Obstetricia COPY Flashcards

1
Q

Comprimento cabeça-nádega mais confiável em

A

6-12 semanas

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2
Q

Ultrassom transvaginal, tempo de visualização das estruturas?

A
4 semanas= saco gestacional
5 semanas = vesícula vitelinica 
5-6 semanas= embrião 
6-7 semanas= embrião+ bcf 
* usg abdominal= demora 1 semana a mais!
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3
Q

Gestante obesa, pode ter ganho nulo ou negativo na gestação?

A

Não, pois pode gerar lipolise materna e cetonuria podendo apresentar riscos ao feto

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4
Q

Alterações fisiológicas da PA na gestação?

A

Diminuição da diastólica mais intensa que da sistolica, atinge menores valores com 20 semanas de gestação. (Ondas trofoblasticas)
Não ocorrendo = pre eclampsia (aumenta RVP)

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5
Q

Correspondência FU e IG?

A

20-32 semanas.

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6
Q

Exame invasivo fetal diagnóstico e não terapêutico?

A

Biópsia de vilosidades corionicas

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7
Q

Desvantagem da biópsia de vilo corial?

A

Possibilidade de mosaicismo (maior que na amniocentese)

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8
Q

Período ideal para realizar biópsia de vilo corial?

A

10-13 semanas

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9
Q

Período ideal para realização de amniocentese?

A

14-16 semanas

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10
Q

Avaliação do ducto venoso e osso nasal?

A

Marcador de aneuploidias fetais.

11-14 semanas(13s6d)

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11
Q

Modificações respiratórias fisiológicas?

A

Aumento do volume corrente, capacidade vital mantida.
Capacidade residual funcional reduzida
Divergências na literatura: alguns dizem que mantém outros que aumenta Frequencia Respiratória

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12
Q

Gestante com VDRL +….

A

TRATAR! e tratar parceiro
INDEPENDENTE DA TITULACAO! (qualquer teste treponemico ou não pelo MS autoriza tt na gestante)

Obs…. gestante com algum teste +, inicia tto dela e do parceiro e pede outra classe de exame. Se + mantém tto (3 doses), senão autoriza-se suspender na primeira dose

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13
Q

Beta-HCG fica positivo em quanto tempo?

A

6-12 dias após a fecundação, período que corresponde a implantação do blastocisto

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14
Q

Aumento de temperatura após a ovulação?

A

Estímulo da progesterona no centro termorregulador do hipotálamo (aumento 0,3-0,8 graus Celsius)

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15
Q

Sinal de Hegar?

A

Consistência elástica e amolecida no útero, sobretudo na região ístmica (a partir de 6-8 semanas)

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16
Q

Sinal de Osiander?

A

Percepção do pulso ao toque vaginal

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17
Q

BCF ao sonar, audível a partir de..?

A

10-12 semanas

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18
Q

Indicações para profilaxia intraparto de GBS?

A
  • Paciente positiva para GBS em qualquer momento da gestação atual
  • Antecedente de RN com doença por GBS
  • Sem cultura (resultado desconhecido/nao realizada/negativo há mais de 5 semanas-antigo) + fator de risco
  • TP prematuro (<37 semanas)
  • RPMO >8h
  • febre materna >38

*se cesariana eletiva não recebe mesmo com swab +

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19
Q

Iodo na gestante está?

A

Reduzido pelo aumento da TFG

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20
Q

Sinal de Piskacek?

A

Assimetria uterina à palpação = abaulamento e amolecimento no sítio de implantação ovular

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21
Q

Sinal de Nobile-Budin

A

Preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico (forma piriforme-> forma globosa)

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22
Q

Translucencia nucal altera-se em…

A

Aneuploidias (Down, Turner), infecções congênitas, cardiopatias, hérnia diafragmatica, defeitos anatômicos…
É exame de RASTREIO!

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23
Q

Exame padrão-ouro para diagnóstico de toxoplasmose fetal?

A

PCR no líquido amniótico

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24
Q

Alterações associadas a hiperêmese gravídica?

A

Hiponatremia, hipocalemia, hipocloremia
Deficiências vitaminicas (vitamina C - escorbuto), polineurite (fraqueza acentuada principalmente em MMII), gestação molar (altos níveis de beta-HCG)
* SD HELLP NÃO!!!

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25
Q

Anemia da gestação

A

<11mg/dl

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26
Q

Momento para realização da cerclagem

A

12-16 semanas

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27
Q

Profilaxia de anemia na gestante

A

A partir de 20 semanas

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28
Q

Gestante com vômitos sem sinais de gravidade (hidratada, pa normal)

A

Antiemeticos orais + dieta fracionada

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29
Q

Regra de Goodel

A

Colo amolecido, consistência semelhante à labial

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30
Q

Ganho de peso na gravidez por faixa de IMC?

A

Baixo peso: até 18kg
Peso adequado: até 15kg
Sobrepeso: até 11kg
Obesas: até 9kg

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31
Q

Albumina e globulinas na gestação?

A

Queda na albumina e gamaglobulinas

Aumento nas alfa e beta globulinas

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32
Q

Tratamento da anemia da gestante?

A

Hb 8-11: 3 a 6 drageas por dia de sulfato ferroso (120-240mg/dia)

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33
Q

Gestante com IgM e IgG positivo e baixa avidez a partir de 16 semanas?

A

TRATAR a gestante com espiramicina
Investigar feto: PCR líquido amniótico (se+= pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico alternado a cada 3s com espiramicina até o termo)

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34
Q

Indicação principal para NIPT (sequenciamento de DNA fetal livre na circulação materna)?

A

Médio risco para cromossomopatia (alto risco=cariotipo)

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35
Q

AZT injetável intraparto, indicações?

A

Para toda gestante HIV+ desde o início do TP ao clampeamento do cordão. Exceção: CV indetectavel apos 34 semanas

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36
Q

Quando a gestante HIV + pode ter parto vaginal?

A

Parto vaginal iminente (prognóstico de nascimento rápido)

TARV adequada com CV indetectavel sustentada >34s

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37
Q

Período ideal para realização de ecocardiograma fetal?

A

24-28 semanas

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38
Q

Proteinuria fisiológica na gravidez?

A

Ate 300mg/24h

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39
Q

Limite discriminatório para beta-HCG?

A

1500mUi/mL

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40
Q

Ação da progesterona sobre musculatura lisa na gestação?

A

Relaxamento

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41
Q

Baixo ganho de peso materno aumenta risco de…?

A

Prematuridade

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42
Q

Peso fetal?

A

22s = 500g

28 s = 1kg

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43
Q

Incisura protodiastólica no Doppler de artérias uterinas?

A

Rastreio de pré-eclâmpsia e CIUR

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44
Q

Acretismo placentário, exames?

A

Suspeição - USG

Confirmação - RNM (é segura na gestação)

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45
Q

Monitorização no parto se baixo risco?

A

Ausculta intermitente do BCF

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46
Q

Monitorização no parto se alto risco?

A

Monitorização eletrônica contínua

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47
Q

Fórcipe de alívio, indicações?

A

Apresentação visível no introito vaginal sem separar grandes lábios
Crânio fetal no assoalho pélvico
Apresentação não transversa
Rotação não pode exceder 45°

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48
Q

Nicotina na gestação?

A

Provoca espasmo uteroplacentário, estimula liberação de adrenalina e noradrenalina

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49
Q

Causa do prurido generalizado no pós operatório de cesárea?

A

Morfina + anestésico

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50
Q

Antídoto para intoxicação por sulfato de magnésio?

A

Gluconato de cálcio

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51
Q

TTO adequado do feto na sífilis congênita

A

esquema correto 30 dias antes do parto

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52
Q

tempo da dTpA acelular?

A

A partir da 20a semana

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53
Q

Sangramento na gestação que piora com amniorrexe?

A

Rotura de vasa prévia

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54
Q

Pré eclâmpsia x eclâmpsia

A

Eclâmpsia = surgimento de crise convulsiva

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55
Q

Definição de pré-eclâmpsia?

A

Hipertensão (PAS>=140 ou PAD>=90 / 2 aferições pelo menos 4h de intervalo) e proteinúria (300mg ou mais, ou +1 em fita) que surgem após 20a semana de gestação com gestante previamente normotensa.

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56
Q

Fatores de risco para eclâmpsia e pré-eclâmpsia?

