Biologia Molecular Flashcards

1
Q

Quais são os seis ‘hallmarks’ do câncer propostos por Hanahan e Weinberg?

A

1) Sinalização proliferativa sustentada, 2) Evasão de supressores de crescimento, 3) Resistência à morte celular, 4) Imortalidade replicativa, 5) Indução de angiogênese, 6) Ativação de invasão e metástase.

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2
Q

Quais são os dois ‘hallmarks’ emergentes de câncer adicionados à lista original?

A

1) Evadir destruição imunológica, 2) Reprogramação do metabolismo celular (glicólise aeróbica/efeito Warburg).

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3
Q

O que é instabilidade genômica no contexto do câncer?

A

É uma característica capacitadora que promove o acúmulo de mutações necessárias para a tumorigênese multietapas.

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4
Q

O que é o efeito Warburg?

A

É a preferência de células cancerosas por glicólise aeróbica mesmo na presença de oxigênio, facilitando o crescimento celular.

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5
Q

Como a telomerase contribui para a imortalidade celular?

A

A telomerase adiciona nucleotídeos aos telômeros, prevenindo seu encurtamento e permitindo divisões celulares ilimitadas.

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6
Q

Qual a importância do MSI (instabilidade de microssatélites) na oncologia?

A

MSI indica deficiência na reparação de DNA (dMMR) e está associado a resposta a imunoterapia e ao diagnóstico de síndrome de Lynch.

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7
Q

O que é o CRISPR/Cas9 e como é usado no câncer?

A

É uma técnica de edição genética que permite cortes específicos no DNA; é usada para estudar genes, modelar câncer e, em estudos clínicos, tratar mutações específicas.

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8
Q

Qual a diferença entre oncogene e gene supressor tumoral?

A

Oncogenes promovem crescimento celular quando ativados por mutação; genes supressores tumorais previnem crescimento e precisam ser inativados para contribuir com o câncer.

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9
Q

Quais tecnologias modernas impulsionaram a biologia molecular?

A

Sequenciamento de célula única, CRISPR/Cas9, imagem avançada, bioinformática para análise de grandes volumes de dados.

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10
Q

O que é a reprogramação epigenética não mutacional e seu papel no câncer?

A

Mecanismo emergente em que o microambiente tumoral altera a expressão gênica sem mudar o DNA, ex: hipoxia alterando a atividade das TET desmetilases.

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11
Q

Qual o papel dos longos RNAs não codificantes (lncRNAs) no câncer?

A

Regulam expressão gênica, silenciamento transcricional, splicing de mRNA e modificações pós-traducionais; exemplos incluem MALAT1, TERC, XIST.

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12
Q

Como os miRNAs atuam na oncogênese?

A

Regulam negativamente genes por degradação de mRNAs-alvo; sua expressão alterada está ligada à diferenciação, apoptose e proliferação anormais.

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13
Q

Qual a importância da metilação de DNA na regulação gênica?

A

A metilação de CpG em promotores suprime a transcrição; tumores frequentemente inativam genes supressores por hipermetilação.

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14
Q

Qual o papel das histonas na regulação epigenética?

A

Modificações em histonas (acetilação/metilação) controlam a acessibilidade do DNA à transcrição, influenciando expressão gênica.

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15
Q

Quais drogas são usadas como terapias epigenéticas no câncer?

A

5-azacitidina, decitabina (inibidores de DNMT); vorinostat, panobinostat (inibidores de HDAC); tazemetostate (inibidor de EZH2).

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16
Q

O que é FISH e como é usado na oncologia?

A

Hibridização in situ fluorescente detecta translocações, deleções e amplificações gênicas; usado em HER2, ALK, BCR-ABL.

17
Q

Como a NGS é usada na oncologia?

A

Permite análise simultânea de milhares de genes; identifica mutações, fusões, expressão gênica, instabilidade genômica e perfis terapêuticos.

18
Q

O que é a análise por citometria de fluxo e sua aplicação oncológica?

