CM - DOENÇAS DA TIREOIDE Flashcards

1
Q

Qual o subtipo histológico mais comum de neoplasia de tireoide? Qual seu padrão de disseminação?

A

Carcinoma papilífero.

Padrão linfonodal.

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2
Q

Quais são as duas principais condições relacionadas com descompensações que podem existir pós tireoidectomia?

A
  • Hipocalcemia: retirada acidental da paratireoide.
  • Crise tireotóxica: lesão do parênquima, liberando hormônios tireoidianos.
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3
Q

Para estratificar risco de malignidade dos nódulo de tireoide, usa-se a classificação ____.

A

Bethesda.

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4
Q

O TI-RADS é uma classificação ____ da tireoide.

A

Radiológica, especificamente ultrassonográfica.

Quanto maior a pontuação, maior a suspeição da malignidade.
4-6 pontos: moderadamente suspeito.
>= 7 pontos: altamente suspeito.

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5
Q

Qual a principal manifestação cardiovascular na doença de Graves?

A

Taquicardia sinusal.

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6
Q

A anasarca é uma complicação possível de ocorrer no paciente com hipotireoidismo.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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7
Q

Diante do hipotireoidismo subclinico, qual a primeira conduta a ser adotada?

A

Repetir a dosagem do TSH em 2-3 meses.

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8
Q

Quando devemos tratar o hipotireoidismo subclinico?

A
  • Gestantes;
  • TSH > 10;
  • Sintomas de hipotireoidismo.
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9
Q

O que denota o Sinal de Pemberton?

A

Elevação dos braços acima da cabeça causa:
- Pletora facial;
- Distensão das veias cervicais;
- Dispneia ou estridor.

Presente na maioria dos bócios mergulhantes.

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10
Q

Qual a enzina capaz de converter T4 em T3?

A

Deiodinases 1 e 2.

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11
Q

Onde é produzida e qual a função da Deiodinase 3?

A

Na placenta e SNC.

Transformar T4 em T3r (reverso), sem função ativa. Sua função é a de proteger dos excessos hormonais tireoideanos.

Tanto T3r, quanto T2 não possuem atividade biológica.

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12
Q

Qual a relação do HCG com a tireotoxicose?

A

A molécula se assemelha ao TSH, estimulando a tireoide materna.

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13
Q

Como diferenciar, tireotoxicose gestacional da doença da Graves?

A
  • Não tem sintomas pre gravídicos;
  • Ausência de bócio/oftalmopatia;
  • Anti-TPO negativo;
  • TRAB negativo.
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14
Q

Qual a tríade do coma mixedematoso?

A
  • Fator precipitante;
  • Rebaixamento do nível de consciência;
  • Hipotermia (<35 graus).

Acomete principalmente mulheres idosas já diagnosticadas com hipotireoidismo, mais comum no inverno.

É a forma mais grave de hipotireoidismo.

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15
Q

Qual o quadro clínico típico do hipotireodismo grave?

A
  • Pele infiltrada;
  • Edema facial;
  • Macroglossia;
  • Madarose;
  • Rouquidão;
  • Bradipsiquismo.
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16
Q

Qual a conduta básica no tratamento do coma mixedematoso?

A
  • Suporte hemodinâmico e ventilatório;
  • Aquecimento passivo;
  • Tratar fatores desencadeantes;
  • Reposição de levotiroxina (T4) idealmente EV;
  • SEMPRE fazer corticoide (evitar insuficiência adrenal)&raquo_space; Hidrocortisona.

OBS 01: No Brasil não existe LT4 EV, por isso, se faz dose de ataque (300-500 mcg/dia) por SNE na fase crítica e manutenção com 100-175 mcg/dia,

OBS 02: Não se deve aguardar testes de função tireoidiana para iniciar o tratamento.

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17
Q

Em que consiste a Doença de Plummer?

A

Adenoma Tóxico.

Nódulo único, isolado, que produz hormônio tireoideano em excesso.

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18
Q

O que remete: bócio difuso + TRAB positivo?

A

Doença de Graves.

Observar outros achados clínico como bócio, orbitopatia e mixedema pré-tibial.

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19
Q

O que remete: bócio difuso + TRAB negativo?

A

Bócio multinodular tóxico.

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20
Q

Qual o anticorpo mais sensível para Tireodite de Hashimoto?

A

Anti-TPO.

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21
Q

Quais as principais drogas antitireoideanas?