A
  • Nuliparidade
  • Gestação múltipla
  • Doença vascular hipertensiva crônica
  • Diabetes Mellitus
  • Doenças renais crônicas
  • Gestação molar
  • Pré-eclâmpsia em gestação anterior
  • História familiar de DHEG
  • > 35 anos ou adolescentes
  • Trombofilias
  • Raça negra
  • Colagenoses
  • Hidropsia fetal
  • Longo intervalo interpartal
  • Gestação com novo parceiro
  • Doenças da tireoide
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57
Q

Eclâmpsia?

A

CTCG seguidas ou não de coma em paciente com pré-eclâmpsia
Descartando-se outras causas
Antes, durante ou após parto

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58
Q

Hipertensão gestacional?

A

HAS (em geral leve), que se desenvolve no final da gestação
Sem proteinúria
Retorna ao normal após 12 semanas de puerpério
(dgn retrospectivo)

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59
Q

Hipertensão agravada pela gravidez (pré-eclâmpsia sobreposta)?

A

HAS crônica preexistente que se agrava na gestação, principalmente após 20 semanas + proteinúria

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60
Q

Conduta na placenta prévia?

A

USG + conduta expectante (evitar toques)

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61
Q

Pré-eclâmpsia grave?

A
  • PA >=160/110
  • Proteinúria >=2 g/24h ou 2+ (ou 3+) = algumas ref: 5g
  • Oligúria (<25ml/h ou 400ml/24h)/EAP/ Elevação da Cr >=1,3
  • Síndrome HELLP
  • Iminência de eclâmpsia: cefaleia, epigastralgia, escotomas, hiperreflexia
  • Complicações fetais: CIUR/oligodramnia/alteração doppler
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62
Q

Conduta na pré-eclâmpsia?

A

Leve - Expectante: bioquímica, USG, Doppler, CTG, perfil biofísico fetal, não usar anti-hipertensivos

Grave - Ativa: Avaliação materna e fetal, hidralazina (se PA>160x110), sulfato de magnésio para prevenção de convulsões, antecipação do parto (via = indicação obstétrica)

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63
Q

Complicações na pré-eclâmpsia?

A
CIUR
DPP
sd HELLP
Rotura hepática
Prematuridade
Óbito fetal e/ou materno
AVC
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64
Q

HAS crônica x pré-eclâmpsia quanto à calciúria e ácido úrico?

A

HAS CRÔNICA:
Ácido úrico baixo/Calciúria >100 (24h)

PRÉ-ECLÂMPSIA:
Ácido úrico alto/Calciúria<100 (24h)
* PE= fica com muito ácido úrico e muito cálcio no sangue!

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65
Q

Pré-eclâmpsia sem proteinúria, considerar se…?

A
APENAS SE...
Hipertensão >20 semanas + 
* Plaquetopenia (<100.000) OU
* Cr>1,1 OU
* EAP OU
* Aumento 2x transaminases OU
* Sintomas cerebrais ou visuais
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66
Q

Hipertensão sem proteinúria e sem os critérios que validam dgn de PE sem proteinúria…?

A

Hipertensão gestacional

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67
Q

HELLP?

A
  • Hemólise = LDH>= 600/Esquizócito (no esfregaço periférico)/BT>=1,2 (H)
  • AST >=70 (EL)
  • Plaq<100.000 (LP)
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68
Q

Existe HELLP sem pré-eclâmpsia?

A

SIM

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69
Q

Objetivo (meta pressórica) no uso de anti-hipertensivos na pré-eclâmpsia grave?

A

PAS: 140-155
PAD: 90-100

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70
Q

Opções de anti-hipertensivos na pré-eclâmpsia grave?

A
Crise = Hidralazina IV /Labetalol IV /Nifedipina VO
Manutenção = Metildopa VO / Hidralazina VO / Pindolol VO
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71
Q

Evitar quais anti hipertensivos na pré-eclâmpsia?

A

Diurético
IECA
Propranolol (ou atenolol)
* Causas de CIUR

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72
Q

Indicações de sulfato de magnésio?

A

Pré-eclâmpsia grave/iminência/eclâmpsia

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73
Q

Esquemas principais de sulfato de Mg?

A

Pritchard (tem dose IM)

Zuspan (só venoso, requer bomba infusora)

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74
Q

Esquema de Pritchard?

A

Ataque: 4g MgSo4 IV + 10g IM

Manutenção: 5g IM 4/4h

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75
Q

Esquema de Zuspan?

A

Ataque: 4g MgSo4 IV

Manutenção: 1-2g/h IV BI

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76
Q

Acompanhamento da magnesemia com adm de MgSo4?

A

Pela clínica!

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77
Q

Avaliação de intoxicação pelo sulfato de magnésio?

A

“3R”:
1) Reflexo patelar (Risco se abolido)
2) Respiração (FR<16: depressão respiratória)
(estes são SINAIS de intoxicação)

3) “Rins” (diurese): <25ml/h
RISCO de intoxicação: MgSo4 tem depuração renal!

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78
Q

Conduta na intoxicação por sulfato de magnésio?

A

Suspender Mg e aplicar gluconato! (10mL a 10% - 1g EV)

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79
Q

Conduta na pré-eclâmpsia quanto à interrupção da gestação?

A
Leve - expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais
Grave - definitivo é parto
<34 s: tentar corticoide
*Indicação obstétrica de parto
*Parto apenas após estabilização!
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80
Q

Tabagismo e pré-eclâmpsia?

A

Tabagismo é fator de proteção

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81
Q

Complicações fetais e maternas da pré-eclâmpsia?

A

Maternas: DPP, eclâmpsia, AVC, rotura hepática
Fetais: CIUR, centralização, óbito

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82
Q

Antitrombina III na pré-eclâmpsia?

A

Baixa

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83
Q

Esteatose hepática aguda da gestação, características°

A
Clínica= 3o trimestre, náuseas, vômitos, dor no hipocôndrio , icterícia
Laboratório= Aumento BD/Aumento de TGO e TGP/Aumento da Cr/Leucocitose/Hipoglicemia/Hipofibrinogenemia/hiperuricemia
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84
Q

Principal causa de icterícia na gestação?

A

Hepatites virais

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85
Q

TOTG na gestação?

A

24-28 s

92/180/153 (1 alterado confirma)

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86
Q

Diferença no MS2017 quanto à DMG?

A

Não faz HbA1c/glicemia aleatória
Pode repetir Gj ao invés de TOTG
TOTG pode dgn DM prévia!

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87
Q

Fisiopatologia DMG?

A

A gestação já gera resistencia insulinica devido à secreção de lactogênio placentário na 2a metade, circulando glicose por mais tempo para ser fornecida ao bebê

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88
Q

Diferença na ADA 2017,quanto à DMG?

A

TOTG 50 rastreio — se alterado — TOTG 100
TOTG 4-12 sem apos parto se DMG
Rastrear DM 3/3 a se DMG

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89
Q

Hipoglicemia no 3o trim na DMG…

A

Avaliar insuf placentária! (Doppler)

Redução dos contrainsulínicos

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90
Q

Parto na DMG?

A

Sem complicações - nao precisa antecipar
Complicações ou insulinoterapia: 38-39 s (antes: surfactante de baixa qualidade, depois maior risco de morte súbita intraútero)

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91
Q

Malformação fetal mais específica de DM na gestante?

A

Síndrome de regressão caudal (não ocorre na DMG! - já passa do período da morfogênese)

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92
Q

Conduta na distocia de espáduas?

A
Evitar tração excessiva
Mc Roberts
Pressão suprapúbica (Rubin I)
Jacquemier
Woods
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93
Q

Manobra de McRoberts?

A

Distocia de espáduas (mais eficaz)
Hiperflexão com abdução dos MMII maternos
* Muda ângulo de saída da bacia

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94
Q

Manobra de Rubin I?

A

Pressão suprapúbica externa

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95
Q

Manobra de Rubin II?

A

Rotação interna (antihorária) do ombro impactado (anterior) — colocam-se os dedos atrás do ombro anterior, empurrando-o em direção ao tórax do feto

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96
Q

Manobra de Woods?

A

“saca rolhas”
Rotação (180 graus) ombro posterior - pressão na face anterior (sobre clavícula) do ombro posterior com 2 dedos
* inicialmente antihorária junto com RII seguida por reversa (horária) –
Dica: pensar em tranverso à D da mãe

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97
Q

Manobra de Jacquemier?

A

Inserir a mão retirando braço posterior (reduz ângulo de saida - axiloacromial - menor)
“jáquer meter a mao”
*Diferenciar de sinal de jacquemier da vulva - presunção

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98
Q

Gemelaridade dizigótica quanto amniocidade e corionicidade?

A

Dicoriônica e diamniótica sempre!

