16. Hemorragia Digestiva Flashcards

1
Q

Qual a primeira conduta num paciente com Hemorragia Digestiva?

A
  • ABC
  • Estabilizaçao hemodinâmica
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Q

Como estimar a perda volemica numa hemorragia?

A
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3
Q

Qual o próximo passo, após estabilizar o paciente?

A
  • Passar uma SVD
  • O2 suplementar pode ser oferecido
  • Tipagem sanguínea
  • Solicitar hemograma, coágulo, bioquímica convencional e testes de função hepática
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4
Q

Nas hemotransfusoes acima de 10 U de concentrado de hemácias, o que deve ser reposto de forma rotineira?

A
  • Plasma fresco
  • Plaquetas
  • Calcio
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5
Q

Qual a incidência e as causas mais comuns de HDA?

A
  • 80% dos casos
  • Ulceras pepticas e varizes esofagogástricas
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6
Q

Quais as causas mais comuns de HDB?

A
  • Originárias do cólon
    • diverticulos
    • angiodisplasia
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7
Q

Quais os dois achados importantes o sangue digerido (melena) pode gerar?

A
  • Aumento exagerado da ureia
  • peristáltico exarcebada (efeito cartastico)
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8
Q

Qual o momento exato para realizar a EDA?

A
  • No paciente estável, dentro das primeiras 24h
  • No paciente instável, nas primeiras 12h
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9
Q

Quais as principais indicações de cirurgia na hemorragia digestiva?

A
  • Choque refratário a ressuscitação vigorosa (> 6 U de sangue)
  • falha endoscópica para controlar o sangramento
  • hemorragia recorrente após estabilização inicial
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10
Q

Quais as possíveis etiologias de HDA?

A
  • DUP
  • Varizes esofágicas
  • Laceracoes de Mallory-Weiss
  • Erosoes gastroduodenais
  • Esofagite erosiva
  • Neoplasias
  • Ectasia vascular
  • Sítio não identificado
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11
Q

O que fazer quando a EDA não acha o foco de sangramento?

A
  • Se falha na técnica e/ou visualizou sangramento, REPETIR EDA
  • Se não visualizou sangramento, COLONOSCOPIA
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12
Q

Quais as úlceras que mais comumente cursam com sangramento?

A

DUODENAIS

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13
Q

Qual a localizacao da úlcera duodenal que mais sangra?

A

DA PAREDE POSTERIOR

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14
Q

Qual a artéria mais comumente envolvida no sangramento de uma úlcera duodenal?

A

GASTRODUODENAL

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15
Q

O tratamento inicial de sangramento na DUP é?

A

CLÍNICO-ENDOSCOPICO

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16
Q

Quando indicar tratamento cirúrgico no sangramento da DUP?

A

HEMORRAGIA REFRATÁRIA

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17
Q

Como se da a classificação de Forrest?

A
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18
Q

Quais as classes do Forrest que indicam tratamento endoscópico?

A

CLASSE I E CLASSE IIA

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19
Q

Qual a conduta no sangramento de DUP Forrest IIB?

A

REMOÇÃO DO COÁGULO E AVALIAÇÃO DA LESÃO SUBJACENTE

OBS: conduta controversa

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20
Q

Qual o tratamento mais usado no sangramento da DUP?

A
  • Injeção de adrenalina e eletrocoagulação
    • resolve 90% dos casos
  • Hemoclipes nos sangramentos em jato
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21
Q

Nos casos de não visualização na EDA da fonte de hemorragia, o que pode ser realizado?

A
  • Lavagem gástrica agressiva com cristaloide em temperatura ambiente
  • Eritromicina IV ou Plasil
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22
Q

Em caso de ressangramento na DUP, qual a conduta?

A

NOVA ABORDAGEM ENDOSCÓPICA

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23
Q

Quando os IBPs devem ser iniciados na HDA?

A

Na simples suspeita de que o sangramento possua origem ulcerosa, antes mesmo da EDA

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24
Q

Como prescrever IBP na HDA?

