CM - DIABETES Flashcards

1
Q

Cite uma função do peptídeo C?

A

Ser um marcador que denota hiperinsulinemia endógena.

Se recebe insulina exógena não tem peptídeo C aumentado.

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2
Q

O que é o LADA?

A

É uma forma de diabetes autoimune, manifestada no adulto geralmente.

É como se fosse um DM1 manifestado mais tardiamente.

Nesse formato, o paciente consegue ficar aproximadamente 6 meses sem insulina após o diagnóstico, o que não ocorre no DM1.

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3
Q

Cite algumas diferenças do DM1 em relação ao DM2.

A
  • Idiopático ou Imunomediado;
  • Anticorpos +;
  • Jovens;
  • Magros;
  • Sintomas clássicos (4P’s);
  • Peptídeo C reduzido.
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4
Q

Cite alguns dos principais anticorpos presentes no DM1.

A
  • Anti-ilhota (ICA);
  • Anti GAD;
  • Anti Insulina;
  • IA2 e IA-2b (anti-tirosinoquinase);
  • Anti-transportador zinco 8 (é raro de positivar, mas por vezes é o único que positiva).
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5
Q

Quais critérios para fechar diagnóstico para DM?

A
  • Glicemia de jejum >= 126;
  • Hb1AC >= 6,5;
  • TOTG 1h >= 209;
  • TOTG 2h >= 200.

1) Glicemia casual >= 200 + sintomas;
2) 2 testes alterados na mesma amostra, ou mesmo teste alterado em 2 amostrar diferentes.

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6
Q

Quais as metas glicêmicas mais aceitas?

A
  • Pre prandial: 80-130;
  • Pos prandial (1-2h): < 180;
  • Hb1Ac < 7%.

Para idosos pode-se aceitar niveis mais altos de pre-prandial > 90-150 e glicada de 8,5%.

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7
Q

Qual a classe e mecanismo da ação da metformina?

A

Biguanidas.

Tem mecanismo de ação principalmente associado com a redução da gliconeogenese.

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8
Q

Quais os principais efeitos colaterais da metformina?

A
  • Efeitos do TGI
  • Deficiência de vitamina B12
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9
Q

Qual o principal medicamento que faz parte do grupo dos hipoglicemiantes?

A

A pioglitazona.

Age sobre os músculos esqueléticos aumentando a captação de glicose (Expressão da GLUT-4).

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10
Q

Quais os principais efeitos colaterais da pioglitazona?

A
  • Retenção hídrica (descompensa IC, edema e anemia dilucional);
  • Ganho de peso;
  • Aumento do risco de fraturas (contraindicada em casos de osteoporose);
  • Edema de mácula.
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11
Q

Qual o efeito fisiológico das sulfoniureias?

A

Bloqueia os canais de K, promovendo um influxo de cálcio, expulsando assim a insulina já pre formada.

Atenção que a insulina precisa estar formada. Ela não vai produzir a insulina em si, apenas expulsá-la, logo, as células beta precisam estar funcionantes.

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12
Q

Quais os principais representantes das sulfoniureias?

A
  • Glicazida;
  • Glibenclamida;
  • Glibempirida.
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13
Q

Qual o principal efeito adverso das sulfoniureias?

A

Favorecem o ganho de peso.

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14
Q

Qual o efeito fisiológico da acarbose?

A

Inibe a alfaglicoridase.

Retarda a absorção de glicose.

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15
Q

Quais os representantes dos inibidores da DPP-4?

A
  • Gliptinas.

Ex: Saxagliptina.

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16
Q

Quais os representantes dos AGLP-1?

A
  • Glutida.

Ex: liraglutida, semaglutida.

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17
Q

Quais os efeitos esperados além do controle glicêmico nas medicações de efeito incretínico?

A
  • Estimula secreção de insulina no pâncreas;
  • Efeito central sobre o apetite no SNC;
  • Reduz o esvaziamento gástrico;
  • Perda de peso;

Efeito colateral: plenitude gástrica e náuseas.

