Pneumopatias Flashcards

1
Q

Quadro clínico rinite alérgica

A

Prurido
Espirro
Rinorreia
Congestão nasal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Tratamento rinite

A

Evitar contato com os alérgenos
Realizar a lavagem nasal com soro fisiológico
Cromoglicato dissódico intranasal (categoria B - inibe a liberação de histamina)
Beclometasona, budesonida e anti histamínicos de 1ª geração (dexclorfeniramina)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Alterações da fisiologia respiratória (cardiopulmonares) durante a gestação

A

Alterações anatômicas: congestão nasal, mudança do ângulo subcostal, elevação do diafragma e conformação do tórax em barril ao longo da gravidez.
Aumento do consumo de oxigênio para adequar-se ao aumento da volemia e do débito cardíaco
Aumento do volume corrente
A frequência respiratória e a capacidade vital não se alteram
Diminuição do volume de reserva expiratório, da capacidade residual funcional e do volume residual

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A gravidez resulta em ______ (acidose/alcalose) respiratória compensatória

A

Alcalose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual mecanismo consegue manter o pH arterial na gestação frente ao aumento da pressão parcial de O2 no sangue e a diminuição da pressão parcial de CO2?

A

O aumento da excreção renal de bicarbonato consegue manter o pH arterial frente a uma situação de alcalose respiratória

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Estresses agudos respiratórios que podem culminar com maior facilidade em insuficiência respiratória

A

Broncoespasmo ou infecções respiratórias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Afecções respiratórias mais frequentes na gravidez

A

Doenças alérgicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual a influencia da progesterona no sistema respiratório da gravida?

A

A progesterona tem ação direta no centro respiratório, acarretando:
Aumento do esforço expiratório
Maior percepção da respiração pela gestante (pode ser entendido como “falta de ar” pela paciente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Intensidade da resposta clínica da rinite varia de acordo com…

A

Alérgeno inalado
Dose dos antígenos
Nível de anticorpos IgG
Liberação de mediadores das células basófilas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Diagnóstico da renite (e sua etiologia)

A

Anamnese
Exame físico
Exames laboratoriais (como os testes cutâneos contra alérgenos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais prejuízos a renite pode causar para a gestante

A

Quando não tratada acarreta redução da qualidade de vida da gestante.
Interfere no sono e na alimentação,
Podendo ser fator desencadeante de exacerbações asmáticas.
*Gestantes sintomáticas devem ser sempre tratadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais os patógenos típicos que causam Sinusite

A

O Streptococcus pneumoniae, outros tipos de estreptococos e o Haemophilus influenzae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Os mediadores da rinite (histamina, prostaglandina, leucotrienos) são responsáveis pela fase de reação precoce e a fase de reação tardia. Caracterize-as

A

Fase de reação precoce: Edema tecidual, estimulação glandular, congestão sinusoidal e ativação do nervo sensorial

Fase de reação tardia: Influxo de eosinófilos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

A incidência da sinusite tende a aumentar ou diminuir durante a gestação?

A

Aumentar
Não se sabe o porquê
A suspeita é pela congestão nasal fisiológica e por efeitos hormonais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Particularidades do quadro clínico de sinusite na gestação

A

Não apresenta os sinais e sintomas clássicos

Pode apresentar um quadro sutil, então desconfiar se os poucos sintomas não melhoram com lavagem nasal e sintomáticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tratamento sinusite

A

Amoxicilina + clavulanato ou Azitro
*Fluorquinolonas devem ser evitadas - alterações ósseas e cartilaginosas
Lavagem nasal e ciclos curtos de corticoides nasais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Fisiopatologia da asma

A

Doença crônica, associada a inflamação crônica, hiper-responsividade das vias aéreas e obstrução reversível ao fluxo aéreo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Fatores desencadeantes da asma

A
Alérgenos
IVAS
Medicações (AAS e beta-bloqueadores)
Poluição
Exercício Físico
Frio
Estresse
19
Q

Principais sintomas presentes nas exacerbações

A

Tosse
Sibilos
Dispneia

20
Q

Principais causas de exacerbações da asma na gravidez

A

Não adesão ao tratamento
Ocorrência mais frequente de DRGE
Rinite

21
Q

Diagnóstico da asma

A

Eminentemente clínico
Pode-se usar:
Espirometria (relação VEF1/CVF inferior a 0,8 sugere distúrbio obstrutivo)
Pico do fluxo expiratório

22
Q

Diagnósticos diferenciais

A
DPOC
Doenças pulmonares restritivas
Cardiopatias
Vasculites (síndrome de Churg-Strauss)
Verminoses (Síndrome de Loeffler)
23
Q

Possíveis repercussões obstétricas da asma

A

Associada a maior morbidade e mortalidade perinatal
Abortamento
RCF
Prematuridade
Pré-eclâmpsia
Parto cesário
*Crises no 1º T aumentam o risco de malformações fetais

24
Q

Medidas obrigatórias no pré-natal de pacientes asmáticas

A

Bom controle da asma

Vacinação para a gripe

25
Q

Manejo obstétrico em casos graves de asma ou com controle inadequado

A

Vitalidade fetal semanal a partir de 30ª semana (ou se muito grave a partir da viabilidade)
USG obstétrica mensal a partir da 30ª semana para detecção precoce de RCF

26
Q

Como fazer a classificação da asma?