A
  • Omeprazol
    • Dose de ataque: 80 mg
    • Seguida de infusão de 8mg/h
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25
Q

Quando podemos prescrever IBP via oral?

A

NAS LESÕES DE BAIXO RISCO

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26
Q

Quais as indicações cirúrgicas da DUP na HDA?

A
  • Instabilidade hemodinâmica apesar de ressuscitação vigorosa (> 6 U de hemácias)
  • Falhas das técnicas endoscópicas no controle da hemorragia ou recorrência da hemorragia após estabilização inicial
  • Choque associado a hemorragia recorrente
  • Sangramento pequeno e continuo com necessidade de transfusão > U/dia
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27
Q

Qual a conduta cirúrgica na Úlcera Doudenal?

A
  • Pilorotomia ou Duodenotomia
  • Sutura da úlcera (ulcerorrafia) com fio não absorvível
  • Após controle do sangramento, cirurgia para controle da secreção ácida:
    • Vagotomia troncular com piloroplastia (mais usada)
    • Associar antrectomia a vagotomia (em úlceras refratárias de longa data e paciente estável)
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28
Q

Qual a conduta cirúrgica da Úlcera Gástrica na HDA?

A
  • Gastrotomia + ráfia da úlcera para controle de sangramento + resseccao da úlcera
  • Comum a realização de algum grau de gasrectomia (antrectomia/ hemigastrectomia)
  • Em pacientes de alto risco pode ser realizada:
    • Vagotomia + Piloroplastia + Excisão com biópsia

OBS: As úlceras gástricas sempre devem ser retiradas (risco de malignidade)

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29
Q

Qual a definição da Sindrome de Mallory-Weiss?

A
  • Lacerações na mucosa e submucosa proximo a JEG
  • Por vômitos vigorosos, mais comum após ligação alcoólica
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30
Q

Qual o tratamento para a Síndrome de Mallory-Weiss?

A

TERAPIA DE SUPORTE

OBS: 90% dos casos são autolimitados e ocorre cicatrização da mucosa em 72h

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31
Q

Qual a definição da Síndrome de Boerhaave?

A

Ruptura espontânea do esôfago decorrente do aumento súbito da pressão interna do órgão, que ocorre durante o ato de vomitar

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32
Q

Qual a clínica da Síndrome de Boerhaave?

A
  • Dor súbita torácica ou epigástrica após vômitos, antecedido por abuso alimentar ou libação alcoólica
  • HDA não tão frequente (30% dos casos)
  • Pode acontecer enfisema cervicomediastinal

Triade de MACKLER: vômito + dor torácica + enfisema subcutâneo

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33
Q

Qual o tratamento da Síndrome de Boehaave?

A

CIRÚRGICO (Toracotomia)

34
Q

Qual a gastrite mais relacionada a HDA?

A

Lesão Aguda da Mucosa Gástrica (LAMG)

OBS: antiga gastrite de estresse

35
Q

Qual a etiologia da LAMG?

A

Isquemia gástrica devido a estados de hipoperfusao associada a lesão ácida do epitélio mucoso, devido ao déficit de fatores protetores

36
Q

Qual a definição da lesão de Dieulafoy?

A
  • Artéria dilatada e tortuosa da submucosa gástrica, que pode evoluir com sangramento
  • A mucosa ao redor pode estar normal
37
Q

Qual a definição de hemobilia?

A

Sangramento na árvore biliar originário da comunicação entre um vaso sanguíneo e o ducho biliar

38
Q

Qual a tríade clássica da Hemobilia?

A

HEMORRAGIA DIGESTIVA + DOR EM HCD + ICTERÍCIA

39
Q

Qual a principal causa de Hemosuccus Pancreaticus?

A

Erosão de um pseudocisto na artéria esplênica?

40
Q

Qual a principal causa de Fistula Aortoenterica?

A

Pseudoaneurisma secundário a infecção de prótese aortica

41
Q

Quais os fatores de risco para o sangramento de varizes esofágicas?