A
  • Metimazol: é a 1ª opção, tem melhor posologia e menos efeitos colaterais.
  • Propiltiouracil: prefêrencia no 1T da gestação e em crises tireotóxicas.
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22
Q

Qual a sequência de eventos geralmente esperada nas tireodites?

A

Hipertireoidismo > Eutireoidismo > Hipotireodismo > Eutireoidismo.

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23
Q

Em que consiste a Tireodite de Quervain?

A
  • Tireotoxicose;
  • Dor;
  • Febre baixa;
  • Aumento do VHS;
  • Leucocitose.

Causa mais comum de dor tireoidiana, geralmente ocorrendo após quadro viral inespecífico (IVAS).

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24
Q

Qual o manejo terapêutico da Tireoidite de Quervain?

A

Sintomáticos.

AINES/corticoides + Beta-bloq.

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25
Q

Quais os principais pilares do tratamento das crises tireotoxicas?

A
  • Drogas antitireoideanas (DAT).
    Altas doses de propiltiouracil (1ª escolha), bloqueia a síntese de HT e Desiodase I.
  • Lugol (iodo).
    Efeito Wolf-Chaikoff.
  • Beta-bloqueadores.
    Controle sintomático.
  • Corticoides.
    Em altas doses, diminui a conversão periférica de T4 em T3.
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26
Q

Cite alguns fatores de risco para nódulos de tireoide.

A
  • Sexo masculino (menos comum, mas quando presente, tende a ser maligno);
  • Historia de irradiação;
  • História familiar;
  • Nódulo duro, sólido, aderido;
  • Crescimento rápido;
  • > 4cm.
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27
Q

O que indica um melhor prognóstico para nódulos da tireoide?

A

Um TSH suprimido.

Nódulos quentes e funcionantes tem baixo de risco de ser um cancer.

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28
Q

Quais os subtipos bem diferenciados de câncer de tireoide?

A

Papilífero e Folicular.

Possuem melhor prognóstico.

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29
Q

Qual o principal mecanismo de aumento de peso no hipotireodismo?

A

Acúmulo de líquido no tecido mixedematoso.

É uma falácia a ideia de que a hipotireoidismo leva a uma obesidade severa.

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30
Q

Quais características remetem a um nódulo com alta suspeição (indicação de PAAF)?

A
  • Nódulos sólidos ou quase sólidos;
  • Hipoecoicos;
  • Margens irregulares;
  • Microcalcificações;
  • Altura maior que largura;
  • Extensão extratireoidiana;
  • Circulação central;
  • > 1cm.
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31
Q

Qual a primeira conduta a ser tomada em nódulos da tireoide?

A

A dosagem do TSH.

Se reduzido, fala a favor de nódulos hiperfuncionantes, que tendem a ter uma chance muito reduzido de malignização.

Em estando suprimido, o próximo passo é uma cintilografia que pode evidenciar nódulo quente, que praticamente exclui necessidade de PAAF.

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32
Q

Qual score deve ser usado para avaliar crise tireotóxica?

A

Burch-Wartofsky.

Acima de 45 é muito sugestivo.

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33
Q

Como também é chamada a tireoidite de Hashimoto?

A

Tireoidite linfocítica crônica.

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34
Q

Qual a característica do bócio na tireoidite de Hashimoto?

A

Aumento firme e indolor da tireoide, com sensação de inchaço no pescoço.

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35
Q

Qual a função da enzima TPO (tireoperoxidase)?

A

Importante na produção dos hormônios tireoidianos e oxidação do iodo.

Iodo + Tireoglobulina&raquo_space; MIT e DIT.

MIT + DIT = T3
DIT + DIT = T4

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36
Q

Qual é o hormônio tireoideano biologicamente ativo?

A

T3.

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37
Q

Qual é o hormônio tireoideano é produzido em larga escala e está mais presente no plasma?

A

T4.

É um pré-hormônio com maior meia vida.

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38
Q

A fração livre de hormônios tireoideanos compõe a maior parcela na circulação sanguínea.

V ou F?

A

Falso.

Apenas 1% circula livremente.

A grande maioria dos hormônios circulam em proteínas carreadoras, como a TBG e albumina.

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39
Q

Em que consiste o efeito Wolf-Chaikoff?

A

É quando há uma diminuição da captação e organificação do iodo diante de uma alta carga de iodeto (por alimentos, contraste iodado ou drogas), havendo uma redução transitória na síntese hormonal da tireoide.

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40
Q

Em que consiste o efeito Jod-Basedow?

A

É quando há um aumento da atividade tireoidiana dianta da alta carga da iodeto.

