Obstetrícia - Sg 1ª e 2ª Metade da gestação Flashcards

1
Q

Quais as 3 principais características de uma Mola Hidatiforme COMPLETA?

A

(A) 1 sptz + óvulo SEM carga genética = Diploide (46XX)

(B) SEM embrião

(C) Genes paternos

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2
Q

Quais as 3 principais características de uma Mola Hidatiforme PARCIAL?

A

(A) 2 SPTZ + óvulo COM carga genética = TRIPLOIDE (69XXY)

(2) COM tecido fetal
(3) Material materno + paterno

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3
Q

Qual o quadro clínico sugestivo de Doença Trofoblástica Gestacional?

A
  1. Sangramentos repetidos
  2. Hiperêmese
  3. Vesículas (“suco de ameixa”)
  4. ↑ útero e em sanfona
  5. Pode gerar pré-eclâmpsia precoce
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4
Q

Qual o achado ultrassonográfico característico de doença trofoblástica gestacional?

A

“Floco de neve” ou “nevasca” ou “cachos de uva”

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5
Q

Quais as terapêuticas propostas para a doença trofoblástica gestacional?

A

(1) Esvaziamento uterino + histopatológico

2) Histerectomia (se prole definida E mulher>40 anos

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6
Q

Quais os fatores de risco para descolamento prematuro de placenta?

A
  1. HAS (principal FR para DPP)
  2. Trauma
  3. Idade > 35 anos
  4. Retração uterina súbita
  5. Drogas - tabaco/cocaína
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7
Q

Como ocorre a DPP?

A

Placenta descola → coágulo retroplacentário → consome fator de coagulação

.. Sangue irrita o miométrio → taquissistolia + hipertonia

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8
Q

Qual o principal achado ultrassonográfico de DPP?

A

Hematoma retroplacentário

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9
Q

Quais são os tipos de placenta prévia?

A
  1. Marginal
  2. Parcial
  3. Total
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10
Q

Quais os principais fatores de risco para placenta prévia?

A
  • LEICAMT 35
  1. Lesões Endometriais (ex:endometrite, curetagem)
  2. Idade >35 anos
  3. Cicatriz uterina
  4. Aumento placentário
  5. Multiparidade
  6. Tabagismo
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11
Q

Quais as principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez?

A
  1. Abortamento
  2. DTG
  3. Ectópica
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12
Q

Qual o tratamento cirúrgico radical proposto para gravidez ectópica?

A
  1. Estável: Salpingectomia Laparoscópica (retirada de tuba uterina)
  2. Instável: Laparotomia + Salpingectomia
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13
Q

Qual situação clínica predispõe a doença hemolítica por incompatibilidade Rh?

A
Mãe Rh(-) DU(-)
Pai Rh (+)
Feto Rh (+)

Variante DU: se vier (+) → paciente comporta-se como Rh(+) e não entraria no protocolo.

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14
Q

Diante DPP com feto vivo e parto não iminente, qual a conduta?

A

Amniotomia com cesariana segmentar transversa

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15
Q

Quais os critérios para uso de metotrexato na gestação ectópica? Após uso, quando colher beta-hCG?

A
  1. Saco gestacional < 3,5 - 4,0 cm
  2. Feto sem atividade cardíaca
  3. Beta-hCG < 5000 mUI/ml
  4. Paciente estável hmd

*Colher beta-hCG quantitativo no 4º e 7º dia pós tratamento: deve relatar declínio >15%

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16
Q

Cite fatores de risco para rotura uterina

A
  1. Multiparidade: gera adelgaçamento de fibras miometriais

2. Uso de ocitócitos para condução do parto

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17
Q

Quadro clínico da placenta prévia

A

Sangramento:

Progressivo
Repetição
Espontâneo
Vermelho vivo
Indolor
Ausência de hipertonia e sofrimento fetal
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18
Q

Quadro clínico DPP

A
  1. Dor abdominal
  2. Sangue escuro
  3. Taquissistolia
  4. Hipertonia
  5. Sofrimento fetal agudo
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19
Q

Como deve ser o seguimento pós curetagem por mola hidatiforme?

A

Dosar beta-hCG quantitativo semanal até sua negativação e após realizar medidas mensais por 6-12 meses

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20
Q

Quais achados sugerem doença trofoblástica gestacional após esvaziamento uterino?

A
  1. ↑ por 2 semanas consecutivas do beta-hCG (↑ >10% em 3 dosagens )
  2. Estabilização dos níveis de beta-hCG por 3 semanas consecutivas (platô)
  3. Ausência de negativação do beta-hCG após 06 meses de seguimento
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21
Q

Qual principal fator etiológico relacionado ao DPP?

22
Q

Como é feito o diagnóstico de DPP?

A

Diagnóstico clínico - não precisa ser confirmado com USG.

23
Q

Qual a conduta no DPP?

A

Retirar feto pela via + rápida.

24
Q

A qual patologia a síndrome de Bandl-Frommel está relacionada?

A

Iminência de rotura uterina

Sinal de Bandl: distensão do segmento inferior do útero resultando em uma separação do corpo uterino do segmento inferior durante palpação da parede abdominal.

