Parto Flashcards
Dinâmica uterina
Durante 10 minutos, palpa o fundo uterino e observa a frequência - de quanto em quanto tempo veio e quanto durou.
2 contrações em 10 minutos que durem pelo menos 40 segundos - se dilatada: fase ativa
Manobras de Leopold
1- Apalpar o fundo do útero para verificar ausência ou presença do polo fetal - Apresentação
2- Apalpar as paredes laterias do útero - localizar a coluna - ver se o bb está longitudinal
3- Segurar e apalpar os polos superior e inferior, avaliar mobilidade e vLA
4- Avaliar o encaixe - a presença do rechaço indica ausência de TP.
Amniotomia e Ocitocina podem ser feitas?
Distocia
Dilatação que não progride e contrações que estão com menos contrações que antes
Monitorização fetal no TP
BCF a cada 60 min na fase latente e a cada 30 min na fase ativa do TP, principalmente logo após as contrações por pelo menos 60 s. (observar a bradicardia fetal durante contração, se ele fizer bradi após contração pode ser indicação de cesária)
BCF - durante a contração e até 1 minuto depois que ela acabou.
Indicações de indução do TP
Gestação maior ou igual 41 semanas RPMO Oligoâmnio RCIU DHEG DM Colagenoses Isoimunização fetal Óbito fetal intra-uterino
Contraindicações de indução do TP
Vasa prévia Situação transversa completa Infecção ativa (HIV carga alta) Deformidades pélvicas maternas Prolapso de cordão umbilical Câncer cervical avançado Macrossomia fetal Herpes ativa Sofrimento fetal agudo
Indução do TP - valor do Índice de Bishop
= ou maior que 9
< 6 baixa probabilidade de parte vaginal
*Pode-se usar drogas para maturação cervical - misoprostol
Parâmetros do Índice de Bishop
Dilatação
Esvaecimento
Altura da apresentação
Consistência Posição
Misoprostol ou Ocitocina?
Se o colo estiver muito infavorável (Bishop < 9) preferencia do misoprostol Se o colo já estiver mais amolecido e o índice for maior dar preferência pra ocitocina
Contraindicações da indução do parto
Cesárea prévia
Alergia
Sangramento vaginal ativo
Métodos mecânicos de indução do TP e amolecimento cervical
Descolamento digital das membranas (ativa prostaglandinas naturais)
Amniotomia
Balão de Foley
Complicações da indução - para mãe
Ansiedade materna Náuseas, vômitos, diarreia Intoxicação hídrica TP prolongado Hiperestimulação uterina Rotura uterina Hemorragias pós-parto (por atonia atonia uterina ou laceração) Processos infeccioso Embolia por líquido amniótico Óbito
Falha de indução do TP
Uso de 4 a 6 comprimidos sem resultado satisfatório (intervalos de 6 horas entre eles)
Complicações da indução - para o feto
Sofrimento fetal Tocotraumatismo Prematuridade Infecção neonatal DPP Prolapso de corsão Retenção placentária
Duração normal do período expulso (segundo período)
3 horas em primíparas com analgesia
2 horas em primíparas sem analgesia ou multíparas com analgesia
1 hora em multípara sem analgesia
*Passar disso tem algo errado ah não ser que a decida esteja progredindo bem
Qual intervalo entre BCF no segundo período da gestação?
A cada 5 min, antes, durante e 1 min após a contração.
Quais os riscos da manobra de Kristeller?
DPP
Atonia
Infecção uterina
*PROSCRITA
Quais as indicações de episiotomia?
BCF não tranquilizador Uso de fórcipe Fetos grandes Cardiopatia materna Período expulsivo prolongado Parto pré-termo Ameaça de rotura perineal grave
Qual a melhor forma de fazer a episio?
Médio lateral direita (mas pode fazer esquerda)
Não fazer mediana - maior probabilidade de laceração
Quais os músculos seccionados em uma episio?
Transverso superficial do períneo Bulbocavernoso Feixes puborretais do músculo elevador no ânus Fibra do esfincter estriado do ânus Transverso profundo do períneo
Parto vaginal operatório
Vácuo extrator e fórceps
Indicações de Parto vaginal operatório
Segundo estágio do TP prolongado Não absolutas Exaustão materna Esforço materno inadequado Sofrimento fetal durante o TP Alguma condição materna que necessite de um segundo estágio mais curto/passivo
Pré requisitos para parto vaginal operatório
Dilatação completa
Bexiga vazia (pode passar sonda)
Conhecer plano e posição exata da cabeça fetal
A pelve materna deve ser adequada
Realizar analgesia
Experiência do obstetra com o instrumento
Complicações do parto vaginal operatório
Maternas: Lacerações uterinas ou vaginais, prolongação da episio, lesões vesicais ou uretrais e hematomas
Fetais: Cefalo-hematoma, escoriações, lacerações, lesão de nervo facial e raramente fratura craniana e hemorragia intracraniana.
Porque não deve-se fazer parto vaginal operatório em fetos menores de 34 semanas?
Pelo risco de fratura craniana
Manobra de Mc Roberts para distocia de ombro
Flexão das pernas e alguém empurrando a sínfise púbica
Manobra de Roubin
Quando a de Mc Roberts não resolve a distocia de ombro.
Enfiar a mão na vagina na mulher, achar o ombro posterior e rodá-lo.
Ainda existe a de Roubin modificada que é quando não deu certo a Roubin, roda 180º graus.
Cesariana - indicações
Cicatriz uterina longitudional (miomectomia ou por cesária) Mais de 2 cesárias Placenta prévia Vasa prévia DPP Placenta acreta HIV - carga viral desconhecida ou > 1k Herpes genital Prolapso de cordão umbilical Ruptura uterina Gemelar (quase sempre) Apresentação pélvica ou córmica Macrossomia (acima de 4,5 kg) Distocia ou falha na progressão do TP: avaliada pelo partograma Falha de indução após a utilização de misoprostol e/ou ocitocina Centralização fetal
Terceiro período prolongado
Quando a placenta sai até 30 min com conduta ativa e 60 sem conduta ativa (naturalmente).
Manejo ativo da dequitação
Tração controlada do cordão
Profilaxia da hemorragia puerperal: 10 UI de ocitocina IM logo após desprendimento do ombro anterior
Revisão da placenta e dos anexos
Quais os 4 Ts a se analisar na suspeita de hemorragia durante a fase imediata do quarto período
1- Tônus (pensar em atonia)
2- Trajeto
3- Trombina (pensar em possíveis distúrbios de coagulação)
4- Tecido (as vezes a placenta saiu, mas pode ficar alguns restos)