CLM 1: SÍNDROMES ICTÉRICAS (COLESTASE) Flashcards
Descreva a anatomia das vias biliares.
Ducto hepático direito + ducto hepático esquerdo -> ducto hepático comum - ducto cístico -> ducto colédoco.
Ampola de vater (esfincter de oddi): ducto colédoco + pancreático principal desagua no duodeno.
Qual exame de imagem solicitar após a suspeita de colestase?
USG abdominal.
Cite os tipos de cálculos biliares, sua composição e fator de risco.
- AMARELO: Mais comum, colesterol (radiotransparente). Fator de risco: sexo feminino, obesidade, doença ileal.
- PRETO: Bilirrubinato de cálcio. Fator de risco: hemólise, cirrose e doença ileal.
- CASTANHO: Bilirrubinato de cálcio, origem na via biliar. Fator de risco: colonização bacteriana por obstrução ou parasita.
COLELITÍASE
1- Quadro clínico:
2- Diagnóstico:
1- Maioria assintomática. Minoria dor <6h.
2- USG abdominal: imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior.
COLELITÍASE
Cite as indicações de tratamento e descreva o tratamento:
•Colelitíase sintomática.
Assintomáticos quando: vesícula em porcelana, associação com pólipo, cálculo >2,5-3cm, anemia hemolítica.
•Tratamento: Colecistectomia videolaparoscópica.
COLECISTITE
1- Quadro clínico:
2- Como é feito o diagnóstico? Qual o exame de melhor acurácia?
1- Dor >6h, sinal de Murphy, ausência de icterícia. Febre + leucocitose + aumento PCR.
2- USG abdome. Cintilografia biliar.
COLECISTITE
Qual o tratamento? E nos casos graves?
Antibióticoterapia e colecistectomia laparoscópica precoce (até 72horas).
Casos graves: colecistostomia percutânea.
Quais são as possíveis complicações da COLECISTITE?
Empiema, gangrena (perfuração), colecistite enfisematosa (ar na parede na vesícula)
O que é o TÓQUIO GUIDELINE?
Utilizado para diagnóstico de colecistite -> Clínica, laboratório e imagem.
Cite o tratamento da colecistite de acordo com a classificação de TÓQUIO.
- Grau 1 (Leve): CVL precoce + ATB. Se não tolerar: ATB + CVL tardia.
- Grau 2 (Moderada): CVL precoce + ATB. Se não tolerar: atb + colecistostomia.
- Grau 3 (Grave): Primeiro atb, suporte, correção disfunção orgânica, depois quando estável CVL. Se não tolerar: colecistostomia.
Qual o quadro clínico na COLEDOCOLITÍASE?
Icterícia intermitente, vesícula não palpável.
COLEDOCOLITÍASE
1- Como é feito o diagnóstico?
2- Como é feito o tratamento?
1- Início com USG abdome. Melhores: Colangioressonância, USG endoscópico e CPRE.
2- CPRE (esfinterectomia, dilatação com balão, terapia intraductal) + Colecistectomia
Como deve ser feita a pesquisa de coledocolitíase?
CPRE se probabilidade ALTA: USG com cálculo no colédoco, colangite aguda, BT>4 + colédoco dilatado.
ColangioRM/USG endoscópico/Colangiografia intra-op se probabilidade MODERADA: Idade >55 anos, colédoco dilatado, bioquímica hepática alterada.
1- Descreva a tríade de Charcot.
2- Descreva a pentade de Reynalds.
1- Febre + icterícia + dor abdominal (COLANGITE AGUDA)
2- Charcot + hipotensão + redução no sensório. (COLANGITE SUPURATIVA)
Como é feito o diagnóstico na COLANGITE AGUDA?
USG, colangioRM, CPRE.