CLM 16: CEFALEIAS Flashcards

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1
Q

Quais são os sinais de alarme para cefaleia secundária?

A
  • Início após 50-55 anos
  • Súbita
  • Progressiva
  • Doenças sistêmicas (febre, rigidez de nuca)
  • Sinal focal
  • TCE recente
  • Papiledema
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Q

Quais são as principais características epidemiológicas da enxaqueca?

A
  • É a segunda cefaleia mais comum
  • Mulheres
  • História familiar
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3
Q

Qual a clínica da enxaqueca?

A
  • Dor pulsátil/latejante, unilateral, forte/incapacitante, 4-72horas, piora com o movimento
  • Náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia.
  • Aura: sinal neurológico focal (visual mais comum)
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4
Q

Qual o tratamento da crise de migrânea?

A
  • Analgésico/AINE crise leve
  • Triptanos crise mod a grave
  • Metoclopramida antiemético de escolha
  • Clorpromazina se falha
  • Dexametasona reduz recorrência
  • Lasmitan; Antagonista CGRP (rimepant, ubrogepant)
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5
Q

Qual o tratamento profilático da migrânea e quando está indicado?

A

>3-4 crises por mês

  • BB (princ propanolol)
  • Antidepressivos: amitriptilina, venlafaxina
  • BCC: flunarizina
  • Anticonvulsivantes: valproato, topiramato emagrece
  • Antagonista receptor CGRP
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6
Q

Quais são as principais características epidemiológicas da cefaleia tensional?

A

É a mais comum;

Acomete mais mulheres

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7
Q

Qual a clínica da cefaleia tensional?

A
  • Dor opressiva, bilateral, leve a moderada, 30m a 7 dias
  • Hiperestesia e hipertonia da musculatura pericraniana
  • Fonofobia ou fotofobia
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8
Q

Cite o tratamento da cefaleia tensional:

  1. Abortivo
  2. Profilático e sua indicação
A
  1. Analgésico/AINE
  2. ≥ 15 crises/mês: amitriptilina - nortriptilina
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9
Q

Quais são as principais características epidemiológicas da cefaleia em salvas?

A

Rara; Homens; Associada a etilismo

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10
Q

Quais são a clínica da cefaleia em salvas?

A
  • Dor em facada, unilateral/periorbitária, insuportável, 15-180min
  • Hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, sudorese facial, miose, ptose e edema palpebral
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11
Q

Qual o tratamento abortivo da cefaleia em salvas?

A
  • O2
  • Triptanos (suma sc/intra nasal ou zolmi intra nasal)
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12
Q

Qual o tratamento profilático da cefaleia em salvas?

A
  • Verapamil fazer ECG
  • Prednisona ciclo 10 dias
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13
Q

Quais as diferença da cefaleia hemicraniana x cefaleia em salvas?

A
  • Ocorre mais em mulheres
  • 2-30min, > 5x por dia
  • Tratamento: Indometacina opção: verapamil
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14
Q

Descreva as principais características do quadro clínico da hemorragia subaracnoide e intraparenquimatosa

A
  • Hemorragia subaracnoide: cefaleia súbita intensa, diminuição nível de consciência, rigidez de nuca
  • Hemorragia intraparenquimatosa: cefaleia súbita intensa, diminuição nível de consciência e sinal focal
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15
Q

Qual a tríade de hipertensão intracraniana?

A

Tríade de Cushing

HAS + bradpneia + bradicardia

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16
Q

Quais são as principais causas de hipertensão intracraniana e suas características?

A
  • Aumento parênquima: cefaleia progressiva, sinal focal. Ex: tumor (sem sinais inflamatórios) e abscesso (sinais inflamatórios)
  • Aumento líquor: cefaleia progressiva, sem sinal focal. Ex: hidrocefalia
  • Aumento sangue: cefaleia súbita (sem sinal focal - hem subaracnoide, com sinal focal - hemorragia intraparenquimatosa)
17
Q

Neoplasia intracraniana

  1. Clínica:
  2. Diagnóstico:
  3. Tratamento:
A
  1. Sinal focal, HIC, crises epilépticas
  2. RM
  3. Cirurgia; Radio/quimio; Edema cerebral = corticoide (dexametasona)
18
Q

Quais são os tumores benignos mais comuns do SNC e suas principais características?

A
  • Meningioma: mais comum
  • Neurinoma do acústico (VIII par): surdez unilateral
  • Craniofaringioma: criança, supra selar, calcificações, hemianopsia bilateral
19
Q

Quais são os tumores malignos mais comuns do SNC e suas principais características?

A
  • Astrocitoma pilocítico juvenil: criança, cerebelo, não capta contraste (mais comum)
  • Meduloblastoma: criança, cerebelo, capta contraste
  • Glioblastoma multiforme: idoso, pior prognóstico
20
Q

Qual o principal sítio de metástase cerebral e meníngea?

