CHCC Flashcards

1
Q

Qual estudo validou a imunoterpia de durvalumabe e trememilumabe como 1 linha em CHCC avançado e irressecavel?

A

HIMALAYA

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2
Q

O que avaliou o estudo HYMALAIA?

A

Um estudo de FASE 3
Avaliou eficácia e segurança do STRIDE (durva + tremi) VS Sorafenib em pacientes com CHC irresecavel

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3
Q

Qual é a neoplasia maligna primária mais comum do fígado?

A

O carcinoma hepatocelular (HCC) é a neoplasia maligna primária mais comum do fígado.

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4
Q

Que porcentagem dos cânceres hepáticos primários corresponde ao HCC?

A

Cerca de 80-90% dos cânceres hepáticos primários são hepatocarcinoma (HCC).

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5
Q

Quais os principais fatores de risco para HCC?

A

Hepatite B e C crônicas, cirrose de qualquer etiologia (álcool, NASH, hemocromatose), exposição à aflatoxina B1 e inflamação hepática crônica.

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6
Q

Por que a cirrose é tão associada ao desenvolvimento de HCC?

A

Na cirrose há regeneração contínua do parênquima hepático, inflamação crônica e fibrose, o que aumenta o acúmulo de mutações em oncogenes e genes supressores tumorais.

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7
Q

Qual a via de sinalização molecular mais frequentemente alterada no HCC?

A

A via Wnt/β-catenina é a mais frequentemente alterada, com mutações em CTNNB1 ou inativação de AXIN1 e APC.

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8
Q

Qual a mutação característica associada à exposição à aflatoxina B1?

A

Mutação pontual em TP53 (substituição R249S), levando à inativação de p53.

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9
Q

De que forma o vírus da hepatite B (HBV) pode promover carcinogênese?

A

O HBV é um vírus de DNA que pode integrar-se ao genoma do hepatócito, afetando genes cruciais ao ciclo celular e produzindo a proteína HBx, que inibe p53 e estimula proliferação.

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10
Q

Qual o exame de rastreio padrão para HCC em pacientes cirróticos?

A

Ultrassonografia de abdome a cada 6 meses. Em alguns centros, associa-se AFP.

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11
Q

Quando um nódulo em fígado cirrótico pode ser diagnosticado como HCC sem biópsia?

A

Quando apresenta o padrão vascular típico (hiperrealce arterial intenso e washout venoso/tardio) na TC ou RM trifásica, com tamanho ≥ 1 cm.

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12
Q

Quais os dois principais marcadores séricos utilizados no diagnóstico e acompanhamento do HCC?

A

Alfa-fetoproteína (AFP) e PIVKA-II (des-gamma carboxyprothrombin)

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13
Q

Em que situações a biópsia de lesão hepática é recomendada?

A

Em apresentações de imagem atípicas, lesões em fígado não cirrótico, ou quando há dúvida diagnóstica após exames de imagem.

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14
Q

Qual o sistema de classificação mais utilizado para correlacionar estadiamento e recomendação terapêutica no HCC?

A

O sistema BCLC (Barcelona Clinic Liver Cancer).

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15
Q

Quais variáveis o BCLC considera para estratificar o HCC?

A

Extensão tumoral (tamanho e número de nódulos, invasão vascular), função hepática (Child-Pugh) e performance status (ECOG).

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16
Q

Quais são os estágios principais do BCLC?

A

0 (muito inicial), A (inicial), B (intermediário), C (avançado) e D (terminal).

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17
Q

Qual a classificação usada principalmente para avaliar a função hepática no HCC?

A

Child-Pugh, que classifica em A, B ou C de acordo com bilirrubina, albumina, INR, ascite e encefalopatia.

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18
Q

Em que cenário o sistema MELD é mais utilizado?

A

Para priorização de transplante hepático, baseando-se em bilirrubina, creatinina e INR.

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19
Q

Quais critérios principais para considerar um paciente com HCC candidato à ressecção cirúrgica?

A

Função hepática preservada (Child-Pugh A), ausência de hipertensão portal significativa e lesão(es) ressecável(is) com margem livre, permitindo um remanescente hepático funcional adequado.

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20
Q

O que é “FLR” (Future Liver Remnant) e por que é importante?

A

É o volume de fígado remanescente após a ressecção; deve ter função suficiente para evitar insuficiência hepática pós-operatória.

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21
Q

Quais testes podem ser utilizados para avaliar reserva funcional do fígado?

A

Child-Pugh, MELD, medida de hipertensão portal (HVPG), clearance de Indocianina Verde (ICG) e volumetria hepática (TC 3D).

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22
Q

Em qual estágio do BCLC a ressecção cirúrgica pode ser considerada curativa?

A

BCLC 0 ou A, desde que a função hepática seja adequada e a lesão seja anatomicamente ressecável.

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23
Q

Quais os critérios de Milão para transplante em HCC?

