Neoplasias na gestação Flashcards

1
Q

Quais as neoplasias malignas que mais acometem mulheres em idade fértil?

A

Cânceres de mama, colo uterino e tireoide.

Mas também cerebrais, melanoma, linfoma e leucemias.

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2
Q

A transmissão do câncer materno para o feto através da placenta é possível?

A

Excepcional, porém é possível;

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3
Q

O câncer de mama frequentemente metastiza para a placenta e pode passar para o feto.
Verdadeiro ou Falso?

A

Falso! O câncer de mama raramente emite metástases para a placenta e para o feto nunca foram encontradas.

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4
Q

O que seria o câncer de mama associado a gravidez?

A

É aquele diagnosticado na gestação ou em até 1 ano pós-parto;

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5
Q

Qual o câncer mais frequente na gravidez?

A

Mama!

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6
Q

Como fazer o diagnóstico de câncer de mama na gestação?

A

No exame físico do primeiro trimestre deve-se avaliar as mamas da paciente, caso nesse momento ou ao decorrer da gestação haja a presença de nódulo palpável indolor peça uma USG (se tiver 3D melhor) ou pode ser feita a mamografia com a proteção na barriga, mas essa a depender do estágio da gestação não é tão boa para evidenciar detalhes.

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7
Q

Qual a melhor técnica para o diagnóstico de câncer de mama na gestação?

A

Core biopsy - punção aspirativa de agulha grossa, conduzida pela USG, sob anestesia local.

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8
Q

Principais sítios de metástases do câncer de mama

A

Pulmão - avaliar por RX
Ossos - RM sem contraste ou RX
Fígado - USG

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9
Q

Qual o tratamento para câncer de mama na gestação?

A

A cirurgia pode ser feita a qualquer momento (utilizando-se de heparina de baixo peso molecular para tromboprofilaxia)
Quimioterapia pode ser feita a parti de de 14 semanas (preferencialmente com antraciclinas), mas deve ser interrompida após 35 semanas ou 3 semanas antes do parto programado (para evitar mielosupressão na mãe e no feto)
Radioterapia - só após o parto

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10
Q

Há indicação para aborto nos casos de câncer de mama?

A

Não! A gravidez não influência no prognóstico. A interrupção terapêutica é excepcional.

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11
Q

A partir de quantas semanas pode-se fazer o parto de uma mulher com câncer de mama?

A

37 semanas

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12
Q

Qual tratamento do câncer de mama se estádio III ou IV?

A

São tumores avançados, com doença metastática, então inicialmente o tratamento é clínico com quimioterapia neoadjuvante, dependo da resposta tem-se as opções cirúrgicas: mastectomia higiênica ou tumorectomia.
Radio - após o parto.

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13
Q

Qual tratamento do câncer de mama se estádio I ou II?

A

Como são tumores operáveis, a mastectomia radical modificada é a cirurgia de escolha (podendo ser feita resseção axilar ou somente o estudo do linfonodo sentinela)
Quimioterapia para pacientes com linfonodos sentinelas comprometidos deve ser iniciada após 14 semanas.

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14
Q

Fatores de mau prognóstico e possíveis consequências fetais do câncer de mama na gestação

A

Estágio do câncer no momento do diagnóstico
Idade > 35 anos
*Os resultados adversos não dependem propriamente da gravidez
Prematuridade, RCF (especialmente em estádios III e IV)

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15
Q

Quando a inibição da lactação é obrigatória?

A

Nos casos de cirurgia de mama no período puerperal e quando são administrados quimioterápicos, que podem passar para o leite e causar neutropenia no recém-nascido.
*A uma tendência à supressão da lactação.

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16
Q

Quanto tempo uma mulher, após de ter câncer de mama na gestação, deve esperar para engravidar novamente?

A

3 a 5 anos. O maior risco de recidiva ocorre nos 2 primeiros anos, e a recorrência do câncer em uma nova gestação seria uma dificuldade a mais para o tratamento.

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17
Q

Um câncer de mama altera algo na fertilidade da mulher?

A

Não o câncer, mas a quimioterapia ou radioterapia podem causar insuficiência ovariana, atingindo mais as pacientes jovens.

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18
Q

O que são as neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC)?

A

São alterações do processo de maturação do epitélio, com diferentes graus de gravidade, dependendo da proporção de células imaturas atípicas e da espessura de epitélio acometido.

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19
Q

Métodos utilizados para o diagnóstico de NIC

A

Citologia
Colposcopia
Histopatológico

20
Q

Quanto tempo leva, em média para a NIC evoluir para um carcinoma invasor?

A

10 a 15 anos

21
Q

NIC 1

A

Lesão de baixo grau

Displasia leve comprometendo o terço profundo do epitélio

22
Q

NIC 2

A

Lesão de alto grau

Displasia moderada atingindo os dois terços profundos do epitélio

23
Q

NIC 3

A

Lesão de alto grau

Displasia grave/Carcinoma in situ abrangendo todo o epitélio

24
Q

Evolução do NIC

LSIL e HSIL

A

As lesões da célula escamosa representam a maioria dos casos de câncer de colo, com 2 estágios:
LSIL, indicando microscopicamente a evidência de infecção aguda pelo papilomavírus humano (HPV); e HSIL, indicando pré-câncer ou câncer.
Histologicamente, a HSIL correlacionase à NIC 3 e a muitos casos de NIC 2.