A
  • Grau de insuficiência hepática (classificação de Child-Pugh)
  • Grau de hipertensão porta (> 12 mmHg)
  • Calibre e localização das varizes
    • o local que mais sangra é o 1/3 inferior
    • F1: Varizes de pequeno calibre (< 3 mm)
    • F2: Varizes de médio calibre (tortuosas entre 3-5 mm; ocupa < 1/3 do lúmen)
    • F3: Varizes de grande calibre (> 5mm e ocupa > 1/3 do lumen)
    • Os dois com mais risco de sangramento são F2 e F3
  • Sinais endoscópicos
    • Pontos vermelhos na parede do vaso = maior risco de sangramento
42
Q

Qual a indicação de profilaxia primária nos pacientes com varizes esofágicas?

A
  • Varizes de médio e grande calibre (F2/F3)
  • Varizes de pequeno calibre em pacientes com alto risco de sangrar (Child B/C ou “pontos avermelhados na EDA”)
43
Q

Com o que é feita a profilaxia primária de sangramento nas varizes esofágicas?

A
  • Betabloqueador OU
  • Ligadura endoscópica quando o paciente não tolera o BB
44
Q

Qual o efeito dos BB não seletivos na profilaxia do sangramento nas varizes esofágicas?

A
  • Vasoconstrictor esplancnico
    • bloqueia o efeito beta, predomina o efeito alfa
  • Consequencia: reduz o fluxo venoso que chega ao sistema porta e da pressão portal
45
Q

Qual o esquema de BB usado na prevenção primária do sangramento de varizes de esôfago?

A
  • Propranolol 20 mg de 12/12h ou
  • Nadolol 20 mg/dia

OBS: a dose deve ser titulada até uma FC de repouso entre 50-55 bpm

46
Q

Qual a terapia endoscópica utilizada em pacientes com varizes esofágicas sangrando?

A

ESCLEROTERAPIA OU LIGADURA ELÁSTICA

47
Q

Qual o momento ideal para realização da terapia endoscópica no sangramento por varizes esofágicas?

A
  • Nas primeiras 12h da apresentação
  • Ausência de contra-indicação (ex.: intervalo QT alargado)

OBS: deve ser considerada a administração de eritromicina 2h antes como procinetico

48
Q

Qual a terapia farmacológica ultilizada nos paciente com sangramento por varizes esofágicas?

A
  • Vasoconstrictores esplancnicos
    • Octreotide
    • Somatostatina
    • Terlipressina
49
Q

Qual a indicação do balão de Sengstaken-Blakemore ou de Minnesota no sangramento de varizes esofágicas?

A
  • Sangramento vultuoso incontrolável pela EDA
  • Locais sem EDA

OBS: os balões não devem permanecer por mais de 24h devido ao risco de ulcerações ou rupturas esofágicas

50
Q

Qual a insuflação correta do balão de Sengstaken-Blakemore?

A

Ar, sendo 30 mmHg no balão esofágico e 300 ml de água ou soro no gástrico

51
Q

Qual a indicação habitual da TIPS (Transjugular Intrahepatic Porto-systemic Shunt)?

A
  • Hemorragia refratária aos métodos convencionais
  • Como opção a cirurgia de emergência
52
Q

Qual outro benefício da TIPS mostrado recentemente?

A
  • Realização precoce nos pacientes de alto risco (Child C, Child B com sangramento ativo, gradiente portal > 20 mmHg) dentro das primeiras 24-72 horas da admissão
53
Q

Quando devemos iniciar ATB na HDA por varizes de esôfago?

A

Todos os pacientes cirroticos com sangramento por varizes tanto para prevenir infecções bacterianas como para redução de ressangramento e morte

54
Q

Qual a profilaxia recomendada para PBE nos pacientes com HDA por varizes de esôfago?

A
  • 7 dias de ATB
    • CEFTRIAXONE 1g/dia, IV sendo substituída por NORFKOXACINO 400 mg de 12/12h quando o sangramento estiver controlado e o paciente tolerar a via oral
55
Q

Com o que é realizada a profilaxia do ressangramento (secundária)?

A
  • Ligadura elástica E
  • Betabloq - no 6° dia
56
Q

Antes de seguirmos para avaliação direta por colonoscopia/angiografia/cintilografia, é importante excluirmos quais causas óbvias de sangramento baixo?