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99
Q

Gemelaridade monozigótica quanto amniocidade e corionicidade?

A

Se divisão mais rápida: di/di (separa rápido)
Se divisão mais lenta mono (di ou monoamnioticas)
*Monoamnióticas complicam mais - pode ser conjugados!

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100
Q

Fatores de risco de gemelaridade?

A

Hfam, raça (negra), idade (avançada) - Dizigótico (tend a ovular várias vezes)
Técnicas de fertilização - Mono e dizigóticas

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101
Q

Sinal do Lambda?

A

Dicoriônica (parede grossa, mesma ecogenicidade da placenta)

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102
Q

Sinal do T?

A

Monocoriônica (membrana amniótica, fina, forma ângulo de 90 graus)

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103
Q

Conduta a gestação dicoriônica e monocoriônica?

A

Di - Parto +- 38 semanas

Mono - Parto +- 36 semanas (só 1 placenta, complica mais)

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104
Q

Síndrome da transfusão feto-fetal?

A

Específica de monocoriônicos
Feto doador: Pálido, oligodramnia, CIUR
Feto receptor: Polidramnia, hidrópico (faz IC, morre)

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105
Q

Diagnóstico da transfusão feto-fetal?

A

Principal critério = discordância entre bolsões amnióticos

Um com poli, outro com oligodramnia

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106
Q

Tratamento na transfusão feto-fetal?

A
Amniocentese seriada (Leves)
Fotocoagulação com laser (graves)
Definitivo: desfazer anastomoses (cirurgia intrauterina)
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107
Q

Achado à USG pré-natal quanto à função renal que pode ser achado fisiológico?

A

Hidronefrose

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108
Q

Gestante pode ser submetida a cirurgia por vídeo?

A

Sim! (pp 2o trimestre, há menor risco de TP!)

Porém… cuidado com dispositivos pneumáticos e risco de trombose!

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109
Q

Candidíase vulvovaginal da gestante, qual o tratamento?

A

Derivados imidazólicos de uso tópico

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110
Q

TN alterada?

A

> 2,5mm

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111
Q

Ducto venoso normal?

A

Onda A positiva

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112
Q

Medida mais sensível para o diagnóstico de CIUR pela ultrassonografia?

A

Circunferência abdominal

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113
Q

Principal fonte de líquido amniótico na segunda metade da gestação? e na primeira?

A

Urina fetal

Na primeira = transudação da pele

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114
Q

Tratamento inicial da DMG?

A

Dieta hipocalórica + exercícios físicos

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115
Q

Diagnóstico de DM gestacional (HAPO)?

A

1a consulta pré natal :
* Se Gj >= 126: É DM prévio!
* Se Gj entre 92 e 125: é DMG: não precisa do TOTG
* Se Gj <92: TOTG 24-28 sem
Se >= 92 em jejum/ 180 após 1 h/ 153 após 2h: confirma DMG

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116
Q

Prevenção da Hep B na rotina pré-natal para a mãe HBsAg +?

A
  • Vacina e Ig até 12h, preferencialmente até 2h

* Grupamentos musculares diferentes para evitar que a Ig neutralize o Ag vacinal

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117
Q

Indicação de analgesia durante o TP?

A
  • Oferecer analgesia peridural sempre que possível, desde que em TP, ou seja:
  • comprovação da evolução adequada do TP
  • atividade uterina coordenada
  • dilatação cervical >4cm E
  • apresentação fetal insinuada e adaptada à cérvice
  • Opção à peridural: opiáceos (meperidina: preferencial = melhora da atividade uterina)
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118
Q

Contraindicações para indução do parto?

A
  • Gestação múltipla
  • Desproporção céfalo-pélvica absoluta
  • Apresentação fetal anômala
  • Útero com histerotomia prévia longitudinal, corporal ou múltiplas (cesárea ou miomectomia)
  • Placenta prévia
  • Obstrução do canal de parto
  • Macrossomia fetal
  • Herpes genital ativo
  • Sofrimento fetal
  • Prolapso de cordão
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119
Q

Tocolíticos e peculiaridades?

A
  • Nifedipina:via oral
  • Beta-agonista: evitar em diabéticos, taquiarritmias…
  • Indometacina: evitar após 32 semanas (risco de fechamento precoce do ducto arterioso) - também diminui ILA (reduz perfusão renal)
  • Atosiban (antagonista seletivo do receptor de ocitocina)- sem CI para uso - preferido p paciente com maior comorbidades
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120
Q

Fase ativa prolongada?

A

Dilatação cervical <1cm/hora

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121
Q

Ordem de alteração nos parâmetros do perfil biofísico fetal?

A

1) FC = CTG
2) Movimentação respiratória
3) Movimentação fetal
4) tônus fetal
5) ILA

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122
Q

Como está a motilidade intestinal durante a gestação?

A

Diminuída - Tendência à constipação

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123
Q

Como está o tônus do EEI durante a gestação?

A

Diminuído - Tendência ao RGE

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124
Q

Resistência vascular periférica durante a gestação?

A

Tende a diminuir (placenta funciona como “fístula” AV)

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125
Q

Quais são os tempos das manobras de Leopold?

A

“SPAA”
1° = palpar FU com duas mãos ==> SITUAÇÃO (transversa se vazio)
2°= Buscar dorso ==> POSIÇÃO (occipito acompanha dorso)
3°= Com 1 mão: ===> APRESENTAÇÃO
Cabeça: menor, mais lisa, irredutível (osso)
4°= Duas mãos, de costas ao pct ===> ALTURA (INSINUAÇÃO) - ver se estreito sup da pelve está preenchido: “encaixado”

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126
Q

Qual tipo de bacia mais causa distocia de parto?

A

Androide

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127
Q

Qual bacias caracterizam pelo maior diâmetro ser o transverso?

A

Ginecoide, androide, platipeloide

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128
Q

Qual bacia está associada a diâmetro transverso mais acentuado que as outras em que ele é maior?

A

Platipeloide (“em prato”)

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129
Q

Qual bacia caracterizada pelo maior diâmetro sendo o AP?

A

Antropoide (A= AP!)

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130
Q

Como se calcula a conjugata obstétrica?

A

C. diagonalis - 1,5

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131
Q

Conjugata diagonalis é definida como…?

A

Distância entre a borda inferior da sínfise púbica ao promontório (mensurável = toque que atinge promontório sugere bacia desfavorável)

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132
Q

Conjugata obstétrica, definição?

A

Diâmetro da face interna da sínfise púbica ao promontório

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133
Q

Avaliação dos estreitos superior, médio e inferior da bacia?

A
  • Superior = c. diagonalis/c. obstétrica
  • Médio = espinhas isquiáticas
  • Inferior = ângulo subpúbico
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134
Q

Qual a referência para o plano 0 de de Lee?

A

Quando o vértice da apresentação atinge plano das espinhas isquiáticas

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135
Q

Medida ideal do ângulo subpúbico da bacia?

A

> = 90 °

Permite passagem fácil da cabeça/ se muito angustiado pode dificultar o parto

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136
Q

Indicações absolutas de cesárea?

A
DCP absoluta
Placenta prévia total
Herpes genital ativo
Apresentação córmica mantida e defletida de 2o grau (fronte)
Cesárea prévia por incisão corporal
Condiloma (se obstruir canal)
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137
Q

Variedade de posição x apresentação?

A

Apresentação: cefálica, pélvica, córmica… (o que se apresenta na 3a manobra)
Variedade de posição: relação do feto com a posição materna, na saída (ODA….)

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138
Q

Manobra de extração fetal na apresntação cefálica?

A

Geppert

pega pelo occipito e flete, enquanto auxiliar empurra levemente o fundo

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139
Q

Tempos principais e tempos acessórios do parto?

A

P—–>A:
Insinuação —-> flexão
Descida —–> Rotação interna (“espirala” ao descer, como parafuso)
Desprendimento —> Deflexão
Restituição (rot. externa) —> Desprendimento de ombros

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140
Q

Exame padrão-ouro na amniorrexe prematura?

A

Exame especular!!!

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141
Q

Testes diagnósticos que podem auxiliar o diagnóstico de amniorrexe prematura?

A
  • Teste da nitrazina (aumento do pH) - não específico
  • Teste da cristalização (aspecto arboriforme, cristalização típica da 1a fase do ciclo menstrual pois o LA é rico em E)
  • AmniSure (pesquisa da alfa-microglobulina placentária)
  • USG (oligodramina : pouco s e pouco e)
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142
Q

Conduta na amniorrexe prematura?