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18
Q

Qual o principal efeito dos inibidores da SGLT-2?

A

Efeito glicosúrico, inibindo a SGLT-2 responsável por reabsorver glicose no glomérulo.

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19
Q

Quais os representantes dos inibidores da SGLT-2?

A

-glifozina.

Empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina.

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20
Q

Quais os critérios para iniciar insulinoterapia no paciente diabético?

A
  • Perda de peso + sintomas inequivocos de hiperglicemia;
  • Glicemia > 250;
  • Hb1Ac > 9%;
  • Gestação e estresse agudo.
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21
Q

A NPH é que tipo de insulina?

A

Intermediária.

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22
Q

Cite 03 insulinas longas.

A
  • NPH;
  • Glargina;
  • Degludeca;
  • Detemir.
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23
Q

Cite 03 insulinas ultrarapidas.

A
  • Asparte;
  • Lispro;
  • Glusina.
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24
Q

Cite o quadro clínico da CAD.

A
  • Dor abdominal;
  • Vômitos;
  • Respiração de Kussmaul;
  • Hálito cetônico.

Cuidado que questões gostam de confundir a dor abdominal com abdome agudo. Prestar atenção na melhora pós hidratação.

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25
Q

Como se comporta a dor abdominal na CAD?

A

Tende a melhorar com a hidratação.

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26
Q

Qual a principal diferença da CAD e da EHH?

A

Na EHH existe alguma insulina.

Tende a ter maior hiperglicemia.

Maior osmolaridade > desidratação (paciente idoso).

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27
Q

Quais os fatores precipirantes para CAD ou EHH?

A
  • Infecções - principalmente ITR e ITU;
  • Tratamento inadequado (suspensão abrupta de isulina ou uso irregular).
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28
Q

Como se apresentará a EHH:
- Glicemia
- pH:
- AG:
- BIC:
- Cetonemia/Cetonúria:
- Osmolaridade:

A
  • Glicemia > 600
  • pH: > 7,3
  • AG: <12
  • BIC: >15-18
  • Cetonemia/Cetonúria: -/+
  • Osmolaridade: > 320
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29
Q

Como se apresentará a CAD:
- Glicemia
- pH:
- AG:
- BIC:
- Cetonemia/Cetonúria:
- Osmolaridade:

A
  • Glicemia > 250
  • pH: < 7,3
  • AG: >10-12
  • BIC: <15
  • Cetonemia/Cetonúria: +++
  • Osmolaridade: variável
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30
Q

Quando iniciar soro glicosado 5% na reposição volêmica da CAD?

A

Glicemia.

CAD: 200-250
EHH: 250-300

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31
Q

Como proceder a verificação do potássio na CAD?

A

VERIFICAR SEMPRE ANTES DA INSULINA!
Se <3,3:
Adiar a insulina
Repor potássio

Se 3,3-5,2:
Tem diurese? Iniciar K e Insulina.

Se > 5,2:
Iniciar insulina sem reposição de K.

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32
Q

Qual a taxa de queda desejada para glicemia no manejo da CAD?

A

50-75 mg/dl por hora.

  • Menor que isso: dobrar a dose.
  • Maior que isso: dose pela metade.
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33
Q

Quais critérios para considerar uma CAD resolvida?

A

Glicemia < 200-250;
pH>7,3;
Bic > 18;
AG < 12.

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34
Q

Quais critérios para considerar uma EHH resolvida?

A

Normalização da osmolaridade e nível de consciência.

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35
Q

Quando deve-se fazer o rastreio de complicações microvasculares no diabetes?

A

DM1: 5 anos (a partir disso, anual).
DM2: No diagnóstico.

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36
Q

Qual a primeira lesão a surgir na retinopatia diabética?

A

Microaneurismas.

Aparecem em decorrência da fragilidade vascular.

