Vias Biliares Flashcards

1
Q

Vias biliares: Quais os principais tipos de câncer de vias biliares?

A

Colangiocarcinoma intra-hepático, peri-hilar (Klatskin), distal e carcinoma de vesícula biliar.

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2
Q

Vias biliares: Quais são os fatores de risco para colangiocarcinoma intra-hepático?

A

Colangite esclerosante primária, hepatite B/C, cirrose, hepatolitíase, infecção por Clonorchis.

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3
Q

Vias biliares: Quais os fatores de risco para colangiocarcinoma extra-hepático?

A

Doenças biliares crônicas, colangite esclerosante, adenomas biliares, anomalias do ducto pancreatobiliar.

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4
Q

Vias biliares: Qual fator de risco específico do carcinoma de vesícula biliar?

A

Colelitíase crônica, pólipos >1 cm, vesícula em porcelana, anomalias do ducto biliar.

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5
Q

Vias biliares: Quais exames são utilizados no diagnóstico do câncer de vias biliares?

A

TC e RM de abdome com colangiopancreatografia, CPRE com escovado, colangioscopia, dosagem de CA 19-9.

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6
Q

Vias biliares: Qual marcador tumoral pode estar elevado em colangiocarcinoma?

A

CA 19-9.

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7
Q

Vias biliares: Qual a principal abordagem curativa para câncer de vias biliares?

A

Ressecção cirúrgica com margens negativas e linfadenectomia regional.

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8
Q

Vias biliares: Qual a taxa de ressecabilidade inicial do colangiocarcinoma peri-hilar?

A

Apenas 20–30% são ressecáveis ao diagnóstico.

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9
Q

Vias biliares: Quando é indicada a abordagem com transplante hepático?

A

Casos muito selecionados com colangiocarcinoma perihilar irresecável e após neoadjuvância.

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10
Q

Vias biliares: Qual o padrão de tratamento para doença irressecável ou metastática?

A

Cisplatina + gemcitabina (estudo ABC-02).

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11
Q

Vias biliares: Qual imunoterapia foi incorporada ao tratamento de 1ª linha?

A

Durvalumabe + gemcitabina + cisplatina (TOPAZ-1).

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12
Q

Vias biliares: Qual o papel de terapias-alvo no colangiocarcinoma?

A

Importante em mutações específicas como FGFR2, IDH1, HER2, BRAF, MSI-H.

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13
Q

Vias biliares: Quais terapias-alvo estão aprovadas para colangiocarcinoma?

A

Pemigatinibe (FGFR2), ivosidenibe (IDH1), trastuzumabe/pertuzumabe (HER2), dabrafenibe/trametinibe (BRAF).

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14
Q

Vias biliares: Qual a recomendação adjuvante após cirurgia R0/R1?

A

QT com capecitabina por 6 meses (estudo BILCAP).

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15
Q

Vias biliares: Qual subtipo de colangiocarcinoma tem pior prognóstico?

A

Peri-hilar, por taxa de ressecabilidade menor e recorrência locorregional elevada.

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16
Q

Klatskin: O que é um tumor de Klatskin?

A

É o colangiocarcinoma peri-hilar, localizado na confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo.

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17
Q

Klatskin: Qual a importância clínica da classificação de Bismuth-Corlette?

A

Define a extensão do colangiocarcinoma peri-hilar com base no envolvimento ductal, guiando a ressecabilidade.

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18
Q

Klatskin: O que define o tipo I na classificação de Bismuth-Corlette?

A

Envolve apenas o ducto hepático comum, sem atingir a confluência.

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19
Q

Klatskin: O que define o tipo II na classificação de Bismuth-Corlette?

A

Envolve a confluência dos ductos hepáticos direito e esquerdo, sem estender-se além.

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20
Q

Klatskin: O que define o tipo IIIa na classificação de Bismuth-Corlette?

A

Estende-se ao ducto hepático direito.

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21
Q

Klatskin: O que define o tipo IIIb na classificação de Bismuth-Corlette?

A

Estende-se ao ducto hepático esquerdo.

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22
Q

Klatskin: O que define o tipo IV na classificação de Bismuth-Corlette?

A

Envolve ambos os ductos hepáticos (direito e esquerdo), considerado geralmente irressecável.

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23
Q

Comparativo: Qual a localização do colangiocarcinoma intra-hepático?

A

Ductos biliares dentro do parênquima hepático, proximal à confluência dos hepáticos.

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24
Q

Comparativo: Qual a localização do colangiocarcinoma extra-hepático?

A

Inclui colangiocarcinomas peri-hilares (Klatskin) e distais, após a confluência dos hepáticos.