A
  • Internação

* Excluir SFA/corioamnionite

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143
Q

Diagnóstico de corioamnionite?

A
("FLAULa")
Febre (>=37,2°C)  + 2: 
- Leucocitose
- Aumento da FC (materna ou fetal)
- Útero doloroso
- LA fétido
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144
Q

Conduta na corioamnionite?

A

SEMPRE = Parto!!!

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145
Q

Se ausente infecção ou SFA na amniorrexe prematura, conduta?

A

Conforme IG….

  • 24-32/34s: CONSERVADORA
  • corticoide (betametasona 12mg IM 2 doses) +
  • ABO (2gIV 6/6h ampi + 1g azitro VO DU)
  • > 32/34 semanas: PARTO (tentar via vaginal ou indução) + Profilaxia GBS (s/n com cristalina ou ampi 4/4h)
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146
Q

Qual a função do uso de antibióticos na conduta conservadora da amniorrexe prematura?

A

Aumentar tempo de latência: Evitar trabalho de parto prematuro!

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147
Q

Como induzir o parto? Quais situações indicam cada um?

A
  • Ocitocina (ideal para BISHOP >=9)
  • Misoprostol (ideal para BISHOP desfavorável)
  • Krause (preparo do colo com sonda de Foley) : se CI ao misoprostol (cicatriz uterina, como cesárea)
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148
Q

Quais são os parâmetros envolvidos no índice de BISHOP e o que ele avalia?

A

Avalia se colo está favorável para o parto…

  • Apagamento (mais apagado é melhor)
  • Dilatação
  • Posição (anterior é melhor)
  • Consistência (mole é melhor)
  • Altura (de Lee) - ideal: apresentação baixa
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149
Q

Contraindicação para misoprostol na indução do parto?

A

Cicatriz uterina!!! (só pode usar se cicatriz em abortamento, com útero pequeno)

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150
Q

Conduta no trabalho de parto prematuro?

A

24-34s: corticoide IM (beta ou dexametasona)
Tocólise: nifedipina, indometaina, beta-agonista ou atosiban

> 34s: parto + avaliar profilaxia para GBS

151
Q

Qual a variedade de posição ideal para o desprendimento?

A

OP (occipitopúbico)

152
Q

Qual a conduta em relação à neuroproteção no trabalho de parto prematuro?

A

Sulfato de magnésio <32 semanas (24-32)

153
Q

Fatores de risco para infecção por GBS?

A

Febre intraparto
TPP
Bolsa rota >18h
* 1 positivo = indica profilaxia!

154
Q

Como é feita a profilaxia primária para GBS?

A

Swab retovaginal entre 35-37 semanas

155
Q

Como é feito o tratamento para a infecção por GBS?

A

Penicilina cristalina intraparto (ou ampicilina) até o clampeamento do cordão

156
Q

Quais são os parâmetros estudados na estática fetal?

A

Atitude
Situação
Posição
Apresentação

157
Q

Como é definida a atitude fetal?

A

Relação das partes fetais entre si

158
Q

Qual a atitude fetal mais comum?

A

Flexão generalizada (ovoide fetal)

159
Q

Como é definida a situação fetal?

A

Relação fetal / eixo uterino

  • Longitudinal (mais comum)
  • Transversa
  • Oblíqua (transitória)
160
Q

Como é definida a posição fetal?

A

Relação do dorso fetal com o abdome da mãe (E/D/A/P)

161
Q

Definição de apresentação fetal?

A

Pólo fetal que desce primeiro na pelve (ESTREITO SUPERIOR)

  • Cefálica = mais comum
  • Pélvica
  • Córmica (toca-se acrômio) ==> Referente à situação transversa
162
Q

Como a flexão ou deflexão fetal dão o prognóstico do parto?

A

Varia-se o diâmetro da apresentação em contato com a pelve

163
Q

Como definir flexão/deflexão fetal?

A

Flexão (queixo no peito) = toca-se o lambda!!! (é occipito alguma coisa…)

164
Q

Se na apresentação toca-se lambda e bregma, qual a definição quanto à flexão/deflexão fetal?

A

Quem “manda” é o lambda!!! (FLETIDO)

165
Q

Apresentação fetal fletida ou occipital, referência é…?

A

Lambda!

166
Q

Apresentação fetal defletida de 1o grau, referência é…?

A

Bregma!

167
Q

Apresentação defletida de 2o grau, referência é…?

Também chamada como…?

A

Glabela (raiz do nariz)!

* Também chamada de apresentação de FRONTE

168
Q

Apresentação defletida de 3o grau, referência é…?

Também chamada como…?

A

Mento!

* Também chamada de apresentação de FACE

169
Q

Quanto à flexão/deflexão, qual a apresentação de melhor prognóstico? e a de pior?

A
Melhor = Fletida
Pior = Defletida de 2o grau (fronte)
170
Q

Qual o diâmetro na apresentação fletida?

A

Suboccipitobregmático

171
Q

Definição de sinclitismo/assinlitismo?

A

Inclinação da cabeça ou não…
Sinclitismo = simetria
Assinclitismo = a cabeça fetal inclina mais em direção ao pube ou sacro

172
Q

Definição de assinclitismo anterior/posterior?

A

Anterior = sutura sagital (mediana) próxima ao ânus (ou sacro): A-A
Posterior = sutura sagital próxima ao pube : P-P
** Isso só vale para assinclitismo!

173
Q

Quando se pede quantos graus a apresentação deve rodar para o parto, como considerar?

A
  • Alvo: OP (occipito-pube)
    Referência: lambda (posterior)
    Anterior = pube/ Posterior= sacro
    D/E = em relação à mãe (concorda com lado do dorso)
174
Q

Apresentação pélvica, referência?

A

Sacro

175
Q

Apresentação córmica, referência?

A

acrômio

176
Q

No partograma, como saber que o problema é na dilatação?

A

O triângulo ultrapassa a linha de alerta

177
Q

Fase ativa prolongada: diagnóstico e conduta?

Causa?

A
  • Dilatação < 1cm/h (dilata 1 cm em 2h)
  • Causa principal = discinesia uterina (útero contrai pouco)
  • CD= Ocitocina venosa
178
Q

Parada secundária da dilatação: diagnóstico e conduta?

Causa?

A
  • Dilatação mantida em 2h
  • Causa principal = DCP (discinesia grave também pode…)
  • Conduta = Cesárea
179
Q

Parada secundária da descida: diagnóstico e conduta?

Causa?

A
  • Altura mantida por 1h após período expulsivo (dilatação completa)
  • Causa principal = DCP
  • Fórcipe se condições de aplicabilidade
180
Q

Período pélvico prolongado: diagnóstico e conduta?

Causa?

A
  • Descida lenta
  • Contratilidade uterina deficiente
  • Administração de ocitócitos e ruptura de membranas, fórcipe se aplicável
181
Q

Qual o menor diâmetro do estreito superior?

A

Conjugata obstétrica (~10,5cm)

182
Q

Qual o maior diâmetro do estreito superior da bacia?

A

O transverso

183
Q

Limites do estreito superior da bacia?

A

Do promontório à borda da sínfise púbica

184
Q

Diâmetros do estreito superior?

A
  • ânteroposterior = menor distância entre o promontório e a sínfise púbica (conjugata vera obstétrica)
  • Diâmetros oblíquos:
  • Primeiro oblíquo = sai da iminência iliopectínea E
  • Segundo oblíquo = sai da iminência ileopectínea D
  • Diâmetro transverso = maior diâmetro, da linha inominada de um lado até o outro da pelve
185
Q

Os diâmetros AP são também chamados de…?

A

Conjugatas

186
Q

Segundo Zugaib, variedades posteriores e transversas têm maior relacão com qual tipo de bacia?

A
Posterior = Antropoide (dos macacos)
Transversa = platipeloide (maior diam transverso)
187
Q

Plano 0 de De Lee corresponde a qual plano de Hodge?

A

Terceiro

188
Q

Qual a condição para se definir distocia de parto com apresentação transversa?

A

Manutenção da posição por mais de 1 h sem descida da apresentação

189
Q

Variedade de apresentação mais comum na insinuação?

A

OEA ou OET (lembrar da “tartaruguinha”)

190
Q

Beta-agonistas para tocólise?

A

Salbutamol, terbutalina, ridodrina (sem diferença na eficácia)

191
Q

Tempo máximo de ação dos tocolíticos?

A

1 semana

192
Q

Corticoide na tocólise, dose máxima?

A

Repetir no máximo um ciclo após administração inicial (repetição semanal = relaciona-se com BPN)

193
Q

Corioamnionite, tratamento?