A

Único nódulo ≤ 5 cm, ou até 3 nódulos cada um ≤ 3 cm, sem invasão vascular e sem metástase extra-hepática.

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24
Q

Por que o transplante hepático é considerado curativo no HCC?

A

Porque trata simultaneamente o tumor e a doença hepática de base (cirrose), reduzindo risco de recorrência.

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25
Para qual tamanho de lesão a ablação por radiofrequência (RFA) ou micro-ondas (MWA) costuma ser mais indicada?
Em geral, para nódulos até 3 cm, idealmente isolados
26
Em que estágio do BCLC a TACE (quimioembolização transarterial) é considerada tratamento-padrão?
No estágio intermediário (BCLC B), sem invasão vascular maciça ou metástase extra-hepática.
27
Em que consiste a radioembolização (TARE) com ítrio-90?
É a infusão de microesferas radioativas na artéria hepática, que emitem radiação local e ocluem a vascularização tumoral.
28
O que é SBRT (Stereotactic Body Radiotherapy)?
Uma técnica de radioterapia que entrega altas doses de radiação em poucas frações, com alta precisão para poupar tecido hepático normal.
29
Qual foi o primeiro estudo que estabeleceu o sorafenibe como padrão em HCC avançado?
O estudo SHARP (Llovet et al., 2008), que mostrou sobrevida global de 10,7 vs. 7,9 meses (HR=0,69).
30
Em que cenário o regorafenibe é indicado?
Segunda linha para pacientes que toleraram sorafenibe mas progrediram, conforme estudo RESORCE.
31
Em qual subgrupo o ramucirumabe mostrou benefício?
Em pacientes com AFP ≥ 400 ng/mL, pré-tratados com sorafenibe (estudo REACH-2).
32
Qual combinação de imunoterapia com anti-VEGF demonstrou clara superioridade sobre sorafenibe em primeira linha?
Atezolizumabe + Bevacizumabe, do estudo IMbrave150.
33
Qual foi o Hazard Ratio (aproximado) para morte no IMbrave150, comparando atezo/beva vs. sorafenibe?
Cerca de 0,58, indicando redução de 42% no risco de morte.
34
Qual é o regime “STRIDE” do estudo HIMALAYA?
Uma dose única de tremelimumabe (anti-CTLA-4) 300 mg + durvalumabe (anti-PD-L1) a cada 4 semanas.
35
Qual foi o ganho de sobrevida observado com o regime STRIDE vs. sorafenibe no HIMALAYA?
Mediana de OS ~16,4 vs. 13,8 meses, com HR ~0,78.
36
Qual o regime investigado no IMbrave150?
Atezolizumabe + Bevacizumabe vs. sorafenibe em primeira linha.
37
Por que o regime STRIDE pode ser preferível em pacientes com alto risco de sangramento varicoso?
Porque não se usa bevacizumabe (anti-VEGF), que aumenta risco de sangramento, tornando-se uma opção quando há contraindicação ao antiangiogênico.
38
Existe comparação direta entre HIMALAYA e IMbrave150?
Não, não há estudo “head-to-head”; as escolhas se baseiam nos resultados individuais, disponibilidade, perfil de comorbidades e contraindicações.
39
Qual esquema é considerado padrão em primeira linha, desde o IMbrave150, para pacientes Child-Pugh A sem risco de sangramento?
Atezolizumabe + Bevacizumabe tornou-se o regime de escolha em muitos protocolos.
40
Quais são as principais opções em segunda linha após falha de sorafenibe ou lenvatinib?
Regorafenibe, cabozantinib, ramucirumabe (se AFP≥400) ou imunoterapia (p. ex., nivolumabe, pembrolizumabe em alguns contextos).
41
O que é o LI-RADS?
O LI-RADS é um sistema de padronização para laudos e classificação de nódulos hepáticos em pacientes com alto risco de carcinoma hepatocelular (HCC), criado pelo American College of Radiology (ACR). Ele visa uniformizar os critérios diagnósticos e o relatório radiológico em TC, RM e ultrassonografia com contraste.
42
Para quais pacientes o LI-RADS foi desenvolvido?
É aplicável a pacientes com alto risco de HCC, sobretudo aqueles com cirrose de qualquer etiologia, portadores de hepatite B crônica (mesmo sem cirrose, se houver fatores de alto risco) e histórico prévio de HCC.
43
Quais modalidades de imagem são contempladas pelo LI-RADS?
TC (tomografia computadorizada) RM (ressonância magnética) CEUS (ultrassonografia com contraste)
44
Quais são as principais categorias do LI-RADS para TC/RM?
LR-1: Definitivamente benigno LR-2: Provavelmente benigno LR-3: Indeterminado (probabilidade intermediária de HCC) LR-4: Provável HCC LR-5: HCC definitivo LR-M: Maligno, mas não específico de HCC (suspeita de colangiocarcinoma ou metástase) LR-TIV: Tumor em veia (invasão vascular) LR-NC: Não caracterizável (exame insuficiente ou comprometido)
