Cardio: HAS Flashcards
Investigação e diagnóstico de hipotensão postural
Medidas da PA nos seguintes momentos:
1. Após 5 min deitado
2. Imediatamente após levantar
3. Após 3 min em pé
Diagnóstico: queda da PAs > 20 e/ou da PAd > 10 mmHg
HAS - TRATAMENTO
Quando iniciar tratamento de HAS em monoterapia e em terapia dupla?
Monoterapia:
HAS estágio I com baixo/médio RCV
OU
Pré-hipertensão com alto RCV
Terapia dupla:
HAS estágio I com alto RCV
OU
HAS estágios II e III
HAS - TRATAMENTO
Intervalo necessário para avaliar resposta terapêutica antes de aumentar dose ou adicionar medicação
2-4 semanas
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Droga utilizada no tratamento de urgência hipertensiva secundária à cocaína
Benzodiazepínicos (ex. diazepam)
(a emergência hipertensiva é tratada da mesma forma que as demais causas)
HAS - TRATAMENTO
Esquema preferencial para negros (2)
BCC + tiazídico
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Pseudocrise hipertensiva: definição e conduta
Definição: Aumento pressórico secundário a evento emocional, dor ou desconforto
Conduta: Ambiente calmo + resolução da causa base > NÃO é necessário anti-hipertensivo
HAS - DIAGNÓSTICO
Investigação laboratorial de hiperaldosteronismo primário (2) e cuidado tomado durante a investigação (1)
Investigação:
- Hipocalemia
- Relação aldosterina/APR >= 20
(APR = atividade plasmática de renina)
Cuidado: NÃO utilizar medicamento anti-hipertensivo (a maioria altera o eixo RAA, e a dosagem de renina e angiotensina II é utilizada na investigação)
HAS - TRATAMENTO
Condições que justificam medicações específicas no tratamento de HAS (5)
- Gota / hiperuricemia: losartana
- Hipercalciúria idiopática e osteoporose: diuréticos tiazídicos
- Diabetes ou DRC: IECA (BRA apenas se intolerância ao IECA)
- Coronariopatia, ICFER, taquiarritmia ou migrânea (com indicação de tratamento profilático): betabloqueador
- DAOP: BCC
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Edema agudo de pulmão (EAP): diagnóstico e tratamento
Diagnóstico:
- PA elevada
- Dispneia
- Estertores crepitantes à ausculta pulmonar
Tratamento:
- Medicação EV para emergência hipertensiva (nitroprussiato)
- Furosemida
- Morfina (apenas como ansiolítico)
- VNI (CPAP)
HAS - TRATAMENTO
Uma TFG baixa NÃO é contraindicação ao uso de IECA/BRA
Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro. Pelo contrário, o uso de IECA é estimulado em pacientes nefropatas (sobretudo associados ao DM) devido ao efeito nefroprotetor, e uma redução transitória da TFG é esperada no início da terapia
HAS - SECUNDÁRIA
Mecanismo fisiopatológico da hipertensão secundária à coarctação da aorta (2)
- Hipervolemia nos membros superiores
- Hipovolemia distal à coarctação, levando à hipoperfusão renal e ativação do eixo RAA
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Exemplos de emergências hipertensivas (3)
- Cerebrovascular:
- AVE isquêmico ou hemorrágico
- Encefalopatia hipertensiva
- Papiledema - Cardiovascular:
- IC aguda (EAP)
- Dissecção de aorta
- SCA - Microangiopatia:
- Lesão renal aguda
- Anemia hemolítica microangiopática
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Exames complementares: quando e quais solicitar
Indicações: pacientes sintomáticos / suspeita de LOA (em paciente assintomáticos, não é obrigatório, mas é permitido - controverso)
Exames gerais:
1. Função renal (ureia, creatinina) e urina 1 (hematúria/proteinúria)
2. Hemograma e marcadores de hemólise (LDH, bilirrubinas)
3. ECG
Exames específicos a depender da suspeita
Ex: SCA - ECG + troponina / AVE - TC crânio
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Hipertensão acelerada maligna e HAS-MOD
Movimento para trocar o termo “Hipertensão acelerada maligna” pelo HAS-MOD
HAS-MOD: hipertensão grave + lesão em 3 órgãos-alvo (não necessariamente retina, portanto fundo de olho normal NÃO DESCARTA HAS-MOD)
HAS - CRISES HIPERTENSIVAS
Conduta diante de urgência hipertensiva / pseudocrise hipertensiva (3)
- Tranquilizar o paciente, ambiente calmo
- Garantir seguimento ambulatorial precoce
-
NÃO é obrigatório abaixar a pressão com medicamentos (em idosos, há até risco de AVC ou SCA se abaixar a pressão subitamente, mesmo com medicação VO)
- Se paciente oligossintomático, sem evidência de LOA: captopril ou clonidina via oral - Paciente normotensos, mesmo na presença de dor, NÃO ultrapassam 160-170 de sistólica (se paciente com PA 17+, mesmo com dor, provavelmente é hipertensa de base sem controle)