A

Antibioticoterapia tríplice (ampi + clinda + genta)

Interrupção do parto (induzir, preferência via baixa

194
Q

Ponto de referência para anestesia locorregional do períneo?

A

Espinha ciática (bloqueio troncular do n. pudendo)

195
Q

Vaginose e tricomoníase na gestação são risco para…?

A

Amniorrexe prematura

196
Q

Existe superioridade do atosibano em relação aos outros tocolíticos?

A

Não

197
Q

Parto precipitado (taquitócito), definição? Qual risco apresenta?

A

Dilatação, descida e expulsão <= 4h

* Maior risco de hemorragias (tal como no parto muito demorado): atonia/lacerações

198
Q

Como é feita a diferenciação da apresentação cefálica e pélvica pelo toque?

A

Cabeça = menor, mais lisa, irredutível

199
Q

O que deve ser evitado na amiorrexe prematura?

A

Toques vaginais em excesso

200
Q

Episiotomia, qual porção do períneo tem maior risco de sofrer lesão?

A

Posterior

201
Q

No que consiste a conduta ativa no secundamento?

A

Tração controlada do cordão umbilical

Administração de uterotônicos

202
Q

Parto pré-termo é aquele realizado em que período?

A

20-22 semanas a 37 semanas

203
Q

Qual o principal fator de risco para prematuridade?

A

Prematuro anterior

204
Q

Situações que indicam a avaliação do comprimento do colo uterino por ultrassonografia? E qual período da gestação?

A

Entre 18-24 semanas em…

  • Mulheres sintomáticas com ameaça de parto prematuro
  • Mulheres assintomática com alto risco para parto prematuro
205
Q

Segunda variedade de posição fetal mais comum no desprendimento?

A

OS (occipitosacro)

206
Q

Benefícios na indução do parto com prostaglandinas (ex.: misoprostol gel)?

A

Promove amadurecimento cervical e simultaneamente aumento da contratilidade miometrial

207
Q

Qual o critério mais importante do BISHOP?

A

Todos são igualmente importantes!

208
Q

No manejo ativo do terceiro período do parto (secundamento), a ocitocina é administrada em qual momento?

A

Após a expulsão fetal e antes da saída da placenta OU

Após a saída do ombro anterior

209
Q

Diferença entre indução e estimulação do TP?

A

Indução ocorre antes do TP!

210
Q

Apresentação pélvica pode ocorrer normalmente em quais períodos?

A

29-32 semanas

211
Q

Contrações de treinamento (Braxton-Hicks) ocorrem em qual período?

A

28-32 semanas

212
Q

Como se caracteriza o início de TP?

A

2-3 contrações em 10 minutos com duração de 50-60 segundos, associadas a dilatação progresiva de pelo menos 3-4 cm

213
Q

Qual período do parto marca o repouso fisiológico das contrações?

A

Secundamento

214
Q

Importância da contração uterina (globo de Pinard) após o secundament?

A

Promove o MIOtamponamento

215
Q

Linha de orientação na deflexão de primeiro grau?

A

Sutura sagitometópica

216
Q

Linha de orientação na deflexão de segundo grau?

A

Sutura metópica

217
Q

Linha de orientação na apresentação fletida?

A

Sutura sagital

218
Q

Fatores que aumentam risco para parto prematuro?

A
Prematuridade prévia
RPMO
Conização, colo curto
Polidramina
<18 anos ou >40 anos
Drogas (inclui tabagismo)
Infecção
Anemia
Desnutrição
219
Q

Fases clínicas do parto?

A

1) dilatação
2) expulsivo
3) secundamento
4) quarto período (1h após saída da placenta)

220
Q

Duração normal máxima do secundamento?

A

Até 30 min da expulsão do concepto

221
Q

Definição de RPMO?

A

Rotura das membranas em qualquer momento desde 20 semanas de IG, desde que ocorra ANTES do TP!
(*rotura prematura não se refere à IG!)

222
Q

Variedades de posição na apresentação cefálica?

A
  • OP e OS (occipito pube e occipito sacro) – Longitudinais
  • OEA/ ODA/ ODP/ OEP: direita e esquerda posterior/anterior — Oblíquas
  • OET/ ODT = Transversas
223
Q

Tipos de bacia e tipo de apresentação comumente associadas?

A
Antropoide = insinuação ocorre mais em apresentação AP
Ginecoide = Oblíquas ou transversas
Platipeloide = Transversos
224
Q

Diâmetro bituberoso favorável ao parto vaginal?

A

> 12 cm

225
Q

Em que consiste a manobra de Tarnier na avaliação da amniorrexe prematura?

A

Compressão uterina para verificar escoamento de líquido amniótico pelo orifício externo do canal cervical

226
Q

Quando é aplicado o fórcipe de rotação?

A

Na apresentação transversa baixa

227
Q

Qual a indicação relativa a decúbito no parto?

A

Deambulação livre

Evitar decúbito dorsal (preferir DLE - descomprime cava, melhora retorno venoso e perfusão: melhor ação da ocitocina)

228
Q

Ausculta de BCF no parto de baixo risco?

A

Intermitente: de 30 em 30 min na dilatação e 15 em 15 no expulsivo- Antes/durante/após contração

229
Q

Posição ideal da gestante no período expulsivo?

A

Semiverticalizada

230
Q

Manobra de Ritgen modificada, definição?

A

Proteção do períneo
Compressão da parede posterior com uma mão
Resistência sobre o occipito com outra mão

231
Q

Quais são as indicações de episiotomia?

A

Feto grande

Parto a fórcipe

232
Q

Episiotomia mediana x médio-lateral?

A
Mediana=
Menor lesão muscular
Menor sangramento
Menor dor
Maior risco de lacerações de 3o-4o grau!
233
Q

Quando preferir a episiotomia médio-lateral?

A

Distância vagina-ânus pequena (amior risco de lacerações de 3o e 4o grau com a episio mediana)

234
Q

O que são lacerações de 3o e 4o grau no contexto de episiotomia mediana?

A

3o grau = lesão do esfíncter anal

4o grau = lesão do reto (+ grave)

235
Q

Qual o outro nome para episiotomia mediana?

A

Perineotomia

236
Q

Quais são as condutas possíveis na cabeça derradeira (parto pélvico)?

A

Manobra de Bracht
Manobra de Liverpool
Fórcipe de Piper

237
Q

No que consiste a manobra de Bracht?

A

Jogar o dorso fetal em direção ao abdome materno
Libera-se a cabeça e os braços presos
(pouco risco de lesão)

238
Q

No que consiste a manobra de Liverpool? Quando é indicada?

A

Quando Bracht não resolve…
Soltar o feto (deixar pendente pela cabeça)
Contar 20 segundos: quando começar a aparecer occipito, gira-se 180 graus para cima

239
Q

Quanto à dequitadura (saída da placenta), o que diferencia a placenta de Schultze e a de Duncan?

A
  • Schultze: Expõe parte fetal (membranosa)
  • Duncan: expoões primeiro face materna (dos cotilédones, incruenta)
    ==> Mnemônico: “shining” x “dirty” (suja)
240
Q

Manobras auxiliares no secundamento?

A
  • 10 UI de ocitocina após expulsão fetal (evitar atonia)
  • Tração controlada do cordão (Evitar excesso: risco de inversão uterina)
  • Manobra de Fabre
241
Q

Em que consiste a manobra de Fabre?

A

Manobra do “Pescador”: Auxliar no secundamento
Verifica se já houve descolamento da placenta
* Após clampeamento = leve tração no cordão
* Se a pressão se propaga ao fundo uterino, significa que está presa

242
Q

Se a placenta já descolou no secundamento , o que fazer?

A

Jacob Dublin: Tração com rotação axial

243
Q

Como se dá a hemostasia após o secundamento?

A
  • Miotamponagem = globo de segurança de Pinard/ligaduras vivas de Pinard
  • Trombotamponagem (coágulo na boca do vaso)
244
Q

Puerpério imediato x tardio x remoto?

A
  • Imediato = até 10 dias
  • tardio = 10-45 dias
  • Remoto = >45dias
245
Q

Causas de hemorragias pós-parto?

A

4 “T”s:

  • Tônus (maior causa = atonia)
  • Trauma (revisão de canal - sempre há risco de laceração)
  • Tecido (restos teciduais como acretismo - associado à placenta prévia)
  • Trombo (coagulopatia: mais raro)
246
Q

Conduta na distocia de espáduas?

