Geral: Enfermaria Flashcards

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1
Q

SIALORREIA

Medidas para sialorreia (3)

A
  1. Colírio de atropina
  2. Escopolamina
  3. Amitriptilina
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Q

ACESSO VENOSO

Opção de acesso venoso para administração temporária de DVA frente a paciente com coagulopatia e instabilidade hemodinâmica

A

Punção venosa periférica de grande calibre, como jugular externa (a coagulopatia contraindicaria o acesso central pela jugular interna devido ao risco de sangramento e por ser mais demorado)

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3
Q

PROFILAXIA TEV

Como definir indicação de profilaxia de TEV em pacientes internados (3)

A
  1. Risco de TEV:
    - Escore de Pádua: alto risco se >= 4
  2. Risco de sangramento:
    - Escore IMPROVE: alto risco de >= 7
  3. Definição:
    - Se alto risco de TEV + baixo risco de sangramento = profilaxia farmacológica (enoxaparina 40 mg/d ou HNF 5000 8-12/8-12h se TFG < 30)
    - Se alto risco de TEV + alto risco de sangramento = profilaxia mecânica (meia compressiva, compressor pneumático, bomba plantar)
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4
Q

TABAGISMO

Medida para evitar abstinência durante internação e doses

A

Adesivo nicotina (disponível em 7, 14 ou 21 mg)
- Cálculo aproximado = 1 mg para cada cigarro
> Se 1+ maço/d: dose 21 mg

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5
Q

TRANSFUSÃO

Nível de Hb em paciente crítico

A

Hb >= 7

Se SCA: >= 9

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6
Q

SEDOANALGESIA

Escalas para avaliar nível de consciência/sedação e analgesia de paciente grave

A
  • Consciência:
    RASS
  • Analgesia:
    Behavior pain scale
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7
Q

VM

Critérios para considerar extubação de paciente em VM

A

Causa da IOT resolvida

Parâmetros ventilatórios baixos (PEEP, FiO2, FR espontânea) [respiratório]

Bom nível de consciência (conforme desmama de sedação), com pouca secreção e capacidade de proteção de via aérea (tosse mobilizante) [neurológico]

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8
Q

ICS

Se ICS associada a cateter, até quanto tempo após remoção do cateter ainda pode haver bacteremia

A

Até 48h após a retirada - ou seja, se paciente mantém febre em até 48h após a retirada, não significa falha terapêutica

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9
Q

CORTICOIDE

Doses equivalentes a prednisona 20 mg de dexametasona, hidrocortisona e metilprednisolona

A
  • Prednisona 20 mg
  • Dexametasona 3 mg
  • Hidrocortisona 80 mg
  • Metilprednisolona 16 mg
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10
Q

CORTICOIDE

Indicação de profilaxia de estrongiloidíase e como fazer

A
  • Indicação:
    Prednisona 20 mg/d por 2+ semanas
  • Como:
    Ivermectina 200 mcg/kg/dia por 2 dias
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11
Q

CORTICOIDE

Situações em que não precisa de desmame de corticoide e situações em que a suspensão deve ser imediata

A
  • Não precisa de desmame:
    Dose =< 5 mg/d prednisona
    OU
    Qualquer dose < 3 sem
  • Suspensão imediata:
    Psicose induzida refratária
    Úlcera de córnea por herpes
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12
Q

TRATAMENTO

ATB empírico para ICS em dialítico (2)

A

Vancomicina +/- ceftazidima

[MRSA +/- pseudomonas]

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13
Q

PRESCRIÇÃO

Técnicas para sistematizar a prescrição do paciente internado

A
  • FAST HUG
    F = feeding
    A = analgesia
    S = sedação
    T = tromboprofilaxia
    H = head / cabeceira elevada
    U = úlcera (profilaxia)
    G = glicemia
  • Avaliação por sistemas
    Neurológico
    Cardiovascular / hemodinâmico
    Respiratório
    Gastrointestinal
    Renal
    Hematológico
    Infeccioso
    Metabólico
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14
Q

