

A

1 - Tiopental
2 - Propofol
3 - Etomidato
4 - Quetamina

71
Q

Qual a principal aplicação atual do tiopental?

A

Vasoconstrição de artérias cerebrais e DIMINUIÇÃO DA PIC

72
Q

*****Em pacientes com histórico de hipertermia maligna, qual droga utilizar?

A

Propofol!!!!!

73
Q

Quais as desvantagens e vantagens de utilizar o propofol?

A

Vantagens: menor tempo de indução e menor meia-vida

Desvantagens:

  • cara
  • meio de cultura de bactérias
  • hipotensão
  • depressão respiratória
  • Dói quando aplicado sem lidocaína
74
Q

V ou F - etomidato é uma boa droga para manutenção anestésica

A

FALSO (apenas para a INDUÇÃO)

75
Q

*Qual a principal complicação do uso do etomidato?

A

Insuficiência adrenal

76
Q

Por que a quetamina deve ser utilizada com benzodiazepínicos??

A

Para evitar efeitos colaterais, como alucinações, pesadelos e delirium

77
Q

Qual o melhor anestésico indutor/manutenção para choque hipovolêmico?

A

Quetamina

78
Q

Quais opioides nunca devem ser utilizados no intra-operatório?

A

Tramadol
Morfina
Meperidina

79
Q

Quais sinais intra-operatórios podem sugerir anestesia inadequada?

A

Aumento de PA>15 mmHg do basal
Taquicardia (>90 mmHg)
Respostas somáticas

80
Q

Quais os dois tipos de bloqueadores neuromusculares

A

Despolarizantes: Bloqueio dos receptores de acetilcolina na fenda sináptica, mas ativam as fibras musculares mesmo assim (por isso a fasciculação)
—-Ex: succinil-colina

Não-despolarizantes: Competem com a acetilcolina nos receptores
Ex: rocurônio, vecurônio e mivacurônio

81
Q

Qual bloqueador neuromuscular deve ser evitado em grandes lesões musculares e grandes queimados?

A

Succinil-colina

risco de hipercalemia

82
Q

Como avaliar o bloqueio neuromuscular?

A

Train of four
–Quatro estímulos elétricos em nervos, como o ramo orbicular do olho, nervo ulnar ou facial.

Até 3 contrações indica boa anestesia.

83
Q

Quais as drogas capazes de reverter o bloqueio neuromuscular?

A

Sugammadex

Anticolinesterásicos (neostigmina)

84
Q

Por que anestésicos locais não costumam pegar bem em abcessos?

A

Porque os anestésicos locais não costumam funcionar bem em ambientes ácidos, tendo em vista que se precipitam em pH baixo.

85
Q

Como tratar intoxicação de anestésicos locais?

A

Suspensão da droga e oferta de O2 em pressão positiva

Se convulsões: benzodiazepínicos e tiopental

86
Q

Qual o sinal mais precoce de intoxicação por anestésicos locais?

A

Zumbidos

87
Q

Qual a dose máxima de lidocaína e bupivacaína?

A

Lidocaína s/ epinefrina: 4,5 mg/kg

Lidocaína c/ epinefrina: 7 mg/kg

Bupivacaína, 3 mg/kg

88
Q

Qual os itens obrigatórios para a monitorização em qualquer ato anestésico?
(7)

A

Não necessariamente serão utilizados, mas precisam estar disponíveis

1 - Cateter vesical
2 - Cateter arterial
3 - Cateter venoso
4 - Cateter de artéria pulmonar
5 - Doppler precordial
6 - Eco transesofágico
7 - Indicadores de termodiluição transpulmonar
89
Q

Em qual nível de lesão ou bloqueio neuromuscular ocorreia choque neurogênico (bradicardia e hipotensão)?

A

T1 - T4

90
Q

Por que preferir bloqueio do neuroeixo à anestesia geral?

A

Menos resposta neuroendócrina e metabólica ao trauma cirúrgico, reduzindo morbimortalidade

91
Q

Quais as 5 principais contraindicações ao bloqueio do neuroeixo anestésico?

A

1 - Recusa do paciente
2 - Coagulopatias
3 - Hipovolemia grave (pelo risco de choque neurogênico)
4 - Hipertensão craniana
5 - Obstrução do fluxo de saída dos ventrículos

92
Q

Em qual espaço é feito a raquianestesia?