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37
Q

Quando podemos classificar a retinopatia como proliferativa?

A

Quando há presença de neovasos.

A neovascularização ou hemorragia vítrea indicam o quadro proliferativo.

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38
Q

Qual o primeiro achado laboratorial que sugere nefropatia diabética?

A

Albuminúria moderadamente elevada, acima de 30 mg/dia.

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39
Q

Qual a atuação da hiperglicemia no glomérulo?

A

Causa poliúria osmótica, resultante de hiperfiltração glomerular.

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40
Q

Qual estágio da nefropatia a doença é considerada irreversível?

A

Macroalbuminúria.

> 300 mg/24h.

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41
Q

Qual a manifestação histológica mais comum da nefropatia diabética?

A

A glomeruloesclerose difusa.

Também conhecida por doença de Kimmelstiel-Wilson. Consistem na expansão do mesângio dos glomérulos.

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42
Q

Quais hipoglicemiantes mais induzem a perda de peso?

A

GLP-1 > iSGLT-2.

iDPP-4 são neutros.

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43
Q

Quais contraindicações em relação a hipoglicemiantes em pacientes com ClCr < 30?

A

Contraindicam metformina e sulfoniureias.

Se ClCr baixo, o SGLT-2 não vai ter ação hipoglicemiante.

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44
Q

Qual o exame mais sensível para avaliação da proteinúria?

A

Relaçao albumina/creatinina urinária.

A proteinúria em 24h é uma opção, mas é um teste muito mais trabalhoso e que equivale a relação acima citada.

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45
Q

Qual o antihipertensivo recomendado no início do tratamento para pacientes diabéticos?

A

IECA ou BRA.

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46
Q

Qual o percentual do risco de um irmão, que possui outro irmão com DM1, também tê-lo?

A

Menor que 10%.

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47
Q

O que é o chamado período de lua de mel no DM1?

A

Acontece quando o paciente começa a usar insulina exógena, levando a uma menor necessidade da mesma justamente por ter alguma reatividade da glândula. Esta teoricamente estava disfuncionante devido a glicotoxidade, começando a apresentar melhora da função.

48
Q

Como também é conhecido o diabetes MODY?

A

É um diabetes familiar de diagnóstico precoce e transmissão autossomica dominante.

49
Q

Qual é a principal causa relacionada com a baixa acuidade visual em um indivíduo com retinopatia diabética?

A

Edema de mácula.

50
Q

Como se chama o processo de formação da glicose no fígado?

A

Gliconeogenese.

51
Q

Como se chama o processo de formação da glicogênio no fígado?

A

Glicogênese.

52
Q

Como se chama o processo de quebra do glicogênio?

A

Glicogenólise.

53
Q

Em que consiste o diabetes MODY?

A

É um tipo de diabetes, monogênico autossômico dominante.

Há deficiência, não absoluta, de secreção de insulina pelo pâncreas.

  • Paciente jovem <25 anos;
  • História familiar;
  • Sem necessidade de insulina.
54
Q

Quais os critérios analisados para definir síndrome metabólica?

A
  • Obesidade central (CA > 102 cm homem e CA > 88 mulher);
  • TG >= 150;
  • HDL < 40;
  • HAS >= 130x85;
  • GJ >= 100.

LDL não faz parte do rastreio.

SM = 03 CRITÉRIOS.

ATENÇÃO: O USO DE MEDICAMENTOS COMO ANTIHIPERTENSIVOS OU ANTIGLICEMIANTES, PONTUA POSITIVAMENTE PARA ESSES CRITÉRIOS!!!

55
Q

O que explica o aumento dos ceto-ácidos na CAD?

A

A insulina inibe a lipase hormônio sensível.

Sem insulina, esse hormonio é estimulado, aumentando a lipólise.

AG libres&raquo_space; Beta-oxidação no fígado&raquo_space; Gera cetoácidos.

