CM - UTI Flashcards

1
Q

Quais medidas na ventilação mecânica podem ajudar a diminuir a PCO2?

A
  • Aumentar a frequência respiratória;
  • Aumentar o volume corrente.

No modo controlado por pressão (PCV) pode-se aumentar o volume corrente aumentando o delta de pressão (pressão inspiratória - PEEP).

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2
Q

Quais medidas na ventilação mecânica podem ajudar a aumentar o PO2?

A
  • Aumentar a FiO2;
  • Aumentar a PEEP (aumento do recrutamento alveolar).

Lembrar que aumentar demais a FiO2 pode gerar lesão pulmonar por excesso de oxigênio.

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3
Q

Em que consiste o choque tóxico streptocócico?

A

É uma síndrome que ocorre devido a uma complicação da infecção pelo streptococo.

Pródromos: sinais de infecção localizada, áreas equimóticas e descamativas, mialgia, cefaleia, diarreia, vômito, alteração renal. Pode evoluir pra fasceiite necrosante.

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4
Q

Quais medicações usar na síndrome do choque tóxico streptocócico?

A

Cefalosporina 3ª geração, devendo-se associar clindamicina.

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5
Q

Quais parâmetros devemos primeiro avaliar para definir sucesso precoce na resposta da reposição volêmica?

A
  • PA;
  • Parâmetros de perfusão como o lactato.

Atenção que o mais interessante é fazer uma avaliação dinâmica do lactato.

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6
Q

Quando considerar o lactato aumentado?

A

Acima de 2,3

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7
Q

Qual valor de débito urinário esperado para um adulto?

A

0,5 ml/kg/h

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8
Q

Quando considerar uma PA reduzida?

A

PAM <= 65;
PAS < 90 mmHg;
PAS < (PA basal - 40 mHg).

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9
Q

Qual o conceito de choque séptico?

A

É a sepse com alterações circulatórias, celulares e metabólicas.

Após ressuscitação volêmica, permanece com:
- Necessidade de vasopressores para PAM > 65.
- Hiperlactatemia (lactato > 2 mmol/l).

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10
Q

Qual droga vasoativa utilizar no choque frio?

A

Adrenalina.

ATENÇÃO:
O PALS NÃO FAZ MAIS A DIFERENCIAÇÃO ENTRE ADRENALINA E NORADRENALINA PARA MANEJO DO CHOQUE.

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11
Q

Qual droga vasoativa utilizar no choque quente?

A

Noradrenalina.

ATENÇÃO:
O PALS NÃO FAZ MAIS A DIFERENCIAÇÃO ENTRE ADRENALINA E NORADRENALINA PARA MANEJO DO CHOQUE.

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12
Q

O que significa pressão de pulso? E o aumento da sua variação?

A

É a diferença entre PAS - PAD.

O aumento implica dizer que o paciente tem boa resposta a reposição volêmica.

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13
Q

Em que consiste o pacote da primeira hora na sepse??

A
  • Medir lactato. Repetir dosagem se lac > 2,0 (valorizar o tempo de enchimento capilar);
  • Obter hemoculturas antes do antibiótico;
  • Iniciar antibióticos de amplo espectro;
  • Se hipotensão ou lactato > 4,0: iniciar reposição volêmica 30 ml/kg de cristaloide em 3 horas;
  • Se hipotensão refratária a reposição volêmica: noradrenalina (PAM > 65);
  • Se persistir hipotenso: associar dobutamina OU trocar por epinefrina.
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14
Q

Qual é a quantidade de reposição volêmica recomendada?

A

Adulto - 30 ml/kg;
Criança - 20 ml/kg.

Deve ser feita com ringer ou ringer lactato nas primeiras 3 horas.

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15
Q

Que condutas tomar em paciente que expressamente não deseja receber nenhum procedimento invasivo?

A

Respeitar essa vontade.

Contudo, atentar para condições que em que uma suposta PCR possa ser revertida sem procedimentos invasivos. Essas devem ser manejadas.

Ex: depressão por morfina > Fazer nalaxone.

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16
Q

Qual valor de corte na FC para os graus de choque?

A

Grau I - < 100
Grau II - 100-120
Grau III - 120-140
Grau IV - > 140

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17
Q

Qual valor de corte na perda de sangue para os graus de choque?