45
O que caracteriza o LR-5 no LI-RADS (TC/RM)?
É a categoria que indica diagnóstico definitivo de HCC, dispensando biópsia. Em geral, requer: Realce arterial (APHE) intenso, “Washout” na fase portal ou tardia (preferencialmente suave/tardio), Eventualmente cápsula/pseudocápsula ou aumento de tamanho significativo. Cumpridos os critérios principais, o nódulo se classifica como LR-5.
46
Quais são as “características principais” (Major Features) do LI-RADS para TC/RM?
Realce arterial (APHE). Washout em fase portal ou tardia (intensidade e momento do washout são relevantes). Cápsula ou pseudocápsula visível. Crescimento nódulo (aumento de diâmetro em comparação prévio). Tamanho do nódulo (quanto maior, maior a probabilidade de HCC).
47
O que são “características ancilares” no LI-RADS?
São achados adicionais que podem reforçar ou reduzir a probabilidade de HCC, mas não definem sozinhos a categoria. Exemplos: presença de gordura intralesional, atenuação ou sinal em T2 específico, hipersinal na fase hepatobiliar com gadoxetato, restrição à difusão, etc.
48
Em que casos a biópsia é recomendada conforme o LI-RADS?
* Para lesões classificadas como LR-M (suspeita de malignidade não-HCC). * Lesões LR-4 que gerem dúvida importante e possam alterar conduta. * Casos em que o fígado não é cirrótico mas a suspeita de malignidade existe, sem atender critérios de HCC definitivo por imagem.
49
O que é o CEUS LI-RADS e como difere do LI-RADS de TC/RM?
O CEUS LI-RADS é a versão do LI-RADS para ultrassonografia com contraste, que avalia em tempo real o padrão de realce e washout do nódulo. As categorias são similares (LR-1 a LR-5, LR-M, LR-TIV), porém os critérios para washout (tempo, intensidade) podem diferir das definições de TC/RM. O “washout rápido e intenso” no CEUS sugere LR-M, enquanto o “washout tardio e fraco” tende a LR-5 (típico de HCC).
50
Qual o tipo histológico mais comum do câncer primário de fígado?
O carcinoma hepatocelular (HCC), representando cerca de 90% dos casos.
51
Segundo a diretriz EASL 2025, qual a principal causa associada ao desenvolvimento do HCC?
Doença hepática crônica, especialmente cirrose.
52
Quais infecções virais devem ser tratadas para reduzir o risco de HCC?
Infecções por HBV e HCV devem ser tratadas com antivirais específicos.
53
Qual o papel da vigilância no HCC?
Não reduz a incidência, mas permite diagnóstico precoce, aumentando chance de cura.
54
Qual o exame padrão recomendado para rastreio do HCC?
Ultrassonografia abdominal a cada 6 meses.
55
Qual marcador pode ser adicionado ao US para aumentar a sensibilidade no rastreio do HCC?
Alfa-fetoproteína (AFP), embora reduza a especificidade.
56
O que é o GALAD score?
Escore que combina AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para melhorar detecção precoce de HCC.
57
Em quais pacientes a vigilância de HCC é recomendada?
Todos com cirrose, exceto se sem expectativa de receber tratamento curativo.
58
É recomendada vigilância em pacientes com fibrose avançada sem cirrose?
Não atualmente, devido à insuficiência de evidências.
59
Quais fatores de estilo de vida são associados a risco aumentado de HCC?
Obesidade, consumo de álcool e tabagismo.
60
O consumo de café pode reduzir o risco de HCC?
Sim, pode estar associado a risco reduzido, embora com limitações metodológicas.
61
É recomendada vacinação contra HBV em grupos de risco?
Sim, fortemente recomendada para soronegativos de alto risco.
62
Quais medicamentos ainda não têm evidência suficiente para quimioprevenção do HCC?
Estatinas, aspirina e metformina.
63
Quando o diagnóstico do HCC pode ser feito sem biópsia?
Quando critérios radiológicos do LI-RADS (CT/MRI/CEUS) são atendidos.
64
O que é considerado LI-RADS 5?
Lesão com alta probabilidade de HCC, que pode dispensar biópsia.
65
Qual contraste é preferido para diagnóstico por ressonância magnética segundo a EASL 2025?
Contraste extracelular (ECA-MRI) é preferido ao hepatobiliar (HBA-MRI).
66
O sistema LI-RADS é recomendado na prática clínica para diagnóstico de HCC?
Sim, por padronizar achados e incluir categorias como LR-M e LR-TIV.
67
Qual o papel da biópsia nos casos de suspeita de HCC?
Indicada quando critérios radiológicos não são conclusivos para diagnóstico.
68
Qual o tipo histológico mais comum do câncer primário de fígado?
O carcinoma hepatocelular (HCC), representando cerca de 90% dos casos.
