Ovário Flashcards
Qual a diferença do SOLO-1 e SOLO2?
SOLO 1: terapia de manutenção em 1• linha por 2 anos
SOLO 2: cenário platino sensível recidivado. Usa até a progressão.
Qual foi o objetivo do estudo SOLO-1?
Avaliar o olaparibe como terapia de manutenção em pacientes com câncer de ovário avançado BRCA-mutado, após resposta à quimioterapia de primeira linha baseada em platina.
Como o estudo PRIMA impactou a prática clínica?
✅ Niraparibe demonstrou benefício mesmo em HRD-
✅ Tornou-se uma opção para todas as pacientes
Quais foram os principais resultados do SOLO-1?
✅Redução de 70% no risco de progressão ou morte (HR 0,30)
✅ Sobrevida livre de progressão (PFS) mediana não atingida no braço do olaparibe (versus 13,8 meses com placebo).
✅ Após 5 anos, 48,3% das pacientes ainda estavam sem progressão com olaparibe.
Quem eram as pacientes incluídas no SOLO-1?
✅ Pacientes com câncer de ovário seroso de alto grau ou endometrioide avançado (FIGO III-IV)
✅ Necessário ter mutação BRCA (germinativa ou somática).
✅ Precisavam ter respondido à quimioterapia baseada em platina.
Qual foi o objetivo do estudo SOLO-2?
✅ Avaliar o olaparibe como terapia de manutenção em pacientes com câncer de ovário recidivado sensível à platina e mutação BRCA.
Quais foram os principais resultados do SOLO-2?
✅ PFS mediana de 19,1 meses com olaparibe versus 5,5 meses com placebo (HR 0,30).
✅ Sobrevida global (OS) melhorou (HR 0,74), mas sem significância estatística.
O que diferencia o SOLO-1 do SOLO-2?
✅ SOLO-1 → Tratamento de manutenção na primeira linha.
✅ SOLO-2 → Tratamento de manutenção na recidiva sensível à platina.
Qual é a dose padrão de olaparibe nos estudos SOLO?
✅ 300 mg VO, 2x/dia (dois comprimidos de 150 mg).
Por quanto tempo o olaparibe é administrado no SOLO-1?
✅ Até 2 anos, ou até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Por quanto tempo o olaparibe é administrado no SOLO-2?
Até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.
Quais são os principais efeitos adversos do olaparibe?
✅ Fadiga
✅ Náuseas e vômitos
✅ Anemia
✅ Neutropenia
✅ Trombocitopenia
✅ Pneumonite (raro, mas grave)
Como ajustar a dose do olaparibe em caso de toxicidade grau 3 ou 4?
✅ Reduzir para 250 mg VO, 2x/dia
✅ Se necessário, reduzir para 200 mg VO, 2x/dia
Quando suspender o olaparibe definitivamente?
✅ Se houver progressão da doença
✅ Se toxicidades graves forem persistentes, mesmo após ajuste de dose
✅ Se houver pneumonite confirmada
Quando associamos Bevacizumabe + Olaparibe na manutenção?
✅ Pacientes HRD+
✅ Baseado no estudo PAOLA-1
✅ Aumento da PFS para 37,2 meses vs. 17,7 meses
Quem mais se beneficia dos inibidores de PARP?
✅ Mutação BRCA1/2
✅ Deficiência na recombinação homóloga (HRD+)
📌 SOLO-1: Maior benefício em BRCA-mutadas
📌 PRIMA: Benefício em todas, mas maior em HRD+
Quais são os principais inibidores de PARP usados na manutenção?
✅ Olaparibe (SOLO-1)
✅ Niraparibe (PRIMA)
✅ Rucaparibe (ATHENA)
Em quais pacientes o Bevacizumabe é mais indicado?
✅ Pacientes com doença avançada (III-IV)
✅ Alto risco de recorrência
✅ Doença residual após cirurgia
📌 Maior benefício no subgrupo de alto risco (ICON7)
Qual o subgrupo de alto risco para o ICON7?
✅ Doença estádio III com resíduo tumoral ≥1 cm após cirurgia
✅ Doença estádio IV
📌 Esse subgrupo teve maior benefício com Bevacizumabe, apresentando:
• Sobrevida global (OS) aumentada: 39,3 meses vs. 30,2 meses (HR 0,78)
• Sobrevida livre de progressão (PFS) prolongada
🔎 Conclusão: O Bevacizumabe traz mais impacto para pacientes com doença avançada e alto risco de recorrência.
Quando introduzimos o Bevacizumabe?
✅ Junto com a quimioterapia de primeira linha
✅ Mantido como terapia de manutenção por 12-15 meses
📌 Baseado nos estudos GOG-218 e ICON7
Qual o tratamento padrão de primeira linha para câncer de ovário estádio IV?
✅ Carboplatina + Paclitaxel ± Bevacizumabe
✅ Cirurgia citorredutora, se viável
Quais foram os critérios de inclusão no PRIMA trial?
Mulheres com câncer de ovário avançado (estádios III-IV) que apresentaram resposta completa ou parcial após quimioterapia de primeira linha com platina e paclitaxel.