A

Grau I - < 750
Grau II - 750-1500
Grau III - 1500-2000
Grau IV - > 2000

Quando trazido em percentual, considerar uma volemia de 5 litros.

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18
Q

Que pacientes tem indicação para receber ácido trenexâmico?

A

Choque classe III/IV ou em protocolo de transfusão maciça.

Deve ser feito nas primeiras 3 horas, idealmente nos primeiros 10 minutos.

A segunda dose, feita com 8 horas.

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19
Q

Qual é uma importante funcionalidade para a VNI?

A

Paciente em desmame de uma ventilação mecânica.

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20
Q

Quais parâmetros avaliados pelo q-SOFA?

A
  • PAS < 100 mmHg;
  • FR > 22 imp;
  • ECG < 15.

Dois ou mais pontos sugerem maior mortalidade e maior tempo de internamento em UTI.

Serve para uma rápida avaliação prognóstica do paciente na emergência.

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21
Q

Quais os critérios avaliados pelo SIRS?

A

Síndrome da Respota Inflamatória Sistêmica.

  • Hipotermia (<36,0) ou febre (> 37,8);
  • Taquicardia (>90);
  • Taquipneia (>20 ipm ou PCO2 < 32);
  • Leucocitose, leucopenia ou mais de 10% de formas imaturas.

Pelo menos 02 desses critérios.

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22
Q

Quais são os critérios avaliados no escore SOFA?

A
  • Neuro: ECG
  • Respiratório: PO2/FiO2
  • Cardio: PAM ou DVA
  • Coagulação: Plaquetas
  • Hepático: Bilirrubinas
  • Renal: diurese ou creatinina

O aumento de 2 ou mais pontos no SOFA remete a sepse.

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23
Q

Qual é o local de AVC que mais pode gerar complicações? Cite algumas.

A

Subclávia.

Hematoma cervical, pneumotórax, hemotórax, falso trajeto e infecção de corrente sanguínea.

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24
Q

Em ordem decrescente, quais os sítios que mais infectam no AVC?

A

Femoral > Jugular > Subclavia.

Nessa mesma ordem está o risco de trombose (se associa com o risco de infecção).

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25
Q

Quais as ocasiões na sepse em que a monoterapia com cefalosporina de 3ª geração isoladamente pode ser a terapia de escolha?

A
  • Sepse sem foco definido;
  • Infecção comunitária;
  • Paciente previamente hígido.
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26
Q

Quando consideramos um paciente com sepse grave?

A

Esse conceito não faz mais parte dos critérios do SEPSIS-3.

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27
Q

Qual é o transdutor mais indicado para guiar a punção de AVC?

A

O linear.

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28
Q

Cite um complicação hematológica existente em pacientes internatos em UTI?

A

CIVD.
Estágio de hipercoagulação, com hiperatividade da cascata da coagulação e consumo dos mesmos, gerando também trombocitopenia.

  • Aumento do TTPa/INR (via comum);
  • Diminuição do fibrinogênio;
  • Presença de esquizócitos;
  • Aumento dos produtos de degradação da fibrina, D-dímero e provas inflamatórias.
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29
Q

Cite uma medida que tem eficácia maior ou até semelhante ao lactato na avaliação da ressuscitação inicial na sepse.

A

O tempo de enchimento capilar.

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30
Q

Quando fazer atb com cobertura para Candida na infecção de cateter?

A

Apenas após cultura positiva.

Não faz empiricamente.

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31
Q

Cite duas importantes complicações da IOT em crianças.

A
  • Estenose subglótica pós intubação;
  • Paralisia de prega vocal por lesão do nervo laríngeo recorrente.

A primeira menos precoce. A segunda, por ter uma traqueia mais curta e tórax pequeno, pode-se lesionar tal nervo unilateralmente.

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32
Q

Como está disposto o parênquima pulmonar normal no USG?

A

Com a presença das linhas A, que são linhas brancas paralelas. Denotam parenquima saudável.

Podem estar intercaladas com sombra acústica posterior devido as costelas.

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33
Q

O que significa a hepatização pulmonar no USG?

A

Consiste na perda das linhas A, as chamadas linhas B. O parenquima pulmonar fica semelhante ao parenquima hepático.

Vai indicar algum grau de congestão e/ou líquidos.

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34
Q

Cite algumas medidas que podem ajudar a avaliar a fluidoresponsividade do paciente.