A

A paciente deverá ser reclassificada em cada consulta de acordo com o grau de controle

27
Q

Critérios de controle da asma

A

Ausência de despertares noturnos
Ausência de limitações das atividades físicas
Exacerbações diurnas
Medicação de resgate menos de duas vezes por semana
VEF1

28
Q

Tratamento da asma

A

Controle de eventuais desencadeantes
Terapia de resgate (Salbutamol ou fenoterol spray - 2 jatos a cada 6 horas)
Terapia de manutenção (beta de longa, inibidor de leucotrieno)

29
Q

Via de parto na Asma

A

Obstétrica

30
Q

Pneumonia

A

Infecção dos bronquíolos distais e alvéolos, adquirida pela inalação ou aspiração da secreção nasofaríngea
Lesão direta no parênquima pulmonar
Inflamação intersticial mediada pelo sistema imunológico

31
Q

Implicações obstétricas da pneumonia

A
TPP
Desfecho desfavorável para gestantes com:
Doenças respiratórias coexistentes
Anemia
Imunossupressas
Usuárias de cocaína e álcool
32
Q

Principais etiologias da PAC na gestação

A
40 a 61% o agente não é identificado
Pneumococo 
Haemophilus
Vírus (varicela-zóster, influenza)
Atípicos (Mycoplasma, Klebsiella)
Fungos e protozoários - imunodeprimidas
33
Q

Quadro clínico - Pneumonia

A
Febre
Tosse
Dor torácica pleurítica
Calafrios
Dispneia
Taquipneia
Macicez à percussão
Frêmito aumentado e egofonia
Uso de musculatura acessória
Ruídos adventícios ou diminuição do murmúrio vesicular
34
Q

Alterações radiográficas possíveis em um caso de PAC

A
Infiltrado pulmonar
Broncograma aéreo
Atelectasias
Derrame Pleural
Pneumonite
Edema pulmonar 
*Fazer raio-x com proteção abdominal
35
Q

Avaliação complementar PAC

A

Hemograma
Hemocultura
Ureia e creatinina
Saturação periférica de oxigênio
Gasometria arterial (quando a Sat for <90%)
Avaliação da vitalidade (a partir da viabilidade)
HIV (internar)

36
Q

Quando optar por tratamento ambulatorial em gestantes com PAC?

A

Ausência de comorbidades
IG inviável
Quadros leves de PAC
*As demais internar para ATB IV por pelo menos 48h

37
Q

Tratamento PAC

A

Para internados: Macrolídeos + cefalosporina de segunda ou terceira geração (Claritromicina + ceftriaxone)
Ambulatorial: Azitro, amoxicilina,

38
Q

Quadro clínico tuberculose

A
Tosse produtiva crônica
Escarro mucopurulento ou purulento
Emagrecimento (caquexia)
Hemoptise, cansaço, perda de peso, anorexia
Febre vespertina (sudorese noturna)
Mal estar
39
Q

Tipos de TB extrapulmonar

A
Pleural
Cutânea
Renal
Peritoneal
Intestinal
Neurotuberculose
Óssea
40
Q

Diagnóstico TB

A

Clínica + RX
Exame direto do escarro - pesquisa de BAAR (3 amostras)
Cultura do escarro
Pesquisa de HIV
PCR se escarro negativo e suspeita pelo RX

41
Q

Gestação e TB

A

A gestação não altera a evolução natural da doença
Prematuridade, RCF
Relatos de granuloma e TB congênita

42
Q

Tratamento TB

A
RIPE
Rifampicina
Isoniazida
Etambutol
Pirazinamida
*todas categoria C
*4 drogas em 1 comp - DU/dia
*Suplementação de piridoxina (50 mg/d)
43
Q

Qual o motivo da suplementação de piridoxina (vit B6) na gestação de mulher em tratamento para TB?

A

Prevenção de neuropatia pela isoniazida.

50 mg

44
Q

Acompanhamento da gestante com TB

A

Coleta mensal de escarro para pesquisa de BAAR até obtenção de 2 amostras consecutivas negativas
Coleta mensal de enzimas hepáticas