A

DOENÇAS ANORRETAIS

OBS: Através do TR, anuscopia e retossigmoidectomia

57
Q

Qual o método de investigação mais indicado nos pacientes com HDB e sangramento leve a moderado?

A

COLONOSCOPIA

58
Q

Qual o método de investigação mais indicado nos pacientes com HDB e sangramento maciço?

A

ANGIOGRAFIA E CINTILOGRAFIA COM HEMÁCIAS MARCADAS, PELAS DIFICULDADES TÉCNICAS DO MÉTODO ENDOSCÓPICO

59
Q

Qual conduta mais indicada nos pacientes com HDB e instáveis e refratários a reposição volemica?

A

INTERVENÇÃO CIRÚRGICA

60
Q

Qual o exame mais sensível para localizar sangramento baixo?

A

CINTILOGRAFIA

61
Q

Qual o exame com maior probabilidade de identificar sangramentos baixos intermitentes?

A

CINTILOGRAFIA

OBS: são coletadas imagens durante 24h

62
Q

Qual o grande valor da cintilografia?

A

Guiar a necessidade de arteriografia

63
Q

Qual exame mais indicado nos sangramentos contínuos de grande monta?

A

ARTERIOGRAFIA

64
Q

Qual a especificidade da arteriografia?

A

100%

65
Q

Quais são as principais causas de HDB no idoso?

A

DOENÇA DIVERTICULAR > ANGIODISPLASIA > NEOPLASIA

66
Q

Quais as principais causas de HDB nos adultos jovens?

A
  • DIVERTÍCULO DE MECKEL
  • DII
  • POLIPO JUVENIL
67
Q

Quais as principais causas de HDB nas crianças?

A
  • INTUSSUSCEPCAO INTESTINAL
  • DIVERTICULO DE MECKEL
68
Q

Qual a principal causa de HDB na população em geral?

A

DOENÇA DIVERTICULAR

69
Q

Em qual parte do intestino as angiodisplasias são mais comuns?

A

CÓLON, principalmente no Ceco

70
Q

Qual o tratamento para ma HDB acusada por angiodisplasia?

A
  • Eletrocoagulação
  • Escleroterapia
  • Ligadura elástica
  • Laser
  • Coagulacao com plasma de argônio
  • Resseccao segmentar (colectomia direita), se nenhuma das medidas anteriores forem eficientes
71
Q

Qual a regra do 2 do divertículo de Meckel?

A
  • Ocorre em 2% da população
  • Se forma a 2 pés da válvula íleo cecal (45-60 cm)
  • Boca de 2 polegadas
  • 2cm de diâmetro
  • 2 tipos de mucosas ectopicas (gástrica e pancreática)
72
Q

Quais as complicações mais importantes do divertículo de Meckel?

A
  • Sangramento
  • Diverticulite
  • Intussuscepcao
  • Volvo
  • Perfuracao
  • Obstrucao
  • Malignizacao
73
Q

A clínica da diverticulite por Meckel é semelhante a …?

A

Apendicite

74
Q

Qual a conduta intraoperatoria, quando realizada uma laparotomias devido a apendicite e encontrado um apêndice normal?

A

Procurar por divertículo de Meckel

75
Q

Na suspeita de divertículo de Meckel, qual o melhor exame diagnóstico?

A
  • Cintilografia
    • com 99mTc-pertecnetato, realça mucosa gástrica: método mais indicado para diagnóstico em crianças
    • com pentagastrina ou glucagon ou bloq-H2: em adultos
76
Q

O que é uma sangramento obscuro?

A

Paciente sangrando, mas não identificamos a fonte do sangramento com os exames endoscópicos habituais

77
Q

Qual a provável origem dos sangramentos obscuros?

A

DELGADO

78
Q

Qual a principal causa de sangramento obscuro?

A

ANGIODISPLASIA

79
Q

Quais as outras causas comuns de sangramento obscuro?

A
80
Q

O que é um sangramento oculto?

A

So detectado por exame de sangue oculto nas fezes ou anemia ferropriva