69
Segundo a diretriz EASL 2025, qual a principal causa associada ao desenvolvimento do HCC?
Doença hepática crônica, especialmente cirrose.
70
Quais infecções virais devem ser tratadas para reduzir o risco de HCC?
Infecções por HBV e HCV devem ser tratadas com antivirais específicos.
71
Qual o papel da vigilância no HCC?
Não reduz a incidência, mas permite diagnóstico precoce, aumentando chance de cura.
72
Qual o exame padrão recomendado para rastreio do HCC?
Ultrassonografia abdominal a cada 6 meses.
73
Qual marcador pode ser adicionado ao US para aumentar a sensibilidade no rastreio do HCC?
Alfa-fetoproteína (AFP), embora reduza a especificidade.
74
O que é o GALAD score?
Escore que combina AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para melhorar detecção precoce de HCC.
75
Em quais pacientes a vigilância de HCC é recomendada?
Todos com cirrose, exceto se sem expectativa de receber tratamento curativo.
76
É recomendada vigilância em pacientes com fibrose avançada sem cirrose?
Não atualmente, devido à insuficiência de evidências.
77
Quais fatores de estilo de vida são associados a risco aumentado de HCC?
Obesidade, consumo de álcool e tabagismo.
78
O consumo de café pode reduzir o risco de HCC?
Sim, pode estar associado a risco reduzido, embora com limitações metodológicas.
79
É recomendada vacinação contra HBV em grupos de risco?
Sim, fortemente recomendada para soronegativos de alto risco.
80
Quais medicamentos ainda não têm evidência suficiente para quimioprevenção do HCC?
Estatinas, aspirina e metformina.
81
Quando o diagnóstico do HCC pode ser feito sem biópsia?
Quando critérios radiológicos do LI-RADS (CT/MRI/CEUS) são atendidos.
82
O que é considerado LI-RADS 5?
Lesão com alta probabilidade de HCC, que pode dispensar biópsia.
83
Qual contraste é preferido para diagnóstico por ressonância magnética segundo a EASL 2025?
Contraste extracelular (ECA-MRI) é preferido ao hepatobiliar (HBA-MRI).
84
O sistema LI-RADS é recomendado na prática clínica para diagnóstico de HCC?
Sim, por padronizar achados e incluir categorias como LR-M e LR-TIV.
85
Qual o papel da biópsia nos casos de suspeita de HCC?
Indicada quando critérios radiológicos não são conclusivos para diagnóstico.
86
Qual sistema é utilizado pela EASL para estadiamento do HCC?
O sistema BCLC (Barcelona Clinic Liver Cancer).
87
Quais são os componentes considerados no estadiamento BCLC?
Estágio tumoral, função hepática (Child-Pugh), performance status (ECOG) e sintomas.
88
O que caracteriza o estágio BCLC 0 (muito inicial)?
Tumor único <2 cm, sem invasão vascular, função hepática preservada, ECOG 0.
89
Qual é a conduta recomendada no estágio BCLC 0-A?
Tratamento com intenção curativa: ressecção, ablação ou transplante hepático.
90
O que caracteriza o estágio BCLC B (intermediário)?
Doença multinodular sem invasão vascular ou metástase, função hepática preservada.
91
Qual o tratamento recomendado para BCLC B?
Quimioembolização transarterial (TACE).
92
O que define o estágio BCLC C (avançado)?
Presença de invasão vascular, metástases extra-hepáticas ou ECOG 1-2.
93
Qual o tratamento indicado para BCLC C?
Terapia sistêmica com imunoterapia ou terapias-alvo.
94
O que define o estágio BCLC D (terminal)?
ECOG ≥3 ou insuficiência hepática grave (Child-Pugh C) sem indicação de transplante.
95
Qual é a abordagem no estágio BCLC D?
Cuidados paliativos.
96
Quais critérios são usados para transplante hepático em HCC?
Critérios de Milão: 1 nódulo ≤5 cm ou até 3 nódulos ≤3 cm sem invasão vascular.
97
Quando considerar ressecção hepática em HCC?
Em pacientes com função hepática preservada e sem hipertensão portal significativa.
98
Quando a ablação por radiofrequência é preferida?
Para tumores únicos <3 cm em locais acessíveis.
99
Qual o papel da TACE no tratamento do HCC?
Tratamento padrão para pacientes BCLC B com boa função hepática.
100
Quando considerar radioembolização (TARE)?
Em pacientes com envolvimento portal e boa função hepática, especialmente em centros experientes.
101
Qual regime de primeira linha recomendado atualmente para HCC avançado?
A combinação de atezolizumabe + bevacizumabe.
102
Que alternativa à primeira linha existe quando há contraindicação ao bevacizumabe?
Durvalumabe + tremelimumabe ou terapia com TKIs (sorafenibe ou lenvatinibe).
103
Quais drogas podem ser usadas em segunda linha?