A
  • Aumento da PAS em ao menos 15 mmHG;
  • Dilatação da veia cava inferior;
  • Melhora do debito ao passive leg raising test.
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35
Q

Qual a diferença entre os scores MEWS e NEWS?

A

MEWS - Debito urinário (“mijo”);
NEWS - Saturação de O2.

Os demais avaliados em ambos são:
FR, FC, PAS e temperatura.

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36
Q

Quais os tipos existentes de choque?

A
  • Choque hipovolêmico: pouco sangue ou volemia;
  • Choque cardiogênico: bomba cardíaca insuficiente;
  • Choque obstrutivo: obstrução à saída de sangue do coração;
  • Choque distributivo: vasodilatação periférica (séptico, anafilático, neurogênico).
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37
Q

Qual a utilidade do cateter de Swan Ganz? Quais parâmetros avalia?

A
  • DC e IC;
  • RVS (Resistência vascular sistêmica);
  • RVP (Resistência vascular pulmonar);
  • PAOP (pressão de enchimento coração esquerdo);
  • PVC (pressão venosa central).
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38
Q

Qual a principal consequência de se ter excesso de pressão positiva na ventilação?

A

Pulmão muito distendido diminui o retorno venoso e volume sistólico, gerando queda da PA.

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39
Q

Qual é a droga vasoativa dose dependente?

A

Dopamina.

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40
Q

Qual a dose beta da dopamina?

A

5-10 mcg/kg/min.

Efeito beta 1 e beta 2.
Ou seja, efeito cronotrópico e inotrópico (efeito beta).

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41
Q

Qual a dose alfa da dopamina?

A

8-20 mcg/kg/min.

Vasconstrição arteriolar e venoconstrição.

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42
Q

Qual o efeito e melhor escolha pra noradrenalina?

A

Potente efeito alfa.

Usada no paciente vasodilatado, ou seja, nos choques distributivos, principalmente o séptico.

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43
Q

Qual efeito e recomendações pra uso da dobutamina?

A

Efeito nos receptores beta.
Melhora a contratilidade e reduz a pós carga.

Tem efeito inotrópico.

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44
Q

Quais condições contraindicam o uso da dobutamina?

A

PAM < 70 mmHg
PAS < 80 mmHg

Ao vasodilatar você acaba piorando a hemodinâmica do paciente.

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45
Q

Qual o formato de ventilação mecânica que deve ser usado no paciente com SARA ou SDRA?

A

Ventilação protetora.

Significa ventilar com pressões e volumes baixos.

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46
Q

Qual a configuração a ser posta no ventilador para gerar uma ventilação protetora?

A
  • VC: 4-6 ml/kg ideal;
  • PP (pressão de platô): <= 30;
  • DP (drive pressure) = (PP - PEEP) <= 15.
  • FiO2: suficiente para gerar uma SO2 entre 88 e 94%.

Kg ideal = 50 + 0,91*(altura - 152,4).

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47
Q

A partir de que índice de oxigenação indica-se a posição de prona?

A

PO2/FiO2 < 150.

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48
Q

Na SARA, podemos tolerar uma hipercapnia permissiva, com PCO2 até valores próximos a 70.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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49
Q

Em qualquer choque, quanto maior o lactato, maior o risco de morte.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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50
Q

Quais os parâmetros que remetem a análise de microcirculação?

A
  • Lactato (produzido na hipóxia tecidual);
  • SVO2 (Saturação venosa O2, normal > 70%);
  • GAP CO2 (PCO2 venoso - PCO2 arterial, >5 indica má perfusão periférica).
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51
Q

Como vão estar os parâmetros sistêmicos em relação aos tipos de choque?

A

ATENÇÂO:
- OBS 01: No choque distributivo, inicialmente o DC aumenta para tentar compensar. Depois, tende a cair.
- OBS 02: No choque obstrutivo por TEP, o PAOP vai estar reduzida, pois tende-se a acometer o coração direito, chegando pouco volume no lado esquerdo.

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52
Q

Quais os fluidos preferíveis para realizar a ressuscitação volêmica nos pacientes chocados?

A

Cristaloides - SRL e SF 0,9%.

Atenção para a principal complicação do SF 0,9%, que é a acidose hiperclorêmica.

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53
Q

Quais são fluidos de segunda opção na ressuscitação volêmica nos pacientes chocados?