56
Q

Quais os principais cetoácidos gerados a partir dos AG livres na CAD?

A
  • Acetona;
  • Acetoacetato;
  • Betahidroxibutirato.
57
Q

Como pode se apresentar a CAD nos pacientes usuários de SGLT-2?

A

A CAD euglicêmica.

Esses medicamentos tem efeito glicosúrico independente dos níveis de insulina.

58
Q

Qual a base terapêutica da CAD?

A

1) Hidratação;
2) Reposição de potássio e fósforo S/N;
3) Insulinoterapia.

59
Q

Como deve ser manejada a hidratação na CAD?

A
  • Iniciar com SF 0,9% SEMPRE.
    15 a 20 ml/kg em 1h
    10 ml/kg manutenção.
  • Após hidratação inicial avaliar o Na:
    Se < 135: Manter SF 0,9%
    Se > 135: Fazer SF 0,45%
  • Depois avaliar a glicemia.
    200-250 CAD ou 250-300 EHH
    Fazer SG 5%.
60
Q

Como deve ser manejada a insulina na CAD?

A

Usar sempre insulina regular em BIC - 0,1 U/Kg/h.

Deseja-se um alvo de queda de 50-75 mg/dl/h.

Quando a glicemia for 200-250 CAD ou 250-300 EHH:
- Reduzir a dose no adulto;
- Taxa de infusão mantida nas crianças.

Quando alvo glicêmico atingido:
- Liberar dieta;
- Fazer insulina basal SC (manter BIC por 1 ou 2 horas, pois demora a agir).

61
Q

Quando se tem indicação de repor bicarbonato na CAD?

A
  • Acidose grave com pH < 6,9;
  • Efeitos adversos sérios como aumento do risco de edema cerebral.

É restrito a pouquíssimos casos.

62
Q

A leucocitose com desvio a esquerda no CAD pode ser indício de uma infecçao oportunista, piorando o prognóstico do quadro.

V ou F?

A

Falso.

As complicaçoes agudas do diabetes podem gerar leucocitose.

63
Q

O que significa o aumento da lipase e amilase na CAD?

A

Nada.

Não significa pancreatite. As enzimas podem aumentar como complicação do diabetes, mas tendem a espontaneamente reverter.

64
Q

O que significa a tríade de Whipple?

A
  • Sintomas consistentes com hipoglicemia;
  • Baixos níveis de glicose sérica (<54);
  • Melhora dos sintomas pós reposição de glicose.
65
Q

Quando devemos levantar a suspeita de um insulinoma?

A
  • Paciente jovem previamente saudável;
  • Hipoglicemia de repetição;
  • Aumento do pró-insulina e peptídeo-C.
66
Q

Quais os exames capazes de diagnosticar microalbuminúria?

A

Proteinúria 24h.

> 30 mg.

67
Q

Quando podemos, na CAD, trocar a insulina regular pela SC?

A
  • Alimentação VO;
  • AG < 12;
  • BIC > 18;
  • pH > 7,3.

Atenção que glicose entre 200-250 é critério para utilizar o soro glicosado.

68
Q

Quais os critérios para se realizar o rastreio do DM?

A

Idade > 45 anos (rastreio universal).

OU

Obesidade central/Sobrepeso + :
- Hipertensão;
- HDL e TG em níveis ruins;
- Antecedente familiar;
- História de macrossomia e/ou DM gestacional;
- História do SOP, DAOP ou doença ateromatosa.

69
Q

Cite algumas doenças e condições relacionadas com a obesidade.

A
  • DM 2;
  • HAS;
  • Apneia do sono;
  • Osteoartrite;
  • Câncer de cólon;
  • Hérnias abdominais;
  • Hipogonadismo;
  • Hipotireoidismo;
  • Hiperandrogenismo;
  • Esteatose hepática.
70
Q

Quais os critérios onde já devemos associar Metformina + MEV para os pacientes pré-diabéticos?