Regorafenibe, cabozantinibe ou ramucirumabe (se AFP ≥400).
104
Qual a principal preocupação com o uso de bevacizumabe?
Risco de sangramento, especialmente em pacientes com varizes esofágicas não tratadas.
105
A imunoterapia isolada tem papel no tratamento do HCC?
Sim, durvalumabe pode ser usado como monoterapia em alguns casos.
106
Qual o tipo histológico mais comum do câncer primário de fígado?
O carcinoma hepatocelular (HCC), representando cerca de 90% dos casos.
107
Segundo a diretriz EASL 2025, qual a principal causa associada ao desenvolvimento do HCC?
Doença hepática crônica, especialmente cirrose.
108
Quais infecções virais devem ser tratadas para reduzir o risco de HCC?
Infecções por HBV e HCV devem ser tratadas com antivirais específicos.
109
Qual o papel da vigilância no HCC?
Não reduz a incidência, mas permite diagnóstico precoce, aumentando chance de cura.
110
Qual o exame padrão recomendado para rastreio do HCC?
Ultrassonografia abdominal a cada 6 meses.
111
Qual marcador pode ser adicionado ao US para aumentar a sensibilidade no rastreio do HCC?
Alfa-fetoproteína (AFP), embora reduza a especificidade.
112
O que é o GALAD score?
Escore que combina AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para melhorar detecção precoce de HCC.
113
Em quais pacientes a vigilância de HCC é recomendada?
Todos com cirrose, exceto se sem expectativa de receber tratamento curativo.
114
É recomendada vigilância em pacientes com fibrose avançada sem cirrose?
Não atualmente, devido à insuficiência de evidências.
115
Quais fatores de estilo de vida são associados a risco aumentado de HCC?
Obesidade, consumo de álcool e tabagismo.
116
O consumo de café pode reduzir o risco de HCC?
Sim, pode estar associado a risco reduzido, embora com limitações metodológicas.
117
É recomendada vacinação contra HBV em grupos de risco?
Sim, fortemente recomendada para soronegativos de alto risco.
118
Quais medicamentos ainda não têm evidência suficiente para quimioprevenção do HCC?
Estatinas, aspirina e metformina.
119
Quando o diagnóstico do HCC pode ser feito sem biópsia?
Quando critérios radiológicos do LI-RADS (CT/MRI/CEUS) são atendidos.
120
O que é considerado LI-RADS 5?
Lesão com alta probabilidade de HCC, que pode dispensar biópsia.
121
Qual contraste é preferido para diagnóstico por ressonância magnética segundo a EASL 2025?
Contraste extracelular (ECA-MRI) é preferido ao hepatobiliar (HBA-MRI).
122
O sistema LI-RADS é recomendado na prática clínica para diagnóstico de HCC?
Sim, por padronizar achados e incluir categorias como LR-M e LR-TIV.
123
Qual o papel da biópsia nos casos de suspeita de HCC?
Indicada quando critérios radiológicos não são conclusivos para diagnóstico.
124
Qual sistema é utilizado pela EASL para estadiamento do HCC?
O sistema BCLC (Barcelona Clinic Liver Cancer).
125
Quais são os componentes considerados no estadiamento BCLC?
Estágio tumoral, função hepática (Child-Pugh), performance status (ECOG) e sintomas.
126
O que caracteriza o estágio BCLC 0 (muito inicial)?
Tumor único <2 cm, sem invasão vascular, função hepática preservada, ECOG 0.
127
Qual é a conduta recomendada no estágio BCLC 0-A?
Tratamento com intenção curativa: ressecção, ablação ou transplante hepático.
128
O que caracteriza o estágio BCLC B (intermediário)?
Doença multinodular sem invasão vascular ou metástase, função hepática preservada.
129
Qual o tratamento recomendado para BCLC B?
Quimioembolização transarterial (TACE).
130
O que define o estágio BCLC C (avançado)?
Presença de invasão vascular, metástases extra-hepáticas ou ECOG 1-2.
131
Qual o tratamento indicado para BCLC C?
Terapia sistêmica com imunoterapia ou terapias-alvo.
132
O que define o estágio BCLC D (terminal)?
ECOG ≥3 ou insuficiência hepática grave (Child-Pugh C) sem indicação de transplante.
133
Qual é a abordagem no estágio BCLC D?
Cuidados paliativos.
134
Quais critérios são usados para transplante hepático em HCC?
Critérios de Milão: 1 nódulo ≤5 cm ou até 3 nódulos ≤3 cm sem invasão vascular.
135
Quando considerar ressecção hepática em HCC?
Em pacientes com função hepática preservada e sem hipertensão portal significativa.
136
Quando a ablação por radiofrequência é preferida?
Para tumores únicos <3 cm em locais acessíveis.
137
Qual o papel da TACE no tratamento do HCC?
Tratamento padrão para pacientes BCLC B com boa função hepática.