A

Ajuda + Mc Roberts (hiperflexão + abdução de coxas : muda ângulo de saída da bacia)
Pressão suprapúbica (Rubin I)

247
Q

Manobra de McRoberts pode ser útil em quais situações?

A

Distocia de espáduas

Cabeça derradeira

248
Q

Manobra de Mauriceau?

A

Desprendimento da cabeça fetal não insinuada na cabeça derradeira
Feto apoiado sobre o antebraço do obstetra
Introduz-se dedos indicador e médio na boca do feto, fletindo o pólo cefálico
Elevado risco de trauma fetal (deve-se evitar)
* Se associada a pressão na cabeça fetal através do abdome materno = Martin-Winckel

249
Q

Qual o uterolítico considerado menos eficaz?

A

Sulfato de magnésio

250
Q

Profilaxia de GBS em paciente com alergia às penicilinas, como proceder?

A

Cefazolina (baixo risco de anafilaxia)

Clindamicina (alto risco)

251
Q

Progesterona tem papel na tocólise?

A

NÃO!

Apenas indicada em pacientes com alto risco de parto prematuro ou colo curto à USG (18-24 semanas: profilática)

252
Q

Manobra de Gaskin?

A

Posição genupeitoral ou de “quatro”
Tenta-se realizar o desprendimento dos ombros em ordem inversa (início pelo posterior)
* Alternativa na distocia de ombros

253
Q

Manobra de Zavanelli?

A

Tentativa de reintrodução da cabeça fetal na vagina, seguindo inversamente os movimentos fetais já realizados na distocia de ombros
Término do parto por cesárea de emergência
* Difícil realização, risco de lesões graves fetais e maternas

254
Q

A vaginose bacteriana está associada com quais eventos obstétricos?

A

Abortamento
TPP
Amniorrexe prematura

255
Q

Resumo da abordagem na distocia de ombros?

A

“ALEERTA”:

  • Ajuda: solicitar ajuda dos auxiliares
  • Levantar pernas: Hiperflexão das coxas (McRoberts).
  • Externa: Realizar pressão suprapúbica externa (Manobra de Rubin I)
  • Episiotomia: Apenas caso seja necessário aumentar o espaço para realização das manobras.
  • Retirada do braço posterior: Tentativa de retirar o ombro posterior do feto pela introdução de uma das mãos no interior da vagina (Jacquemier).
  • Toque: 3 manobras internas que visam girar o ombro anterior nos planos oblíquos e sob a sínfise púbica = Rubin II, Rubin II+ Woods, Woods invertida
  • Alterar a posição: sobre os 4 membros (Gaskin)
256
Q

Qual a velocidade normal de dilatação cervical?

A

1cm/h

257
Q

Achado de afunilamento ao USG no TPP?

A

Herniação das membranas para o interior do orifício interno dilatado (sugere IIC)

258
Q

Qual tocolítico é contraindicado na Miastenia Gravis?

A

Sulfato de magnésio (efeito bloqueador neuromuscular)

259
Q

O parto gemelar na notação GPA é considerado…?

A

Como apenas um parto!

260
Q

Período ideal para a cerclagem?

A

12-16 semanas

261
Q

Quando a gestante está dispensada da coleta de swab retovaginal para pesquisa de GBS?

A

Bacteriúria por GBS em qualquer momento da gravidez
Filho anterior acometido por sepse por GBS
* Devem receber antibioticoprofilaxia intraparto

262
Q

Peculiaridade da profilaxia para GBS nas cesáreas eletivas?

A

Só há indicação de profilaxia se evolução para TP ou RPMO

263
Q

Quando se indica profilaxia intraparto para GBS?

A

Bacteriútra por GBS (em qualquer momento da gestação)
FIlho anterior acometido
Swab + 35-37 semanas
Sem rastreio, mas com risco (parto prematuro: <37s, T>= 38° intraparto, RPMO>18h)

264
Q

Quando não fazer penicilina para profilaxia de GBS intraparto?

A

Cesárea eletiva (desde que não haja TP ou RPMO)
Swab negativo <5sem do parto
Sem rastreio e sem risco

265
Q

Diagnóstico de SFA durante o parto?

A

Clínica, ausculta dos BCF, cardiotocografia

266
Q

DIP I na cardiotocografia?

A

Cefálico (precoce)

Estímulo vagal causado pela compressão do pólo cefálico

267
Q

DIP III na CTG engloba…?

A

DIP variável em relação à contração

  • Ausência de variabilidade
  • Desacelerações tardias recorrentes
  • Desacelerações variáveis recorrentes
  • Bradicardia
  • Padrão sinusoidal
268
Q

CIUR Tipo I?

A

Simétrico
5-10% casos
1a metade da gestação
Relação CC/CA mantida (é simetricamente pequeno)
Ex.: Trissomias, drogas, infecções no primeiro trimestre

269
Q

CIUR Tipo II?

A

Assimétrico
80% dos casos
Agressão no 2o-3o trim
Relação CC/CA aumentada (CA é o primeiro a alterar)
Ex.: insuficiência placentária (HAS, DM….)

270
Q

CIUR Tipo III?

A

Misto
Raro
Assimétrico precoce
Alguns tipos de infecção/cromossomopatias

271
Q

Diagnóstico de oligodramnia?

A
  • Altura uterina menor que o esperado para a IG = suspeita
  • USG = estabelece diagnóstico:
  • ILA < 5cm (somatório dos 4 quadrantes) OU
  • Maior bolsão < 2cm
272
Q

Quais são as causas principais de oligodramnia?

A
  • Insuficiência placentária
  • RPMO
  • Malformação urinária (agenesia renal bilateral)
  • IECA
  • Indometacina (tocolítico inibidor da COX)
273
Q

ILA considerado normal?

A

8-18 cm

  • 6-8 = LA diminuído
  • <5 = oligodramnia!
274
Q

Em pacientes com alto risco pela redução da AFU, qual a conduta?

A

USG seriado a cada 2 semanas (a partir de 20 semanas)
Dopplerfluxometria
*CTG e PBF = investigação de SFA

275
Q

AFU com 20 semanas de IG normalmente está ao redor…

A

… da cicatriz umbilical

276
Q

Passos para o diagnóstico de CIUR?

A

1) IG correta (USG 1o trim = 6-12s)
2) Altura uterina (rastreio)
3) USG obstétrico
4 )Confirmação pós-parto

277
Q

Qual o indicador mais sensível para CIUR?

A

Circunferência abdominal

278
Q

Diagnóstico de CIUR à USG?

A

peso inferior ao 10o percentil para IG

279
Q

Altura uterina e idade gestacional…?

A

AU concorda com a IG entre 18 e 30 semanas

AU 3cm menor sugere CIUR

280
Q

Principal componente do LA na segunda metade da gravidez?

A

Diurese fetal

281
Q

Persistência da incisura protodiastólica bilateral na dopplerfluxometria uterina > 26 s, significado?

A
  • Presença de camada muscular nas artérias espiraladas
  • 2a onda de invasões trofoblásticas não ocorreu ou foi incompleta
  • Risco para CIUR/pré-eclâmpsia
282
Q

Dopplerfluxometria umbilical, o que avalia? Quais os padrões de normalidade?

A

Avalia circulação placentária (diagnóstico de insuf. placentária)

  • Normal = baixa resistência (alto fluxo)
  • Alterada = resistência aumentada, diástole 0 (toca linha de base) ou reversa (abaixo da linha de base)
  • indica investigação com VCM!
283
Q

Conduta na diástole 0 e reversa?

A
Zero = interromper gestação após 32-34 s se o restante dentro da normalidade
Reversa = Conduta é parto (alteração grave)
284
Q

Dopplerfluxometria da VCM, o que avalia?

A

Avalia centralização fetal

  • Cerebral média é normalmente de alta resistência e baixo fluxo em relação à umbilical
  • Aumento do fluxo na VCM: priorização de órgãos nobres diante da insuf placentária
  • Centralização = S/D umbilical / S/D cerebral >=1
285
Q

Dopplerfluxometria do ducto venoso, o que avalia? Quando se indica?

A
  • Última alteração na insuf. placentária (IC fetal)
  • Indicada para fetos <32 s já centralizados
  • Normal indica corticoide para maturação pulmonar e após, parto
  • Anormal: onda “a” negativa => sangue retorna do VD para território venoso : demonstra insuficiência cardíaca fetal = PARTO! (risco iminente de morte)
286
Q

Como é a circulação placentária com relação ao número de veias e artérias?

