Sarcoma Flashcards

1
Q

Qual o grupo etário mais afetado pelo TDCPR?

A

Adolescentes e adultos jovens, predominantemente do sexo masculino.

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2
Q

Qual o local mais comum de apresentação do TDCPR?

A

Cavidade abdominal ou pélvica, geralmente sem órgão de origem definido.

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3
Q

Qual é o aspecto histológico clássico do TDCPR?

A

Células pequenas e redondas organizadas em ninhos, com estroma desmoplásico denso.

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4
Q

Quais marcadores imunohistoquímicos são tipicamente positivos no TDCPR?

A

Citoceratinas, desmina (padrão perinuclear), EMA, WT1 (C-terminal), e ocasionalmente marcadores neuronais.

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5
Q

Qual a translocação genética característica do TDCPR?

A

t(11;22)(p13;q12), resultando na fusão EWSR1-WT1.

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6
Q

Qual o prognóstico geral do TDCPR?

A

Reservado, com sobrevida mediana inferior a 3 anos mesmo com tratamento agressivo.

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7
Q

Qual é o esquema quimioterápico padrão de 1ª linha no TDCPR?

A

Protocolo P6: alternância de vincristina, doxorrubicina e ciclofosfamida com ifosfamida e etoposídeo.

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8
Q

Em que situação se considera cirurgia no TDCPR metastático?

A

Quando há boa resposta à quimio e possibilidade de citorredução abdominal, mesmo com doença disseminada.

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9
Q

Qual o papel da radioterapia no TDCPR?

A

Controle locorregional após quimio e cirurgia; também usada de forma paliativa.

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10
Q

Quais drogas são opções em linhas subsequentes no TDCPR metastático?

A

Trabectedina, pazopanibe, irinotecano + temozolomida, inibidores de mTOR (temsirolimo, everolimo).

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11
Q

O TDCPR responde bem à imunoterapia com anti-PD1?

A

Em geral, não; tem baixa carga mutacional e PD-L1 variável. Estudos com CAR-T e combinações estão em andamento.

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12
Q

Existe alvo terapêutico direto para EWSR1-WT1?

A

Ainda não, mas há pesquisas em desenvolvimento com vacinas, RNAi e inibidores downstream.

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13
Q

O que é HIPEC e qual seu uso no TDCPR?

A

Quimioterapia hipertérmica intraperitoneal, usada em alguns centros após citorredução para tentar controle locorregional.

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14
Q

O que é o Tumor Fibroso Solitário (TFS)?

A

Tumor mesenquimal raro, originado de fibroblastos, com potencial comportamento maligno.

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15
Q

Onde o TFS foi inicialmente descrito?

A

Na pleura, em 1931 por Klemperer e Rabin.

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16
Q

Qual a origem celular do TFS?

A

Células mesenquimais fibroblásticas.

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17
Q

O TFS é exclusivo da pleura?

A

Não. 70% são extrapleurais.

Pode ocorrer em qualquer local anatômico, como retroperitônio, meninges, fígado, pelve, etc.

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18
Q

Quais são os locais mais comuns de TFS extra-pleural?

A

Retroperitônio, meninges, pelve, partes moles, fígado, cavidade nasal.

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19
Q

Qual anomalia genética caracteriza o TFS?

A

Fusão NAB2-STAT6 por inversão paracêntrica no cromossomo 12.

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20
Q

Qual marcador imuno-histoquímico é chave para o diagnóstico de TFS?

A

Expressão nuclear de STAT6.

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21
Q

A fusão NAB2-STAT6 ocorre em qual cromossomo?

A

Cromossomo 12, região q13.

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22
Q

Qual padrão vascular típico é visto no TFS?

A

Padrão hemangiopericitoma-like.

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23
Q

Quais marcadores imunohistoquímicos geralmente são positivos no TFS?

A

STAT6, CD34, Bcl-2, CD99.

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24
Q

O que diferencia TFS de schwannoma?

A

TFS é negativo para S100, enquanto schwannoma é positivo.

