Infecto: HIV Flashcards
HIV - INFECÇÕES OPORTUNISTAS
Profilaxia primária se CD4 < 200 (1), se CD < 100 (1) e se CD4 < 50 (2)
CD4 < 200: SMT-TMP (pneumocistose)
CD4 < 100: SMT-TMP (pneumocistose e neurotoxoplasmose)
CD4 < 50: SMT-TMP (pneumocistose e neurotoxoplasmose) + Azitromicina (MAC)
HIV - INFECÇÕES OPORTUNISTAS
Diferença entre candidíase oral e leucoplasia pilosa oral
As lesões da candidíase são removíveis com espátula
HIV - INFECÇÕES OPORTUNISTAS
Síndromes neurológicas e principais etiologias em pacientes HIV+ (3)
Síndrome meníngea: neuroTB e neurocriptococose
- febre, cefaleia, rebaixamento de consciência, evolução subaguda
Síndrome encefálica: neurotoxo e LPSNC (focais) e LEMP (difusa)
- déficit focal, convulsão, alteração comportamental
Síndrome cognitivo-comportamental: encefalopatia pelo HIV
HIV - AIDS
Diagnóstico de AIDS (2) e doenças definidoras (6)
Diagnóstico: CD4 < 350/200 OU doença definidora
Doenças definidoras:
1. Neoplasias (sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodking, CA colo uterino invasivo)
2. TB extrapulmonar
3. CMV extra-reticuloendotelial (retina, TGI, trato respiratório)
4. Candidíase esofágica ou traqueal
5. Pneumocistose
6. Neurotoxoplasmose
HIV - NEUROCRIPTOCOCOSE
Clínica (4), diagnóstico (4) e tratamento (3) + efeitos adversos (3) da neurocriptococose
Meningite subaguda: febre, cefaleia, sinais de irritação meníngea e HIC (papiledema, vômitos em jato, tríade de Cushing)
> Destaque para cefaleia intensa, que não alivia com analgésicos (característica da neurocriptococose)
Diagnóstico: punção lombar
- Aumento da pressão de abertura
- Bioquímica de padrão de fungo (hipercelularidade com LMN, hiperproteinorraquia, glicose reduzida ou normal)
- Tinta da china (estruturas brancas arredondadas em um fundo preto)
- Cultura
Tratamento:
1. Indução: anfotericina B + 5-flucitosina +/- corticoide por 2 semanas
2. Consolidação: fluconazol dose alta por 8 semanas
3. Manutenção: fluconazol dose baixa por 1 ano
Efeitos adversos:
- Anfotericina B: hipocalemia, nefrotoxicidade
- 5FU: anemia
- Corticoide: hiperglicemia, hipertensão, infecções (imunossupressão)
HIV - NEUROCRIPTOCOCOSE
Como controlar a hipertensão intracraniana (3) e como fazer controle pós-tratamento (1)
Controle da HIC:
1. Dexametasona
2. Punção lombar seriada de alívio
3. Se refratária: derivação (lombo-peritoneal, DVP ou DVE)
Controle pós-tratamento:
Negativação da cultura no LCR
HIV - CLASSIFICAÇÃO
Classificação A-C e 1-3
A = assintomático
B = sintomático
C = doença definidora de AIDS
1 = CD4 >= 500
2 = CD4 entre 200-499
3 = CD4 <= 199
HIV - DIARREIA
Principais etiologias de diarreia crônica no paciente HIV e pistas clínicas (5) e investigação (4)
Etiologias:
1. Criptosporidium (mais comum)
2. Isospora (eosinofilia)
3. MAC (CD4 < 50 E febre, inapetência, emagrecimento)
4. CMV
5. Outros: criptococose intestinal, TB intestinal
Investigação:
1. Coprocultura
2. Exame a fresco de fezes
3. Protoparasitológico
4. Se negativo: colonoscopia com biópsia
HIV - GESTAÇÃO
Conduta se TR HIV positivo no momento do parto (2)
- Se dilatação < 4 cm: cesárea + AZT EV
- Se dilatação > 4 cm (trabalho de parto ativo): parto normal + AZT EV
HIV - AMAMENTAÇÃO
Conduta se mãe de lactente apresenta TR HIV positivo (3)
- Contraindicar aleitamento materno
- Investigar HIV na criança com CV imediatamente
- Introduzir PEP para criança até 72h após última amamentação (mesmo tendo amamentado por meses anteriormente!)
HIV - RECONSTITUIÇÃO IMUNE
Condições em que a TARV deve ser postergada devido ao risco de SRI (síndrome da reconstituição imune) (3)
- Tuberculose
- Pneumocistose
-
Criptococose
-> TARV apenas 2-8 sem após
Nas demais situações, a TARV pode ser iniciada imediatamente!