Ginecologia - Incontinência, Distopia, Climatério Flashcards

1
Q

Fatores de risco da Incontinência Urinária

A
  1. Multiparidade (principal fator identificável)
  2. Obesidade
  3. ↑ Idade
  4. Hipoestrogenismo (pós-menopausa)
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2
Q

QC: Incontinência de esforço por hipermobilidade vesical

A

Só perde a grandes esforços!

PPE>90 cm H20 (sem contração detrusora)

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3
Q

QC: Incontinência de esforço por Defeito esfincteriano

A

Perda a pequenas esforços.

PPE<60 cm H20 (sem contração detrusora)
(PPE= pressão de perda aos esforços)

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4
Q

Tratamento da Incontinência urinária de esforço

A
  1. Inicialmente clínico:
    - ↓peso, fisioterapia (Kegel, biofeedback) – fortalecer assoalho pélvico
    - Duloxetina e agonistas alfa-adrenérgicos
  2. Cirúrgico:
    2.1- Por hipermobilidade (>90):
    cirurgia de Burch e Marshall – colpossuspensão retropúbica

A) BurCh – ligamento cooper
B) Marshall – periósteo sínfise

2.2 - Por defeito esfincteriano
A) *Sling (TVT/ TOT): atual cirurgia para qualquer incontinência
TVT- sai no espaço retropúbico; é obrigatória a cistoscopia pois pode causar fístula!
TOT – sai no Forame transobturatório; não necessita cistoscopia!

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5
Q

Tratamento da bexiga hiperativa

A

Sempre clínico!!
A) Gerais: perda de peso, reduzir cafeína e fumo

B) Fisioterapia: cinesioterapia e eletroestimulação
C) Medicamentos: anticolinérgicos
- oxibutinina/ tolterodina
- imipramina (2ªopção)

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6
Q

Quais músculos compõem o Diafragma pÉLvico?

A
  1. ELevador do ânus: (ileococcígea,pubococcígea e puborretal)
  2. coccígeo
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7
Q

Quais músculos compõem o Diafragma urogenital?

A
  1. Músculos transverso superficial e profundo do períneo
  2. Músculos esfíncter uretral/anal
  3. Músculos isquio/bulbocavernoso
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8
Q

Qual a principal indicação para hormônio sistêmico na TRH?

A

Fogachos

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9
Q

Diagnóstico climatério

A
  1. Clínico > 1 ano após última menstruação
  2. FSH>40 – Diagn.diferencial menopausa precoce
  3. Teste Progesterona negativo – teste E+ P positivo
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10
Q

Tratamento do climatério

A
  1. C/útero: sempre E+ P
    - a progesterona protege o útero!
  2. Sem útero: apenas estrogênio

Qual via escolher?

  1. Estrogênio – oral ou parenteral
    - PAtologias em geral – PArenteal
    - COlesterol alto – Comprimido
  2. Progesterona – oral ou DIU
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11
Q

Contraindicações TRH

A
  1. CA mama ou endométrio (prévio/atual)
  2. TEP e TVP (prévio/atual)
  3. Sangramento vaginal indeterminado
  4. Doenças hepáticas ativas – principalmente graves
  5. IAM???
  6. Porfiria??

IAM, porfiria: citado apenas por alguns autores.

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12
Q

CLASSIFICAÇÃO POP-Q

A

Aa e Ba – parede vaginal anterior
Ap e Bp – parede vaginal posterior

C –Colo ou cúpula

D = fundo de saco de douglas
- Se histerectomizada: presença de x no D / 0 ele existe

Legendas:
Hímen é o ponto zero
- negativo dentro da vagina
- positivo além do hímen

