Câncer de Tireoide Flashcards

1
Q

Qual o tumor maligno mais comum da tiroide?

Acomete pessoas de que sexo e de que idade?

A

O carcinoma papilífero.

Mulheres entre 20 a 40 anos

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Q

Qual tipo histológico de CA de tireoide mais associado à exposição à radiações?

A

Carcinoma papilífero.

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3
Q

Dois achados histopatológicos típicos do CA papilífero de tireoide.

A
  • Corpos psamomatosos

* Cromatina nuclear fina e não condensada (núcleo em olhos da Órfã Annie).

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4
Q

O carcinoma papilífero possui três principais subtipos, quais são?

A
  1. CA papilífero com projeções papilares
  2. CA papilífero com estrutura folicular (variante folicular do papilífero)
  3. Misto dos dois acima
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5
Q

Principal forma de disseminação do CA papilífero.

A

Principalmente linfática, acometendo linfonodos cervicais.

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6
Q

Quadro clínico típico do CA papilífero de tireoide.

A
  • Massa de crescimento lento na topografia da tireoide.

* Achado de linfonodo aumentado sugere o CA papilífero como tipo de CA de tireoide.

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7
Q

Como é feito o diagnóstico do CA papilífero de tireoide?

A

Punção aspirativa por agulha fina (PAAF).

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8
Q

Quais são os fatores a serem levados em consideração para o prognóstico do CA papilífero de tireoide?

A
  • Idade
  • Sexo
  • Extensão
  • Tamanho
  • Grau
  • Metástase
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9
Q

Características de bom prognóstico (baixo risco) no CA papilífero de tireoide.

A
  • Idade < 40 anos
  • Sexo: feminino
  • Extensão: TU confinado à tireoide, sem extensão capsular ou extracapsular
  • Tamanho: < 2 cm
  • Grau: bem diferenciado
  • Metástase: ausente
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10
Q

Características de mau prognóstico (alto risco) no CA papilífero de tireoide.

A
  • Idade: 40 anos
  • Sexo: masculino
  • Extensão: extratireoidiana; invasão subcapsular
  • Tamanho: > 4 cm
  • Grau: pouco diferenciado
  • Metástase: metástases regionais ou à distância
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11
Q

Em geral, o CA papilífero possui bom ou mau prognóstico?

A

Em relação aos de tireoide, é o de melhor prognóstico.

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12
Q

Como é feito o tratamento do CA papilífero de tireoide em lesões < 1 cm ou que sejam consideradas de baixo risco?

A

Tireoidectomia parcial (lobectomia + istmectomia).

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13
Q

Como é feito o tratamento do CA papilífero de tireoide em lesões > 2 cm, que sejam consideradas de alto risco, com história de exposição à irradiação ou em menores de 15 anos?

A
  • Tireoidectomia total

* Linfadenectomia reservada aos pacientes com linfonodomegalia palpável

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14
Q

Possíveis complicações da tireodectomia.

A
  1. Hipotireoidismo
  2. Paralisia do nervo laríngeo recorrente:
    - Unilateral: rouquidão
    - Bilateral: insuficiência respiratória por paralisia bilateral de cordas vocais
  3. Lesão do ramo externo do laríngeo superior: dificuldade em elevar o tom de voz
  4. Hipoparatireoidismo (lesão ou ressecção da glândula)
  5. Hemorragia pós-op
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15
Q

Protocolo imediato a ser realizado pós-tireoidectomia total.

A

Levotiroxina ad eternum

+

Depois da cirurgia:

  • Cintilografia de corpo inteiro com Iodo
  • Dosagem de tireoglobulina sérica
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16
Q

Paciente realizou tireoidectomia total e no pós-operatório apresentou aumento de tiroglobulina sérica e/ou cintilografia de corpo inteiro de iodo positiva. O que fazer?

A

Radioablação com iodo radioativa.

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17
Q

Como é feito o acompanhamento do CA papilífero de tireoide?

A
  • 6 meses após cirurgia: cintilografia de corpo inteiro
  • De 6 em 6 meses: dosar tireoglobulina

Na tireoidectomia total:
- Tireoglobulina positiva e > 1 a 2: recidiva tumoral

Na tireoidectomia parcial:
- Tireoglobulina deve permanecer entre 3 e 5

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18
Q

Qual CA de tireoide mais associado à deficiência de iodo?

A

O carcinoma folicular.

19
Q

O carcinoma folicular é mais comum em que sexo e em que idade?

A

Mulheres > 40 anos.

20
Q

Qual a forma de disseminação mais comum do CA folicular de tireoide?

A

Hematogênica.

Acometimento linfonodal é raro!

21
Q

Aspecto clínico marcante do CA folicular de tireoide.

A

Crescimento RÁPIDO de nódulo tireoidiano.

22
Q

Questão importante relacionada ao diagnóstico do CA folicular de tireoide.

A

Como os nódulo de tireoide são abordados via PAAF, esse também seria o raciocínio para o folicular. Entretanto, é impossível diferenciar o adenoma folicular de tireoide do carcinoma folicular de tireoide pela PAAF.

Assim, o diagnóstico de carcinoma folicular de tireoide só pode ser confirmado após a cirurgia.