138
Quando considerar radioembolização (TARE)?
Em pacientes com envolvimento portal e boa função hepática, especialmente em centros experientes.
139
Qual regime de primeira linha recomendado atualmente para HCC avançado?
A combinação de atezolizumabe + bevacizumabe.
140
Que alternativa à primeira linha existe quando há contraindicação ao bevacizumabe?
Durvalumabe + tremelimumabe ou terapia com TKIs (sorafenibe ou lenvatinibe).
141
Quais drogas podem ser usadas em segunda linha?
Regorafenibe, cabozantinibe ou ramucirumabe (se AFP ≥400).
142
Qual a principal preocupação com o uso de bevacizumabe?
Risco de sangramento, especialmente em pacientes com varizes esofágicas não tratadas.
143
Quais pacientes devem ser avaliados para recorrência após TACE ou TARE?
Todos, com exames de imagem a cada 3 meses inicialmente.
144
Qual a recomendação sobre o uso de antivirais em pacientes com HCC tratado curativamente?
HBV e HCV devem ser tratados para reduzir risco de recorrência.
145
Quais fatores influenciam o risco de HCC em pacientes com hepatite C curada?
Fibrose residual, plaquetas baixas, albumina baixa, e presença de nódulos não caracterizados.
146
O que é o escore PAGE-B?
Score que estima risco de HCC em pacientes com HBV baseado em plaquetas, idade e sexo.
147
O risco de HCC em pacientes com MASLD está restrito aos cirróticos?
Não, pode ocorrer antes da cirrose, mas risco é muito maior com fibrose avançada.
148
Como a rigidez hepática se relaciona ao risco de HCC?
Medidas elevadas de elastografia hepática estão associadas a maior risco de HCC.
149
Qual é a limitação do uso isolado da AFP para rastreio de HCC?
Baixa sensibilidade para detecção precoce, apesar de boa especificidade.
150
O que o modelo GALAD inclui?
AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para detectar HCC precoce.
151
O que significa o escore LI-RADS TIV?
Tumor-in-vein, indica invasão vascular macroscópica, altamente específico de HCC.
152
Qual a vantagem do LI-RADS sobre o algoritmo EASL 2018?
Classificação mais refinada, incluindo LR-M, LR-TIV e estimativas graduais de risco.
153
Qual o papel da equipe multidisciplinar no manejo do HCC?
Fundamental para avaliar riscos e benefícios individualizados em cada etapa do tratamento.
154
Segundo a EASL, como decisões clínicas devem ser tomadas no HCC?
Com avaliação multiparamétrica e centrada no paciente, considerando função hepática, tumor e preferências.
155
Qual a recomendação da EASL sobre cuidados paliativos no HCC avançado?
Devem ser integrados precocemente nos estágios avançados ou quando opções curativas não são possíveis.
156
Qual a combinação com maior ganho de sobrevida global em primeira linha no HCC avançado segundo EASL 2025?
Atezolizumabe + bevacizumabe.
157
A combinação durvalumabe + tremelimumabe é superior a sorafenibe?
Sim, mostrou maior sobrevida global em estudos de fase III.
158
Em que cenário se indica ramucirumabe como terapia de segunda linha?
Pacientes com HCC avançado e AFP ≥400 ng/mL após falha de primeira linha.
159
Qual a diferença entre sorafenibe e lenvatinibe?
Lenvatinibe mostrou não-inferioridade a sorafenibe com maior taxa de resposta objetiva.
160
Qual o perfil de toxicidade típico dos inibidores de tirosina quinase (TKIs)?
Hipertensão, diarreia, fadiga, síndrome mão-pé.
161
Qual a mediana de sobrevida com atezolizumabe + bevacizumabe no estudo IMbrave150?
19,2 meses versus 13,4 meses com sorafenibe.
162
Qual a taxa de resposta objetiva com lenvatinibe segundo o REFLECT trial?
24% versus 9% com sorafenibe.
163
O que o estudo HIMALAYA demonstrou?
Durvalumabe + tremelimumabe aumentou sobrevida global comparado a sorafenibe.
164
Qual a vantagem de durvalumabe em monoterapia no cenário de HCC?
Oferece menor toxicidade, com benefício em pacientes com contraindicação a bevacizumabe.
165
Pacientes com MASLD e HCC têm risco aumentado mesmo sem cirrose?
Sim, embora o risco seja maior em presença de fibrose avançada.
166
Como deve ser o manejo de pacientes com co-infecção HBV/HCV e HCC?
Devem seguir os mesmos critérios de vigilância e tratamento dos mono-infectados.
167
Pacientes idosos com HCC podem receber imunoterapia?
Sim, desde que ECOG e função hepática permitam, sem contraindicações específicas.
168
Qual o tipo histológico mais comum do câncer primário de fígado?