CVT: Comprimento vaginal total
CP: corpo perineal

Comprimento do colo uterino = C - D

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13
Q

Tratamento do Prolapso uterino

A
  1. Assintomáticas: não precisam operar
  2. Sintomáticas: histerectomia vaginal ou manchester (ex: nuligesta)
    - Manchester para manter o útero!
    - Padrão ouro: histerectomia vaginal com reconstrução de assoalho pélvico
  3. Sintomáticas de alto risco: kegel/ pessários
    - pessários: peça de silicone que coloca dentro da vagina e esconde o prolapso
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14
Q

Tratamento do Prolapso por cúpula

A

Ocorre Pós-histerectomia

Tratamento:
1. Fixação da cúpula vaginal ao promontório ou por colpocleise* (cirurgia de Le Fort)

*Colpocleise: fecha a vagina com a parede posterior; ela inviabiliza a atividade sexual

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15
Q

Tratamento do Prolapso vaginal anterior

A

Sintomáticas: colporrafia anterior ( com correção da fáscia pubovesicuterina)

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16
Q

Tratamento do Prolapso vaginal posterior

A

colporrafia posterior (sutura fáscia retovaginal)

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17
Q

Qual o exame complementar padrão ouro na investigação da incontinência urinária?

A

Urodinâmica

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18
Q

Quais as etapas da urodinâmica?

A
  1. Fluxometria: fluxo livre
  2. Cistometria (etapa mais importante): fase enchimento
    Não pode haver: Atividade de detrusor, Perda de urina, Dor
  3. Estudo miccional: fase de esvaziamento
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19
Q

Quais são os músculos lesados na Episiotomia Mediolateral?

A

Bulbocavernoso e transverso superficial

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20
Q

Significados:Escore Z e T densitometria óssea

A

Escore T: medida da DMO da paciente comparada com a DMO de adultos jovens normais de 25 a 45 anos do mesmo sexo
T > -1 : Normal
T= -1 a -2,49 : Osteopenia
T ≤ -2,5 : Osteoporose

Escore Z: comparação da DMO com o esperado para mesma idade e sexo da paciente
- avalia a gravidade do caso mas não diagnostica osteoporose ou osteopenia

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21
Q

Qual o único hormônio que possui aumento na pós menopausa?

A

FSH.

Atenção: Estradiol, Inibina B, Inibina A, Testosterona estão reduzidos.

22
Q

Qual o principal estrogênio circulante na pós-menopausa? Qual sua origem?

A

ESTRONA proveniente da aromatização periférica de androgênios (testosterona e androstenediona).

23
Q

O uso prolongado de TRH (combinada) no climatério associa-se à diminuição no risco relativo de qual câncer?

A

Cólon e reto

24
Q

(V) ou (F): a obesidade é fator de proteção para osteoporose.

A

(V): devido à conversão periférica de androgênios em estrogênios.

