UT2 - Cancro da Próstata (2) Flashcards

1
Q

Non-metastatic Prostate Cancer?

A

❑ Todos estes parâmetros nomeadamente o estadio, o Gleason e o número de fragmentos envolvidos permitem-nos quando o cancro da próstata é localizad incluir o doente num grupo de risco e os cancros da próstata localizados tem riscos diferentes e com prognósticos diferentes.
❑ As classificações variam de associação para associação científica.
❑ A Associação Europeia de Urologia divide os cancros da próstata localizados em de baixo risco, intermédio ou de alto risco.
❑ Portanto a definição de risco, qual o risco em que o doente está inserido é importante para a decisão posterior em termos de tratamento.

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2
Q

Prostate Cancer - Staging?

A

❑ Em termos de estadiamento, o estadiamento não é feito igual para todos os doentes; um doente que tem um cancro da próstata de baixo risco não se terá de fazer nem a cintigrafia óssea nem o TAC abdomino-pélvico.
❑ Quando os doentes têm uma doença de alto risco, localmente avançada e na maior parte dos doentes com doença de risco intermédio está indicada avaliação quer por cintigrafia óssea quer por TAC abdomino-pélvico, na prática clínica corrente.
❑ Provavelmente, no futuro, outros métodos de nova geração serão incorporados mas neste caso são apenas de uso excecional.

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3
Q

Localized Prostate Cancer - Treatment?

A

❑ O facto de o doente ser diagnosticado com cancro da próstata localizada não implica que tenha que fazer um tratamento como a cirurgia radical ou uma radioterapia externa;
❑ Há outras opções nomeadamente uma abstenção terapêutica numa primeira fase, como é a vigilância ativa.
❑ Temos outras terapêuticas como é a braquiterapia e outras modalidades para oferecer como é a criocirurgia e os ultrassons alta intensidade para oferecer a doentes com cancro da próstata localizado.
❑ Portanto são várias opções que temos à nossa disposição e o doentes têm à disposição para serem tratados quando são portadores de um cancro da próstata localizado.

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4
Q

Factors in deciding treatment for prostate cancer?

A

❑ São vários os fatores que devem ser tidos em conta quando se decide o melhor tratamento para um doente com cancro da próstata localizado.
❑ Além das características do próprio tumor como são os estadiamento local, a histologia, outros fatores como as co-morbilidades, a idade e expectativa de vida doente devem ser fatores que devem ser considerados quando pomos em cima da mesa as várias opções terapêuticas.

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5
Q

Deciding treatment for prostate cancer?

A

❑ Aquando do diagnóstico de um cancro da próstata localizado, é de primordial importância, é fundamental a definição de risco e tentar classificar o cancro da próstata como de acordo com o risco se é de baixo risco, de muito baixo risco, se é de risco intermédio ou se é um tumor de alto risco ou muito alto risco, como aliás já referido nos slides prévios.

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6
Q

Active Surveillance vs Watchful waiting?

A

❑ Curative vs Paliative
❑ >10 years vs <10 years
❑ Predefined schedule vs Patient specific

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7
Q

Vigilância Ativa?

A

❑ É uma abstenção terapêutica sobre vigilância, principalmente naqueles casos em que a probabilidade de progressão é muito baixa.
❑ Para ver se há progressão ou não, os doentes são mantidos sobre vigilância ativa através do toque retal, do doseamento do PSA, necessidade ou não de fazer biópsia e através também da ressonância magnética multiparamétrica;
❑ Usam-se estes parâmetros para verificar se há uma progressão da doença e havendo uma progressão da doença poderemos optar por um tratamento mais agressivo.
❑ Pretende-se evitar sobretratamento nos doentes com cancro da próstata de baixo risco;

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8
Q

Watchful waiting?

A

Doentes que a esperança de vida é muito baixa com muitas comorbildades, que optamos por manter o doente apenas em observação, fazendo o tratamento se houver progressão de doença sintomática.

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9
Q

Quando é que deve ser oferecido a vigilância ativa?

A

Deve ser oferecida aos doentes que tem uma neoplasia da próstata de baixo risco ou de muito baixo risco e a alguns casos de risco intermédio; mas acima tudo são estes doentes que quando identificamos doentes com uma doença da próstata maligna de baixo risco ou de muito baixo risco que devemos equacionar se não será um candidato a vigilância ativa.

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10
Q

Radical prostatectomy?

A

❑ A terapêutica cirúrgica é uma terapêutica clássica do cancro da próstata e pode ser feita de forma clássica por cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica; esta cirurgia chama-se prostatectomia radical.
❑ The most common late complications of radical prostatectomy are
- erectile dysfunction,
- urinary incontinence,
- urethral stricture
❑ The relative safety and efficacy of laparoscopic radical prostatectomy in achieving the “trifecta” of cancer control, preservation of potency, and return of urinary continence is uncertain at this time.

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11
Q

Radical prostatectomy and adjuvant radiotherapy?

A

❑ Indications for adjuvant RT include pT3 disease, positive margin(s), or seminal vesicle involvement.
❑ Adjuvant RT is usually given within 1 year after RP and after operative side effects have improved/stabilized.
❑ Patients with positive surgical margins may benefit the most

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12
Q

Radical prostatectomy and salvage radiotherapy?