A

2 artérias e 1 veia

  • Artérias = sangue sai do feto para a placenta (sangue pobre em O2)
  • Veia = sangue da placenta para o feto (rico em O2)
287
Q

Indicações de cardiotocografia? Contraindicação comum?

A
  • Gestação de alto risco (HAS materna, RPMO pré-termo, CIUR, suspeita de SFA - ex.: LA meconial no TP)
  • CI: arritmia fetal (altera interpretação)
288
Q

Métodos para diagnóstico de SFA?

A
  • Movimentação fetal (normal = 5 a 10 por hora/ anormal= sono, droga ou hipóxia: pouca s/e)
  • Microanálise (em desuso, vê acidose, mas invasivo)
  • Ausculta de BCF
  • PBF
289
Q

Ausculta de BCF no alto e baixo risco?

A

== Intermitente
* Baixo risco: 30/30 min na dilatação // 15/15 min no expulsivo
* Alto risco: 15/15 min na dilatação // 5/5 min no expulsivo
=== CTG: BCF x contração uterina x mov fetal
Não fazer de rotina no baixo risco!

290
Q

Linha de base ideal na CTG para os BCF?

A

110-160 bpm

291
Q

Classificações da CTG quanto à variabilidade?

A
  • Aumentada (saltatória): >25 bpm (não sinaliza SFA, mas não é tranquilizadora)
  • Moderada: 6-25 bpm: Ideal (padrão ondulatório)
  • Mínima: <= 5bpm (hipoxemia, sono ou droga)
  • Ausente: 0 (terminal)
  • Sinusoidal (padrão monótono) = anemia fetal grave
292
Q

O que caracteriza um feto reativo conforme as acelerações na CTG?

A

2 aumentos de 15 bpm por 15 segundos em um período de 20 min!
(descarta SFA, mas sua ausência não a sugere)

293
Q

DIP II na CTG, significado?

A

DIP II de repetição/recorrente = asfixia/sofrimento agudo

Conduta é parto!

294
Q

Padrão sinusoidal à CTG é considerado….

A

DIP III

295
Q

Como se explica um DIP III na CTG?

A

DIP variável em relação À contração
Causa: compressão de cordão (funicular)
em alguns casos, desfavorável (= hipóxia)

296
Q

Quando uma DIP III é desfavorável (patológica)?

A
  • Recuperação lenta
  • Sem retorno à linha de base
  • Bifásica (em “W”)
    = HIPÓXIA!!!
297
Q

Como é a classificação da cardiotocografia em categorias I, II e III?

A

Categoria I = Tudo normal

  • Linha de base 110-160
  • Variabilidade normal
  • Sem DIP II ou III
  • Aceleração presente ou ausente

Categoria II = “entre I e III”
Categoria III = sem variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente

298
Q

Qual a conduta na cardiotocografia em relação às categorias I, II e III?

A

Categoria I = Acompanhar (tudo normal)
Categoria II = Reavaliar…
Categoria III = Parto (cesárea ou PV a fórcipe = via mais rápida), O2, DLE, suspender ocitocina, corrigir hipotensão SN (reanimação intrauterina)

299
Q

Eliminação de mecônio confirma SFA?

A

Não!

Outras causas = feto pélvico, imaturidade intestinal…

300
Q

Indicações para realização do Perfil Biofísico Fetal (PBF)?

A

Alto risco

Resultado duvidoso da CTG (complementa…)

301
Q

Quais parâmetros constituem o perfil biofísico fetal (PBF)?

A

CTG + 4 parâmetros da USG

(1) Volume do líquido amniótico
(2) movimentação fetal
(3) movimento respiratório fetal
(4) tônus fetal

302
Q

Qual é a ordem da alteração dos parâmetros do perfil biofísico fetal?

A
1 - Alteração da FCF (CTG)
2 - Movimento respiratório fetal
3 - Movimentação fetal
4-  Tônus fetal
5 - Volume de LA (única crônica)
303
Q

O que é o perfil biofísico simplificado?

A

Apenas VLA e CTG (se os dois normais, todos os outros também estão)

304
Q

Qual a conduta de acordo com o PBF?

A
  • 10/10 - 8/10 (VLA normal) = acompanhar
  • 8/10 com VLA baixo (oligodramnia) = Parto >= 37 semanas / <37 s: PBF 2x/semana
  • 6/10, VLA normal: Parto >= 37 semanas / <37 s: Repetir em 24 h e se persistir = parto
  • 6/10 VLA baixo ou 4/10 VLA normal: >=32 semanas = Parto/ <32s = PBF diário
  • 4/10 VLA baixo a 0/10: >= 26sem = PARTO (em geral, cesárea)
305
Q

Condições para uso do fórcipe de alívio?

A

Alívio = quando couro cabeludo é visível no introito vaginal
Rotação máxima = 45 graus
Fórcipe baixo = +2 ou abaixo

306
Q

Pegada ideal do fórcipe?

A

Biparietomalomentoniana (entre olho e orelha)

307
Q

Fórcipe de Simpson, peculiaridades?

A
Rotação máxima de 45 graus
Qualquer variedade (exceto tranversa)
308
Q

Fórcipe de Piper, indicado em…?

A

Parto pélvico (cabeça derradeira)

309
Q

Fórcipe de Kielland, indicado em…?

A
Variedade transversa (tem articulações paralelas)
Função de rotação (útil no assincitismo)
310
Q

Nas primeiras semanas de gestação como é formado o líquido amniótico?

A

Passagem passiva de líquidos da membrana amniótica e transudato do plasma que extravasa da pele

311
Q

Critérios de aplicabilidade para fórcipe?

A
"APLICAR"
- Ausência de colo (dilatação total)
- Pelve proporcional (sem DCP)
- Livre canal de parto
- Insinuado (0 em diante de De Lee - Na prática: +2 em diante = fórcipe baixo)
- Conhecer a variedade
- Amniotomia
- Reto/bexiga vazios (na prática não se faz clister, mas sempre sonda de alívio)
\+ Operador habilitado!!!
312
Q

Qual apresentação contraindica o uso de fórcipe?

A

Defletida de 3o grau mento-sacro (olhando para baixo)

só pode se mento-pube (olhando para o teto

313
Q

Indicações maternas de fórcipe?

A
Maternas = (evitar que mãe faça muita força)
Descolamento de retina
Cardiopatia
Exaustão materna
Hérnia abdominal
314
Q

Indicações fetais de fórcipe?

A

SFA
Prolapso de cordão
Cabeça derradeira
(evitar em apresentações altas!)

315
Q

Complicações maternas e fetais do fórcipe?

A

Maternas: Laceração vaginal, vulvar, cervical, retal, vesical…
Fetais: Cefalohematoma, fratura de crânio, hemorragia intracraniana, escoriações faciais…

316
Q

No puerpério, como ocorre normalmente a lactação?

A

1o dia = colostro (leite “fraco”) = mais proteína, menos gordura, sacia menos (criança mama mais vezes)

317
Q

O que é e quando ocorre a apojadura?

A

É a descida do leite mais gorduroso, após o colostro

até o 3o dia

318
Q

Quais são as 3 etapas da lactação?

A

Mamogênese: desenvolvimento da mama
Lactogênese: início da lactação
Lactopoiese: Manutenção da lactação

319
Q

Qual a diferença entre a lactogênese e a lactopoiese?

A

Lactogênese: início da lactação, é espontânea

Lactopoiese: manutenção, requer estímulo

320
Q

Involução uterina no pos-parto?

A

Após o parto na cicatriz umbilical

Intrapélvico em 2 semanas

321
Q

Fechamento do colo pós parto ocorre em quanto tempo?

A

1 semana

322
Q

Evolução dos lóquios no puerpério?

A

até 4o d = avermelhados

até 10o d = esbranquiçados

323
Q

Anovulação da lactação em geral dura..?

A

6-8 semanas

324
Q

Clínica de restos placentários?

A

Lóquios vermelhos >14 d + subinvolução uterina

325
Q

Agentes que podem causar endometrite?

A

Polimicrobinana (ascensão de baactérias do trato vaginal)

>10 dias: pensar em clamídia!

326
Q

Infecção puerperal, pensa-se se..?

A

Tax >=38°C por >48h, do 2o ao 10o dias pós-parto

327
Q

TT da endometrite puerperal?

A

Clinda + genta IV + internação

328
Q

Tríade da endometrite?

A

Bumm=

Útero amolecido, subinvoluído e doloroso

329
Q

Se após tratamento adequado na suspeita de endometrite persiste a febre por 48h, quais são os diagnósticos diferenciais?

