Proctologia Flashcards

1
Q

Hemorróida INTERNA

A

ACIMA da linha pectínea
SANGRA MUITO
dói pouco

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2
Q

Hemorróida EXTERNA

A

ABAIXO da linha pectínea
NÃO sangra!
DOR INTENSA SE TROMBOSE…

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3
Q

Plicoma

A

tecido residual de episódios prévios de trombose de hemorróida externa.
+ em adultos jovens e meia-idade

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4
Q

Fissura anal- conceitos

A

Em linha MEDIANA
Sangra POUCO e DÓI MUITO AO EVACUAR
Ciclo: dor-hipertonia-isquemia

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5
Q

Fissura anal aguda

A

< 6 semanas!
DOR AO EVACUAR, sangue no papel, AVERMELHADA
tto com DIETA, EMOLIENTES TÓPICOS (lidocaína, diltiazem, ce)

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6
Q

Fissura anal crônica

A

≥ 6 semanas!
Fissura ESBRANQUIÇADA, PLICOMA sentinela, PAPILITE HIPERTRÓFICA (CRIPTITE)
Conduta é ESFINCTEROTOMIA LATERAL

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7
Q

Prolapso retal- fatores de risco

A
mulheres idosas (>40 anos, multíparas)
homem jovem com distúrbio psiquiátrico (constipação crônica como efeito colateral de meds)
esforço crônico (diarreia, constipação, incontinência)
defeito anatômico (trauma obstétrico, fraqueza muscular)
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8
Q

Prolapso retal- diagnóstico

A

exame físico com ou sem colonoscopia (individualizar)

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9
Q

Prolapso retal- conduta

A
MANOMETRIA ANAL (hipertonia tem pior prognóstico pós cx)
ELETROMIOGRAFIA DO N. PUDENDO (lesão por trauma)
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10
Q

Prolapso retal- tto

A

SEMPRE cirúrgico!

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11
Q

Prolapso retal- técnica cx PERINEAL

A

1) Cerclagem anal: idosos com alto risco cx
2) Proctossigmoidectomia: em desuso por alta recidiva
3) Procedimento de Altemeier: semelhante a proctosigmoidectomia…também em desuso

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12
Q

Prolapso retal- técnica cx ABDOMINAL

A

+ UTILIZADAS que a perineal…

1) Reparo de Ripstein: fixação com tela. Pode causar estenose
2) Cx de Wells: tela apenas em parede posterior, gerando menos estenose
3) Retopexia: retossigmoidectomia e fixação com sutura. Tem alta MORBIDADE!

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13
Q

Abscesso Anorretal - conceito

A

Infecção e obstrução de cripta nas GLÂNDULAS DE CHIARI.

ORIGINA as FÍSTULAS para drenagem

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14
Q

Abscesso Anorretal - Locais típicos…

A

1) PERIANAL: + COMUM, dor CONTÍNUA e PULSÁTIL, ABAULAMENTO e FEBRE
2) INTERESFINCTERIANA: 2ª mais comum, ORIGEM DAS FÍSTULAS, SEM abaulamento, dor LATEJANTE AO EVACUAR
3) PELVIRRETAL: rara, por diverticulite complicada, apendicite retroperitoneal, etc. Dor abdominal BAIXA, URGÊNCIA URINÁRIA.
4) ISQUIORRETAL: rara, + GRAVE, FÍSTULAS EM FERRADURA. Pode evoluir para FOURNIER. Sensação de “peso” no reto, febre, enduração, sem abaulamento

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15
Q

Abscesso Anorretal - Tto

A

SEMPRE DRENAR!
ATBO se CELULITE EXTENSA ou SEPSE
*cipro+metro

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16
Q

Abscesso Anorretal - Drenagem em CC…

A

Difícil localização;

Imunosupressão (AIS, DM, QTX, RTX,…)

17
Q

Fístulas Perianais - Tipos

A

45% - INTERESFINCTÉRICA : + comum, confinada ao plano, tto com fistulotomia

30% - TRANSESFINCTÉRICA : atravessa os dois esfincteres. Tto com fistulotomia na externa e sedenho (dreno) na interna.

