Prematuridade Flashcards

1
Q

Quais achados ultrassonograficos controversos ajudam a evidenciar risco de prematuridade?

A

EGE - Ausência de eco glandular endocervical (área hiperecoica ao redor do canal cervical e pode ser visualizado pela usg transvaginal principalmente no primeiro tri; está ausente em ig avançada e no tpp)

Sludge no líquido amniótico.

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2
Q

O que caracteriza um “útero irritavel”?

A

Aparecimento de contrações uterinas sem repercussão cervical.

Gestante deve ser mantida em repouso, usar progesterona e quando necessário sedação com diazepam 5 mg/kg VO.

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3
Q

Principal causa de morbimortalidade neonatal nos países desenvolvidos e em desenvolvimento

A

Prematuridade

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4
Q

Definição de prematuridade

A

RN nascido vivo com menos de 37 semanas (OMS)

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5
Q

Fatores epidemiológicos de risco para prematuridade

A
Baixo nível socioeconômico
Desnutrição
Gravidez indesejada
Estresse e trabalho físico extenuante 
Tabagismo
Drogas 
Infecções
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6
Q

Fatores obstétricos que aumentam o risco de prematuridade

A

Infecção amniótica
(Geralmente ascendente por gardnerella, bacterioides - ativação das elastases que pode levar a RPMO e TPP)

Alterações hormonais (baixa progesterona)
Incompetência Istmo-cervical 
RPMO
DPP e placenta prévia
Gemelaridade e polidrâmnio (por ultra extensão uterina)
Malformações fetais (anencefalia)
TPP Anteriores
ITU, Bacteriúria assintomática
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7
Q

Fatores ginecológicos que aumentam o risco de prematuridade

A

Amputação do colo uterino
Malformações uterinas
Miomas

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8
Q

Doenças maternas que podem levar a TPP

A
DM
HAS
Nefropatias
Tireoidopatias
Infecções
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9
Q

Prematuridade Eletiva

A

Você antecipa o parto geralmente por conta de uma complicação materna

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10
Q

Prematuridade Espontânea

A

Nascimento espontâneo antes da 37ª semana

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11
Q

Fatores iatrogênicos que aumentam o risco de prematuridade

A

Erro na idade gestacional

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12
Q

Prevenção da prematuridade

A

Primária: Remover todas as causas (impossível)

Secundária: Detectar alterações e estabelecer uma conduta profilática relacionada ao fator de risco; Geralmente progesterona via vaginal;

Terciária: Inibição do TPP

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13
Q

Como detectar o risco do parto prematuro?

A

Monitorar contrações uterinas
Medida do colo uterino pela USG (mais usada)
Marcadores bioquímicos (fibronectina fetal)

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14
Q

Medida do colo uterina deve ser feita

A

USG via vaginal

Entre a 20ª e 24ª semanas

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15
Q

Colo uterino < 25 mm

A

Risco de prematuridade, especialmente antes da 33ª semana

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16
Q

Fibronectina fetal

A

Responsável por colabar as membranas da decídua, aparece até cerca de 20-22 semanas e depois só próximo ao parto.

É usado para confirmar possibilidade de parto próximo:
Se negativo - casa
Se positivo - interna (parto próximo)

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17
Q

Conduta fatores de risco para prematuridade

A

Progesterona micronizada via vaginal

100 mg/dia 24 a 34ª semana

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18
Q

Conduta quando colo < 15 mm

A

Progesterona micronizada via vaginal

200 mg/dia 24 a 34ª semana

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19
Q

Trabalho de parto

A

Presença de contrações rítmicas e regulares, pelo menos duas em um intervalo de 10 minutos capazes de levar à alterações cervicais (dilatação e/ou esvaecimento)

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20
Q

Conduta em TPP

A

Tocólise se nenhuma contraindicação;

Não há evidencia sobre repouso e hidratação

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21
Q

Conduta inicial tocólise

A
Internação
Dieta regular
Dados vitas a cada 4h
Contagem dos movimentos fetais 2x/dia 
Cardiotocografia basal 2x/semana
Comunicar se: 
T axilar > ou = 37,8º
Contrações uterinas
Diminuição dos movimentos fetais
Dor torácica com o uso de algum medicamento
Pulso materno > 100
Leucócitos > 15.000
BCF > 160
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22
Q

Alta TPP após tocólise

A
Após 24h sem contrações
Sem tocolíticos VO
Pré-natal de alto risco
Orientações
Voltar ao hospital se algum sinal de alarme
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23
Q

Por que fazer tocólise?

A

Postergar o nascimento em 2 a 3 dias para fazer o uso de corticoide e para transferência para hospital com UTI neonatal para bb prematuro;

24
Q

Condições para tocólise

A

Contrações rítmicas
Período de latência (dilatação < 3cm)
IG entre 22ª a 34ª semana