A
  • Idade inferior a 60 anos;
  • IMC >= 35;
  • Mulheres com história de DMG;
  • Síndrome metabólica + HAS + GJ > 110.
71
Q

Em que condição podemos ter a presença de CAD no DM2?

A

Casos de estresse intenso.

São raras as ocorrências da CAD no DM2.

72
Q

Qual o anticorpo que é importante para o diagnóstico de LADA?

A

Anti-GAD.

Antidescarboxilase do ácido glutâmico.

73
Q

Cite um exame dentro do contexto de emergência que pode ser solicitado para avaliar a CAD?

A

Sumário de urina.

74
Q

A fragilidade do paciente no momento da avaliação é definidora das metas glicêmicas.

V ou F?

A

Verdadeiro.

75
Q

Qual é a conduta que devemos tomar no paciente que foi diagnosticado com pré-diabetes?

A

Solicitar TOTG.

É importante classificar o tipo da pré-diabetes:
- Glicemia de jejum alterada;
- Resistência insulínica.

76
Q

Qual o antibiótico a ser oferecido no paciente com lesão ulcerada do pé diabético?

A

Cefalosporinas 1ª geração.
- Amoxicilina-clavulanato;
- Clindamicina.

Tratamento feito de 7-14 dias.

77
Q

Cite um antipsicótico que podem aumentar o risco de DM 2?

A

Olanzapina.

É um antipsicótico atípico, que piora muito o perfil glicêmico. Logo, seu uso prolongado associado a fatores de risco pode levar ao DM.

78
Q

A principal causa de hipoglicemia refratária no paciente DM 2 é ____.

A

Uso de dose excessiva da medicação.

79
Q

Qual o antidepressivo que pode ser usado para ajudar a manejar o paciente com dor neuropática?

A

Duloxetina.

80
Q

Quais as duas classes medicamentosas preferidas em pacientes diabéticos que apresentam doença coronariana ateroesclerótica?

A

GLP-1
SGLT-2

81
Q

Paciente que abre um quadro de CAD, mas com glicemia pouco elevada ou normal.

O que devemos suspeitar?

A

Paciente faz uso de SGLT-2.

A perda de glicose pela urina tende a deixar os níveis normais ou próximos do limite inferior.

82
Q

Níveis elevados de glucagon e catecolaminas, isoladamente, são capazes de produzir o quadro de CAD.

V ou F?

A

Falso.

O quadro de CAD é gerado por insulinopenia.

83
Q

Com tratamento adequado, a hiperglicemia deve apresentar resolução posterior à correção de cetose na CAD.

V ou F?

A

Falso.

A aplicação de insulina regular acaba por corrigir muito mais rapidamente a glicemia.

84
Q

A doença celíaca é a doença autoimune mais prevalente em concomitância com pacientes portadores de DM1.

V ou F?

A

Falso.

Apenas 5% dos pacientes possuem ambas as doenças.

A doença mais associada ao DM1 é o hipotireoidismo.

85
Q

Insulinas de ação rápida são contraindicadas na população pediátrica.

V ou F?

A

Falso.

Podem sim ser usadas. Apenas deve-se atentar para sinais de hipoglicemia.

86
Q

Em crianças portadoras de DM1, qual deve ser a dose da insulina basal em BIC?

A

Até 60% da dose total diária.

87
Q

Qual a dose máxima de metformina em pacientes que apresentam TFG entre 30-45?

A

1g/dia.

88
Q

A DM2 diagnostica em crianças, tende a ser mais grave que em adultos.

V ou F?

A

Verdade.

89
Q

Os análogos do GLP-1 devem ser usados com cautela em pacientes com gastroparesia devido ao risco elevado de induzir hipoglicemia.

V ou F?

A

Falso.

Os análogos de GLP-1 devem sim ser usados com cautela em pacientes com gastroparesia, mas pelo risco aumentado de piorar o DRGE e a gastroparesia em si.

