Pneumopatias Flashcards
Quadro clínico rinite alérgica
Prurido
Espirro
Rinorreia
Congestão nasal
Tratamento rinite
Evitar contato com os alérgenos
Realizar a lavagem nasal com soro fisiológico
Cromoglicato dissódico intranasal (categoria B - inibe a liberação de histamina)
Beclometasona, budesonida e anti histamínicos de 1ª geração (dexclorfeniramina)
Alterações da fisiologia respiratória (cardiopulmonares) durante a gestação
Alterações anatômicas: congestão nasal, mudança do ângulo subcostal, elevação do diafragma e conformação do tórax em barril ao longo da gravidez.
Aumento do consumo de oxigênio para adequar-se ao aumento da volemia e do débito cardíaco
Aumento do volume corrente
A frequência respiratória e a capacidade vital não se alteram
Diminuição do volume de reserva expiratório, da capacidade residual funcional e do volume residual
A gravidez resulta em ______ (acidose/alcalose) respiratória compensatória
Alcalose
Qual mecanismo consegue manter o pH arterial na gestação frente ao aumento da pressão parcial de O2 no sangue e a diminuição da pressão parcial de CO2?
O aumento da excreção renal de bicarbonato consegue manter o pH arterial frente a uma situação de alcalose respiratória
Estresses agudos respiratórios que podem culminar com maior facilidade em insuficiência respiratória
Broncoespasmo ou infecções respiratórias
Afecções respiratórias mais frequentes na gravidez
Doenças alérgicas
Qual a influencia da progesterona no sistema respiratório da gravida?
A progesterona tem ação direta no centro respiratório, acarretando:
Aumento do esforço expiratório
Maior percepção da respiração pela gestante (pode ser entendido como “falta de ar” pela paciente)
Intensidade da resposta clínica da rinite varia de acordo com…
Alérgeno inalado
Dose dos antígenos
Nível de anticorpos IgG
Liberação de mediadores das células basófilas
Diagnóstico da renite (e sua etiologia)
Anamnese
Exame físico
Exames laboratoriais (como os testes cutâneos contra alérgenos)
Quais prejuízos a renite pode causar para a gestante
Quando não tratada acarreta redução da qualidade de vida da gestante.
Interfere no sono e na alimentação,
Podendo ser fator desencadeante de exacerbações asmáticas.
*Gestantes sintomáticas devem ser sempre tratadas.
Quais os patógenos típicos que causam Sinusite
O Streptococcus pneumoniae, outros tipos de estreptococos e o Haemophilus influenzae
Os mediadores da rinite (histamina, prostaglandina, leucotrienos) são responsáveis pela fase de reação precoce e a fase de reação tardia. Caracterize-as
Fase de reação precoce: Edema tecidual, estimulação glandular, congestão sinusoidal e ativação do nervo sensorial
Fase de reação tardia: Influxo de eosinófilos
A incidência da sinusite tende a aumentar ou diminuir durante a gestação?
Aumentar
Não se sabe o porquê
A suspeita é pela congestão nasal fisiológica e por efeitos hormonais
Particularidades do quadro clínico de sinusite na gestação
Não apresenta os sinais e sintomas clássicos
Pode apresentar um quadro sutil, então desconfiar se os poucos sintomas não melhoram com lavagem nasal e sintomáticos.
Tratamento sinusite
Amoxicilina + clavulanato ou Azitro
*Fluorquinolonas devem ser evitadas - alterações ósseas e cartilaginosas
Lavagem nasal e ciclos curtos de corticoides nasais
Fisiopatologia da asma
Doença crônica, associada a inflamação crônica, hiper-responsividade das vias aéreas e obstrução reversível ao fluxo aéreo
Fatores desencadeantes da asma
Alérgenos IVAS Medicações (AAS e beta-bloqueadores) Poluição Exercício Físico Frio Estresse
Principais sintomas presentes nas exacerbações
Tosse
Sibilos
Dispneia
Principais causas de exacerbações da asma na gravidez
Não adesão ao tratamento
Ocorrência mais frequente de DRGE
Rinite
Diagnóstico da asma
Eminentemente clínico
Pode-se usar:
Espirometria (relação VEF1/CVF inferior a 0,8 sugere distúrbio obstrutivo)
Pico do fluxo expiratório
Diagnósticos diferenciais
DPOC Doenças pulmonares restritivas Cardiopatias Vasculites (síndrome de Churg-Strauss) Verminoses (Síndrome de Loeffler)
Possíveis repercussões obstétricas da asma
Associada a maior morbidade e mortalidade perinatal
Abortamento
RCF
Prematuridade
Pré-eclâmpsia
Parto cesário
*Crises no 1º T aumentam o risco de malformações fetais
Medidas obrigatórias no pré-natal de pacientes asmáticas
Bom controle da asma
Vacinação para a gripe
Manejo obstétrico em casos graves de asma ou com controle inadequado
Vitalidade fetal semanal a partir de 30ª semana (ou se muito grave a partir da viabilidade)
USG obstétrica mensal a partir da 30ª semana para detecção precoce de RCF
Como fazer a classificação da asma?
