OncoGeriatra Flashcards

1
Q

Conceitos: O que é oncogeriatria?

A

Subespecialidade que busca melhorar o cuidado e os desfechos em pacientes idosos com câncer, integrando avaliação geriátrica ao plano oncológico.

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2
Q

Conceitos: Qual idade define um paciente geriátrico com câncer?

A

Em geral, ≥65 anos, mas a SIOG define como >70 anos.

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3
Q

Avaliação: O que inclui uma avaliação geriátrica completa (GA)?

A

Avalia funcionalidade, comorbidades, cognição, nutrição, estado psicológico, polifarmácia, apoio social e risco de quedas.

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4
Q

Avaliação: Quais instrumentos são usados para triagem geriátrica?

A

G8 e VES-13.

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5
Q

Avaliação: Qual o impacto da avaliação geriátrica guiada na quimioterapia?

A

Reduz toxicidade grau 3-5, melhora adesão e qualidade de vida sem comprometer a sobrevida.

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6
Q

Fragilidade: Quais os dois principais modelos de fragilidade?

A

Modelo fenotípico (Fried) e modelo de déficit acumulado (índice de fragilidade).

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7
Q

Fragilidade: Quais são os critérios do modelo fenotípico de fragilidade?

A

Perda de peso não intencional, exaustão, baixa atividade física, marcha lenta e fraqueza.

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8
Q

Tratamento: Quais são os principais riscos cirúrgicos em idosos?

A

Delirium, má cicatrização, maior tempo de internação e complicações funcionais.

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9
Q

Tratamento: Quais estratégias reduzem complicações cirúrgicas em idosos?

A

Avaliação geriátrica pré-operatória, cuidados multidisciplinares, individualização da conduta.

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10
Q

Tratamento: Qual vantagem da radioterapia em idosos?

A

Tratamento local com menor toxicidade sistêmica, boa alternativa para pacientes frágeis.

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11
Q

Tratamento: O que é hipofracionamento e qual seu papel no idoso?

A

Redução do número de frações de RT, com boa eficácia e melhor adesão em idosos.

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12
Q

Terapias: Por que idosos estão mais suscetíveis à toxicidade da quimioterapia?

A

Redução da reserva fisiológica, alterações farmacocinéticas, polifarmácia e comorbidades.

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13
Q

Terapias: O que é RDI e qual sua importância?

A

Relative Dose Intensity; deve ser ≥85% para benefício terapêutico adequado.

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14
Q

Terapias: Idosos se beneficiam das terapias-alvo como os jovens?

A

Sim, com eficácia semelhante, mas maior toxicidade e necessidade de ajuste de dose.

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15
Q

Terapias: A imunoterapia é segura em idosos?

A

Sim, com boa tolerância, mas irAEs podem ser mais complexos de manejar.

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16
Q

Paliativos: Quando oferecer cuidados paliativos a idosos com câncer?

A

Desde o diagnóstico de doenças complexas, independentemente do estágio.

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17
Q

Ferramentas: Quais ferramentas estimam risco de toxicidade quimioterápica?

A

CARG, CARG Mama, CRASH.

18
Q

Ferramentas: Quais índices estimam expectativa de vida em idosos?

A

Índice de Lee, Índice de Schonberg — disponíveis em ePrognosis.

19
Q

Ferramentas: O que é o G8?

A

Ferramenta de triagem com 8 itens, identifica pacientes idosos que se beneficiam de avaliação geriátrica completa.

20
Q

Ferramentas: Qual ponto de corte usual do G8?

A

≤14 pontos sugere risco elevado e necessidade de avaliação geriátrica completa.

21
Q

Ferramentas: O que é o VES-13?

A

Índice de vulnerabilidade funcional com 13 itens, usado como ferramenta de triagem.

22
Q

Avaliação: Quais instrumentos avaliam atividades da vida diária?

A

Índice de Katz (AVDs) e escala de Lawton (AIVDs).

23
Q

Avaliação: Quais escalas avaliam cognição em idosos?

A

Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Montreal Cognitive Assessment (MoCA).

24
Q

Avaliação: Qual escala é usada para rastreio de depressão em idosos?

A

Geriatric Depression Scale (GDS).

25
Avaliação: Qual ferramenta avalia risco nutricional?
Mini Nutritional Assessment (MNA).
26
Avaliação: O que define polifarmácia?
Uso de ≥5 medicamentos contínuos.
27
CARG: O que avalia o escore CARG?
Risco de toxicidade grau 3-5 por quimioterapia em idosos.
28
CARG: Quais fatores são incluídos no CARG?
Idade, tipo de tumor, tipo de QT, anemia, função renal, histórico de quedas, mobilidade, audição, entre outros.
29
CRASH: O que avalia o escore CRASH?
Risco de toxicidade hematológica e não-hematológica, incluindo avaliação de fragilidade, cognição e função hepática/renal.
30
ePrognosis: Quais ferramentas estão disponíveis no ePrognosis?
Índice de Lee, Índice de Schonberg, entre outros, para estimar expectativa de vida em idosos sem câncer.
31
ePrognosis: Qual a utilidade dos índices prognósticos em oncogeriatria?
Guiam decisões terapêuticas considerando risco x benefício e priorização de cuidado.
32
Delírium: Quais são os principais fatores de risco para delírium em idosos oncológicos?
Idade avançada, hospitalização, polifarmácia, infecção, dor não controlada, desidratação, cirurgia recente.
33
Delírium: Quais são os principais sintomas de delírium?
Déficit de atenção, confusão, flutuação do nível de consciência, agitação ou hipoatividade.
34
Delírium: Qual ferramenta auxilia no diagnóstico de delírium?
Confusion Assessment Method (CAM).
35
Delírium: Qual a conduta frente a delírium?
Identificar e tratar causas precipitantes, suporte ambiental, hidratação, evitar benzodiazepínicos (exceto em abstinência).
36
Sarcopenia: O que é sarcopenia?
Perda progressiva e generalizada de massa e força muscular esquelética, associada a risco aumentado de incapacidade.
37
Sarcopenia: Quais ferramentas avaliam sarcopenia em oncogeriatria?
Avaliação funcional (ex: força de preensão), massa muscular por bioimpedância ou TC abdominal.
38
Sarcopenia: Qual a implicação da sarcopenia no câncer?
Pior prognóstico, maior toxicidade quimioterápica e maior risco de complicações cirúrgicas.
39
Decisão: Quais fatores devem ser considerados na escolha do tratamento oncológico em idosos?
Funcionalidade, comorbidades, expectativa de vida, preferências do paciente, risco de toxicidade.
40
Decisão: Qual a importância da decisão compartilhada em oncogeriatria?
Garante que o plano terapêutico esteja alinhado com os valores, prioridades e contexto do paciente.
41
Fim de vida: Quando considerar transição para cuidados exclusivamente paliativos?
Quando o tratamento antineoplásico não traz benefício clínico ou a expectativa de vida é inferior a 3-6 meses.
42
Fim de vida: Qual a importância do planejamento antecipado de cuidados?
Permite discutir diretrizes de tratamento, limites terapêuticos e preferências do paciente para o fim da vida.