A
  • Cerebral: pulmão
  • Meníngea: mama
21
Q

Quais as características epidemiológicas da arterite temporal/de células gigantes?

A
  • Vaculite de grande e médio calibre
  • > 50 anos
  • Polimialgia reumática (40%)
22
Q

Qual a clínica da arterite temporal?

A
  • Sintomas constitucionais: febre
  • Cefaleia temporal
  • Claudicação de mandíbula
  • Cegueira (alteração visual)
23
Q

Arterite temporal

  1. Diagnóstico:
  2. Tratamento:
A
  1. Biópsia da artéria temporal; VSH/PCR - atividade da doença
  2. Corticoide
24
Q

Quais as principais etiologias da meningite bacteriana de acordo com a faixa etátia?

A
  • RN: Strepto grupo B (agalactiae), E coli e Listeria
  • 1 mês até 20 anos: N meningitides, S pneumoniae, H influenzae
  • ≥ 20 anos: S pneumoniae, N meningitides
25
Q

Qual a clínica da meningite bacteriana?

A
  • Febre, rigidez de nuca, cefaleia, alteração do estado mental
  • Hipertensão intracraniana
  • Diminuição da Na, crise convulsiva, rash, petéquias meningococcemia
26
Q

Quais sinais podem ser encontrado no exame físico de pacientes do meningite?

A
  • Kerning: dor quando o joelho é estendido com o quadril flexionado
  • Brudzinski: flexão da coxa ao tentar fletir a cabeça
27
Q

Como é realizado o diagnóstico de meningite bacteriana?

A
  • Hemocultura
  • Exame do líquor (punção lombar) se imunocomprometido, papiledema, alteração do nível de consciência, deficit neurológico focal, história de TCE prévio -> TC crânio antes da punção
28
Q

Quais são as características do líquor na meningite bacteriana?

A
  • Pressão de abertura > 18
  • Células (até 4): ⬆️ PMN
  • Proteínas (até 30): > 45
  • Glicose (50-80): < 40
  • Glicose líquor/sérica < 0,4
  • Antigenos bacterianos (látex)
  • Cultura
  • Bacteriscopia pelo Gram
29
Q

O resultado da bacteriscopia pelo gram abaixo é associada a qual agente?

  1. Diplococo Gram negativo:
  2. Diplococo gram positivo:
  3. Bacilo Gram negativo:
  4. Bacilo Gram positivo:
A
  1. Meningococo
  2. Pneumococo
  3. Haemophilus
  4. Listeria
30
Q

Qual a característica encontrada no líquor em relação a celularidade e glicose nas meningites

  1. Bacterianas:
  2. Fúngicas/tuberculose:
  3. Vírus/asséptica:
A
  1. ⬆️ PMN + Glicose baixa
  2. ⬆️ LMN + Glicose baixa
  3. ⬆️ LMN + Glicose normal
31
Q

Qual o tratamento da meningite bacteriana?

A

Antibioticoterapia

  • RN até 3m: Cefotaxime + Ampicilina ampi=listeria
  • 3m até 55 anos: Ceftriaxone +/- Vanco
  • > 55 anos ou dç debilitante: Ceftriaxone + Ampicilina +/- Vanco

Corticoide: Dexa 20min antes do atb

32
Q

Como é feito e quando o isolamento está indicado na meningite bacteriana?

A
  • Respiratório (gotícula): primeiras 24h do tratamento
  • Para Haemophilus e Meningococo
33
Q

Quando está indicada e como é feita a quimioprofilaxia para meningite meningocóccica?

A
  • Para todos os contatos: próximos, profissionais de saúde invasão sem EPI
  • Rifampicina 600mg/dose (10mg/kg criança) 12/12horas por 2 dias
  • Alternativas: Ceftriaxone gestante, cipro, azitro
34
Q

Quando está indicada e como é feita a quimioprofilaxia para meningite por Haemophilus?

A
  • Todos os contatos, desde que haja: crianças < 4 anos além do caso índice não vacinada; criança imunodeprimida; creches com ≥ 2 casos (até 60d de diferença)
  • Rifampicina 600mg 1x/dia (20mg/kg) por 4 dias
35
Q

Quando está indicada a quimioprofilaxia para o próprio paciente com meningite?

A

Se não for tratada com Ceftriaxone (Cefa de 3): Quimioprofilaxia para o paciente com Rifampicina

36
Q

Meningoencefalite herpética

  1. Etiologia:
  2. Clínica:
A
  1. Herpes simples tipo 1-HSV1
  2. Meningite, alteração de comportamento, sinal focal
37
Q

Meningoencefalite herpética

  1. Diagnóstico:
  2. Tratamento:
A
  1. Líquor: padrão viral. Imagem: alteração temporal
  2. Aciclovir