A
  • Albumina;
  • Amido;
  • Dextran.

Evitar fluidos de amido na sepse!

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54
Q

Quais respostas esperar dos receptores beta?

A

DICA: beta é bom.

55
Q

Quais respostas esperar dos receptores alfa?

A
56
Q

Adrenalina e noradrenalina atuam nos mesmo receptores. Qual a diferença de resposta das duas?

A
  • Adrenalina: maior afinidade pelo coração, menor atuação periférica, traz um efeito taquicardizante (resposta alfa e beta 1).
  • Noradrenalina: Resposta mais periférica, predominando a resposta alfa.
57
Q

Em que consiste o efeito shunt e efeito espaço morto no paciente com insuficiência respiratória?

A
  • Espaço morto: não há perfusão, logo, não há trocas gasosas em determinada região pulmonar.
  • Efeito shunt: Não há ventilação em determinada área, apesar de perfusão normal.
58
Q

O que diz os critérios de Berlim sobre o diagnóstico da SARA/SDRA?

A
  • Início dos sintomas agudo, < 1 semana;
  • Ausência de edema pulmonar cardiogênico (ou seja, o desconforto não pode ser explicado por IC ou sobrecarga volêmica);
  • Infiltrado pulmonar BILATERAL, sem causa óbvia (trata-se de uma resposta inflamatória sem predileção por apenas 01 pulmão);
  • Índice de oxigenação < 300.
59
Q

Baseado no índice de oxigenação, como se classifica a SARA?

A
  • 300 a 201: Leve;
  • 200 a 101: Moderada;
  • <= 100: Grave.
60
Q

Quais as principais medidas que devem ser realizadas no manejo da SARA?

A
  • Ventilação protetora (volume e pressão reduzidos);
  • Evitar balanço hídrico positivo;
  • PCO2 permissiva (hipercapnia permissiva);
  • Posição de prona (se necessário).
61
Q

Cite as contraindicações absolutas em relação a pronação do paciente com SARA.

A
  • Instabilidade hemodinamica ou arritmia com DOSES CRESCENTES de vasopressores.
  • Fratura pélvica;
  • Instabilidade cervical;
  • Hipertensão intracraniana.
62
Q

Cite algumas contraindicações relativas em relação a pronação do paciente com SARA.

A
  • Gravidez;
  • Pressão abdominal > 20 mmHg;
  • Hemoptise ou hemorragia alveolar;
  • Fístula bronco-pleural.
63
Q

Quando podemos considerar pneumonia associada a ventilação mecânica?

A

Quando o quadro se instala após pelo menos 48 horas de intubação traqueal.

64
Q

Quais parâmetros clínicos e quantitativos podem ser usados para diagnosticar pneumonia relacionada com a ventilação mecânica?

A

Clínicos:
- Infiltrado pulmonar novo;
- Alteração de secreção em vias aéreas;
- Febre e leucocitose;
- Piora dos parâmetros de ventilação.

Cultura quantitativa:
- > 1 milhão UFC/ml em aspirado endotraqueal;
- > 10.000 UFC/ml em lavado bronco-alveolar.

65
Q

Quais os agentes etiológicos mais prevalentes na pneumonia relacionada com ventilação mecânica?

A
  • Gram-negativos (principais):
    Enterobacter
    Kebsiella
    E. coli
    Pseudomonas
  • Gram-positivo:
    S. aureus
66
Q

Qual o sítio de punção com maior risco pneumotórax no AVC?

A

Subclávia.

67
Q

Qual o sítio de AVC mais recomendado durante a RCP?

A

Femoral.

68
Q

Qual o sítio de AVC mais relacionado com o conforto do paciente?

A

Subclávia.

69
Q

Qual é uma complicação possível de ocorrer ao tentar puncionar um AVC em súbclávia esquerda?

A

Quilotórax.

70
Q

Qual é o agente etiológico mais prevalente na infecção de cateter venoso central?

A

S. coagulase negativo.

S. aureus seria o segundo mais prevalente.

71
Q

Sabendo que PA = DC x RVS, cite as principais etiologias associadas a cada um desses componentes na ocorrência do choque.

A
72
Q

Relacione os tipos de choque com os parâmetros hemodinâmicos como DC, PAOP, PVC, RVP e RVS.

A
73
Q

O que avalia a curva de Frank-Starling?

A

Avalia a relação entre DC x Reposição volêmica.