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25
Qual síndrome paraneoplásica pode ocorrer no TFS?
Síndrome de Doege–Potter (hipoglicemia por secreção de IGF-2).
26
Quais fatores são usados no escore de risco de Demicco?
Idade, tamanho tumoral, número de mitoses e presença de necrose. Idade > 55 anos 1 ponto Tamanho > 15 cm 1 ponto Mitoses ≥ 4/10 CGA 2 pontos Necrose presente 2 pontos
27
Qual é o ponto de corte de mitoses que aumenta o risco no escore de Demicco?
≥4 mitoses por 10 campos de grande aumento.
28
Qual o tamanho tumoral que pontua no escore de Demicco?
>15 cm.
29
Quais são os grupos de risco segundo o escore de Demicco?
Risco de metastizar ou recidivar Estratificação: • 0–1 pontos: baixo risco (<5% metástase em 5 anos) • 2–3 pontos: risco intermediário (10–20%) • ≥4 pontos: alto risco (>50%)
30
Qual o tratamento padrão para TFS?
Ressecção cirúrgica com margens negativas (R0).
31
Quando considerar radioterapia adjuvante no TFS?
Em tumores de alto risco, margens positivas ou recidiva.
32
Quais terapias sistêmicas podem ser consideradas em TFS metastático?
Antiangiogênicos como pazopanibe, bevacizumabe + temozolomida.
33
A quimioterapia convencional é eficaz no TFS?
Não. É geralmente ineficaz.
34
Por quanto tempo deve-se seguir um paciente com TFS?
Pelo menos 10 anos, devido ao risco de recidiva tardia.
35
Quais os principais diagnósticos diferenciais do TFS?
Meningioma, schwannoma, sarcomas, GIST, hemangiopericitoma.
36
Sarcoma mais comum em crianças?
Rabdomiossarcoma.
37
Translocação típica do sarcoma de Ewing?
t(11;22)(q24;q12) – EWS-FLI1.
38
Tumor ósseo maligno mais comum em adolescentes?
Osteossarcoma.
39
Sarcoma tipicamente radiossensível e comum em crianças pequenas?
Rabdomiossarcoma embrionário.
40
Sarcoma que pode surgir após linfedema crônico?
Angiossarcoma (Síndrome de Stewart-Treves).
41
Marcador imunohistoquímico típico de sarcomas musculares lisos?
Actina e desmina.
42
Local mais comum de lipossarcoma bem diferenciado?
Retroperitônio.
43
Subtipo de lipossarcoma mais agressivo?
Lipossarcoma pleomórfico.
44
Sarcoma com translocação t(X;18)?
Sarcoma sinovial.
45
Subtipo de sarcoma com melhor resposta à quimioterapia?
Rabdomiossarcoma, Ewing, sarcoma sinovial.
46
Esquema de QT padrão para osteossarcoma?
MAP – metotrexato, doxorrubicina, cisplatina.
47
Tumor mesenquimal uterino de alto grau?
Leiomiossarcoma uterino.
48
Sarcomas com padrão histológico de pequenas células redondas azuis?
Ewing, rabdomiossarcoma alveolar, linfoma.
49
Síndrome genética associada a múltiplos tipos de sarcoma?
Li-Fraumeni (mutação TP53).
50
Esquema VAC em sarcomas?
Vincristina, actinomicina D, ciclofosfamida (rabdomiossarcoma).
51
Antiangiogênico oral usado em sarcomas refratários?
Pazopanibe.
52
Sarcomas candidatos ao uso de trabectedina?
Lipossarcoma e leiomiossarcoma avançados.
53
Antigo nome do sarcoma indiferenciado pleomórfico?
MFH – malignant fibrous histiocytoma.
54
Sarcomas com maior propensão à recidiva local?
Retroperitoneais e com margens comprometidas.
55
Definição de “whoops surgery”?
Cirurgia inadequada de sarcoma sem diagnóstico prévio nem margens oncológicas.
56
Fatores prognósticos clássicos nos sarcomas de partes moles?
Tamanho, profundidade, grau histológico, margens, metástase.
57
Sarcomas com maior disseminação linfática?