ÚLCERA

Quando indicar e como fazer profilaxia

A
  • Indicações
    IOT
    DVA
    Hemodiálise
    Anticoagulação plena
    Jejum prolongado
  • Posologia
    Omeprazol 40 mg/d VO ou EV
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15
Q

GLICEMIA

Monitorização de glicemia capilar e uso de insulina

A
  • Monitorização
    Se dieta VO = pré e 2h pós refeições principais (6 pontos)
    Se SNE = dextro de horário
  • Insulina
    Se insulinoterapia prévia = manter e ajustar conforme necessidade
    Se não fazia uso de insulina = regular para correção
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16
Q

DIETA

Regra geral para início e progressão de dieta via SNE

A
  • Início
    Começar com 300 ou 500 mL
  • Progressão
    Apenas se boa aceitação = sem refluxo, vômitos, broncoaspiração ou distensão abdominal
    Progredir 200 a 300 mL por dia até alvo de aproximadamente 2000-2500 mL
17
Q

MORTE

3 passos para atestar o óbito e como preencher DO

A
  • Passos
    1) Pulso central ausente
    2) Tórax sem batimento cardíaco ou movimento respiratório (auscultar por 1 min)
    3) Reflexos córneo-palpebral e óculo-cefálico ausentes
  • Preencher DO
    Causa base -> intermediária -> diretamente responsável pela morte
    Ex: AVEh -> pneumonia broncoaspirativa -> IRpA
18
Q

HEMOCULTURA

Germes típicos de contaminação

A

Cocos gram positivos coagulase negativos

19
Q

ASPIRAÇÃO

Como aspirar a via aérea de paciente em IOT

A
  1. Conectar a sonda de aspiração no extensor e no vácuo
  2. Desconectar o ventilador do TOT
  3. Progredir a sonda até tosse ou resistência (se reflexo de tosse ausente)
  4. Voltar com movimentos circulares
  5. Repetir o processo duas vezes
20
Q

ETILISMO/SPA

Como evitar abstinência em paciente internado

A

Lorazepam

Risperidona

21
Q

ICS POR CATETER

Suspeita clínica, confirmação diagnóstica e tratamento

A

Quando suspeitar
- Febre/calafrios, instabilidade hemodinâmica e RNC, pelo menos após 48h de inserção do cateter

Confirmação diagnóstica
- Colher 2 pares de hemoculturas periféricas + 1 par de refluido de cateter (par = aeróbia e anaeróbia)
=> crescimento 2h antes no cateter OU 3x mais UFC no cateter do que no sangue periférico
=> crescimento do mesmo agente e típico - se coagulase negativo, deve positivar em 2 amostras, pois apenas em 1 sugere contaminação
- Na prática, a confirmação desses critérios é difícil, sendo feito o diagnóstico presuntivo

Tratamento:
- ATB empírico: vancomicina + meropenem / tazocin
- Avaliar necessidade de remoção de cateter
- Avaliar necessidade de EcoTT
- Avaliar necessidade de controle com HMC

22
Q

ICS POR CATETER

Quando remover o cateter, solicitar EcoTT e fazer controle com HMC

A

Remover cateter de curta permanência:
- Se ICSAC confirmada pelos critérios
- Se ICSAC suspeita + instabilidade / sepse / embolizações sépticas / sintomas persistentes / sinais claros de infecção

Remover cateter de longa permanência:
- Se crescimento de S. aureus, Candida, Pseudomonas e MDR
- Se instabilidade / sepse / embolizações sépticas / sintomas persistentes / sinais claros de infecção

EcoTT:
- Se S. aureus, S. lugdunensis, Candida e Enterococo (os 2 últimos com menor evidência) => maior sensibilidade entre 5-7 dias
- Demais germes: suspeita de endocardite OU sintomas persistentes

Controle com HMC:
- Se S. aureus e Candida => repetir a cada 48h e manter tratamento por 14 dias a partir da negativação da cultura
- Demais germes: tratar por 7 dias (ou mais, se complicações)