25
Conduta NIC na gravidez
NIC 1 - colposcopia 6 semanas após o parto | NIC 2 e 3 - realizar citologia e colposcopia a cada 12 semanas
26
Conização na gravidez, é indicada ou não?
Só indicada em caso de suspeita de microinvasão, geralmente suscitada pela colposcopia. 2º trimestre da gravidez (época ideal entre 14 e 20 semanas)
27
Tratamento da NIC na gestação
As NIC não são tratadas na gravidez e o parto deve ser vaginal. Das NIC 2 e 3, 50 a 70% regridem durante o curso da gestação, devendo ser reavaliadas pela colposcopia com 6 semanas de pós-parto. As NIC 2 e 3 persistentes devem ser tratadas pela CAF (conização de alta frequência)
28
Principais causas de cânceres de colo do útero
Infecção persistente por cerca de uma dúzia de genótipos HPV carcinogênicos. Sendo o HPV 16 o mais carcinogênico e o HPV 18 o segundo colocado.
29
Método de imagem preferencial para estadiamento do câncer cervical
A RM é o método de imagem escolhido, assim como a linfadenectomia laparoscópica para a avaliação dos linfonodos pélvicos.
30
Tratamento câncer cervical
Depende do estágio do câncer, idade gestacional e desejo da paciente. Quimioterapia: importante avaliar riscos e os benefícios, se tiver que usar, fazer o uso no 2º e 3º trimestre (associado a natimortos, RCF), interrompendo 3 semanas antes do parto, caso possa esperar, deixar para o pós-parto.
31
Massas anexiais
Em ginecologia, o termo massa anexial (MA) refere-se a alguma estrutura conectada ao útero, ou seja, os ovários, as tubas uterinas, os ligamentos redondos e os resquícios embrionários dos ductos de Wolf. Assim, englobará não só os cistos de ovário e massas ovarianas, mas todos os “tumores” que podem ser originados de uma série de estruturas
32
Diagnóstico de massas axiais
USG (pela rotina de USG na gestação, devem ser investigadas massas axiais) o Dopller pode mostrar vascularização (sugerindo malignidade) Ascite pode ser sugestiva de metástase
33
1º passo para a conduta relacionada as massas anexiais na gestação
Classificar como: | Sintomáticas ou Assintomáticas
34
Conduta para massas anexiais sintomáticas
Intervenção imediata em qualquer época da gravidez. | Aspiração percutânea ou cirurgia – e tratamento médico
35
Conduta para massas anexiais assintomáticas
Massas < 5 cm, diagnosticadas pela USG de 1º trimestre, costumam ser funcionais e regridem espontaneamente. Assim, o seguimento na gravidez estará concluído. Se cisto simples grande > 5 cm ou com lesões caracterizadas como massa complexa, que persistem após 16 semanas- nova USG Massas complexas suspeitas de malignidade devem ser seguidas por equipe multidisciplinar e a época preferencial para a cirurgia será o 2º trimestre ou o pós-parto. Em resumo, as únicas indicações de cirurgia na gravidez para as lesões ovarianas são as da paciente sintomática e as de massa complexa suspeita de malignidade
36
Massas anexiais específicas da gravidez
Estão representadas por hiperestimulação ovariana, luteinização hiperativa, cistos tecaluteínicos e luteoma da gravidez
37
Hiperestimulação ovariana
Há história prévia de indução da ovulação, especialmente em casos da síndrome do ovário policístico (SOP), e fertilização in vitro (FIV). Complicação típica do 1º trimestre da gravidez, com quadro clínico mais ou menos grave, e resolução em semanas. Os ovários aumentados podem predispor à ruptura e à torção. A síndrome de hiperestimulação ovariana representa o tipo grave, com desequilíbrio hidreletrolítico, hipovolemia, hemoconcentração e aumento significativo do peso.
38
Luteinização hiperativa
Sensibilidade aumentada do ovário ao hCG, por mutação no receptor FSH. Em 60% dos casos, os níveis de hCG estão normais e nos 40% restantes, elevados, como na gravidez gemelar e na hidropisia fetal. A virilização materna ocorre em 15 a 25% dos casos. Pode mimetizar a hiperestimulação ovariana, mas é privativa do 3º trimestre.
39
Cistos tecaluteínicos
Resposta normal dos ovários a níveis muito elevados de hCG (≥ 100.000 mU/mℓ), como aqueles na doença trofoblástica gestacional (DTG), principalmente na mola completa. Bilaterais
40
Luteoma da gravidez
Tumor benigno, sólido, raro, específico da gestação. É unilateral. A virilização materna ocorre em 25 a 30% dos casos e a do feto feminino, em 50%. A conduta é conservadora, pois o luteoma regride no pós-parto.
41
Os marcadores tumorais como CA 125 e alfafetoproteína são úteis no diagnóstico de câncer de ovário na gestação?
Não, porque eles podem se elevar pelo próprio processo gestacional.
42
Quadro clínico torção de cisto ovariano
Dor abdominal súbita e sensibilidade aumentada no abdome em razão da isquemia do órgão torcido Choque, peritonite Exame clínico e USG com doppler para diagnóstico
43
Estadiamento cirúrgico do câncer de ovário durante a gestação
``` Realização de: Lavado peritoneal para citologia Múltiplas biópsias de peritônio Biópsia de ovário contralateral Omentectomia Lindadenectomia pélvica e paraórtica ```
44
Tratamento do câncer de ovário durante a gestação
Nos estádios mais avançados: | Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral
45
Quando ocorrem caracteristicamente as neoplasias malignas de endométrio e vulva?
Em mulheres na pós-menopausa.