Importante notar que a partir de um certo ponto, a reposição volêmica não mais torna-se efetiva e começa a prejudicar o DC.

74
Q

O choque séptico é marcado pelo padrão pro-coagulante, com redução das proteínas C e S.

V ou F?

A

Verdade.

No choque séptico há um padrão pró-coagulante, que pode ser, inclusive, causa da CIVD. Existe várias causas pra isso, uma delas pode ser o consumo das proteínas C e S (que são anticoagulantes e antitrombóticas).

75
Q

A função cardíaca na sepse, inicialmente, está aumentada.

V ou F?

A

Falso.

A sepse está associada a um quadro de hipoperfusão tecidual, levando a disfunção orgânica, inclusive cardíaca.

76
Q

Paciente que apresenta quadro de IRA, possivelmente de causa pré-renal por redução do débito cardíaco iria se beneficiar da utilização de aminas vasoativas para manter PAM em torno de 65.

V ou F?

A

Falso.

A utilização das aminas poderia gerar maior oclusão as arteríolas renais e piorar o quadro de injúria renal.

77
Q

No contexto do paciente internado na UTI, quais as condições permitem abertura do protocolo de ME?

A

1) Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causas morte encefálica;

2) Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de ME;

3) Tratamento e observação hospitalar por pelo menos 6 oras (para causas hipoxico-isquêmica observação de 24 horas);

4) Temperatura > 35, Sat O2 > 94%, PAS > 100 ou PAM > 65 para adultos.

78
Q

Como é feito a abertura do protocolo de ME?

A

A partir do exame clínico, checando reflexos de tronco.

A posteriori são analisados teste complementares como teste da apneia, angiografia cerebral, eletroencefalograma, doppler transcraniano, cintilografia SPECT cerebral.

Questão:
Trouxe que o protocolo era aberto com o teste de apneia, o que está errado.

79
Q

Segundo o PALS:
Apesar de ser uma recomendação fraca, os cristaloides balanceados/tamponados, como soluções salinas 0,9%, devem ser empregados na ressucitação volêmica inicial de crianças com choque séptico e hipotensas.

V ou F?

A

Falso.

Soluções salinas 0,9% não são cristaloides balanceados e tamponados (esses seriam o RL e Plasma light).

De fato as evidências que comparam o SF 0,9% e esses cristaloides são fracas, tendendo a ser melhor para os últimos. Contudo, não se deve deixar de fazê-lo na ausência do RL.

80
Q

Segundo o PALS:
Há uma forte recomendação para uso da hidrocortisona nos pacientes que não respondem a fluidos e terapia com vasopressina para restaurar a estabilidade hemodinâmica.

V ou F?

A

Falso.

Não existe convergência desse uso, logo, não podemos afirmar que é uma forte recomendação.

81
Q

Segundo o PALS:
Há preferência em usar epinefrina para os choques com baixo débito cardíaco e a norepinefrina para os choques hipotensivos, em relação a dopamina.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Epinefrina para os choques frios.

Norepinefrina para os choque quentes.

82
Q

Qual o parametro do exame físico, que ISOLADAMENTE, não pode ser considerado sinal de choque?

A

Pressão arterial.

Sua redução isolada não deve ser considerada, ao menos primariamente, como um sinal de choque. A PA é o menos sensível.

83
Q

Paciente em UTI perde sua cânula de traqueostomia durante o banho.

Qual a conduta mais adequada?

A

IOT.

Até chamar um serviço cirúrgico especializado, deve-se intubar a paciente até recolocação da cânula.

84
Q

Paciente 10 anos, interna com quadro de insuficiência respiratória aguda.

Encontra-se sonolento, FC 65, FR 14.

Segundo o PALS, qual a melhor forma de prestar suporte respiratório a esse paciente?

A

Ventilação bolsa-máscara.

Se o paciente está sonolento, não podemos fazer máscara não reinalante ou cateter de alto fluxo, pois precisamos de pressão. O paciente não está assumindo a respiração.

A VNI está contraindicada no paciente com instabilidade e RNC.

85
Q

Na perda volêmica pós trauma, o primeira mecanismo de compensação em resposta a hipovolemia é a liberação aumentada de aldosterona.

V ou F?

A

Falso.

Há liberação de várias moléculas para ajudar na resposta à hipovolemia, sendo o cortisol o principal deles.