A

❑ Indications for salvage RT include an undetectable PSA that becomes subsequently detectable and increases on 2 measurements or a PSA that remains persistently detectable after RP
❑ Treatment is more effective when pre-treatment PSA is low and PSADT is long

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13
Q

External-beam Radiation Therapy?

A

❑ Um doente que é candidato a uma prostatectomia radical também é candidato a radioterapia radical.
❑ As indicações são as mesmas quer nos doentes de baixo risco, alto risco e risco intermédio.
❑ No caso dos doentes de alto risco e risco intermédio nós associamos uma terapêutica adjuvante, que é a hormonoterapia.
❑ Portanto, os doentes devem ser informados que existem várias opções e devem decidir tendo em conta a sua expectativa, os efeitos laterais, o que esperam da terapêutica e se estão dispostos a lidar com as possíveis complicações.

❑ The most common late complications of external radiotherapy
- erectile dysfunction,
- proctitis
- cystitis

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14
Q

Follow-up after treatment in localized Prostate Cancer?

A

❑ O seguimento é feito normalmente com a monitorização pelo PSA.
❑ Na verdade, o PSA não é um bom marcador de diagnóstico, mas é um bom marcador de monitorização e vigilância.
❑ E quando temos um PSA que sobe ou que é detetável após a realização de uma prostatectomia radical provavelmente estamos perante uma recidiva bioquímica.
❑ Após a radioterapia o critério não é tão claro mas consideramos que se houver um PSA, que haja um aumento do PSA > 2 ng/ml que o valor mais baixo obtido após a radioterapia, então estaremos perante uma suspeita de recidiva bioquímica.

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15
Q

Biochemical recurrence?

A

❑ Após a realização de terapêuticas com intenção curativa nos cancros da próstata localizados quer por radioterapia quer por cirurgia, como a prostatectomia radical, verifica-se que em cerca de 27 a 53% dos dentes ao longo do tempo aparece novamente a doença detectável na parte das vezes por uma recidiva bioquímica.

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16
Q

Biochemical recurrence - Criteria?

A

❑ Se nós temos um doente que tem um aumento do PSA, um tempo de duplicação do PSA muito baixo ou se tem na biópsia prévia ou na peça, que tem critérios de agressividade, por exemplo um Gleason 4 ou 5, provavelmente esse doente tem um maior risco de desenvolver metastases e um maior risco de morte.
❑ A grande mensagem é que a recidiva bioquímica após terapêutica curativa não são todas iguais, há riscos diferentes e temos que estratificar de forma a fazer um tratamento individualizado.

17
Q

Advanced Prostate Cancer - Treatment - Androgen deprivation therapy?

A

❑ Quando estamos perante um cancro da próstata avançado ou metatistazado o panorama muda completamente e a terapêutica assenta na terapêutica de privação de androgénios.
❑ Aliás este tipo de terapêutica, foi demonstrada a sua eficácia por Hugging e os colegas em 1941, e continua a ser a terapêutica padrão do cancro da próstata metastizado.
❑ Aliás, este tipo de trabalhos mereceu que lhe atribuíssem o prémio Nobel.

18
Q

Testosterone-lowering therapy?

A

❑ Através de métodos cirúrgicos como a orquiectomia bilateral ou sub-albugínea como nós chamamos
❑ Terapêuticas não cirúrgicas, que são as mais frequentemente utilizadas, a terapêutica médica que é uma castração médica e que podem ser feitos com análogos LHRH (que são os mais frequentemente utilizados), antagonistas LHRH e também com anti-androgénios.

19
Q

Advanced Prostate Cancer - Treatment?

A

❑ O tratamento de privação de androgénios, hormonoterapia (castração médica) ou castração cirúrgica, é muito eficaz no alívio sintomático e reduz o risco de complicações sérias como, por exemplo, o risco de compressão medular e fraturas patológicas.
❑ Portanto é uma indicação irrefutável quando estamos perante doentes metastizados com sintomas, que portanto têm indicação para a castração médica ou cirúrgica.

20
Q

Prostate cancer is a continuum of different disease stages?

A

❑ O cancro da próstata é um contínuo de diferentes estadios de doença e cada um tem suas formas de tratamento.
❑ Numa fase inicial, será tratamentos com intenção curativa como a prostatectomia radical ou a radioterapia externa
❑ Depois quando há recidiva bioquímica teremos que ver o comportamento dessa recidiva bioquímica, se há metastização fazemos a castração médica ou cirúrgica (atualmente : panóplia de fármacos usados em combinação e em sequência que aumentam quer a sobrevida dos doentes, quer a qualidade de vida dos doentes.)

21
Q

Metastização óssea principalmente para a coluna?

A

❑ Devemos oferecer em alguns doentes, se tiverem um risco imediato de compressão medular ou fratura patológica, devemos procurar este tipo complicações e oferecer radioterapia local ou cirurgia ortopédica para alívio e para a prevenção desse tipo complicações.
❑ Portanto, o tratamento do cancro da próstata metastizado é feito por uma equipa multidisciplinar, no qual a Urologia tem que assumir um papel central.