A paciente deverá ser reclassificada em cada consulta de acordo com o grau de controle
Critérios de controle da asma
Ausência de despertares noturnos
Ausência de limitações das atividades físicas
Exacerbações diurnas
Medicação de resgate menos de duas vezes por semana
VEF1
Tratamento da asma
Controle de eventuais desencadeantes
Terapia de resgate (Salbutamol ou fenoterol spray - 2 jatos a cada 6 horas)
Terapia de manutenção (beta de longa, inibidor de leucotrieno)
Via de parto na Asma
Obstétrica
Pneumonia
Infecção dos bronquíolos distais e alvéolos, adquirida pela inalação ou aspiração da secreção nasofaríngea
Lesão direta no parênquima pulmonar
Inflamação intersticial mediada pelo sistema imunológico
Implicações obstétricas da pneumonia
TPP Desfecho desfavorável para gestantes com: Doenças respiratórias coexistentes Anemia Imunossupressas Usuárias de cocaína e álcool
Principais etiologias da PAC na gestação
40 a 61% o agente não é identificado Pneumococo Haemophilus Vírus (varicela-zóster, influenza) Atípicos (Mycoplasma, Klebsiella) Fungos e protozoários - imunodeprimidas
Quadro clínico - Pneumonia
Febre Tosse Dor torácica pleurítica Calafrios Dispneia Taquipneia Macicez à percussão Frêmito aumentado e egofonia Uso de musculatura acessória Ruídos adventícios ou diminuição do murmúrio vesicular
Alterações radiográficas possíveis em um caso de PAC
Infiltrado pulmonar Broncograma aéreo Atelectasias Derrame Pleural Pneumonite Edema pulmonar *Fazer raio-x com proteção abdominal
Avaliação complementar PAC
Hemograma
Hemocultura
Ureia e creatinina
Saturação periférica de oxigênio
Gasometria arterial (quando a Sat for <90%)
Avaliação da vitalidade (a partir da viabilidade)
HIV (internar)
Quando optar por tratamento ambulatorial em gestantes com PAC?
Ausência de comorbidades
IG inviável
Quadros leves de PAC
*As demais internar para ATB IV por pelo menos 48h
Tratamento PAC
Para internados: Macrolídeos + cefalosporina de segunda ou terceira geração (Claritromicina + ceftriaxone)
Ambulatorial: Azitro, amoxicilina,
Quadro clínico tuberculose
Tosse produtiva crônica Escarro mucopurulento ou purulento Emagrecimento (caquexia) Hemoptise, cansaço, perda de peso, anorexia Febre vespertina (sudorese noturna) Mal estar
Tipos de TB extrapulmonar
Pleural Cutânea Renal Peritoneal Intestinal Neurotuberculose Óssea
Diagnóstico TB
Clínica + RX
Exame direto do escarro - pesquisa de BAAR (3 amostras)
Cultura do escarro
Pesquisa de HIV
PCR se escarro negativo e suspeita pelo RX
Gestação e TB
A gestação não altera a evolução natural da doença
Prematuridade, RCF
Relatos de granuloma e TB congênita
Tratamento TB
RIPE Rifampicina Isoniazida Etambutol Pirazinamida *todas categoria C *4 drogas em 1 comp - DU/dia *Suplementação de piridoxina (50 mg/d)
Qual o motivo da suplementação de piridoxina (vit B6) na gestação de mulher em tratamento para TB?
Prevenção de neuropatia pela isoniazida.
50 mg
Acompanhamento da gestante com TB
Coleta mensal de escarro para pesquisa de BAAR até obtenção de 2 amostras consecutivas negativas
Coleta mensal de enzimas hepáticas