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25
Comparativo: Quais são os principais fatores de risco para o intra-hepático?
Hepatite B/C, cirrose, colangite esclerosante, exposição a toxinas (ex: Thorotrast).
26
Comparativo: Quais fatores de risco são mais associados ao extra-hepático?
Colangite esclerosante, anomalias do ducto pancreatobiliar, doença de Caroli, colédoco cístico.
27
Comparativo: Qual subtipo tem maior incidência de mutações FGFR2 e IDH1?
Intra-hepático.
28
Comparativo: Qual subtipo é mais frequentemente tratado com cirurgia com reconstrução biliar?
Extra-hepático (peri-hilar e distal).
29
Comparativo: Qual colangiocarcinoma pode ser tratado com transplante em casos muito selecionados?
Peri-hilar (extra-hepático), após protocolo de neoadjuvância.
30
Comparativo: Qual subtipo tende a ter melhor acesso a terapias-alvo?
Intra-hepático, devido a maior frequência de alterações acionáveis (FGFR2, IDH1).
31
Comparativo: Qual subtipo tem maior complexidade técnica para ressecção curativa?
Peri-hilar, devido à proximidade da confluência biliar e necessidade de reconstrução vascular.
32
Estudos: Qual foi o objetivo do estudo ABC-02?
Avaliar se gemcitabina + cisplatina é superior à gemcitabina isolada no tratamento de colangiocarcinoma avançado.
33
Estudos: Quais os resultados do estudo ABC-02?
A combinação GEM+CIS aumentou a sobrevida global (11,7 vs. 8,1 meses).
34
Estudos: Qual o esquema padrão-ouro em 1ª linha para câncer de vias biliares metastático desde o ABC-02?
Gemcitabina + cisplatina.
35
Estudos: Qual foi a intervenção avaliada no estudo TOPAZ-1?
Adição de durvalumabe à gemcitabina + cisplatina em 1ª linha para colangiocarcinoma avançado.
36
Estudos: Quais os resultados do estudo TOPAZ-1?
Durvalumabe + GEM/CIS melhorou SG (12,8 vs. 11,5m), PFS e taxas de resposta, com bom perfil de toxicidade.
37
Estudos: Qual a principal inovação do TOPAZ-1?
Introduziu imunoterapia em 1ª linha no tratamento de colangiocarcinoma e carcinoma de vesícula biliar.
38
Estudos: Qual foi o objetivo do estudo BILCAP?
Avaliar capecitabina como terapia adjuvante após cirurgia para câncer de vias biliares.
39
Estudos: Quais os achados do estudo BILCAP?
Capecitabina melhorou sobrevida global em análise por protocolo, sendo considerada padrão adjuvante pós-resecção R0/R1.
40
Estudos: Qual estudo levou à aprovação do pemigatinibe no colangiocarcinoma?
Estudo FIGHT-202, com colangiocarcinoma intra-hepático FGFR2+ previamente tratado.
41
Estudos: Quais os principais resultados do FIGHT-202?
Taxa de resposta objetiva de 35%, com duração de resposta >6 meses em vários pacientes.
42
Estudos: Qual agente foi avaliado no estudo ClarIDHy?
Ivosidenibe em colangiocarcinoma intra-hepático IDH1-mutado, após falha de QT.
43
Estudos: Qual o benefício demonstrado no ClarIDHy?
Ivosidenibe aumentou PFS (2,7 vs. 1,4m) e prolongou SG ajustada, com bom perfil de segurança.
44
Adjuvância: Quando considerar tratamento adjuvante no câncer de vias biliares?
Após cirurgia curativa (R0 ou R1), principalmente em casos de doença localmente avançada ou alto risco de recidiva.
45
Adjuvância: Qual subtipo de câncer de vias biliares tem maior risco de recidiva locorregional?
Colangiocarcinoma peri-hilar (Klatskin).
46
Adjuvância: Qual a principal terapia adjuvante atualmente recomendada?
Capecitabina por 6 meses, com base no estudo BILCAP.
47
Adjuvância: O que comparou o estudo BILCAP?
Capecitabina adjuvante vs. observação após cirurgia R0/R1 em câncer de vias biliares.
48
Adjuvância: Qual o desfecho principal do estudo BILCAP?
Sobrevida global (SG).
49
Adjuvância: O que mostrou a análise por protocolo do BILCAP?
Melhora significativa de SG com capecitabina (53 vs. 36 meses).
50
Adjuvância: Qual a recomendação da ASCO com base no BILCAP?