25
Contraindicações tocólise
``` Sofrimento fetal Malformações incompatíveis com a vida RCF RPMO DPP Placenta prévia Infecção amniótica DM sem controle HAS graves Algumas cardiopatias HIpertireoidismo Anemia Falciforme ```
26
Classes de uterolíticos usados para tocólise
Bloqueadores de canais de cálcio (nifedipino) Inibidores de prostaglandinas (Indometacina) Beta-agonistas Sulfato de MG Antagonistas da ocitocina (Atosibana) Nitroglicerina Etanol (não utilizado na prática kk)
27
Uterolíticos de 1ª escolha pelo MS
Nifedipino - bloqueador de canal de cálcio 10 mg VO (a cada 20 minutos) até quatro doses, se cessarem contrações: manutenção de 20 mg VO a cada 4 a 8h no máximo por 3 dias;
28
Contraindicações do nifedipino como uterolítico
Hipotenção materno e bloqueio átrio-ventricular;
29
Uterolíticos de 2ª escolha pelo MS
Indometacina Ataque: 50 mg VO ou 100 mg VR se as contrações pararam ou diminuiram consideravelmente Dose de manutenção 25 mg VO 6/6h por 48 a 72 horas.
30
beta agonistas na tocólise
Não indicado pelos muitos efeitos colaterais, mas são muito usadas no mundo. Relacionados a taquicardia materna e fetal e taquipneia materna;
31
Único Beta agonista liberado para tocólise pelo FDA
Ritodrina
32
Efeitos da corticoterapia na prematuridade
Reduz a incidência da membrana hialina Menor gravidade da SAR do RN Menor hemorragia intracraniana Menos casos de enterocolite necrotizante
33
Corticoterapia na prematuridade - Tempo em que deve ser feito
26ª a 34ª semana Após a retirada do tocolítico se esse for beta agonista (uso concomitante pode levar a edema agudo pulmonar) Betametasona ou Dexametasona 1 ciclo, no máximo 2 (o MS permite até 3 se betametasona, com intervalo de 7 dias entre os ciclos);
34
Efeitos adversos possíveis pelo corticoide
Hiperglicemia materna e Alteração de paramêtros de bem estar fetal: - Diminuição ou aumento da FCF basal - Diminuição ou aumento da variabilidade - Diminuição do movimento fetal - Alterações nos parâmetros biofísicos fetais Não é sofrimento fetal, são alterações induzidas pela corticoterapia e há retorno basal em 4 dias.
35
Sulfato de Magnésio na prematuridade
Não faz parte do protocolo do MS, mas é usado por alguns serviços em gestações < 32 semanas, imediatamente antes do parte 4g IV, para: NEUROPROTEÇÃO/
36
Há indicação de cesária pela prematuridade?
Não
37
Assistência do TPP
``` Monitorização fetal contínua Evitar sedativos Analgesia de parto Amniotomia tardia Episiotomia ampla (não recomendada pelo MS) Desprendimento lento do polo encefálico Laqueadura do cordão tardia (45 - 60s) ```
38
Profilaxia para estrepto do grupo B na prematuridade
Para todas as mulheres com cultura desconhecida ou positiva; Penicilina G Cristalina 5 milhões UI (Ataque) 2,5 milhões UI 4/4h até o parto ou Ampicilina (2g ataque, 1g 4/4h até o parto) Clindamicina, Eritromicina;
39
Prematuridade precoce
28 semanas a 33 semanas e 6 dias
40
Prematuridade extrema
20 ou 22 semanas a 27 semanas e 6 dias
41
Prematuridade neonatal
34 a 36 semanas e 6 dias
42
Principais implicações neonatais da prematurida
Síndrome do desconforto respiratório, hemorragia intracraniana, enterocolite necrotizante e sepse
43
Sequelas RN prematuro
``` Baixo QI Paralisia cerebral Cegueira Surdez Alteração do crescimento Asma Epilepsia DM Anemia Bipolaridade ```
44
4 Mecanismos fisiológicos da prematuridade
Estresse fetal ou materno (liberação de cortisol, ocitocina, adrenalina) Processos inflamatórios e infecciosos (liberação de citocinas, prostaglandinas) Sangramento decidual com produção de trombina (aumenta contratilidade uterina Sobredistensão uterina (aumenta contratilidade uterina)
45
O que é sludge no LA?
"barro amniótico" Partículas hiperecoicas entre o orifício interno do colo uterino e a apresentação fetal. Relacionado a colonização bacteriana ou sangramento por descolamento coriodecidual
46
Conduta profilática para gestantes com antecedente de TP
Progesterona via vaginal entre 16 e 36 semanas | 100 a 400 mg/dia
47
Conduta profilática para gestantes com colo < ou = 20 mm
Progesterona via vaginal | 200 a 400 mg/dia
48
Segundo a classificação de Hobel o estágio I da prematuridade é caracterizado por ...
Gestantes com fatores de risco para prematuridade
49
Segundo a classificação de Hobel o estágio II da prematuridade é caracterizado por ...
Contratilidade uterina anormal, mas alterações cervicais pequenas ou ausentes
50
Conduta para estágio II (classificação de Hobel) da prematuridade
``` Repouso Progesterona Investigação de infecções urinárias e vaginais Vitalidade fetal Vigilância contínua ```
51
Segundo a classificação de Hobel o estágio III da prematuridade é caracterizado por ...
Contrações rítmicas e eficientes para que ocorra a cervicodilatação
52
Critérios de trabalho de parto
Contrações uterinas regulares a cada 5 min Dilatação cervical de no mínimo 1 cm Esvaecimento cervical Progressão das alterações cervicais
53
Antagonista de ocitocina que pode ser usado na tocólise
Atosibana/Atosibano 1ª escolha HC-FMUSP O melhor tocolítico, porém caro
54
Corticóide de escolha na prematuridade
Betametasona | 12 mg/dia IM 1 vez por semana (2 doses)
55
Segundo a classificação de Hobel o estágio IV da prematuridade é caracterizado por ...
Assistência ao parto prematuro
56
Feto considerável viável
IG > 24 semanas e > 500g
57
Assistência ao trabalho de parto prematuro
Avaliação da vitalidade fetal durante todo TP BCF intermitente por sonar doppler Se alto risco de asfixia -> cardiotocografia