A

Espaço subaracnoideo

93
Q

O que é a baricidade de um anestésico e como isso relaciona com a raquianestesia?

A

Pressão na água (se sobe ou desce no líquido)

Soluções hipobáricas sobem a coluna e fazem anestesia geral

Soluções hiperbáricas descem e são geralmente utilizadas para bloqueio lombossacral

94
Q

Como é a característica da cefaleia pós punção?

A

Piora quando estão sentados ou em pé,
melhora com decúbito

Não ocorre imediatamente após a punção

95
Q

Por que o uso de agulhas de punção lombar mais finas aumentaram a incidência de cefaleia pós punção?

A

Porque são necessárias múltiplas punções.

96
Q

Tratamento da cefaleia pós-punção?

A

Hidratação
Repouso
Anestésicos a base de cafeina

Casos extremos: blood patch

97
Q

Quais as camadas ultrapassadas na punção liquórica?

A
1 - Pele e subcutâneo
2 - Ligamento supraespinhoso
3 - Ligamento interespinhoso
4 - Ligamento amarelo
5 - Espaço epidural (epidural para aqui)
6 - Dura máter
7 - espaço subaracnoideo (raqui para aqui)
98
Q

Por que ocorre a cefaleia pós-punção?

A

Porque o espaço SUBARACNOIDEO (raquianestesia) é inadivertidamente perfurado, gerando hipotensão liquórica e venodilatação reflexa.

99
Q

Qual a vantagem e desvantagem do bloqueio epidural ao raquimedular (subaracnoideo)?

A

Desvantagem: precisa de mais anestésico e maior taxa de complicações (abcesso, hematoma)

Vantagem: possibilidade de colocar um cateter no local e titular a anestesia, melhor em procedimentos longos

100
Q

Quais as 3 fases da anestesia geral?

A

Indução, manutenção e despertar

101
Q

Como é feita a indução anestésica?

A

Igual à IOT

1 - Pré-oxigenação
2 - Sedação
3 - Bloqueio neuromuscular
4 - Intubação ou máscara laríngea

em crianças: utilizar indução inalatória

102
Q

Qual a principal complicação de vias aéreas no pós-operatório imediato e como resolvê-la?

A

Obstrução por sedação residual (jaw-thrust e chin lift ou cânula de Guedel)

103
Q

Quais as duas principais causas de hipoxemia no pós-operatório imediato?

A

Hipoventilação ou atelectasia

otimizar analgesia e procurar a causa do distúrbio, inclusive com gasometria

104
Q

Quais alterações gasométricas podem sugerir hipoxemia no pós-operatório?

A

Acidose respiratória (ph < 7,35, pCO2 > 45)’

105
Q

Qual a principal causa de hipotensão no pós-operatório?

Como tratar?

A

Até que se prove o contrário, hipotensão no pós-operatório é HIPOVOLEMIA

TTO:

1) Posição de Tredelenburg
2) SF 0,9%
3) Aminas vasoativas
4) Oxigenação adequada

106
Q

***Quando pensar em SCA no pós-operatório?

A

TAQUICARDIA + hipotensão em paciente com risco CV

107
Q

Qual o valor definidor de hipotermia e quais as complicações relacionadas a este distúrbio?

A

T < 35 (em cateter CENTRAL - pulmonar ou membrana timpânica)

Complicações:

  • disfunção plaquetária e risco de sangramento
  • aumento do risco de infecções, por disfunção de macrófagos
  • prejuízo na cicatrização
  • aumento do tônus simpático
108
Q

Como tratar a hipotermia?

A

T: 28 - 32ºC: reaquecimento externo ativo (cobertores e fontes aquecidas)

T < 28ºC: reaquecimento interno ativo (soluções intracavitárias aquecidas, hemodiálise ou ECMO)

109
Q

Quais os dois principais tipos de agentes que causam hipertensão maligna?

A

Anestésicos halogenados inalatórios (halotano, enflurano, isoflurano, etc.)

Relaxantes musculares despolarizantes ( succinilcolina)

110
Q

Clínica da hipertermia maligna?

A

T > 41ºC
Arritmias
Acidose metabólica (por aumento da produção de ácido lático)
Rigidez muscular (principalmente em M. MASSETER)

111
Q

Como tratar a hipertermia maligna?