23
Q

Tratamento do carcinoma folicular de tireoide para lesões < 2 cm.

A

Lobectomia + istmectomia.

24
Q

Tratamento do carcinoma folicular de tireoide para lesões > 2 cm.

A

Tireoidectomia total. Associar linfadenectomia cervical no caso de linfadenomegalia palpável.

25
Q

O que é o carcinoma de células de Hürthle?

A
  • Variedade do carcinoma folicular que é mais agressiva e menos diferenciada.
  • Costuma metastatizar para linfonodos regionais.
  • Apresenta células oxifílicas (oncócitos).
  • Ttto: tireoidectomia total + dissecção cervical central ipsilateral.
26
Q

De que células é originado o carcinoma medular da tireoide?

A

Das células C (ou parafoliculares) produtoras de calcitonina.

27
Q

Idade mais comum do CMT.

A

Surge entre a 5ª e 6ª década de vida.

28
Q

A maioria dos CMT são de origem esporádica ou familiar?

A
  • 80% esporádicos

* 20% familiar (NEM 2A e 2B)

29
Q

A NEM tipo 2A associa que achados?

A
  • CMT
  • Feocromocitoma
  • Hiperparatireoidismo
30
Q

A NEM tipo 2B associa que achados?

A
  • CMT
  • Feocromocitoma
  • Hábito marfanoide
  • Neuromas de mucosa
31
Q

Que gene, ao ser encontrado em familiares que apresentem NEM 2, indica tireoidectomia profilática?

A

Proto-oncogene RET

32
Q

Suspeita diagnóstica e confirmação diagnóstica do CMT.

A
  • Massa palpável em região de tireoide + calcitonina elevada sugere o diagnóstico.
  • Confirmado pela PAAF.
33
Q

Qual o cuidado devemos ter no paciente com CMT para excluir feocromocitoma associado?

A

Investigar catecolaminas urinárias.

34
Q

Como é o tratamento do CMT?

A

Tireoidectomia total + ressecção linfonodal.

Não responde à ablação com iodo ou terapia supressiva com levotiroxina.

35
Q

Em que população há maior incidência do carcinoma anaplásico de tireoide?

A

Em idosos.

Também há incidência aumentada em áreas deficientes de iodo.

36
Q

Características do tumor anaplásico de tireoide.

A
  • É mais agressivo: sobrevida acima de 6 meses é rara
  • Crescimento extremamente rápido, com invasão de linfonodos e estruturas contíguas
  • Mutações no gene supressor p53
37
Q

Como fazer o diagnóstico do carcinoma anaplásico de tireoide?

A

PAAF.

38
Q

Tratamento para o carcinoma anaplásico da tireoide.

A
  • Traqueostomia para prevenir asfixia por invasão traqueal

* QT + RT (pouco valor prognóstico)

39
Q

O linfoma de tireoide está associado a que doença?

A

Hashimoto.

40
Q

Qual o tipo mais comum de linfoma a se desenvolver na tireoide?

A

Linfoma B de grandes células.

41
Q

Conduta no nódulo tireoidiano com TSH baixo.

No caso de indicação de PAAF, o que fazer no seguintes casos?

PAAF não diagnóstica
PAAF maligna
PAAF com suspeita de CA papilífero
PAAF com neoplasia folicular
PAAF com atipia ou lesão folicular
PAAF benigna
A
  1. Nódulo presente com TSH baixo
  2. Realizar cintilografia
  3. Nódulo quente/captante = ADENOMA TÓXICO (benigno)
  4. Nódulo frio/não captante = USG

Resultados da PAAF:

PAAF não diagnóstica: repetir PAAF e USG
PAAF maligna: cirurgia
PAAF com suspeita de CA papilífero: cirurgia
PAAF com neoplasia folicular: teste molecular
PAAF com atipia ou lesão folicular: teste molecular ou PAAF
PAAF benigna: seguimento

42
Q

Conduta no nódulo tireoidiano com TSH alto.

No caso de indicação de PAAF, o que fazer no seguintes casos?

PAAF não diagnóstica
PAAF maligna
PAAF com suspeita de CA papilífero
PAAF com neoplasia folicular
PAAF com atipia ou lesão folicular
PAAF benigna
A
  1. Nódulo tireoidiano com TSH alto (ignorar cintilografia) = USG
  2. USG com lesão sólida = PAAF

Resultados da PAAF:

PAAF não diagnóstica: repetir PAAF e USG
PAAF maligna: cirurgia
PAAF com suspeita de CA papilífero: cirurgia
PAAF com neoplasia folicular: teste molecular
PAAF com atipia ou lesão folicular: teste molecular ou PAAF
PAAF benigna: seguimento

43
Q

Classificação de Bethesda e o que fazer.

A
  • I - Amostra insatisfatória
  • Complementar a PAAF com PAAF + USG
  • II - Benigna
  • Seguimento
  • III - Atipia de significado indeterminado
  • Repetir a PAAF
  • IV - Suspeito de Neoplasia Folicular
  • Lobectomia
  • IV - Suspeito de Malignidade
  • Tireoidectomia / Lobectomia
  • Malignidade
  • Tireoidectomia