Geralmente ocorre quando se tem uma tireoide ávida por iodo. Ocorre principalmente nas deficiências de iodo ou em hipertireoidismo prévio, bócio multinodular atóxico e doença de Graves.

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41
Q

Em que consiste o Bócio de tireoide?

A

É o aumento do volume tireoidiano (independente da causa).

Geralmente está associado com aumento do TSH que gera uma hiperplasia glandular.

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42
Q

O que é a síndrome do eutireoideo doente?

A

Ocorre quando um paciente, ao ser submetido a uma enfermidade grave, aumenta a produção de citocinas inflamatórias, inibindo a Desiodase I e estimulando a Desiodase III.

Isso reduz a atividade biológica dos hormônios da tireoide.

43
Q

No paciente com síndrome do eutireoideo doente, existe benefício para se repor o T4 através da levotiroxina.

V ou F?

A

Falso.

É uma resposta adaptativa do organismo, inibindo a Desiodase. Assim, não adianta repor, pois não vai existir conversão nas formas ativas.

44
Q

Diante de um paciente com um quadro grave, não se deve investigar doenças de tireoide.

V ou F?

A

Verdade.

A síndrome do eutireoideo doente costuma ocorrer nessas condições de enfermidade grave, mascarando a funcionalidade da glândula.

A investigação deve ser feita apenas se houver grande suspeição de que é a doença tireoidiana que está causando o adoecimento.

45
Q

Defina o hipertireoidismo primário e secundário.

A

No secundário tem-se uma causa central, com problemas na secreção do TSH.

46
Q

Defina o hipotireoidismo primário e secundário.

A

No secundário tem-se uma causa central, com problemas na secreção do TSH.

47
Q

Como devemos avaliar a função da tireoide a partir de exames laboratoriais?

A
  • TSH: é o primeiro que se altera.
  • T4: é o mais sensível por ser secretado em maior quantidade.

O T3 é dosado apenas nas suspeição de tireotoxicose (T3toxicose).

48
Q

Quando temos indicação de dosar o T3 na avaliação da tireoide?

A

Na suspeição de excesso hormonal, ou seja, nas crises de tireotoxicose.

DICA: T3TOXICOSE.

49
Q

Qual a diferença entre tireotoxicose e hipertireoidismo?

A

A tireotoxicose é um aumento da quantidade de hormônio circulante, independente da causa.

O hipertireoidismo é uma hiperfunção da glândula, gerando excesso hormonal.

50
Q

Qual o quadro clínico esperado na tireotoxicose?

A
  • Perda de peso;
  • Intolerância ao calor;
  • Insônia;
  • Tremores;
  • Pele quente e úmida;
  • Ansiedade;
  • Inquietude.
51
Q

Quais as principais etiologias de tireotoxicose COM hipertireoidismo?

A
  • Doença de Graves (principal);
  • Doença de Plummer (adenoma tóxico - Nódulo único hiperfuncionante);
  • Bócio multinodular tóxico.
52
Q

Quais as principais etiologias de tireotoxicose SEM hipertireoidismo?

A

Tireoidite.

A destruição do parenquima glandular libera excesso de hormônio na circulação.

53
Q

Qual o principal exame que ajuda na diferenciação das causas de crise tireotóxica?

A

Cintilografia com Índice de Captação de iodo radioativo (RAIU-24h).
Normal: 5-30% de captação;
Com hipertireoidismo: 35-95% de captação;
Sem hipertireoidismo: < 5% de captação.

No hipertireodismo, conseguimos diferir entre Graves, Plummer ou Bócio Multinodular a partir do padrão de hipercaptação.

54
Q

Quando devemos pensar em Doença de Graves?

A

Tireotoxicose + Hipertireoidismo + Captação difusa na cintilografia RAIU-24h.

Achados peculiares da Doença de graves além dos sintomas clássicos de tireotoxicose:
- Bócio difuso;
- Mixedema pré-tibial;
- Oftalmopatia de Graves.

54
Q

Na Cintilografia com Índice de Captação de iodo radioativo (RAIU-24h) e captação aumentada, como difererir entre as etiologias do hipertireoidismo?

A
  • Doença Graves: Captação difusa;
  • Doença de Plummer: Um nódulo hipercaptante;
  • Bócio multinodular tóxico: múltiplos pontos de captação.
55
Q

Laboratorialmente quando devemos pensar em Doença de Graves?

A
  • TSH baixo;
  • T4 livre e T3 aumentados;
  • TRAB +
  • Cintilografia RAIU 24h com captação difusa.
56
Q

Como deve ser a terapêutica da Doença de Graves?