A

1 - Parar a infusão do anestésico e Dantrolene IV
2 - Bicarbonato IV (contra a acidose)
3 - O2 suplementar
4 - Resfriamento extra-corpóreo

(relaxante muscular)

112
Q

Por que ocorre a hipertermia maligna?

A

Em pacientes com mutação no receptor de rianodina da fibra muscular esquelética (caráter autossômico dominante com penetrância VARIÁVEL)

Agentes que aumentam a saída de Cálcio do retículo sarcoplasmático para o citoplasma, promovendo contração muscular excessiva

(O cálcio é só intracelular, não há hipercalcemia)

113
Q

Qual o conceito de assepsia?

A

Medidas utilizadas para impedir a penetração de micro-organismos em um ambiente onde não os tem

114
Q

Qual o conceito de antissepsia?

A

Conjunto de medidas propostas para INIBIR o crescimento de micro-organismos ou removê-los de um determinado ambiente (podendo ou não destruí-los)

Quando na pele: degermação

115
Q

V ou F - A tricotomia deve ser feita no dia anterior à cirurgia com lâminas cortantes

A

FALSO

A tricotomia deve ser feita logo antes do procedimento com TESOURA ou máquina de raspagem com cabeças

116
Q

Quanl a vantagem do clorexidine frente ao PVPI em relação à antissepsia?

A

O Clorexidine não só tem melhor ação bactericida, mas também é menos tóxico e alergênico

117
Q

Quais os tempos de uma cirurgia?

A

Diérese
Hemostasia
Tempo principal (exérese)
Síntese

118
Q

Como realizar as incisões na pele?

A

PERPENDICULARES às linhas de tensão de Langer

119
Q

Quais os 5 tipos de incisões/cicatrizes?

A

Longitudinal
Transversal
Oblíqua

120
Q

Quais as 4 incisões transversais e oblíquas mais comuns?

Por que elas são melhores?

A

Oblíquas:

1 - Subcostal (Kocker) - Vesícula (Chevron, se estendida até hipocôndrio esquerdo)
2 - McBurney

Transversa:
4 - Pfannenstiel
2 - Rockey-Davis (apêndice)

*São melhores porque respeitam as linhas de Langer, sofrendo menos deiscência e melhor resultado estético

121
Q

Qual o mínimo de glicose diária necessário para evitar o catabolismo de proteínas?

A

100g (2000 mL de SG5%) - MÍNIMO DE 400 KCAL/dia

122
Q

Quais os principais hormônios envolvidos na resposta metabólica ao trauma cirúrgico? (6)

A
Catecolaminas
Cortisol
Aldosterona
ADH
Glucagon
GH (paradoxal)
123
Q

Quais as principais consequências da resposta metabólica ao trauma cirúrgico? (7)

A

1 - Íleo adinâmico (catecolaminas)
2 - Oligúria funcional (ADH)
3 - Alcalose mista (aldosterona + hiperventilação)
4 - Hiperglicemia
5 - Anorexia
6 - Hipertermia DISCRETA (aumento de IL-1)
7 - Anorexia (TNF - Alfa)

124
Q

Quais as duas opções para reduzir a resposta metabólica ao trauma cirúrgico?

A

Bloqueio do neuroeixo e videolaparoscopia

125
Q

Quais as duas fases da resposta metabólica ao trauma?

A

1 - Fase adrenérgica-corticoide

2 - Fase anabólica precoce (diminuição de secreção de hormônios contrainsulínicos e aumento da excreção de compostos nitrogenados)

3 - Fase anabólica tardia (BALANÇO NITROGENADO POSITIVO)

126
Q

Como é a classificação do fechamento das feridas?

A

Primário (1ª intenção): fechamento imediato através de sutura, enxerto de pele ou retalho

Secundário (2ª intenção): sem intenção de fechar a ferida no primeiro momento. NÃO SE FAZ SUTURAS
Ex: feridas muito contaminadas, drenagem de abcesso

Terciário (3ª intenção): ferida que é deixada aberta para realizar lavagens, retirada de debris e antibiótico
Suturas são feitas apenas quando infecção passar.

127
Q

Quais são as fases da cicatrização de feridas?

A

Inflamação, proliferação, maturação

128
Q

Quanto tempo geralmente dura a fase inflamatória da cicatrização?
Como ela é caracterizada?
Quais as principais células desta etapa?