Sinal de Frommel: ligamentos redondos desviados para face central do útero e facilmente palpáveis devido a distensão.

25
Quais são as causas mais associadas ao abortamento de 1º trimestre?
Alterações genéticas
26
Quais são as causas mais associadas ao abortamento de 2º trimestre?
Malformações uterinas e insuficiência cervical
27
Coombs indireto (+) na gestação por incompatibilidade Rh, qual a conduta?
1. Se Coombs ≤ 1:8 → repetir mensalmente | 2. Se Coombs > 1:8 → investigação fetal com Dopplervelocimetria da artéria cerebral média
28
Qual o exame padrão-ouro para diagnóstico de anemia fetal?
Cordocentese
29
O código penal exige apresentação do boletim de ocorrência policial para realização de procedimento de aborto?
Não.
30
Diante de abortamento espontâneo ou provocado, qual deve ser a postura do médico?
Prestar atendimento e manter sigilo profissional (não pode comunicar à autoridade policial).
31
Em que situações de aborto o colo se encontra aberto?
1. Aborto incompleto 2. Aborto inevitável 3. Aborto infectado
32
Em que situações de aborto o colo se encontra fechado?
1. Aborto completo 2. Ameaça de Aborto 3. Aborto retido
33
Quadro clínico e conduta no aborto incompleto
1. Colo aberto 2. Sangramento variável 3. Útero menor do que o esperado (incompatível com a IG – pois já saiu material) Conduta: esvaziamento
34
Quadro clínico e conduta no aborto inevitável
1. Colo aberto 2. Útero compatível com a I.G (não saiu nada) 3. Sangramento intenso, cólica, leucocitose com desvio a esquerda Conduta: Esvaziamento
35
Quadro clínico e conduta no aborto infectado
1. Colo aberto 2. Útero amolecido com alta chance de perfuração. 3. Cólica, sangramento, leucocitose com desvio a esquerda Conduta: ATB (Clinda + Genta) + Esvaziamento
36
Quadro clínico e conduta no aborto completo
1. Colo fechado 2. Útero vazio, pequeno para IG 3. Sangramento discreto ou ausente Conduta: Orientações
37
Quadro clínico e conduta na ameaça de aborto
1. Colo fechado com a criança viva dentro. 2. Útero compatível com a I.G 3. Sangramento discreto a moderado 4. Dor discreta ou ausente Conduta: Solicitar USG / Analgésico + Repouso
38
Quadro clínico e conduta no aborto retido
1. Colo fechado com criança morta. 2. Útero compatível com I.G; 3. Sintomas gestacionais (náuseas, vômitos..) podem ter melhorado ou desaparecido. Conduta: Esvaziamento
39
Qual o principal fator de risco para ocorrência da placenta prévia?
Cesariana prévia
40
Qual exame padrão-ouro para diagnóstico de gravidez ectópica íntegra?
Laparoscopia
41
Quais as complicações associadas à placenta prévia?
Acretismo placentário, vasa prévia, rotura uterina, atonia pós-parto, distócia de parto, parto prematuro, amniorrexe prematura, apresentações anômalas
42
Quais os benefícios da amniotomia no trabalho de parto por DPP?
↓expansão do hematoma, ↓pressão intra-amniótica, ↓pressão na veia cava
43
Na gestação ectópica, a torção anexial ocorre com mais frequência em qual anexo?
Em anexo à DIREITA, devido ao maior ligamento útero-ovariano e à maior dificuldade de mobilização do ovário esquerdo devido ao sigmóide.
44
Quais os principais FR relacionados à persistência de tecido trofoblástico no tratamento laparoscópico da gestação ectópica?
1. Gravidez precoce 2. Ectópica < 2 cm 3. Beta-hCG < 3000
45
Qual o tratamento cirúrgico na gestação ectópica?
1. Ectópica íntegra / desejo de gestar: Cirúrgico conservador = salpingostomia ou laparoscopia 2. Ectópica rota ou prole completa: Cirúrgico radical = salpingectomia (Retira a trompa)
46
A partir de qual valor do CCN (comprimento cabeça-nádega) a USG constata BCF?
CCN ≥ 5 mm
47
Em quais casos a Ig anti-Rh deve ser administrada nas primeiras 72h pós-parto?
RN Rh (+), Mãe Rh (-), Coombs indireto com anti-D (-)
48
Quando é indicada a administração de Ig para prevenção de sensibilização em gestante Rh(-) COM Coombs indireto (-)?
1. Sangramento | 2. Exame invasivo ou parto (ideal < 72 horas) 3. Na 28ª semana para profilaxia
49
Qual a origem do sangramento na vasa prévia?
Origem fetal: ocorre na rotura das membranas amnióticas podendo gerar anemia e SFA
50
Como deve ser o rastreio para doença hemolítica na gestação?
Realizar: 1. Coombs indireto (-) → Repetir 28, 32, 36 e 40 semanas 2. Coombs direto (+) → se < 1:16 = mensal Se ≥ 1:16 = investigação fetal
51
Como proceder frente a investigação de anemia fetal?
Solicitar Doppler arterial cerebral média | - Teste Não invasivo: avalia Vmáx do pico sistólico Se >1.5 – encaminha para cordocentese