Capecitabina adjuvante por 6 meses após ressecção curativa (R0/R1).
51
Adjuvância: Quando considerar radioterapia adjuvante em câncer de vias biliares?
Casos com margens positivas (R1), invasão perineural ou linfonodos positivos.
52
Adjuvância: Qual o racional para radioterapia adjuvante?
Melhora do controle local em pacientes com risco elevado de recorrência locorregional.
53
Neoadjuvância: Quando considerar neoadjuvância no câncer de vias biliares?
Em tumores inicialmente irressecáveis, margens ameaçadas ou em protocolo de transplante para Klatskin.
54
Neoadjuvância: Qual subtipo de colangiocarcinoma tem indicação mais estabelecida de neoadjuvância?
Colangiocarcinoma peri-hilar irresecável com intenção de transplante hepático.
55
Neoadjuvância: Quais os critérios do protocolo de Mayo para transplante em Klatskin?
Tumor perihilar ≤3 cm, sem linfonodo positivo, sem metástase, sem colangite ativa, com diagnóstico histológico confirmado.
56
Neoadjuvância: Qual a sequência do protocolo de Mayo para colangiocarcinoma peri-hilar?
Quimiorradioterapia neoadjuvante com 5-FU ou capecitabina + braquiterapia e radioterapia externa, seguida de transplante hepático.
57
Neoadjuvância: Quais os resultados do protocolo de Mayo para Klatskin?
Sobrevida global de 5 anos >65%, superior à cirurgia convencional em pacientes selecionados.
58
Neoadjuvância: Qual o racional da estratégia neoadjuvante no câncer de vias biliares?
Reduzir volume tumoral, permitir ressecabilidade R0, selecionar pacientes biologicamente mais favoráveis.
59
Neoadjuvância: Quais terapias estão sendo investigadas como neoadjuvantes?
Quimioterapia com gemcitabina + cisplatina ± nab-paclitaxel, radioterapia externa e imunoterapia.
60
Metastático: Qual o esquema padrão de 1ª linha no câncer de vias biliares metastático?
Cisplatina + gemcitabina (ABC-02) + durvalumabe (TOPAZ-1).
61
Metastático: Quais os principais resultados do estudo TOPAZ-1?
Durvalumabe + GEMCIS aumentou SG (12,8 vs. 11,5m), com melhora de PFS e resposta objetiva.
62
Metastático: Qual o papel da imunoterapia em 1ª linha no colangiocarcinoma?
Reforçado pelo TOPAZ-1; durvalumabe é aprovado em combinação com QT desde o início.
63
Metastático: Qual tratamento pode ser considerado na 2ª linha após falha de GEMCIS?
FOLFOX, conforme estudo ABC-06, ou QT com irinotecano ou taxanos individualizados.
64
Metastático: O que mostrou o estudo ABC-06?
FOLFOX melhorou SG vs. cuidados paliativos isolados (6,2 vs. 5,3 meses).
65
Metastático: Qual a toxicidade limitante em pacientes com colangiocarcinoma avançado?
Fadiga, colestase, anorexia, neutropenia — exige avaliação geriátrica e funcional individualizada.
66
Metastático: Qual mutação alvo no colangiocarcinoma intra-hepático tem indicação aprovada?
Fusão de FGFR2 — pemigatinibe, futibatinibe.
67
Metastático: O que demonstrou o estudo FIGHT-202?
Pemigatinibe obteve RR 35% e mediana de PFS de 6,9 meses em FGFR2+.
68
Metastático: Qual o perfil de toxicidade do pemigatinibe?
Hiperfosfatemia, toxicidade ocular, diarreia, estomatite.
69
Metastático: Qual terapia é aprovada para colangiocarcinoma com mutação IDH1?
Ivosidenibe (estudo ClarIDHy).
70
Metastático: Quais os resultados do estudo ClarIDHy?
Ivosidenibe aumentou PFS (2,7 vs. 1,4m); SG ajustada 10,8 vs. 6 meses, boa tolerância.
71
Metastático: Como tratar colangiocarcinoma com superexpressão HER2?
Trastuzumabe + pertuzumabe; evidência em séries de casos e estudos de basket trials.
72
Metastático: Quais agentes são usados em BRAF V600E-mutado?
Dabrafenibe + trametinibe.
73
Metastático: Qual o tratamento para colangiocarcinoma MSI-H ou TMB-H?
Imunoterapia com pembrolizumabe ou dostarlimabe (tumor agnóstico).
74
Metastático: Quais biomarcadores devem sempre ser testados na doença metastática?
FGFR2, IDH1, MSI, HER2, BRAF, TMB, NTRK (em alguns casos).