20% SUPRAESFINCTÉRICA : atravessa o músculo elevador do ânus. Conduta com fistulotomia e sedenho

5% - EXTRAESFINCTÉRICA : “em ferradura”. Tto com fistulotomia + sedenho

18
Q

Fístulas Perianais - Trajeto

A

“REGRA DE GOODSALL-SALMON”
Fístulas com origem POSTERIOR fazem trajeto CURVILÍNEO
Fístulas com origem ANTERIOR tem trajeto RETILÍNEO

19
Q

Fístulas Perianais - Tto e objetivo

A

CIRÚRGICO: eliminar a fístula, prevenir recorrência, preservar continência

20
Q

Fístulas Perianais - Técnicas cirúrgicas

A

1) FISTULOTOMIA + CICATRIZAÇÃO SECUNDÁRIA: na interesfincteriana
2) FISTULOTOMIA + CURETAGEM + SEDENHO: na transesfincteriana
3) RETALHO DE AVANÇO TRANSANAL: nas supraesfincterianas
4) FISTULECTOMIA: em desuso

21
Q

Neoplasia de margem anal: NEO INTRAEPITELIAL

A

INTRAEPITELIAL: lesão precursora de neoplasia. HPV é o principal fator de risco. Conduta é ressecção com margens amplas

22
Q

Neoplasia de margem anal: BOWEN

A

Carcinoma in situ
SEM relação com HPV
Ressecar com margens amplas

23
Q

Neoplasia de margem anal: DÇA DE PAGET

A
ADENOCARCINOMA INTRAEPITELIAL
\+ em idosos
Há PLACA ECZEMATOSA + CÉLULAS DE PAGET com schiff
Tto com EXCISÃO AMPLA
Baixa sobrevida
24
Q

Neoplasia de margem anal: MELANOMA

A
variante AMELANOCÍTICA 
MUITO agressivo
Prognóstico <10% em 5 anos
MTX precoce
Tto ineficaz...elevada recidiva sistêmica
25
Q

Neoplasia de margem anal: CARCINOMA EPIDERMÓIDE

A

MULHERES
Infecção por HPV (sexo anal, imunodeficiência,…)
Relação também com o TABAGISMO
Diagnóstico: exames ginecológico, proctológico, linfonodos e BX
Estadiamento: USG ENDOANAL,RNM DE PELVE,TC DE ABDOME
Tto: ESQUEMA NIGRO!!!!!!
- 90% de cura
-RTX+5-FLUORACIL+MITOMICINA-C

26
Q

Reto - anatomia

A

em média 15 cm:
R. Superior: 10-15 cm
R. Médio: 6-10 cm
R. Inferior: 3-6 cm

*canal anal: 0-3 cm

27
Q

Vascularização: Reto SUPERIOR

A

Artéria RETAL SUP. (ramo da MESENTÉRICA INF.)

Drena para veia retal superior ao SISTEMA PORTA

28
Q

Vascularização: Reto MÉDIO

A

Art. RETAL MÉDIA (ramo da ILÍACA INTERNA)

Drena para sistema CAVA

29
Q

Vascularização: Reto INFERIOR

A

A. RETAL INFERIOR (ramo da PUDENDA INTERNA)

Drena para sist. CAVA

30
Q

Canal anal

A

0 a 3 cm;
Epitélio estratificado pavimentoso (carcinomas espinocelulares,…);
Drenagem porta e cava;
Inervação pelo plexo hipogástrico e nervos retais inferiores (pudendo).

31
Q

O CA colorretal mais frequente é o …. (esporádico, familiar…???)

A

1) ESPORÁDICO: 75%, origem em PÓLIPO

32
Q

CA COLORRETAL - Sd de Lynch

A
  • 35-45 anos
  • 3% dos cânceres colorretais (15% se história familiar)

-critérios de amsterdã:
ca ≥ 3 familiares….

33
Q

CA COLORRETAL- FR para o esporádico

A
IDADE
HISTÓRIA FAMILIAR
DIETA (rica em gorduras, calorias e açúcares refinados)
OBESIDADE
DM2
DII
UTEROSIGMOIDOSTOMIA
34
Q

CA COLORRETAL- Alta associação com…

A

BACTEREMIA/EI por S. Bovis

35
Q

CA COLORRETAL- Fatores de PROTEÇÃO…

A

Suplementação de CÁLCIO e MAGNÉSIO
EXERCÍCIO FÍSICO
Uso de AAS e outros AINES (reduz em 40%…inibição de cox)

36
Q

CA COLORRETAL- Diagnóstico

A

COLONOSCOPIA + BX

Obs: se estenosante (>2/3 do lúmen), fazer colono “virtual” (TC helicoidal) como COMPLEMENTO

37
Q

CA COLORRETAL- Tto

A

CÓLON:

  • Ressecção+margem de 5 cm+ linfadenectomia (≥12 linfonodos)
    obs: se N+/dukes C, realizar QTX ADJUVANTE

RETO:

  • Margem de 1 a 2 cm
  • Se tumor alto (≥6cm), ressecção abdominal baixa (RAB)+anastomose colorretal
  • Se tumor baixo(<6cm), ressecção abdomino-perineal(MILLES) + colostomia definitiva
  • QT E RTX ADJUVANTES
  • QT e RTX NEOadjuvantes para estágios II e III (NÃO até T2NOMO)