Contudo, não apresentam risco elevado de gerar hipoglicemia.

90
Q

Paciente diabético com múltiplas comorbidades, inclusive DRC com TFG 28.

A empaglifozina não seria benéfica em que sentido pra esse paciente?

A

Melhorar o controle glicêmico.

A Empaglifozina só tem efeito hipoglicemiante em paciente com TFG acima de 35-45. Isso decorre do efeito glicosúrico da medicação.

91
Q

Qual o corte de IMC onde já se considera aumento do risco cardiovascular?

A

25.

É o valor a partir do qual se considera sobrepeso.

92
Q

O uso da Liraglutida é útil e eficaz em induzir a perda de peso e seu uso é dependente do status glicêmico, induzindo hipoglicemia em obesos normoglicêmicos.

V ou F?

A

Falso.

Os análogos do GLP-1 não induzem a hipoglicemia, uma vez que aumentam a insulina por efeito incretínico, associado ao aumento da glicemia na alimentação.

93
Q

A gestação é um possível fator desencadeante para a CAD.

V ou F?

A

Verdade.

A gravidez é um estado diabetogênico, especialmente da metade para o final da gravidez, o que pode induzir a cetoacidose.

94
Q

Cite algumas condições que causam falsa redução da glicada?

A
  • Hemólise;
  • Sangramentos;
  • Hipervitaminose C;
  • Hemotransfusão recente;
  • Gravidez.

Essas são condições que aumentam o turnover das hemácias.

95
Q

Cite algumas condições que causam falsa elevação da glicada?

A
  • DRC;
  • Uso crônico de álcool;
  • Hipertrigliceridemia;
  • Toxidade por opioides.

São condições que aumentam a meia vida das hemácias.

96
Q

Qual é a melhor forma para avaliar complicações renais nos diabéticos?

A

Relação albumina/creatinina urinária.

Questões gostam de trazer o EAS, contudo, não é sensível para caracterizar a microalbuminúria.

97
Q

Uma das manifestações do acometimento renal pelo DM é a acidose tubular renal tipo IV.

V ou F?

A

Verdade.

98
Q

A doença celíaca é a doença autoimune mais prevalente em pacientes com DM1.

V ou F?

A

Falso.

Apesar de serem duas condições autoimunes, as doenças de tireoide, como o hipotireoidismo é que estão mais associados.

99
Q

Os análogos da insulina de ação rápida são contraindicados para tratamento da DM1 na população pediátrica.

V ou F?

A

Falso.

Podem ser usados de forma segura na pediatria, devendo-se ter cuidado com os quadros de hipoglicemia.

100
Q

A terapia insulínica no paciente portador de DM1, visa mimetizar a secreção fisiológica e deve ser composta por dois componentes: insulina basal e insulina prandial.

V ou F?

A

Verdade.

101
Q

O DM2 da criança é mais grave que o DM2 do adulto.

V ou F?

A

Verdade.

A evolução com complicações é maior quando o DM 2 inicia já desde a infância.

102
Q

Qual deve ser a velocidade de infusão da insulina regular em bomba?

A

0,1 UI/kg/h.

103
Q

Quando classificamos um paciente como pré diabético?

A
  • Glicemia jejum: 100-125;
  • TOTG 1h: 155-208;
  • TOTG 2h: 140-199;
  • HbA1c: 5,7-6,4.
104
Q

Cite 02 fatores que podem contribuir para a ocorrência de hidroadenite supurativa de repetição.

A
  • Etilismo;
  • Síndrome metabólica.

A hidroadenite supurativa é uma doença dermatológica inflamatória crônica, caracterizada pela presença recorrente de lesões (nódulos ou caroços) dolorosos na pele. Ela acomete essencialmente as regiões onde a pele fica em constante fricção, como as axilas, a região entre as nádegas, as virilhas e sob os seios.

105
Q

O que pode justificar o paciente com quadros de hipotensão postural no paciente diabético?