A

Abscesso pélvico (USG)

Trombose pélvica séptica (exclusão! - doppler de v. ovariana - heparina)

330
Q

Fatores de risco para a endometrite?

A
CESÁREA
Anemia
Desnutrição
RPMO
Assepsia inadequada
Múltiplos toques
331
Q

Agente etiológico na mastite puerperal? Qual a causa?

A

S. aureus / pega incorreta -> fissuras mamárias

332
Q

Mulher com abscesso mamário pode amamentar?

A

Sim, exceto se: pus na papila ou incisão na papila

manter ordenha e desprezar leite

333
Q

O que é o abscesso subareolar recidivante? Qual a conduta?

A

Saída de pus pelo mamilo, não relacionada com puerpério ou gravidez
Causa: tabagismo
CD: ressecar e interromper tabagismo!

334
Q

Quais manifestações mamárias no puerpério mais comuns na primípara x na multípara?

A
Primípara = mastite
Multípara = sangramento
335
Q

Causas de hemorragia puerperal precoce e tardia?

A
  • Precoce (<24h): Atonia e laceração

* Tardia: Restos e hematomas (ex.: vulvar)

336
Q

Fatores de risco para hemorragia pueperal?

A
  • Gemelar
  • Polidramnia
  • Mioma
  • Corioamnionite
  • TP mto rápido ou muito lento
  • Secundamento prolongado
  • Fórcipe (risco de laceração)
  • Multiparidade
  • Macrossomia
337
Q

Conduta na atonia uterina?

A

“MORREU”
Massagem + Ocitocina
Rafia (B-Lynch)
Rafia vascular (lig. uterina/hipogástrica)
Embolização uterina (se hemodiâmica disponível)
Último = histerectomia

338
Q

Prevenção de atonia?

A

10 UI ocitocina IM após expulsão fetal (secundamento ativo)

339
Q

Qual conduta na inversão uterina?

A

Manobra de Taxe (empurrar de volta - manual)

Hungtington (cirúrgica)

340
Q

Conduta na retenção placentária (restos)?

A

Extração manual (se não possível: histerectomia, se sai pouco: curetagem)
Curetaem
Evitar tração excessiva

341
Q

Complicações da hemorragia pós-parto?

A

Anemia
Insuficiência renal
CIVD
Sheehan (isquemia e necrose hipofisária)

342
Q

Drogas que podem ser usadas na profilaxia de pré eclâmpsia em pacientes de alto risco?

A

Aspirina

Carbonato de cálcio

343
Q

Embolia do líquido amniótico, fisiopatologia e clínica?

A
  • TP (ou próximo ao TP) -> LA entra na circulação -> VD -> sobrecarga cardíaca importante
  • Evolução semelhante à TEP: Hipotensão, taquicardia,sangramento profuso associado à CIVD
344
Q

Indicação de via de parto na gestante HIV+?

A

Parto normal: pode ser feito se CV<1000 copias ou TP fase ativa independente da carga viral (com AZT intraparto)

345
Q

Gestante com HepB replicativa, qual a conduta?

A

Tenofovir a partir de 28 semanas
Via de parto: indicação obstétrica
RN: Vacina e Ig até 12h, preferencialmente

346
Q

Esteatose aguda da gravidez: fatores de rico e sintomas?

A
FR = sobrepeso, multíparas
Sintomas = Icterícia, encefalopatia, aumento do TP e moderado de transaminases
347
Q

Qual o melhor momento para rastreio por USG de Zika Congênita?

A

Apos 20 semana gestação

348
Q

Quais as indicações de solicitação de RT-PCR (urina + sangue) para diagnóstico de Zika em gestantes?

A

(1) Rash ≥ 5 dias. (2) Acometimento fetal ao USG.

349
Q

Diante de achados de acometimento fetal ao USG em quadro suspeito de Zika, qual a conduta a ser tomada durante a gestação?

A

(1) Solicitar RT-PCR (urina + sangue). (2) Investigar TORCHS. (3) Considerar Amniocentese.

350
Q

Diante de mãe portadora confirmada de Zika, qual a conduta diante de abortamento ou natimorto?

A

Solicitar PCR/Imunohistoquímica dos tecidos.

351
Q

A segunda onda de invasões trofoblásticas ocorre em qual período, normalmente?

A

16-20/22 semanas

352
Q

Doppler da artéria uterina é realizada em qul período?

A

20-24 semana

353
Q

Espiramicina serve para o tratamento..?

A

da gestante! (1g 8/8h) —> investigar feto para avaliar necessidade de tto fetal

354
Q

Sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico servem para o tratamento…?

A

do feto com toxo (alternar com espiramicina no tt da mãe, a cada 3 semanas)

355
Q

Gestação pós-termo , conduta?

A
  • Induzir parto (não necessariamente cesárea)
    Ver BISHOP: Se grosso, posterior, pouco dilatado… (pouco favorável) = misoprostol
    Colo favorável =ocitocina
    Cicatriz uterina - Krause
356
Q

Colinesterase plasmática na gestação?

A

Reduzida

357
Q

Quando deve ser evitado o vácuo extrator?

A

Parto prematuro

Gestações <34 semanas (maior risco hemorragia intraventricular)

358
Q

Tratamento de sífilis na gestante com ceftriaxona é considerada…?

A

Inadequada (só é usada se alergia que não pode ser dessensibilizada)

359
Q

Transmissão vertical da sífilis é maior quando:

A

Sífiilis primária ou secundária

360
Q

O que é o descolamento manual das membranas e quando ele estaria indicado?

A

Método para tentar induzir TP a partir de 39-40 s em gestações de alto risco

361
Q

Tabagismo é fator de risco para diabetes na gestação?

A

NÃO!

362
Q

Fatores de risco para diabetes na gestação?

A
>35 anos
IMC>25 (sobrepeso e obesidade)
Antecedente pessoal de DMG
Antecedente familiar DM (1 grau)
Polidramnia ou macrossomia em gestação anterior
Óbito inexplicável em gestação anterior
Uso de drogas hiperglicemiantes
SOP
HAS cronic
Gnho excessivo de peso
Suspeita clinica ou USG de cresimento fetal excessivo
Polidramnia na gestação atual
363
Q

Critérios diagnósticos para a síndrome HELLP?

A

1) Esfregaço periférico com hemólise por anemia hemolítica microangiopática e com esquizócitos por fragmentação eritrocitária ou BT>=1,2 ou LDH>600
2) Enzimas hepáticas elevadas - AS>=70
3) Plaquetopenia <100.000

364
Q

Em TP com mulher sem comorbiades, como é orientada a dieta?

A

Dieta oral livre, com preferência para líquidos claros

365
Q

Qual a conduta na gestante isoimunizada quanto ao fator Rh?

A

Coombs indireto 1:8 ou menor -> repetir mensalmente

Coombs indireto 1:16 ou maior -> doppler ACM (se anormal (Vmáx >1,5MoM): cordocentese

366
Q

Qual a conduta na gestante Rh- com parceiro Rh+ se não isoimunizada?

A

Repetir com 28 semanas e a cada 4 semanas ou até o parto OU

Profilaxia com 28 semanas sem necessidade de repetir CI (positiva pela Ig)

367
Q

Como é testada a eficácia da profilaxxia da isoimunização anti-RH?

A

Teste de Kleihauer-Betke ou CI após 2-3 semnas (positivo, baixo)

368
Q

O que é avaliado na cordocentese?

A

Tipagem sanguínea, fator Rh, Hrc, hemoglobina, coombs direto

369
Q

Conduta se avaliação fetal muito alterada na cordocentese, para a doença hemolítica perinatal?

A
  • Interrupção da gestação se IG>34 s e exsanguineotransfusão (cesárea preferida em fetos muito anêmicos)
  • TIU (transfusão por cordocentese) se IG<34 semanas,feto hidrópico, Htc<30% ou Hb <10
370
Q

Opção ao doppler de VCM na investigação de anemia fetal quando o CI é >1:8?

A

Espectrofotometria (por amniocentese após 28 semanas)

371
Q

Apresentações com dorso do mesmo lado do ponto de referência?

A

Cefálica fletida e pélvica

372
Q

Medidas profiláticas para prematuridade se mulher com prematuro anterior?

A
  • Progestágenos (via vaginal)
  • Interrupção do tabagismo, dorgas, alcoolismo
  • Circlagem
  • Redução da atividade física
  • Tratamento das infecções genitais sintomáticas e bacteriúria assintomática
373
Q

Qual o padrão ouro para identificação de anemia fetal?

A

Cordocentese (não é feita de rotina)