A

Até 14 dias

Nessa fase há hemostasia e inflamação local

> > > > > > > > > > Principais células: inflamatórias (macrófagos e neutrófilos)

129
Q

V ou F - Os neutrófilos são as células essenciais para o sucesso da cicatrização de uma ferida

A

FALSO (os MACRÓFAGOS são essenciais)

130
Q

O que ocorre na fase proliferativa da cicatrização?

Quais as principais células desta etapa?

A

Angiogênese (plaquetas e macrófagos), fibroplasia (fibroblastos) e epitelização

131
Q

Qual o principal tipo de colágeno no início do processo inflamatório? E no final?

A

Início: colágeno tipo III

Final: colágeno tipo I (que é o mais prevalente na pele, em geral)

132
Q

Quais as principais células no local da ferida em cada dia?

A

1 - 3º dia: neutrófilos
3 - 6º dia: macrófagos
7 - 10º dia: fibroblastos
>20 dias: miofibroblastos

133
Q

Em uma ferida não suturada, como é a orientação do processo de regeneração?

A

CENTRÍFUGA (Do centro para fora)

134
Q

Como ocorre a contração das feridas durante a fase de maturação?
Quais as principais células envolvidas?

A

De maneira centrípeta

——> Miofibroblastos

135
Q

Em que partes do corpo ocorre melhor cicatrização e por quê?

A

Face e mãos (pela maior irrigação sanguínea)

136
Q

Qual o principal fator que atrasa a cicatrização?

A

Infecção do sítio

137
Q

Qual vitamina pode reverter o efeito anti-cicatrizante dos corticoides?

A

Vitamina A

138
Q

V ou F - os queloides geralmente regridem enquanto as cicatrizes hipertróficas permanecem

A

Falso (é o contrário)

139
Q

Como tratar um queloide?

A

Todas abaixo são ineficazes:

1 - Injeção de corticoide intralesional
2 - Curativos compressivos à base de silicone
3 - Radiação local
4 - Uso de retinoides tópicos

140
Q

O que é um seroma?

A

cOLEÇÕES DE GORDURA LIQUEFEITA, FLUIDO SÉRICO E LINFÁTICO NO TECIDO SUBCUTÂNEO
SEM SINAIS FLOGÍSTICOS

(sensação de pressão ou desconforto)

141
Q

Como tratar um seroma?

A

Punção e esvaziamento

142
Q

Como tratar um hematoma?

A

Pequenos: Compressão e imobilização

Grandes e que surgem nas primeiras 24 - 48
~abertura das suturas e drenagem

143
Q

Quais as 2 principais causas de deiscência de suturas?

A

Infecções

Técnica operatória errada

144
Q

Quais as opções para a reabordagem cirúrgica de deiscência de suturas?

A
Pontos captonados (totais e recobertos)
Fechamento com telas absorvíveis
145
Q

Quais os três tipos de Infecção do sítio cirúrgico?

A

Incisionais superficiais (pele e SC)

Incisionais profundas (fáscia e músculo)

Relacionados ao espaço orgânico: abcessos intra-abdominais

146
Q

Até quanto tempo depois da cirurgia pode se considerar infecção do sítio cirúrgico?

A

0 - 30 dias

ou até 1 ano se implantação de corpo estranho (próteses, telas)

147
Q

Quais os principais agentes colonizadores de infecções do sítio cirúrgico de:
1 - feridas limpas
2 - feridas limpas-contaminadas
3 - feridas contaminadas ou sujas?

A

1 - S. aureus

2 - Stafilo coagulase negativos

3 - GN (E. coli e enterococos)

148
Q

Como tratar uma infecção de sítio cirúrgico?

A

Abertura do ferimento, limpeza e drenagem

> > > > > > > > > > > > > > > SÓ DAR ANTIBIÓTICO SE TIVER SINAIS DE CELULITE««

149
Q

Como definir o risco de infecção do sítio cirúrgico?

A

Escore de NISS:

ASA III - 1 ponto
Cirurgia contaminada: 1 ponto
Tempo de cirurgia superior a 75% do esperado: 1 ponto

0 pt: risco baixo
1 pt: risco moderado
2 pt: risco alto
3 pt: risco muito alto

150
Q

Quando há o surgimento de granulomas em sítio cirúrgico?

A

Infecção por micobactérias (que são resistentes ao glutalreído)

Por isso agora é proibido esterilização de materiais cirúrgicos com agentes líquidos

151
Q

Como tratar ISC por micobactérias?