86
Q

Na hipovolemia, a liberação do peptídio natriurético atrial está aumentado com objetivo de preservar a função renal.

V ou F?

A

Falso.

Ele aumenta quando há dilatação do ventrículo, não necessariamente para preservar função renal.

87
Q

No paciente com hipovolemia, a hipotermia deve ser corrigida e o melhor método para aquecer o paciente é o fornecimento de valor de forma ativa.

V ou F?

A

Verdade.

O fornecimento ativo de calor é a melhor forma de evitar a hipotermia.

88
Q

Podemos afirmar que o choque neurogênica cursa com redução do débito cardíaco e do retorno venoso.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Vale lembrar que inicialmente existe uma resposta de aumentar o DC, contudo, mais tardiamente, a diminuição do retorno venoso vai tender a reduzi-lo pela diminuição da pré carga.

Isso foi uma questão da SES-PE.

89
Q

Paciente evolui com quadro de choque anafilático.

Quais as principais condutas?

A
  • Adrenalina 0,3-0,5 ml IM a cada 5-15 minutos.
  • Posição supina e levantar as pernas para melhorar retorno venoso.

Questão:
Falava Adrenalina EV.
Decorar a dose de 0,3 a 0,5 ml.

90
Q

O tratamento com antibioticoterapia empirica na sepse deve ter duração mínima de 14 dias.

V ou F?

A

Falso.

Geralmente de faz 7-10 dias.

91
Q

Na sepse sem foco definido, com infecção comunitária e paciente previamento hígido, deve-se dar preferência à monoterapia com cefalosporina de terceira geração.

V ou F?

A

Verdadeiro.

É a escolha de início, até definição guiada por cultura.

92
Q

Como podemos avaliar o efeito shunt?

A

É melhor avaliado pela mensuração do PO2.

Pode-se observar melhora ou piora do aporte de O2, melhorando ou piorando o efeito shunt.

93
Q

Como podemos avaliar o espaço morto?

A

É melhor avaliado pela mensuração do PCO2.

Pode-se observar melhora ou piora do PCO2, melhorando ou piorando o efeito espaço morto.

94
Q

A máscara laríngea pode substituir o tubo orotraqueal de via aérea avançada nas situações de urgência e emergência.

V ou F?

A

Verdade.

Não é uma via aérea definitiva, mas pode substituir a IOT em situações onde não se consegue intubar.

95
Q

A máscara laríngea protege a via aérea da broncoaspiração em casos de regurgitação, podendo ser mantida com segurança em paciente com estômago cheio.

V ou F?

A

Falso.

Não evita a broncoaspiração, não é uma via aérea definitiva.

96
Q

No punção de AVC usando transdutor de USG, devemos usar gel estéril. Na sua ausência, pode-se obter resultado semelhante usando lidocaína em gel estéril ou água destilada.

V ou F?

A

Verdadeiro.

97
Q

Qual o parâmetro avaliado no eixo das ordenadas (Y) no gráfico abaixo?

A

Fluxo.

Se coloca um fluxo positivo. Mantém aquele fluxo por 2 segundos para realizar as trocas. Depois há uma expiração, com seguinte relaxamento passivo do pulmão até reiniciar um novo ciclo.

98
Q

O estado de choque com vasodilatação grave ocorre como via final comum dos estágios tardios dos choques cardiogênico e hipovolêmico.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Nas fases finais os vasos ficam refratários aos estímulos das catecolaminas.

99
Q

Cite duas drogas que são usadas no choque cardiogênico por possuirem maior efeito inotrópico do que vasopressor.

A
  • Dobutamina;
  • Isoproterenol.
100
Q

O SOFA não deve ser utilizado em pacientes com disfunção orgânica prévia, devendo-se utilizar os critérios da SRIS.

V ou F?

A

Falso.

Pode-se usar o Delta Sofa, usando os valores da condição prévia.

101
Q

Quando consideramos hipertensão craniana?

A

PIC >= 20 mmHg.

102
Q

Qual o alvo de pressão de perfusão cerebral que devemos tentar atingir?

A

60-70.

PPC = PAM - PIC.

Isso é uma boa referência para entender a necessidade de manejo da PAM nos pacientes com PIC.

103
Q

O cateter de termodiluição (Cateter de Swan-Ganz) permite avaliação principalmente de quais parâmetros?