A

Detecta proteínas de superfície celular com alta sensibilidade; usada em leucemias, linfomas, e para seleção de terapias alvo.

19
Q

O que é um proto-oncogene e como ele se transforma em oncogene?

A

Proto-oncogenes são genes normais que, ao sofrerem mutações (ponto, amplificação ou translocação), ganham função e se tornam oncogenes.

20
Q

Como os genes supressores tumorais contribuem para o câncer?

A

Eles inibem a proliferação celular; sua inativação (por mutação, deleção ou silenciamento epigenético) remove o ‘freio’ do crescimento tumoral.

21
Q

O que é uma mutação dominante-negativa em genes supressores?

A

É uma mutação onde a proteína mutada interfere na função da proteína normal do outro alelo, inibindo sua atividade.

22
Q

Como funciona o teste de HER2 por imuno-histoquímica (IHC)?

A

IHC avalia a expressão proteica de HER2; somente casos com positividade 3+ ou 2+ com amplificação confirmada por FISH são elegíveis para anti-HER2.

23
Q

O que são fusões gênicas e sua relevância no câncer?

A

São junções de dois genes por translocação, criando proteínas híbridas oncogênicas, como BCR-ABL e EML4-ALK.

24
Q

Qual a importância da fusão EML4-ALK em câncer de pulmão?

A

Define um subgrupo de NSCLC sensível a inibidores de ALK como crizotinibe e alectinibe.

25
Qual a diferença entre mutações driver e passenger?
Driver causam progressão tumoral e são alvo terapêutico; passenger são mutações neutras acumuladas sem impacto funcional.
26
Como a PCR digital por gotículas (ddPCR) é usada em oncologia?
Permite detecção de mutações raras em ctDNA com alta sensibilidade, útil para MRD ou mutações de resistência.
27
O que são plataformas proteômicas de alto rendimento como Olink e SomaLogic?
Usam anticorpos (Olink) ou aptâmeros (SomaLogic) para quantificar milhares de proteínas com alta especificidade e sensibilidade.
28
Qual a relevância clínica da mutação IDH1/2 no câncer?
Mutações em IDH causam hipermetilação gênica e estão associadas a gliomas e leucemia mieloide aguda; inibidores como ivosidenibe são terapias-alvo.
29
O que é proteômica baseada em espectrometria de massas (MS)?
É o uso de MS para identificar e quantificar milhares de proteínas e suas modificações em amostras tumorais.
30
Quais são os usos da espectrometria de massas (MS) no câncer?
Análise de proteoformas, detecção de fosforilação, definição de assinaturas tumorais e biomarcadores de resposta.
31
Qual a limitação da espectrometria de massas em oncologia?
Não amplifica proteína como o PCR faz com DNA, dificultando detecção de proteínas em baixa abundância.
32
O que é a proteômica top-down?
Técnica que analisa proteínas inteiras sem digestão por enzimas, permitindo identificar modificações simultâneas em uma única molécula.
33
Qual a utilidade clínica da citometria por tempo de voo (CyTOF)?
Permite detecção simultânea de até 100 proteínas em milhares de células, útil na imunofenotipagem tumoral e análise de microambiente.
34
Como o ChIP-seq contribui para a oncologia?
Permite mapear regiões do DNA associadas a modificações de histonas, ajudando a entender regulação epigenética tumoral.
35
Qual o papel da análise transcriptômica por RNA-seq no câncer?
Identifica níveis de expressão gênica e fusões gênicas, útil para diagnóstico, prognóstico e terapias-alvo.
36
O que são microarranjos (microarrays) e sua função?
São chips com oligonucleotídeos que medem expressão de milhares de genes simultaneamente, hoje em grande parte substituídos por RNA-seq.
37
Qual o papel do metaboloma na oncologia?
Reflete alterações bioquímicas tumorais; análise por MS permite identificar vias metabólicas tumorais e potenciais alvos terapêuticos.
38
O que são plataformas de single-cell RNA-seq e seu impacto?
Permitem analisar expressão gênica célula a célula, revelando heterogeneidade tumoral e interações com o microambiente imune.