O carcinoma hepatocelular (HCC), representando cerca de 90% dos casos.
169
Segundo a diretriz EASL 2025, qual a principal causa associada ao desenvolvimento do HCC?
Doença hepática crônica, especialmente cirrose.
170
Quais infecções virais devem ser tratadas para reduzir o risco de HCC?
Infecções por HBV e HCV devem ser tratadas com antivirais específicos.
171
Qual o papel da vigilância no HCC?
Não reduz a incidência, mas permite diagnóstico precoce, aumentando chance de cura.
172
Qual o exame padrão recomendado para rastreio do HCC?
Ultrassonografia abdominal a cada 6 meses.
173
Qual marcador pode ser adicionado ao US para aumentar a sensibilidade no rastreio do HCC?
Alfa-fetoproteína (AFP), embora reduza a especificidade.
174
O que é o GALAD score?
Escore que combina AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para melhorar detecção precoce de HCC.
175
Em quais pacientes a vigilância de HCC é recomendada?
Todos com cirrose, exceto se sem expectativa de receber tratamento curativo.
176
É recomendada vigilância em pacientes com fibrose avançada sem cirrose?
Não atualmente, devido à insuficiência de evidências.
177
Quais fatores de estilo de vida são associados a risco aumentado de HCC?
Obesidade, consumo de álcool e tabagismo.
178
O consumo de café pode reduzir o risco de HCC?
Sim, pode estar associado a risco reduzido, embora com limitações metodológicas.
179
É recomendada vacinação contra HBV em grupos de risco?
Sim, fortemente recomendada para soronegativos de alto risco.
180
Quais medicamentos ainda não têm evidência suficiente para quimioprevenção do HCC?
Estatinas, aspirina e metformina.
181
Quando o diagnóstico do HCC pode ser feito sem biópsia?
Quando critérios radiológicos do LI-RADS (CT/MRI/CEUS) são atendidos.
182
O que é considerado LI-RADS 5?
Lesão com alta probabilidade de HCC, que pode dispensar biópsia.
183
Qual contraste é preferido para diagnóstico por ressonância magnética segundo a EASL 2025?
Contraste extracelular (ECA-MRI) é preferido ao hepatobiliar (HBA-MRI).
184
O sistema LI-RADS é recomendado na prática clínica para diagnóstico de HCC?
Sim, por padronizar achados e incluir categorias como LR-M e LR-TIV.
185
Qual o papel da biópsia nos casos de suspeita de HCC?
Indicada quando critérios radiológicos não são conclusivos para diagnóstico.
186
Qual sistema é utilizado pela EASL para estadiamento do HCC?
O sistema BCLC (Barcelona Clinic Liver Cancer).
187
Quais são os componentes considerados no estadiamento BCLC?
Estágio tumoral, função hepática (Child-Pugh), performance status (ECOG) e sintomas.
188
O que caracteriza o estágio BCLC 0 (muito inicial)?
Tumor único <2 cm, sem invasão vascular, função hepática preservada, ECOG 0.
189
Qual é a conduta recomendada no estágio BCLC 0-A?
Tratamento com intenção curativa: ressecção, ablação ou transplante hepático.
190
O que caracteriza o estágio BCLC B (intermediário)?
Doença multinodular sem invasão vascular ou metástase, função hepática preservada.
191
Qual o tratamento recomendado para BCLC B?
Quimioembolização transarterial (TACE).
192
O que define o estágio BCLC C (avançado)?
Presença de invasão vascular, metástases extra-hepáticas ou ECOG 1-2.
193
Qual o tratamento indicado para BCLC C?
Terapia sistêmica com imunoterapia ou terapias-alvo.
194
O que define o estágio BCLC D (terminal)?
ECOG ≥3 ou insuficiência hepática grave (Child-Pugh C) sem indicação de transplante.
195
Qual é a abordagem no estágio BCLC D?
Cuidados paliativos.
196
Quais critérios são usados para transplante hepático em HCC?
Critérios de Milão: 1 nódulo ≤5 cm ou até 3 nódulos ≤3 cm sem invasão vascular.
197
Quando considerar ressecção hepática em HCC?
Em pacientes com função hepática preservada e sem hipertensão portal significativa.
198
Quando a ablação por radiofrequência é preferida?
Para tumores únicos <3 cm em locais acessíveis.
199
Qual o papel da TACE no tratamento do HCC?
Tratamento padrão para pacientes BCLC B com boa função hepática.
200
Quando considerar radioembolização (TARE)?
Em pacientes com envolvimento portal e boa função hepática, especialmente em centros experientes.
201
Qual regime de primeira linha recomendado atualmente para HCC avançado?
A combinação de atezolizumabe + bevacizumabe.
202
Que alternativa à primeira linha existe quando há contraindicação ao bevacizumabe?
Durvalumabe + tremelimumabe ou terapia com TKIs (sorafenibe ou lenvatinibe).