A
  • Débito cardíaco;
  • Resistência vascular sistêmica.

Ele mede a pressão de enchimento do coração esquerdo.

104
Q

Como podemos aferir a pressão venosa central?

A

Posicionamento de cateter venoso central na veia cava superior.

105
Q

Quais os locais mais preconizados para realizar acesso intraósseo?

A
  • Tíbia proximal e distal;
  • Fêmur distal;
  • Espinha ilíaca anteroposterior;
  • Esterno.
106
Q

O choque em crianças é considerado descompensado quando está acompanhado de _____.

A

Hipotensão.

Um dos motivos da grande mortalidade em casos de crianças se deve a descompensação ocorrer mais tardiamente, demora a chegar.

Um choque descompensado ocorre quando a pressão arterial caiu, pois é um achado bem tardio do comprometimento hemodinâmico das criancas.

107
Q

Em que consiste o choque tóxico streptocócico?

A

É uma complicação de uma infecção invasiva do streptococo.

50% ocorrem por uma porta de entrada, que apresenta pródromos como infecção localizada, áreas equimóticas e descamativas na topografia da invasão.

108
Q

Qual o achado laboratorial esperado nas colestases transinfecciosas?

A
  • Aumento da BT (ás custas de direta);
  • Discreto aumento das transaminases (2-3x LSN);
  • Discreto aumento da FA (2-3x LSN)
109
Q

Qual o modo ventilatório mostrado nesse ventilador?

A

Modo controlado, limitado a pressão.

Consegue-se saber que é um modo controlado pois foi determinada a FR.

Está se limitando a pressão. A partir do controle da fração inspiração X expiração temos o volume e fluxo (variáveis não controladas).

110
Q

Cite algumas medidas relevantes de serem tomadas para prevenir infecção relacionada a cateter vascular.

A
  • Evitar, se possível, acesso femoral;
  • Assepsia no local de punção;
  • Lavagem rigorosa das mãos antes de punção e manipulação do cateter;
  • Avaliar diariamente sinais flogísticos.

Questão:
Troca diária de curativo não é uma recomendação.

111
Q

Pacientes com candidemia estão sob risco de endocardite fúngica. O tratamento dessa condição, além da infusão de antifúngico sistêmico, é cirúrgico.

V ou F?

A

Verdade.

No tratamento da endocardite fúngica, dificilmente apenas a terapia medicamentosa irá resolver o quadro.

112
Q

Quais os 03 parâmetros que indica má perfusão tecidual?

A
  • Lactato aumentado;
  • Saturação venosa central < 70%;
  • Gap CO2 (CO2 arterial - CO2 venoso) > 5.**

** Também chamado de “Diferença artério-venosa”.

113
Q

Paciente com PaO2 de 60 mmHg e SatO2 de 92%.

Esses parâmetros são indicativos de má perfusão?

A

Falso.

Ai o paciente está hipoxêmico. Contudo, hipoxemia não indica má perfusão, necessariamente.

114
Q

Qual a infecção onde é mais comum a ocorrência de sepse?

A

Pneumonias.

A 2ª mais comum são as infecções do trato urinário.

115
Q

No manejo do choque séptico pediátrico, o uso rotineiro de corticoesteroides é bem estabelecido. A hidrocortisona é a medicação de escolha.

V ou F?

A

Falso.

Não existe consenso quanto a essa indicação. Quando recomendada, é feito nos choques refratários as drogas vasoativas, não de forma rotineira.

116
Q

No paciente com suspeita de sepse, deve-se utilizar o qSofa para rastreamento do quadro.

V ou F?

A

Falso.

O qSofa é um escore de baixa sensibilidade e alta especificidade, logo, não deve ser usado como rastreio.

117
Q

Cite algumas contraindicações absolutas para o uso da VNI.

A
  • Instabilidade hemodinâmica;
  • Síndrome coronariana aguda;
  • Vômitos;
  • Trauma importante de face.

A VNI aumenta a pressão na caixa torácica como um todo, podendo exercer também pressão sobre o AD, diminuindo o retorno venoso.

Para os vômitos, está associado com o risco de broncoaspiração.

118
Q

Paciente com quadro de pneumonia, evolui com:
- PAM 67 com nora de 0,45 mcg/kg/min;
- Lactato 5;
- Diâmetro veia cava de 2,8 cm;
- Linhas B (>3 por campo);
- Derrame pleural moderado;
- Diametro da via de saída VE (VSVE) de 1,8 cm;
- Velocidade de fluxo da VSVE de 10 cm.