Rabdomiossarcoma alveolar, angiossarcoma, sarcoma epitelioide, sinovial.
58
Sarcoma vascular agressivo com metástases precoces?
Angiossarcoma.
59
Sarcoma ósseo com baixa resposta à quimioterapia?
Condrossarcoma.
60
Translocação associada ao rabdomiossarcoma alveolar?
t(2;13) – PAX3/FOXO1.
61
Sarcomas induzidos por radioterapia?
Osteossarcoma e angiossarcoma.
62
Célula de origem do sarcoma sinovial?
Célula mesenquimal indiferenciada.
63
Principal via de disseminação dos sarcomas?
Hematogênica.
64
QT de primeira linha para sarcoma metastático?
Doxorrubicina ± ifosfamida.
65
Sarcoma com padrão histológico mixoide e metástase para partes moles?
Lipossarcoma mixoide.
66
Sarcoma hepático associado a exposição química?
Angiossarcoma (cloreto de vinila).
67
Marcador positivo em tumor maligno da bainha do nervo periférico?
S-100 (pode ser positivo).
68
Conduta para sarcoma sinovial localizado em membro?
Cirurgia com margens + RT ± QT dependendo do risco.
69
Sarcoma em que se usa doxorrubicina isolada na primeira linha?
Leiomiossarcoma uterino metastático.
70
Front
Back
71
Sarcomas: Qual a prevalência dos sarcomas nos adultos e nas crianças?
Menos de 1% dos cânceres em adultos e cerca de 15% em crianças
72
Sarcomas: Qual é o principal fator prognóstico dos sarcomas?
Grau histológico do tumor
73
Sarcomas: Qual o tratamento curativo padrão para sarcoma localizado?
Ressecção cirúrgica com margem livre (R0)
74
Sarcomas: Quais síndromes genéticas estão associadas a sarcomas?
Li-Fraumeni, retinoblastoma, neurofibromatose tipo I, Gardner, McCune-Albright, entre outras
75
Sarcomas: Qual alteração genética é comum nos lipossarcomas bem e desdiferenciados?
Amplificação de CDK4 e MDM2
76
Diagnóstico: Qual o exame de imagem preferencial para avaliação local de sarcomas?
Ressonância magnética (RM)
77
Diagnóstico: Qual o tipo de biópsia preferido para sarcoma?
Biópsia por agulha grossa (core biopsy)
78
Tratamento: Qual o papel da radioterapia em sarcomas de extremidade?
Usada para controle local em sarcomas >5 cm, grau intermediário/alto
79
Tratamento: Qual estudo comparou RT pré vs. pós-operatória?
Estudo canadense randomizado com controle local semelhante, mais complicações iniciais com RT pré
80
Quimioterapia: Quais subtipos de sarcoma foram incluídos no estudo que comparou AI vs. regimes histo-específicos?
LMS, lipossarcoma mixoide, sarcoma sinovial, UPS, MPNST
81
Quimioterapia: Quando considerar QT perioperatória para sarcomas?
Em pacientes de alto risco (tamanho, grau, localização profunda) e histologias sensíveis
82
Metastático: Qual a droga padrão em 1ª linha para sarcoma metastático (não-GIST)?
Doxorrubicina
83
Metastático: Quando considerar associação de doxorrubicina + ifosfamida?
Quando se deseja maior taxa de resposta (ex: necessidade de controle rápido)
84
Metastático: Qual combinação mostrou benefício de SG no leiomiossarcoma metastático?
Doxorrubicina + trabectedina seguido de trabectedina manutenção
85
Metastático: Gemcitabina + docetaxel é eficaz em quais subtipos?
Leiomiossarcoma, UPS, particularmente em segunda linha
86
2ª Linha: Quando considerar trabectedina?
Após antracíclicos em LMS ou lipossarcoma
87
2ª Linha: Eribulina é aprovada para qual histologia?
Liposarcoma após antraciclina
88
Terapias-alvo: Qual alvo molecular é comum nos lipossarcomas bem diferenciados?
