UTP3 - Urgências (1) Flashcards

1
Q

Urgências Urológicas?

A

► Uropatia obstrutiva alta
► Uropatia obstrutiva baixa/retenção urinária
► Trauma
► Infecções
► Escroto agudo
► Priapismo

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2
Q

Uropatia Obstrutiva Alta - Apresentação Clínica?

A

► Variável
– Assintomático por longo tempo de instalação
– Presença de infecção
– Sintomas dependentes da etiologia
– Grau de obstrução
– Unilateral ou bilateral
► Antecedentes pessoais
– antecedentes de litíase de repetição, radioterapia prévia, etc

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3
Q

Uropatia Obstrutiva Alta - Avaliação?

A

► Hx clínica, antecedentes pessoais, exame físico
– Cólica renal é uma situação de abdómen agudo, pelo que é necessário excluir se há sinais de irritação peritoneal; fazer também o diagnóstico diferencial com apendicite aguda, colecistite aguda, etc
► Exames laboratoriais
– Hemograma, Bioquimica
► Imagem
– Rx AP
– Ecografia
– TAC
– RMN
– Outros

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4
Q

Uropatia Obstrutiva Alta - Tratamento?

A

► Cólica renal: analgesia : AINES, opiáceos
► Outras medidas de suporte (p.e. antiemético se vómitos)
► Derivação urinária
– Cateterismo ureteral
– Nefrostomia
► Derivação urinária é obrigatória quando:
– há presença de infeção
– rim único
– há alterações da função renal

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5
Q

Fármacos associados a retenção urinária?

A

Fármacos podem, em doentes que já têm alguma predisposição para retenção urinária (HBP, p.e.), levar a retenção urinária, tais como anticolinérgicos, antidepressivos, simpaticomiméticos, etc

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6
Q

Uropatia Obstrutiva Baixa - Apresentação?

A

► Aguda
– Retenção urinária
► Crónica
– Incontinência, polaquiúria , noctúria
– Insuficiência renal

► Uropatia obstrutiva baixa apresenta-se geralmente por retenção urinária; paciente com dor pélvica e que não consegue urinar há várias horas.
►Pode ser aguda ou crónica.
► A aguda é mais fácil de identificar; o doente surge no SU sem posição antálgica, referindo impossibilidade de urinar.
►Na retenção crónica, o doente pode ter incontinência por overflow ou pode já ter insuficiência renal por hidronefroise bilateral.

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7
Q

Uropatia Obstrutiva Baixa - Avaliação?

A

► História clínica
► Exame físico
► Exames laboratoriais
► Imagiologia

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8
Q

Retenção urinária –► Tratamento?

A

► History, physical exam, imaging (if needed)
► Urethral catheterization or suprapubic cystostomy
► Labs: urinalysis and Gram stain, urine culture, serum urea nitrogen, creatinine, and electrolytes
► If serum urea nitrogen and creatinine elevated, observe for postobstructive diuresis
► If bacteriuria is present, begin antibiotics
► Diagnose the underlying cause of AUR, if possible: impaired contractility, bladder outlet obstruction, or both

► Primeiro tenta-se a algaliação; se não for possível (por estenose da uretra), recorre-se à cistostomia suprapúbica.
► Procedimento simples; deve ser feita a nível da linha média, 1 a 2 cm acima da sínfise púbica, com anestesia local.

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9
Q

Trauma urológico?

A

► Traumatismo renal
► Traumatismo do ureter
► Traumatismo vesical
► Traumatismo da uretra
► Traumatismo dos genitais externos

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10
Q

Traumatismo renal?

A

► Ocorre em 5% dos traumatismos abdominais
– 80 90% t. fechado
– 10 20% t. aberto
► Tipo de acidente
– Queda em altura, desaceleração, traumatismo lombar directo
► Doença renal prévia
► Hematúria
– Não há correlação entre grau de hematúria e grau de lesão
► Sinais de traumatismo do flanco / região lombar/ massa no flanco

► O mais importante é assegurar a estabilidade hemodinâmica, principalmente em traumas major (IV e V)

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11
Q

Traumatismo renal - MCDs?

A

► Ecografia
► TAC
– Goldstandard ” para caracterização de lesões renais
► UIV (urografia muito raro)
► Arteriografia (apenas em situações particulares)

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12
Q

Traumatismo renal – Quem necessita de investigação imagiológica

A

► Hematúria macroscópica
► Hematúria microscópica + choque
► História de grande desaceleração
► Traumatismo penetrante
► Crianças, mesmo com hematúriamicroscópica

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13
Q

Traumatismo do ureter?

A

► Maioria iatrogénicos
► 1% dos t. Urinários
– 75% iatrogénicos
– 18% traumatismo fechado
– 7% traumatismo penetrante

► Não há sinais ou sintomas clássicos
– Hematúria em 50% dos casos
► Muitas vezes reconhecimento tardio
– TAC
– UIV
.. Ureteropielografia retrógrada

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14
Q

Traumatismo do ureter - Se não diagnosticado?

A

► Obstrução urinária alta
► Fistula urinária
► Urinoma
► Sépsis

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15
Q

Traumatismo Vesical?

A

► Correspondem a menos de 2% das lesões abdominais
* T. Fechado: 67-86%
* T. Aberto: 14-33%

  • Extra peritoneal : 62%
  • Intra peritoneal : 25%
  • Mistas
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16
Q

Traumatismo Vesical - Apresentação?

A

► 95-100% apresentam hematúria macroscópica
► > 80% apresentam fratura pélvica
► Ocorrem em 6 10% das fraturas pélvicas
► 15% associadas a fratura da uretra membranosa

17
Q

Traumatismo Vesical - Ex Físico?

A

► Irritação peritoneal
► Incapacidade de urinar
► Distensão abdominal
► Sinais de traumatismo directo da região supra púbica
► Edema / hematoma do perineo, escroto, coxas

18
Q

Traumatismo Vesical - MCDs?

A

► Cistografia retrógrada: tecnicamente, é o gold-standard para o traumatismo vesical; no entanto, como a maior parte dos casos ocorre em politraumatizados, estes acabam por realizar TC
– 350 ml de contraste diluido
– Gravidade
– Pelo menos 3 películas
– Película pós esvaziamento
► Administrar 350mL de contraste, sem pressão (apenas por ação da gravidade), e fazer 3 películas (antes da injeção de contraste, durante o preenchimento e após o esvaziamento [esta última película importante em roturas posteriores da bexiga]).

► Cistografia por TAC
– Preenchimento retrógrado
– Pelo menos 350ml
– Maior diluição do contraste (diluição 6:1)

19
Q

Traumatismo Vesical - Rotura Extra-Peritoneal?

A

► Algaliação (na maioria dos casos basta algaliação e esperar conservadoramente)
► Intervenção se:
– Coágulos com obstrução
– Envolvimento do colo vesical
– Se intervenção cirúrgica por outra razão
– Presença de fragmentos ósseos na parede vesical

20
Q

Traumatismo Vesical - Rotura Intra-Peritoneal?

A

► Intervenção cirúrgica