203
Quais drogas podem ser usadas em segunda linha?
Regorafenibe, cabozantinibe ou ramucirumabe (se AFP ≥400).
204
Qual a principal preocupação com o uso de bevacizumabe?
Risco de sangramento, especialmente em pacientes com varizes esofágicas não tratadas.
205
A imunoterapia isolada tem papel no tratamento do HCC?
Sim, durvalumabe pode ser usado como monoterapia em alguns casos.
206
Após tratamento curativo do HCC, qual deve ser a abordagem de seguimento?
Vigilância com imagem a cada 3-6 meses por pelo menos 2 anos.
207
Quais pacientes devem ser avaliados para recorrência após TACE ou TARE?
Todos, com exames de imagem a cada 3 meses inicialmente.
208
Qual a recomendação sobre o uso de antivirais em pacientes com HCC tratado curativamente?
HBV e HCV devem ser tratados para reduzir risco de recorrência.
209
Quais fatores influenciam o risco de HCC em pacientes com hepatite C curada?
Fibrose residual, plaquetas baixas, albumina baixa, e presença de nódulos não caracterizados.
210
O que é o escore PAGE-B?
Score que estima risco de HCC em pacientes com HBV baseado em plaquetas, idade e sexo.
211
O risco de HCC em pacientes com MASLD está restrito aos cirróticos?
Não, pode ocorrer antes da cirrose, mas risco é muito maior com fibrose avançada.
212
Como a rigidez hepática se relaciona ao risco de HCC?
Medidas elevadas de elastografia hepática estão associadas a maior risco de HCC.
213
Qual é a limitação do uso isolado da AFP para rastreio de HCC?
Baixa sensibilidade para detecção precoce, apesar de boa especificidade.
214
O que o modelo GALAD inclui?
AFP, AFP-L3, DCP, idade e sexo para detectar HCC precoce.
215
O que significa o escore LI-RADS TIV?
Tumor-in-vein, indica invasão vascular macroscópica, altamente específico de HCC.
216
Qual a vantagem do LI-RADS sobre o algoritmo EASL 2018?
Classificação mais refinada, incluindo LR-M, LR-TIV e estimativas graduais de risco.
217
Qual a combinação com maior ganho de sobrevida global em primeira linha no HCC avançado segundo EASL 2025?
Atezolizumabe + bevacizumabe.
218
A combinação durvalumabe + tremelimumabe é superior a sorafenibe?
Sim, mostrou maior sobrevida global em estudos de fase III.
219
Em que cenário se indica ramucirumabe como terapia de segunda linha?
Pacientes com HCC avançado e AFP ≥400 ng/mL após falha de primeira linha.
220
Qual a diferença entre sorafenibe e lenvatinibe?
Lenvatinibe mostrou não-inferioridade a sorafenibe com maior taxa de resposta objetiva.
221
Qual a mediana de sobrevida com atezolizumabe + bevacizumabe no estudo IMbrave150?
19,2 meses versus 13,4 meses com sorafenibe.
222
Qual a taxa de resposta objetiva com lenvatinibe segundo o REFLECT trial?
24% versus 9% com sorafenibe.
223
O que o estudo HIMALAYA demonstrou?
Durvalumabe + tremelimumabe aumentou sobrevida global comparado a sorafenibe.
224
Qual a vantagem de durvalumabe em monoterapia no cenário de HCC?
Oferece menor toxicidade, com benefício em pacientes com contraindicação a bevacizumabe.
225
Pacientes com MASLD e HCC têm risco aumentado mesmo sem cirrose?
Sim, embora o risco seja maior em presença de fibrose avançada.
226
Como deve ser o manejo de pacientes com co-infecção HBV/HCV e HCC?
Devem seguir os mesmos critérios de vigilância e tratamento dos mono-infectados.
227
Existe evidência de maior risco de recorrência de HCC após antivirais para HCV?
Não, dados recentes não mostram aumento claro de risco com uso de DAAs.
228
Pacientes idosos com HCC podem receber imunoterapia?
Sim, desde que ECOG e função hepática permitam, sem contraindicações específicas.
229
A terapia antiviral reduz risco de recorrência de HCC após tratamento curativo?
Sim, especialmente em HBV. Em HCV, benefício é menos claro.
230
Existe terapia adjuvante padronizada após tratamento curativo de HCC?
Não, não há recomendação atual de adjuvância sistêmica fora de ensaios clínicos.
231
Quais métodos estão em estudo como alternativa à ultrassonografia no rastreio de HCC?
Ressonância magnética abreviada (abbreviated MRI).
232
Quais são os biomarcadores mais promissores além da AFP?
AFP-L3, DCP e modelos como GALAD.
233
O que limita a adoção de scores como GALAD na prática clínica?
Falta de validação em estudos prospectivos de alta qualidade.
234
Existe recomendação de vigilância para pacientes com F3 sem cirrose?
Não, devido à falta de evidências consistentes.