Bioestatistica Flashcards

1
Q

Objetivo principal de um estudo clínico

A

Responder a uma pergunta clínica definida por meio de uma hipótese científica testável.

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2
Q

O que é um desfecho primário em ensaios clínicos?

A

É a principal medida de resultado usada para avaliar a eficácia de uma intervenção.

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3
Q

Diferença entre variável de desfecho e endpoint

A

A variável de desfecho é o que é medido, o endpoint é o cálculo feito a partir dessa medida.

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4
Q

O que é hipótese nula (H0)?

A

Hipótese de que não há diferença entre os grupos.

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5
Q

O que é hipótese alternativa (H1)?

A

Hipótese de que há diferença entre os grupos estudados.

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6
Q

Erro tipo I (alfa)

A

Rejeitar a H0 quando ela é verdadeira (falso positivo).

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7
Q

Erro tipo II (beta)

A

Não rejeitar a H0 quando ela é falsa (falso negativo).

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8
Q

O que é poder estatístico?

A

Probabilidade de rejeitar H0 quando H1 é verdadeira (1 - beta).

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9
Q

Teste usado para comparar médias entre dois grupos

A

Teste t de Student (ou Wilcoxon se não paramétrico).

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10
Q

Teste usado para proporções entre dois grupos

A

Teste qui-quadrado ou exato de Fisher.

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11
Q

Teste usado para tempo até evento

A

Log-rank test ou modelo de riscos proporcionais de Cox.

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12
Q

O que é o valor de p?

A

Probabilidade de observar os dados (ou mais extremos) assumindo H0 como verdadeira.

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13
Q

Significado de p < 0.05

A

Evidência contra H0, geralmente considerado estatisticamente significativo.

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14
Q

Valor de p > 0.10

A

Sem evidência contra H0.

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15
Q

Erro comum na interpretação do p-valor

A

Achar que ele representa a probabilidade da hipótese ser verdadeira.

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16
Q

O que influencia o tamanho da amostra?

A

Tamanho do efeito, variabilidade dos dados, poder desejado e nível de significância.

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17
Q

Relação entre tamanho do efeito e amostra

A

Quanto menor o efeito esperado, maior o tamanho da amostra necessário.

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18
Q

O que é ‘effect size’?

A

Magnitude da diferença entre grupos considerada clinicamente relevante.

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19
Q

Objetivo do ensaio de fase 1

A

Avaliar segurança, toxicidade e dose tolerável (MTD).

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20
Q

Objetivo do ensaio de fase 2

A

Avaliar atividade antitumoral preliminar e segurança em maior escala.

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21
Q

Objetivo do ensaio de fase 3

A

Comparar eficácia de tratamentos com número grande de pacientes e controle.

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22
Q

Exemplo de endpoint direto em oncologia

A

Sobrevida global (OS).

23
Q

Exemplo de endpoint substituto (surrogate)

A

Sobrevida livre de progressão (PFS), taxa de resposta objetiva (ORR).

24
Q

Quando usar regressão logística?

A

Quando o desfecho é binário (ex: resposta sim/não ao tratamento).

25
Quando usar regressão de Cox?
Quando o desfecho é tempo até evento, como sobrevida.
26
Quando usar modelo linear?
Quando o desfecho é contínuo (ex: variação no valor de marcador).
27
O que é um modelo misto?
Modelo que considera efeitos fixos e aleatórios para dados correlacionados ou repetidos.
28
Critério clássico para definir DLT
Toxicidade grau 3 não hematológica ou grau 4 hematológica atribuída à droga.
29
Desenho 3+3 clássico
3 pacientes tratados por dose, se 1 tiver DLT, mais 3 são incluídos; se ≥2 tiverem DLT, recua-se uma dose.
30
O que é RP2D?
Dose recomendada para fase 2, geralmente baseada em MTD e toxicidade observada.
31
Desenho de Simon em fase 2
Desenho em dois estágios para avaliar eficácia com possibilidade de encerrar por futilidade.
32
Diferença entre p0 e p1 no desenho de Simon
p0 é a taxa de resposta esperada do controle histórico, p1 é a mínima taxa de resposta desejada.
33
O que é pathologic complete response (pCR)?
Ausência de tumor viável em espécime cirúrgico após neoadjuvância.
34
RECIST: definição de resposta parcial (PR)
Redução ≥30% na soma dos diâmetros dos alvos comparado à linha de base.
35
RECIST: definição de progressão (PD)
Aumento ≥20% no somatório dos diâmetros com incremento absoluto de pelo menos 5 mm ou surgimento de nova lesão.
36
O que é biomarcador preditivo?
Aquele que indica maior probabilidade de resposta a uma terapia específica.
37
O que é biomarcador prognóstico?
Relaciona-se ao desfecho independentemente do tratamento recebido.
38
Desenho de ensaio com enriquecimento
Inclui apenas pacientes com biomarcador específico associado à resposta.
39
Desenho estratificado por biomarcador
Inclui pacientes com e sem biomarcador, randomizando dentro de cada grupo.
40
Desenho 'pick-the-winner'
Randomiza para múltiplos braços experimentais e seleciona o de melhor desempenho para estudo futuro.
41
O que é 'backfilling'?
Recrutamento adicional em doses previamente testadas para ampliar dados de segurança/eficácia.
42
Objetivo principal de ensaios clínicos de fase 3
Comparar diretamente a eficácia de uma nova intervenção com o padrão de tratamento.
43
Características comuns de fase 3
Estudo randomizado, controlado, com grande número de participantes e endpoint robusto como sobrevida global.
44
O que é análise interina?
Análise estatística realizada antes do término do estudo para avaliar eficácia, futilidade ou segurança.
45
Quando parar um estudo por futilidade?
Quando a análise interina mostra que dificilmente será atingida significância estatística mesmo com o término do estudo.
46
Quando parar um estudo por eficácia?
Quando o benefício observado na análise interina ultrapassa o limiar previamente definido.
47
Funções de monitoramento mais comuns em análise interina
O'Brien-Fleming e Pocock.
48
O que é grupo de monitoramento de dados (DMC)?
Comitê independente que avalia segurança e eficácia durante o ensaio clínico.
49
Diferença entre estatística clássica e bayesiana
A clássica usa dados da amostra atual, a bayesiana incorpora conhecimento prévio (priori) atualizado com novos dados (posteriori).
50
O que é distribuição a priori?
Distribuição que reflete o conhecimento pré-existente sobre um parâmetro antes do estudo.
51
O que é distribuição a posteriori?
Distribuição atualizada que combina a priori com os dados observados no estudo.
52
Vantagem do método bayesiano em ensaios clínicos
Permite atualizações contínuas com dados acumulados, útil em estudos adaptativos e decisões interinas.
53
Desenhos adaptativos bayesianos
Permitem mudanças no protocolo com base nos dados acumulados sem comprometer a integridade do estudo.