25
Qual a forma mais grave da incontinência urinária de esforço?
Defeito esfincteriano intrínseco
26
Sintomas típicos da fase precoce do climatério
1. Ciclo menstrual irregular 2. ↑FSH 3. ↓Inibina 4. Fogachos 5. Insônia 6. Sintomas depressivos 7. Irritabilidade
27
Sintoma típico da fase crônica do climatério
Incontinência urinária
28
Qual a base do tratamento não hormonal dos fogachos?
ISRS ou de serotonina-norepinefrina. | Ex: paroxetina, fluoxetina, venlafaxina
29
Qual a medicação e dosagem mais indicada para incontinência urinária por estresse / de esforço?
1. Duloxetina | 2. Agonista alfa-adrenérgico (fenilpropanolamina)
30
Quais medicações indicadas no tratamento da bexiga hiperativa?
Anticolinérgicos orais. Exemplos: 1. Oxibutinina 2. Tróspio 3. Tolterodina
31
Quais fatores de risco para prolapso de órgão pélvico?
Decorre do rompimento do equilíbrio entre os mecanismos de suspensão e sustentação desses órgãos. 1. Multiparidade 2. Uso de fórcipe 3. Período expulsivo prolongado 4. DPOC 5. Constipação intestinal
32
Tratamento da osteoporose
1. Exercício físico (↑ densidade óssea ) 2. Dieta rica em cálcio 3. Interrupção do tabagismo 4. Interrupção de glicocorticóides 5. Bifosfonatos e reposição de cálcio 6. Estrogenoterapia (inibe reabsorção óssea): tratamento de 2ª linha
33
Na pós-menopausa, quais principais hormônios o ovário produz?
Androgênios ( testosterona e androstenediona )
34
Em qual faixa etária ocorre a menopausa precoce?
< 40 anos
35
Qual o fator etiológico mais associado ao prolapso genital?
Multiparidade (70%) | Atenção: a via de parto não exerce um papel tão importante.
36
Qual o sintoma mais comum no prolapso de parede vaginal anterior?
Sensação de peso ou desconforto na região da genitália externa (sensação de "bola na vagina")
37
Qual a principal estrutura anatômica responsável pela sustentação do assoalho pélvico?
Músculo elevador do ânus
38
Qual a composição da musculatura do detrusor da bexiga?
Receptores beta adrenérgicos
39
Qual a característica dos fogachos?
Sensação súbita de calor na face, pescoço, tórax; NÃO acomete MMII.
40
Quais as contraindicações à TRH na menopausa?
(A) Absolutas: 1. Antecedente de ca de mama e endométrio recentes 2. Tromboembolismo agudo 3. Sangramento vaginal de origem indeterminada 4. Doenças hepáticas graves 5. Porfiria (B) Relativas: 1. Tromboembolismo prévio 2. Doença coronariana 3. HAS 4. DM2 5. Mioma 6. Endometriose 7. LES 8. Melanoma
41
Tratamento incontinência urinária de urgência
1. Anticolinérgicos: oxibutinina, tolterodina, trospium, solifenacina, darifenacina 2. Antidepressivos tricíclicos: imipramina
42
Qual o tratamento de escolha para incontinência urinária de esforço?
Sling
43
Qual a incontinência urinária mais comum em mulheres?
Incontinência urinária de esforço
44
Qual a incontinência urinária mais comum em idosas?
Incontinência de urgência
45
Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres
1. Idade avançada 2. Sexo 3. Raça negra 4. Paridade 5. Cirurgias pélvicas 6. Lesão de nervo pélvico ou muscular 7. Disfunção intestinal 8. Menopausa 9. DM2 10. DPOC 11. ITU 12. Doença psiquiátrica 13. Vaginite atrófica 14. Ação medicamentosa 15. Imobilidade
46
VR da espessura endometrial
Na pós menopausa Espessado se >4 ou 5 mm sem uso de TRH, >8 mm se TRH
47
Sintomas da bexiga hiperativa
Perdas urinárias associadas a sintomas de: 1. Urgência / Urgeincontinência 2. Aumento da frequência miccional 3. Noctúria 4. Contrações não inibidas do detrusor na cistometria
48
Qual exame contribui para a definição da melhor VIA de administração para o uso de TRH?
Perfil lipídico
49
Quais situações modificam a via de administração da TRH na menopausa?
1. Sintomas predominantemente atróficos vaginais: indicam uso tópico 2. Dislipidemia - COlesterol alto: COmprimido (VO) - Hipertrigliceridemia: Parenteral
50
Diagnóstico de Incontinência urinária mista
Urodinâmica: 1. Perda urinária sincrônica aos esforços 2. Presença de contrações não inibidas do detrusor
51
Estadiamento do prolapso dos órgãos genitais
Estádio 0: ausência de prolapso Estádio 1: ponto de maior prolapso localizado 1 cm acima do hímen ( acima da posição -1) Estádio 2: -1 e +1 Estádio 3: acima da posição +1 e no máximo -2 que o comprimento vaginal total (CVT) Estádio 4: eversão completa, com ponto de maior prolapso no mínimo no CVT -2.