A
Esquema CET
(claritromicina, etambutol e terizidona)
152
Q

V ou F - a maior parte das febres no PO é causada por infecções

A

FALSO - Nas primeiras 72h, a atelectasia é a principal causa de febre
(a menos que haja presença de foco identificável)

153
Q

**A partir de quantos dias do PO pensar em febre relacionada a ISC?

A

5º - 8ºd

154
Q

Em caso de ISC nas primeiras 72h e HEMOGRAMA INFECCIOSO, pensar em qual agente?

A

Clostridium perfringens

fasceíte necrosante

155
Q

Quais as três principais causas de deiscências de anastomoses gastrointestinais?

A

1 - Isquemia de alça
2 - Resistência da anastomose (falha técnica)
3 - Pressão intraluminal elevada

156
Q

Como tratar uma deiscência anastomótica gastrointestinal para a cavidade?

A

1 - Dieta zero e SNG
2 - Reanimação vol/çemica
3- Atb
4 - Ostomia (nunca realizar rafia primária)

157
Q

Como tratar uma deiscência anastomótica gastrointestinal tamponada?

A

Drenagem cirúrgica percutânea ou superficial (parece um abcesso intrabdominal)

158
Q

Clínica, diagnóstico e tratamento de fístula do TGI

A

Clínica: quadro séptico no PO + desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos

Diagnóstico: Fistulograma, enema baritado, cistoscopia e TC abdominal com contraste (não é necessário exame adicional na fístula enterocutânea)

Tratamento: dieta zero (e nutrição parenteral) + omeprazol + atb
(MAIOR PARTE FECHA SOZINHA E NÃO PRECISA DE CIRURGIA)

159
Q

Como classificar as fístulas em relação ao seu débito?

A

Baixo débito: até 200 mL/24h

Moderado débito: até 500 mL/24h

Alto débito: acima de 500 mL/24h

160
Q

Quando operar uma fístula?

A

Deiscência da parede, infecção, abcesso remanescente

161
Q

*Cite 5 fatores desfavoráveis ao fechamento de fístulas?

A
trajeto curto (<2cm)
Multiplos trajetos
fístulas epitelizadas
corpo estranho (ex: tela)
Desnutrição
Sepse
162
Q

V ou F - quanto mais distal for colocado o cateter nasoentérico, maior será a dificuldade de absorção alimentar

A

Verdadeiro!

163
Q

Em que tipo de paciente há indicação de gastro ou jejunostomia?

A

Aqueles com imcapacidade de engolir, obstrução esofagiana ou trauma

164
Q

Qual o gasto metabólico basal mínimo para prescrever uma dieta?

A

25 - 35 kcal/kg/dia

165
Q

Quais são as variáveis presentes na equação de Harris-Benedict (p/ calculo da quantidade de calorias de um paciente na dieta)?

A

Peso, Altura e Idade

166
Q

*Quando utilizar dietas poliméricas e monoméricas?

A

Poliméricas: pacientes com funções digestivas preservadas

Monoméricas: sem funções digestivas (ex: pancreatite)

167
Q

Qual o principal efeito colateral do uso de dietas enterais?

A

Diarreia

168
Q

Quais os distúrbios hidroeletrolíticos vistos na síndrome de realimentação?

A
Hipofosfatemia
Hipocalemia
Hipomagnesemia
Deficiência de B12
Sobrecarga hídrica (edema e anasarca)
169
Q

Quais as 5 principais contraindicações à nutrição enteral?

A
1 - íleo paralítico
2 - Isquemia gastrointestinal
3 - Vômitos biliosos ou persistente
4 - Fístula intestinal de alto débito
5 - Obstrução mecânica
170
Q

Qual o tipo de acesso preferencial para a nutrição parenteral?

A

Acesso venoso central

suportam melhor a osmolaridade

171
Q

Quais as principais complicações da nutrição parenteral?

A

Trombose e infecção do acesso central
Hiperglicemia
Distúrbios hidroeletrolíticos, em gearl

172
Q

V ou F - A dor no pós operatória aumenta a resposta metabólica ao trauma cirúrgico, predispondo a complicações

A

Verdadeiro

eleva o consumo de oxigênio pelo miocárdio, vasoconstrição de coronárias, atrasa o reinício da motilidade intestinal

173
Q

Qual o período de jejum no Pós-operatório?

A

2h para líquidos claros
6 horas para leite e outros líquidos
8h para sólidos