A

Neuropatia autonômica.

106
Q

O que justifica o aumento da cetonúria do paciente depois que ele iniciar o tratamento para CAD?

A

O aumento da conversão do beta-hidroxibutirado em acetoacetato, que é o cetoácido identificado no exame.

POR ISSO, A CETONÚRIA DEVE SER UTILIZADA APENAS PARA O DIAGNÓSTICO INICIAL!!!

107
Q

Qual o manejo adequado do paciente com hipoglicemia nível I (54-70)?

A
  • Orientar o aumento da ingesta de carboidratos;
  • Realizar medidas repetidas do nível de glicose;
  • Evitar atividades críticas, como dirigir.
108
Q

Qual o manejo adequado do paciente com hipoglicemia nível II (< 54)?

A

Fazer pastilhas de glicose via oral.

Geralmente está associada com comprometimento cognitivo. Esse fato é confirmado após uso da glicose e melhora do quadro.

Apesar do comprometimento neurológico, a pessoa tem consciência. Se precisar de terceiros para manejar, se enquadra como hipoglicemia nível III.

109
Q

Qual o manejo adequado do paciente com hipoglicemia nível III (< 54)?

A

Aqui existe necessidade de terceiros para manejar o paciente, ele não consegue efetivamente tomar as medidas.

  • Com acesso venoso: Dextrose EV (25-50g de glicose a 50%);
  • Sem acesso venoso: Glucagon (3 mg intranasal ou 0,5-1,0 subcutâneo ou intramuscular).
110
Q

Como se deve dar o rastreio da nefropatia diabética nos pacientes diabéticos tipo 2?

A

Deve-se fazer o rastreio no diagnóstico e anualmente, através de albumina urinária em amostra simples de urina e TFG a partir da creatinina.

Não é necessário colher urina 24 para rastreio, diagnóstico e seguimento.

111
Q

Para seguimento e rastreio de doença renal crônica em pacientes com DM2, devemos fazer a dosagem anual da medida da albumina urinária ou o cálculo da TFG a partir da creatinina sérica.

V ou F?

A

Falso.

Devemos fazer os dois, não apenas um.

112
Q

Para rastreamento da doença renal crônica nos pacientes com DM2, a albumina urinária deve ser dosada em amostra aleatória de urina, sem necessidade de coletar urina 24 horas.

V ou F?

A

Verdadeiro.

113
Q

Qual é a dosagem dos comprimidos de Dapaglifozina disponibilizados no SUS?

A

10 mg.

Existem comprimidos de 5 e 10 mg, contudo, o SUS fornece o segundo.

114
Q

Segundo o PCDT (Protocolo clínico e Diretrizes Terapêuticas) do DM2, quais são os pacientes com tem indicação de fazer o uso de SGLT-2?

A
  • Diagnóstico de DM2;
  • Já em uso de metformina e/ou sulfoniureia (o SGLT-2 seria uma intensificação do tratamento);
  • Um dos seguintes critérios:
    i) >= 40 anos e doença cardiovascular estabelecida (IAM, cirurgia de revasc, AVE, AIT, IC FE<40%, etc.);
    ii) Homens >= 55 anos ou Mulheres >= 60 anos + Alto risco de desenvolver evento cardiovascular (HAS, dislipidemias ou tabagismo).
115
Q

Qual deve ser a direção dos níveis de sódio e potássio ao tratar o estado hiperosmolar/CAD com infusão venosa de insulina?

A
  • Redução do potássio;
  • Aumento do sódio.

O aumento do sódio vem da hidratação que faz parte do manejo dos pacientes, geralmente feita com SF 0,9% (Cloreto de sódio).

É por isso, inclusive, que quando atinge níveis maiores que 135, deve-se trocar pelo SF 0,45%.

116
Q

O que é a Doença de Kimmelstiel-Wilson?

A

É o nome dado a nefropatia causada pela diabetes.