Amplificação de CDK4 e MDM2
89
Terapias-alvo: Qual inibidor de CDK4 foi estudado em lipossarcoma desdiferenciado?
Palbociclib e abemaciclib
90
Terapias-alvo: Qual TKI é aprovado para STS não-GIST, não adipocítico após quimio?
Pazopanibe
91
Terapias-alvo: Quais inibidores TRK são usados para sarcomas com fusão NTRK?
Larotrectinibe e entrectinibe
92
GIST: Qual mutação está presente em mais de 90% dos GIST?
Mutação em KIT ou PDGFRA
93
GIST: Qual TKI é padrão adjuvante para alto risco após ressecção de GIST?
Imatinibe por 3 anos
94
GIST: Qual droga é usada para mutação D842V de PDGFRA?
Avapritinibe
95
GIST: Quais são os TKIs aprovados em sequência após imatinibe?
Sunitinibe, regorafenibe, ripretinibe
96
Imunoterapia: Qual subtipo de sarcoma tem maior taxa de resposta à imunoterapia?
Sarcoma alveolar de partes moles (ASPS)
97
Imunoterapia: Quais sarcomas têm aprovação ou recomendação de inibidores de checkpoint?
ASPS, UPS, angiossarcoma, sarcomas indiferenciados
98
Imunoterapia: Qual droga foi aprovada para ASPS com resposta de 37%?
Atezolizumabe
99
Desmoid: Qual droga foi recentemente aprovada para desmoid?
Nirogacestat (inibidor de gama-secretase)
100
Desmoid: Qual a conduta inicial para desmoid assintomático?
Observação (watch and wait)
101
TGCT: Qual droga é aprovada para TGCT irressecável?
Pexidartinibe (inibidor de CSF1R)
102
KS: Qual é o tratamento padrão para KS relacionado ao HIV?
TARV (antirretroviral)
103
KS: Quais são as opções de quimioterapia para KS avançado?
Doxorrubicina lipossomal, paclitaxel, pomalidomida
104
Histologias: Qual subtipo tem maior chance de metástase linfonodal?
Sarcoma sinovial, rabdomiossarcoma alveolar, sarcoma epitelioide, lipossarcoma mixoide de células redondas
105
Histologias: Quais sarcomas geralmente não respondem à QT convencional?
Sarcoma alveolar de partes moles, sarcoma de células claras, condrossarcoma mixoide extraesquelético
106
Histologias: Qual subtipo tem fusão EWSR1-FLI1?
Sarcoma de Ewing
107
Histologias: Qual tumor é caracterizado por t(X;18) SYT-SSX?
Sarcoma sinovial
108
Estadiamento: Qual o papel do PET-CT no estadiamento de sarcomas?
Útil em sarcomas de alto grau para detectar metástases e avaliar resposta à terapia
109
Estadiamento: Quais locais são mais comuns para metástase de STS?
Pulmões
110
Estadiamento: Quais subtipos exigem avaliação abdominal e pélvica por TC?
Liposarcoma mixoide, rabdomiossarcoma, sarcoma epitelioide, sarcoma sinovial
111
Molecular: Qual mutação define resposta ruim ao imatinibe em GIST?
PDGFRA D842V
112
Molecular: Qual fusão genética define o ASPS?
Fusão ASPSCR1-TFE3
113
GIST: Quais são os critérios de risco no GIST?
Tamanho, mitoses, localização e ruptura tumoral
114
GIST: Qual mutação de KIT se beneficia de dose alta de imatinibe?
Exon 9
115
Pesquisa: Qual nova estratégia está em estudo para lipossarcoma desdiferenciado?
Inibidores de CDK4 como abemaciclib (estudo fase 3 em andamento)
116
Pesquisa: Qual combinação tem mostrado benefício em ASPS?
Checkpoint + TKI (ex: pembrolizumabe + axitinibe)
117
Especiais: Qual o papel do dexrazoxano na oncologia de sarcoma?
Proteção cardíaca em pacientes que usarão altas doses de antraciclinas
118
Especiais: Qual tratamento local é eficaz para lesões cutâneas de KS?
Alitretinoína tópica, RT, crioterapia, quimio intralesional