Sarcoma Flashcards
Qual o grupo etário mais afetado pelo TDCPR?
Adolescentes e adultos jovens, predominantemente do sexo masculino.
Qual o local mais comum de apresentação do TDCPR?
Cavidade abdominal ou pélvica, geralmente sem órgão de origem definido.
Qual é o aspecto histológico clássico do TDCPR?
Células pequenas e redondas organizadas em ninhos, com estroma desmoplásico denso.
Quais marcadores imunohistoquímicos são tipicamente positivos no TDCPR?
Citoceratinas, desmina (padrão perinuclear), EMA, WT1 (C-terminal), e ocasionalmente marcadores neuronais.
Qual a translocação genética característica do TDCPR?
t(11;22)(p13;q12), resultando na fusão EWSR1-WT1.
Qual o prognóstico geral do TDCPR?
Reservado, com sobrevida mediana inferior a 3 anos mesmo com tratamento agressivo.
Qual é o esquema quimioterápico padrão de 1ª linha no TDCPR?
Protocolo P6: alternância de vincristina, doxorrubicina e ciclofosfamida com ifosfamida e etoposídeo.
Em que situação se considera cirurgia no TDCPR metastático?
Quando há boa resposta à quimio e possibilidade de citorredução abdominal, mesmo com doença disseminada.
Qual o papel da radioterapia no TDCPR?
Controle locorregional após quimio e cirurgia; também usada de forma paliativa.
Quais drogas são opções em linhas subsequentes no TDCPR metastático?
Trabectedina, pazopanibe, irinotecano + temozolomida, inibidores de mTOR (temsirolimo, everolimo).
O TDCPR responde bem à imunoterapia com anti-PD1?
Em geral, não; tem baixa carga mutacional e PD-L1 variável. Estudos com CAR-T e combinações estão em andamento.
Existe alvo terapêutico direto para EWSR1-WT1?
Ainda não, mas há pesquisas em desenvolvimento com vacinas, RNAi e inibidores downstream.
O que é HIPEC e qual seu uso no TDCPR?
Quimioterapia hipertérmica intraperitoneal, usada em alguns centros após citorredução para tentar controle locorregional.
O que é o Tumor Fibroso Solitário (TFS)?
Tumor mesenquimal raro, originado de fibroblastos, com potencial comportamento maligno.
Onde o TFS foi inicialmente descrito?
Na pleura, em 1931 por Klemperer e Rabin.
Qual a origem celular do TFS?
Células mesenquimais fibroblásticas.
O TFS é exclusivo da pleura?
Não. 70% são extrapleurais.
Pode ocorrer em qualquer local anatômico, como retroperitônio, meninges, fígado, pelve, etc.
Quais são os locais mais comuns de TFS extra-pleural?
Retroperitônio, meninges, pelve, partes moles, fígado, cavidade nasal.
Qual anomalia genética caracteriza o TFS?
Fusão NAB2-STAT6 por inversão paracêntrica no cromossomo 12.
Qual marcador imuno-histoquímico é chave para o diagnóstico de TFS?
Expressão nuclear de STAT6.
A fusão NAB2-STAT6 ocorre em qual cromossomo?
Cromossomo 12, região q13.
Qual padrão vascular típico é visto no TFS?
Padrão hemangiopericitoma-like.
Quais marcadores imunohistoquímicos geralmente são positivos no TFS?
STAT6, CD34, Bcl-2, CD99.
O que diferencia TFS de schwannoma?
TFS é negativo para S100, enquanto schwannoma é positivo.