A
  • Tratamento sintomático com beta-bloqueador: propanolol e atenolol.
  • Após controle sintomático, busca-se controle hormonal com alvo de T4 livre e T3 normais.

Existem 03 frentes terapêuticas:
1) Drogas antitireoideanas (DAT): Metimazol X Propiltiuracil (PTU).
2) Radioablação por iodo radioativo (RIT);
3) Tireoidectomia.

O CONTROLE DO HIPERTIREOIDISMO NÃO É IMEDIATO.

57
Q

No manejo da Doença de Graves, quando está indicada a radioablação por iodo radioativo (RIT)?

A
  • Não resposta à drogas antitireoideanas;
  • Recidiva pós suspensão de PTU/MMI ou reação tóxica as drogas;
  • Opção do paciente.
58
Q

No manejo da Doença de Graves, quando está indicada a tireoidectomia?

A
  • Graves + câncer associado;
  • Ausência de controle ou contraindicação as drogas antitireoideanas e RIT;
  • Bócio volumoso associado a sintomas compressivos.

Necessita de preparo:
PTU/metimazol + lugol (iodo) 10 dias antes da cirurgia (busca-se inativar a glândula).

59
Q

A drogas antitireoideanas são uma boa opção diante da crise tireotóxica nas tireoidites.

V ou F?

A

Falso.

Os hormônios produzidos já foram liberados, não há beneficio usá-las.

Aqui o controle é sintomático com betabloqueador.

60
Q

Qual a principal agente etiológico associado a tireoidite supurativa?

A

S. aureus.

Cursa com dor + febre alta + leucocitose + sinais de flogose e toxemia.

Pensar quando tivermos um paciente com sepse e toxemia.

61
Q

Qual a conduta diante de um quadro de hipotireoidismo com T4L e TSH baixos?

A

RNM da sela túrcica.

Existe aqui disfunção a nível central, sendo um hipotireoidismo secundário.Q

62
Q

Qual achado laboratorial fala a favor da tireoidite de Hashimoto?

A
  • T4L baixo;
  • TSH alto;
  • Anti-TPO +.
63
Q

Como deve ser a terapêutica base para o hipotireoidismo.

A

Reposição realizada com levotiroxina (T4).

  • Pacientes sem doença cardíaca:
    50-100 mcg/dia
    Aumento gradual com 12,5-25 mcg/semana.
  • Pacientes com doença cardíaca:
    12,5-25 mcg/dia
    Aumento gradual 12,5-25 mcg/mes.

O alvo terapêutico é a normalização do TSH.

64
Q

Quais alguns sinais clínicos que sugerem crise tireotóxica?

A

Critérios de Burch-Wartofsky.

  • Temperatura (hipertermia);
  • SNC (agitação psicomotora, psicose, coma);
  • Disfunção gastrointestinal/hepática;
  • Taquicardia sinusal;
  • Sinais de IC.
65
Q

Quais os principais fatores desencadeantes do coma mixedematoso?

A
  • Infecções;
  • Drogas;
  • SCA;
  • Exposição ao frio.

O diagnóstico é clinico.

Hipotireoidismo grave + Tríade clássica (fator desencadeante + RNC + hipotermia).

66
Q

Qual a propedêutica básica diante de nódulo da tireoide?

A
67
Q

Quais os subtipos pouco diferenciados de câncer de tireoide?

A

Carcinoma medular e anaplásico.

Possuem pior prognóstico.

68
Q

Quais os subtipos de câncer da tireoide?

A
69
Q

No hipotireoidismo espera-se encontrar reflexos profundos exaltados e depressão.

V ou F?

A

Falso.

Espera-se encontrar reflexos diminuídos.

70
Q

As fáceis abaixo sugerem que diagnóstico? Quais são algumas alterações clínicas esperadas de se encontrar?

A

Hipotireoidismo - Fáceis com olhos e boca caídos.

  • Fala lentificada;
  • Mixedema pré-tibial;
  • Galactorreia;
  • Alterações menstruais (oligomenorreia);
  • Depressão;
  • Reflexos reduzidos.
71
Q

Cite um importante efeito colateral existente no uso do Propiltiuracil/Metimazol? Qual conduta tomar?

A

Agranulocitose - Cursa geralmente com úlceras orais bastante dolorosas e infecções de garganta.

CD:
- Suspender o PTU/MTZ;
- Solicitar leucograma;
- Prescrever fator estimulador da colônia de granulócitos;
- Se febre ou neutropenia grave (leuco < 500), considerar antibióticos.

