TNE TGI Flashcards

1
Q

TNE TGI: Como a OMS classifica os tumores neuroendócrinos gastrointestinais (TNEs)?

A

G1 (Ki67 ≤2%, <2 mitoses/10 HPF), G2 (Ki67 3–20%, 2–20 mitoses/10 HPF), e G3 (Ki67 >20%, >20 mitoses/10 HPF).

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2
Q

TNE TGI: Quais marcadores imuno-histoquímicos são usados para diagnóstico de TNEs?

A

Citoqueratina de baixo peso, sinaptofisina e cromogranina A.

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3
Q

TNE TGI: O que define um tumor neuroendócrino bem diferenciado (WD)?

A

Presença de padrão acinar, trabecular ou sólido, com ausência de pleomorfismo, e células pequenas ou intermediárias.

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4
Q

TNE TGI: O que é o índice de Ki67?

A

Proporção de células tumorais em proliferação; define o grau do TNE.

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5
Q

TNE TGI: Quais exames são recomendados para estadiamento de TNEs?

A

TC trifásica, PET/CT com 68Ga, RM de abdome e pelve. Octreoscan é alternativa quando PET/CT não disponível.

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6
Q

TNE TGI: Qual método de imagem é indicado para avaliar expressão de receptores de somatostatina?

A

PET/CT68Ga-Somatostatina (PET/CT68Ga-SA).

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7
Q

TNE TGI: Qual papel da endoscopia com US na investigação de TNEs?

A

Alta sensibilidade para detecção de lesões duodenopancreáticas, especialmente insulinomas e gastrinomas.

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8
Q

TNE TGI: Quais drogas são usadas como tratamento inicial nos TNEs bem diferenciados e inoperáveis?

A

Análogos de somatostatina: octreotida e lanreotida.

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9
Q

TNE TGI: Quando usar everolimo em TNEs?

A

TNEs bem diferenciados, não funcionantes, com progressão após SA; tumores pancreáticos e gastrointestinais.

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10
Q

TNE TGI: Quando indicar quimioterapia em TNEs?

A

Em TNEs pancreáticos G2 progressivos ou tumores G3 bem diferenciados; esquemas com temozolomida e capecitabina.

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11
Q

TNE TGI: O que é PRRT e qual seu uso em TNEs?

A

Terapia com radioisótopos (ex. 177Lu); indicada após falha de SA em tumores G1/G2 com expressão de receptor de somatostatina.

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12
Q

TNE TGI: Qual o tratamento de primeira linha para carcinomas neuroendócrinos G3?

A

Quimioterapia com platina (cisplatina ou carboplatina) associada a etoposídeo ou irinotecano.

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13
Q

TNE TGI: Quando considerar cirurgia em TNE G3 localizado?

A

Tumores localizados e ressecáveis, com bom status funcional, seguido de QT adjuvante.

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14
Q

TNE TGI: Como é feito o seguimento de pacientes com TNEs ressecados?

A

Imagem (TC/RM) a cada 4–6 meses nos primeiros 2 anos, e anualmente até 5 anos.

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15
Q

TNE TGI: Deve-se usar PET/CT ou octreoscan em pacientes sem doença evidenciada por imagem convencional?

A

Não. Esses exames não são indicados para seguimento de pacientes em NED.

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16
Q

Síndromes hormonais: O que caracteriza a síndrome carcinoide?

A

Rubor facial, diarreia, broncoespasmo e fibrose valvar direita associadas à secreção de serotonina em TNEs metastáticos hepáticos.

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17
Q

Síndromes hormonais: Como diagnosticar síndrome carcinoide?

A

Dosagem de ácido 5-hidroxiindolacético (5-HIAA) urinário de 24h ou plasmático, e dosagem de cromogranina A.

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18
Q

Síndromes hormonais: Qual tratamento sintomático da síndrome carcinoide?

A

Análogos de somatostatina (octreotida, lanreotida) com controle sintomático e antiproliferativo.

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19
Q

Síndromes hormonais: O que é crise carcinoide?

A

Liberação maciça de aminas vasoativas em manipulação tumoral ou estresse, com instabilidade hemodinâmica grave.

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20
Q

Síndromes hormonais: Como prevenir crise carcinoide em cirurgia?

A

Infusão contínua de octreotida antes e durante o procedimento.

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21
Q

Terapia locorregional: Qual o papel da embolização hepática nos TNEs?

A

Reduzir carga tumoral hepática sintomática ou progressiva quando cirurgia não é viável.

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22
Q

Terapia locorregional: Quando considerar radioembolização hepática (TARE)?

A

Doença hepática dominante e funcional com boa performance status, especialmente após falha de análogos de somatostatina.

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23
Q

Genética: Quais síndromes genéticas estão associadas aos TNEs gastroenteropancreáticos?

A

MEN-1, VHL, NF1 e Esclerose Tuberosa.

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24
Q

Genética: Quais tumores estão associados à MEN-1?

A

TNE pancreáticos, hiperparatireoidismo, adenomas hipofisários.