Qual medida tomar?

A
  • PAM acima de 65&raquo_space; Não precisa vasopressor aumentar vasoprresor.
  • Volume&raquo_space; Não deve ser feito, pois as linhas B e derrame já evidenciam que paciente está com sobrecarga volêmica.
  • VSVE normal é de 1,8 a 2,6 + Velocidade normal é de 10 a 20&raquo_space; Paciente então está mostrando um problema de débito cardíaco.

Deve-se fazer dobutamina para esse paciente.

119
Q

Como eu posso calcular o volume sistólico para saber o débito cardíaco?

A

DC = FC x VS.

VS = ÁREA DO VSVE (DIÂMETRO DA SAÍDA DO VE) X INTEGRAL DE VELOCIDADE DO VSVE.

120
Q

Como calcular o índice cardíaco?

A

IC = DC / SUPERFICIE CORPÓREA.

121
Q

Qual o parâmetro que eu não consigo ajustar ao fazer um cateter nasal de alto fluxo?

A

PEEP (aqui só consegue ser ajustada com uma ventilação por pressão positiva).

Questão:
Consegue-se ajustar: temperatura, fluxo e FiO2 no cateter nasal de alto fluxo.

122
Q

Ao que remete o achado de “sinal da praia” no USG Point-of-care?

A

Remete a presença de linhas hiperecogênicas paralelas, que falam contra a presença de ar, ou seja, descarta-se a presença de pneumotórax.

123
Q

Ao que remete o achado de “linhas B” no USG Point-of-care?

A

Infiltração intersticial, geralmente associados e edema pulmonar.

São linhas verticais, que se estendem do pulmão até a pleura e ficam intercaladas devido aos arcos costais.

124
Q

Qual o achado desse exame Point-of-care abaixo?

A

Derrame pleural com pulmão atelectasiado (imagem triangular hiperecogênica).

O preto (hipoecogênico) seria o líquido.

125
Q

Qual o parâmetro que não pode ser controlado no modo ventilatório “PSV - Pressão de suporte”?

A

A frequencia respiratória.

Esse é um modo ventilatório de desmame, onde se tem FiO2 baixa, pressão baixa, com paciente algo orientado, assumindo a respiração, logo, não se controla a frequência respiratória.

Controla-se:
PEEP, FiO2, Nível de pressão de suporte, percentual de corte de fluxo (evita um fluxo muito demasiado).

126
Q

O termo SIRS hoje não mais ser utilizado para diagnóstico da sepse.

V ou F?

A

Verdade.

Após os critérios de Phoenix se usa um sistema de pontuação, não mais SIRS + Foco infeccioso presumido (antiga definição).

127
Q

Qual são algumas medidas que podem ser tomadas no paciente vítima de afogamento e intubado?

A
  • Hipotermia protetora até 35 graus;
  • PCO2 um pouco baixo (30-32) através da hiperventilação permissiva;
  • Diuréticos de alça no tratamento do edema pulmonar secundário.
128
Q

Os ____ devem ser usados no tratamento do edema pulmonar secundário ao afogamento.

A

Diuréticos de alça.

129
Q

Em que consiste o gap venoso-arterial? Quando devemos pensar em baixo débito cardíaco a partir dos seus valores?

A

É a diferença de PCO2 arterial e venoso.

Gap > 6-5 indica baixo débito cardíaco e má perfusão.

OBS:
Em algumas questões também é chamado de “Diferença artério-venosa”.

130
Q

Em crianças, o choque é considerado descompensado quando acompanhado de ___.

A

Hipotensão.

131
Q

Podemos afirmar que a pressão sistólica baixa é um sinal tardio e de agravamento do choque.

V ou F?

A

Verdade.

Inicialmente o organismo lança mão de mecanismos compensatórios.

132
Q

Quando vamos considerar um choque hiperdinâmico ou hipodinâmico?

A

Avaliando o DC.

Hiperdinâmico = Débito cardíaco aumentado;
Hipodinâmico = Débito cardíaco reduzido.

133
Q

No paciente com suspeita de candidemia, devemos fazer uma avaliação ____, devido ao risco de ____.

A
  • Oftalmológica;
  • Endoftalmite.
134
Q
A