72
Q

Qual o sexo em que nódulos de tireoide costumam ter mais características malignas?

A

Masculino.

73
Q

Calcificações grosseiras em “casca de ovo” e prodomínio de vascularização periférica ao doppler sugerem malignidade no nódulo de tireoide.

V ou F?

A

Falso.

Esses achados sugerem lesões benignas.

74
Q

Se o paciente evoluir com leucopenia grave após o uso do PTU, pode-se tentar a terapêutica com Metimazol.

V ou F?

A

Falso.

Ambas as drogas possuem o mesmo efeito colateral, logo, não se deve tentar substituir uma pela outra.

75
Q

O tabaco contribui para piora do prognóstico da oftalmopatia de Graves.

V ou F?

A

Verdadeiro.

76
Q

Os anticoncepcionais orais podem determinar redução dos níveis do T4 total.

V ou F?

A

Falso.

Qualquer medicamento a base de estrógeno aumenta a fração do T4 total.

Enquanto que qualquer medicamento a base de andrógeno diminui a fração total do T4.

77
Q

Paciente evolui com dor difusa na face anterior do pescoço pós quadro gripal. Apresenta também taquicardia, tremores e sudorese.

Qual HD? Qual conduta tomar?

A

Tireoidite de Quervain.

Analgésicos e AINES.

NÃO SE DEVE USAR METIMAZOL OU PTU! NÃO HÁ HIPERPRODUÇÃO TIREOIDEANA PARA SER INIBIDA.

78
Q

Qual é o tipo mais comum e de melhor prognóstico no CA de tireoide?

A

Papilífero.

79
Q

A tireoglobulina é fundamental para o acompanhamento de todos os tipos histológicos de tumores malignos da tireoide.

V ou F?

A

Falso.

Pode ser usada para acompanhar os subtipos papilífero e folicular.

Contudo no medular, a produção é de calcitonina pelas células C, ou seja, células parafoliculares.

80
Q

Segundo a ATA 2015, nódulos de tireoide menores que 1,0 cm não devem ser puncionados.

V ou F?

A

Verdade.

A chance de malignidade é baixa, e se maligno, a chance de metástase é pequena.

81
Q

Paciente evolui que diarreia e rubor facial. Exames laboratoriais mostraram cálcio e calcitonina elevados.

Qual HD? Qual exame solicitar?

A

Síndrome Carcinoide.

A hipótese que cursa com aumento da calcitonina é o carcinoma medular da tireoide e NEM I e II (neoplasia endócrina múltipla).

Deve-se solicitar USG cervical.

82
Q

Quais os valores de corte para o TSH durante a gestação de acordo com os trimestres?

A
  • 1T: até 2,5.
  • 2T e 3T: até 3,0 a 3,5.

Fisiologicamente, os níveis aumentados de HCG, aumentam a secreção de T3 e T4, devendo diminuir o TSH.

83
Q

Qual conduta NÃO deve ser feita diante do paciente com quadro de tireotoxicose?

A

Iodoterapia e Iodeto de potássio.

A iodos terapia é uma excelente opção para tratamento do hipertireoidismo por Graves, mas não deve ser realizada em paciente com clínica muito ativa e quadros de tireotoxicose mais grave, especialmente nos pacientes cardiopatas de base ou com comorbidade cardiovascular prévia.

O iodo pode piorar, em um primeiro momento os sintomas da tireotoxicose. Deve-se compensar o paciente com tionamida (PTU e MTZ) e betabloqueadores antes, tornando-o mais próximo do eutireoidismo.

84
Q

Nos pacientes cardiopatas e com tireotoxicose aguda grave, a iodoterapia apresenta-se como uma opção terapêutica melhor que o tratamento com tionaminas (PTU e MTZ).

V ou F?

A

Falso.

Paciente com crise franca de tireotoxicose não tem indicação de fazer iodoterapia sem compensar antes o quadro. No primeiro momento o iodo pode piorar.

85
Q

Paciente assintomático, cursa com TSH indetectável e T4 normal.

Qual proxima conduta?

A

Dosar T3.

Diante de um paciente com hipertireoidismo, SEMPRE deve-se dosar o T3. Isso porque existem duas possibilidades:

1) Crise tireotóxica pelo T3;
2) Hipertireoidismo em tratamento, que normalizou T4 e ainda não normalizou o TSH (aqui deve-se referir a adesão terapêutica).