25
Genética: Quando investigar MEN-1 em pacientes com TNE?
Pacientes jovens, com história familiar, tumores múltiplos ou não funcionantes de localização pancreática.
26
Conceito Geral: O que são tumores neuroendócrinos (TNEs)?
Neoplasias originadas de células neuroendócrinas, com capacidade de secretar peptídeos e aminas bioativas.
27
Conceito Geral: Qual a origem embriológica dos TNEs gastrointestinais?
Derivam de células da crista neural e do intestino primitivo (foregut, midgut, hindgut).
28
Conceito Geral: Quais locais mais frequentes dos TNEs gastrointestinais?
Intestino delgado (íleo), reto, estômago e cólon; pâncreas também é comum nos GEP-NETs.
29
Conceito Geral: Qual a diferença entre TNEs funcionantes e não funcionantes?
Funcionantes secretam hormônios com manifestações clínicas; não funcionantes não causam síndrome clínica clara.
30
Conceito Geral: O que é um carcinoma neuroendócrino (NEC)?
Tumor pobremente diferenciado, alto grau (G3), de comportamento agressivo, análogo ao carcinoma de pequenas células.
31
Conceito Geral: Como se define um GEP-NET bem diferenciado G3?
Proliferação aumentada (Ki67 >20%) com arquitetura bem diferenciada, sem pleomorfismo celular.
32
Conceito Geral: Quais exames laboratoriais são úteis no TNE?
Cromogranina A, 5-HIAA, glicemia, gastrina, insulina, C-peptídeo, glucagon, VIP, calcitonina.
33
Conceito Geral: Qual a utilidade da cromogranina A?
Marcador inespecífico de TNEs, útil no seguimento e estimativa de carga tumoral (exceto se em uso de IBP).
34
Conceito Geral: Quais os principais fatores prognósticos dos TNEs?
Grau histológico (Ki67), estágio TNM, expressão de receptores de somatostatina, localização primária e carga tumoral hepática.
35
Estudos: O que demonstrou o estudo PROMID?
Octreotida LAR retardou a progressão de TNEs metastáticos de intestino médio (PFS mediana 14,3 vs. 6 meses).
36
Estudos: Qual o perfil dos pacientes no estudo PROMID?
TNEs funcionantes e não funcionantes de intestino delgado, bem diferenciados, metastáticos.
37
Estudos: O que mostrou o estudo CLARINET?
Lanreotida prolongou a sobrevida livre de progressão em TNEs não funcionantes gastroenteropancreáticos (mediana PFS não atingida vs. 18m).
38
Estudos: Quais pacientes foram incluídos no CLARINET?
TNEs G1/G2 não funcionantes de pâncreas, estômago, intestino delgado e cólon.
39
Estudos: Qual foi o objetivo do estudo NETTER-1?
Avaliar o uso de 177Lu-DOTATATE (PRRT) em TNEs G1/G2 de intestino médio progressivos apesar de análogos de somatostatina.
40
Estudos: Quais os resultados do NETTER-1?
PFS mediana de 28,4 meses com 177Lu vs. 8,4 meses com octreotida LAR; alta taxa de controle de doença (95%).
41
Estudos: O que mostrou o estudo RADIANT-3?
Everolimo aumentou PFS em TNEs pancreáticos avançados (11 vs. 4,6m).
42
Estudos: O que mostrou o estudo RADIANT-4?
Everolimo aumentou PFS em TNEs não funcionantes de pulmão e TGI (11 vs. 3,9m).
43
Estudos: Quais pacientes foram incluídos no RADIANT-4?
TNEs G1/G2 não funcionantes de intestino, estômago, cólon e pulmão.
44
Estudos: Qual o racional do uso de CAPTEM?
Capecitabina + temozolomida tem eficácia em TNEs pancreáticos de G2/G3 bem diferenciados, com RR acima de 30–40% em séries retrospectivas.
45
TNE Estômago: Quais os subtipos de TNE gástrico?
Tipo 1: associado à gastrite atrófica; Tipo 2: associado à MEN-1/gastrinoma; Tipo 3: esporádico e agressivo.
46
TNE Estômago: Qual a conduta para TNE gástrico tipo 1?
Ressecção endoscópica se <1cm; SA ou vigilância se multifocais pequenos; gastrectomia em casos refratários.
47
TNE Estômago: Qual subtipo de TNE gástrico tem pior prognóstico?
Tipo 3: geralmente único, >2cm, com alto índice proliferativo e metástase frequente.
48
TNE Duodeno: Qual o TNE funcionante mais comum do duodeno?
Gastrinoma, frequentemente associado à MEN-1.
49
TNE Duodeno: Como manejar TNEs duodenais pequenos e assintomáticos?
Pode-se considerar ressecção local ou vigilância se <1cm, bem diferenciado, sem invasão.
50
TNE Intestino delgado: Quais as características típicas dos TNEs de intestino médio?
Multifocais, frequentemente funcionantes (síndrome carcinoide), com metástase hepática precoce.
51
TNE Intestino delgado: Qual exame essencial na suspeita de TNE de íleo?
Imagem funcional com PET-CT68Ga e avaliação de 5-HIAA urinário.
52
TNE Cólon: Como geralmente se apresentam os TNEs colônicos?
Mais agressivos que os de intestino delgado, geralmente não funcionantes e com comportamento semelhante ao carcinoma.
53
TNE Cólon: Qual o tratamento inicial para TNE de cólon?
Cirurgia com linfadenectomia regional, mesmo em tumores pequenos devido ao comportamento agressivo.
54
TNE Reto: Quais as características dos TNEs retais?
Geralmente pequenos, não funcionantes, detectados incidentalmente por colonoscopia.
55
TNE Reto: Quando indicar ressecção local em TNE de reto?
Tumores <1cm, bem diferenciados, sem invasão muscular ou linfonodal.
56
TNE Reto: Quando indicar cirurgia radical em TNE de reto?
Tamanho >2cm, Ki67 elevado, invasão muscular ou linfonodos positivos.
57
TNE Pâncreas: Quais os TNEs funcionantes pancreáticos mais comuns?
Insulinoma, gastrinoma, VIPoma, glucagonoma, somatostatinoma.
58
TNE Pâncreas: Qual o tratamento dos TNEs pancreáticos não funcionantes <2cm?
Vigilância pode ser considerada em G1 estáveis; ressecção em casos sintomáticos, G2 ou localizações críticas.