Doença Renal Crônica Flashcards

1
Q

Principais causas de doença renal crônica (citar qual a principal no Brasil)

A
  1. HAS (principal no Brasil)
  2. DM
  3. Glomerulopatias (Berger, GN Lúpica, etc)
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Q

Qual o limite inferior para dizer que um rim está diminuído num contexto de DRC?

A

<= 8,5 cm

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3
Q

Quais doenças cursam com rins de tamanho normal na DRC?

A
  1. Doenças por infiltração
    Amiloidose, esclerodermia, DR policística
  2. Doenças por hiperfluxo
    DM, anemia falciforme, HIV
  3. Doenças por obstrução
    Hidronefrose
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4
Q

Qual a principal causa de DRC com rins de tamanhos normais?

A

Diabetes mellitus.

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5
Q

Sobre a DRC crônica, diga sobre:

  1. A reversibilidade do quadro
  2. A velocidade de instalação
A
  1. É irreversível

2. Instalação é lenta

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6
Q

A partir de que fatores podemos determinar um paciente como doente renal crônico?

A
  1. Anormalidade estrutural: perda da relação corticomedular
  2. Funcional: Albuminúria >= 3 meses
  3. TFG < 60 ml/min/1.73
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7
Q

A partir de que índice é feita a estimativa da TFG?

A

Pelo clearance de creatinina, que varia de 90 a 120.

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8
Q

Quais são as fórmulas utilizadas para se calcular a TFG?

A

MDRD, CKD-EPI e Cockroft-Gault.

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9
Q

Quando não usar as fórmulas de avaliação do clearance de creatinina num paciente com doença renal?

A
  1. Pacientes agudos
  2. Amputados
  3. Grávidas
  4. Extremos de peso
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10
Q

Qual a equação de Cockroft-Gault?

A

(140 - idade) x peso / Cr (pl) x 72

Se mulher, multiplicar por 0,85

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11
Q

Os estágios da DRC são graduados de 1 a 5 de acordo com a TFG e com a albuminúria, quais são eles em relação à TFG?

A
G1. TFG >= 90
G2. TFG 60-89
G3. TFG 30-59
G4. TFG 15-29
G5. TFG < 15
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12
Q

Em relação à albuminúria, podemos utiliza-la para graduar um paciente como DRC, principalmente nos primeiros estágios. Quais são?

A

G1. TFG >= 90: Albuminúria A1 < 30

G2. TFG 60-89: Albuminúria A2 30-300 ou A3 (>300)

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13
Q

Quais são os achados clínicos e laboratoriais nos estágios G3, G4 e G5

A

G3: Azotemia, anemia e osteodistrofia
G4: Uremia franca e hipercalemia
G5: Falência com uremia e hipercalemia graves

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14
Q

Em G1 e G2, qual a principal ideia terapêutica na DRC? Como fazer?

A

Evitar a progressão da DRC a partir de IECA ou BRA.

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15
Q

Quais são as propostas terapêuticas para G3, G4 e G5?

A

G3: Tratar as complicações clínicas dessa fase (anemia, azotemia, osteodistrofia)
G4: Preparar o paciente para TSR (fístula, etc)
G5: TSR

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16
Q

Na hora de estadiar um paciente de DRC devemos usar quais índices?

A
  1. TFG

2. Albuminúria

17
Q

Quais são os motivos de desenvolvimento de anemia num paciente com DRC? Cite o principal.

A
  1. Diminuição da EPO (principal)
  2. Ferropenia e deficiência de ácido fólico por complicações intestinais
  3. Hemólise
18
Q

Qual o principal tratamento relacionado à anemia um em paciente com DRC?

A

Utilizar EPO ou darbopoetina.

19
Q

Qual o alvo terapêutico de hemoglobina num paciente anêmico com DRC? Por quê?

A

Hb de 11.

Pacientes DRC têm risco CV aumentado e níveis elevados de hemoglobina, como de 13 nesse caso, aumentariam a viscosidade sanguínea, cursando com IAM, AVEi, etc.

20
Q

O que os níveis de ferritina sérica refletem em relação à cinética de ferro?

A

O armazenamento de ferro.

21
Q

Quando devemos repor ferro em um contexto de anemia em DRC?

A

Repor ferro se:

  1. Ferritina < 500
  2. Saturação de transferrina < 30%
22
Q

Qual a característica de HCM e VCM na anemia da DRC? No caso de aumento do VCM, o que devemos considerar?

A

Anemia na DRC: normo/normo.

Se aumento do VCM, pensar em deficiência de folato e/ou B12.

23
Q

Quais fatores podem explicar o turnover ósseo em um paciente com DRC?

A
  1. Diminuição da ativação da Vitamina D nos Rins - reduz absorção intestinal de cálcio.
  2. Retenção de fosfato - um quelante de cálcio.
  3. Hiperparatireoidismo secundário por hipocalcemia.
24
Q

A osteodistrofia renal é uma síndrome de perda óssea no DRC que pode ser sintetizada em duas outras síndromes, quais são?

A
  1. Osteíte fibrosa

2. Doença óssea adinâmica

25
Q

Qual a base fisiopatológica da osteíte fibrosa? Explicar.

A

A osteíte fibrosa se manifesta em um contexto de hiperparatireoidismo secundário.

Num contexto de DRC (com tendência à hipocalcemia), há favorecimento de secreção crônica de PTH. Dessa forma, com a elevação sérica de PTH, há intensificação do turnover ósseo, o que faz com que o osso desenvolva um aspecto fibroso e frágil.

26
Q

Qual a manifestação mais precoce, e também patognomônica, da osteíte fibrosa?

Cite outros achados da osteíte fibrosa.

A

Reabsorção subperiosteal das falanges.

Crânio em “sal e pimenta” e coluna vertebral em “rugger jersey” (não são patognomônicos).

27
Q

Como é feito o tratamento da osteíte fibrosa?

A
  1. Paciente G3: reduzir o fosfato da dieta.
  2. Paciente G4/G5:
    a. Quelantes de fosfato (sevelamer)
    b. Calcitriol (apenas se hipovitaminose D)
28
Q

O que é a doença óssea adinâmica?

A

Cursa com hipoparatireoidismo por conta de complicação do tratamento da osteíte fibrosa.

Com os quelantes de fosfato e a reposição de vitamina D pode haver uma inativação do PTH.

Assim, a doença óssea adinâmica reflete um estado de hipoparatireoidismo.

29
Q

No caso do transplante renal, por que ele é preferível à hemodiálise e quais seriam suas principais limitações?

A
  • Preferencial: aumenta a sobrevida não só pela filtração, mas como uma melhora no geral das funções do órgão.
  • Limitações: doadores, contraindicações, rejeições do enxerto, imunossupressão e complicações.
30
Q

Quando está indicada a terapia dialítica num paciente com DRC?

A

No estágio G, ou seja, TFG < 15.

31
Q

Quais são as modalidades de diálise disponíveis?

A

Hemodiálise e diálise peritoneal.

32
Q

Qual o vaso preferível para acesso na hemodiálise?

A

Veia jugular interna direita.

No lado esquerdo a chance de pneumotórax é maior.

33
Q

Quando preferir a diálise peritoneal à hemodiálise?

A

Em crianças, pessoas sem possibilidade de acesso venoso (trombose ou fístula não funcionante) ou aqueles que não tolerariam hemodiálise, como nos casos de alto risco cardiovascular.