86
Q

Paciente com história de hipertireoidismo por Graves, em uso de metimazol com níveis de TSH e T4 não controlados e sintomas adrenérgicos como palpitações, FA, insônia.

Traz exames laboratoriais com TGP de 560 e TGO de 382, HCG negativo.

Qual conduta?

A

Indicar tratamento com radioiodo.

Paciente desenvolveu uma hepatoxidade as tionamidas, contraindicando ambas as medicações (MTZ e PTU). Esse é um efeito colateral grave e possível de ocorrer.

87
Q

É muito importante solicitar a tireoglobulina sérica na avaliação inicial de nódulos de tireoide.

V ou F?

A

Falso.

Deve-se solicitar a dosagem do TSH.

88
Q

A dosagem do T3R é importante na avaliação de que condição clínica?

A

Síndrome do Eutireoideo doente.

Está aumentada a atividade de Desiodase III.

89
Q

Anti-TPO e/ou antitireoglobulina não devem ser utilizados no seguimento de pacientes com tireoidite de Hashimoto, com exame prévio positivo.

V ou F?

A

Verdade.

90
Q

É essencial a dosagem do T3, isolada ou em associação com o T4, no tratamento do hipotireoidismo.

V ou F?

A

Falso.

Repõe-se T4 e se acompanha a resposta terapêutica pela dosagem do TSH.

91
Q

A tireoidite de Hashimoto é a forma mais comum, acometendo mulheres entre 3 e 40 anos. O evento laboratorial mais comum, é a presença de anticorpos antitireoglobulina.

V ou F?

A

Falso.

O anti-TPO é mais comum (90-95% dos casos).

92
Q

Em que consiste a tireoidite pós parto?

A

É um quadro comum, que pode acontecer em até 1 ano após o parto, geralmente autolimitada, sem necessidade de tratamento específico.

93
Q

A tireoidite de Quervain é um quadro inflamatório e autoimune da tireoide, geralmente autolimitado, mais frequente em mulheres, presumivelmente causado por infecção viral ou pós infecção viral.

V ou F?

A

Verdadeiro.

94
Q

A USG na tireoidite de Hashimoto deve evidenciar uma glândula hiperecogênica e homogênea.

V ou F?

A

Falso.

Deve evidenciar uma glândula hipoecogênica.

95
Q

A tireoidite da Hashimoto é mais prevalente em mulheres e pode estar associada a outras condições clínicas como anemia perniciosa, vitiligo e doença celíaca.

V ou F?

A

Verdade.

Existe a correlação entre essas doenças por serem quadros autoimunes.

96
Q

No tratamento radiológico do carcinoma medular de tireoide, é necessária a estratificação do risco de recorrência para avaliar a indicação da radioterapia.

V ou F?

A

Falso.

Radioterapia só funciona para os subtipos papilífero e folicular.

O medular não responde ao radioiodo, pois as células parafoliculares não captam o iodo.

97
Q

O carcinoma papilar de tireoide apresenta metastatização preferencialmente por via hematogênica.

V ou F?

A

Falso.

O papilar geralmente metastatiza por via linfática.
O folicular é que geralmente vai por via hematogênica.

98
Q

Cite alguns efeitos colaterais associados ao uso do Metimazol.

A
  • Agranulocitose primária;
  • Hepatotoxidade;
  • Pancreatite.
99
Q

Nas gestantes, as pacientes com anti-TPO ou antireoglobulina devem iniciar a resposição hormonal independente dos valores de TSH e T4 livre, em função do maior risco de complicações perinatais.

V ou F?

A

Falso.

Deve-se iniciar reposição se:
- TSH > 4,0 independente do anti-TPO;
- TSH 2,5 - 4,0 e anti-TPO positivo.

100
Q

Uma vez que o HCG mimetiza o TSH, estimulando a tireoide, pacientes que fazem reposição hormonal com levotiroxina durante a gestação, devem ter indicadas redução das doses usadas durante o pré-natal.

V ou F?

A

Falso.

Fontes indicam que a dose deve ser aumentada, pois aumenta-se a necessidade de hormônio da tireoide.

101
Q

Qual é o tumor mais comum da tireoide?

A

Adenoma folicular.

ATENÇÃO, O PAPILÍFERO É O TUMOR MALIGNO MAIS COMUM!

O adenoma é uma lesão benigna.

102
Q

Quais os principais marcadores para CA de tireoide?

A
  • Bem diferenciados (papilífero e folicular): Tireoglobulina;
  • Indiferenciados: Calcitonina e CEA.