CM - DAC + SCA + DISLIPIDEMIAS Flashcards

1
Q

Onde posicionar os eletrodos das derivações V3R e V4R?

A

Simetricamente as posições originais, só que do lado direito.

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1
Q

O supra de ST nas derivações V1-V6 indicam infarto da parede ___.

A

Anterior extensa.

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2
Q

O supra de ST nas derivações V5-V6, D1 e AVL indicam infarto da parede ___.

A

Lateral.

  • V5 e V6: lateral baixa.
  • D1 e AVL: lateral alta.
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3
Q

O supra de ST nas derivações V1-V4 indicam infarto da parede ___.

A

Anterior, ou, do VE.

Também chamado de paredes ântero-septais.

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4
Q

O supra de ST nas derivações DI-aVL indicam infarto da parede ___.

A

Lateral alta.

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5
Q

O supra de ST nas derivações DII, DIII e aVF indicam infarto da parede ___.

A

Inferior.

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6
Q

Um infra de ST nas precordiais, significa _____.

A

Infarto de parede posterior.

O infra das precordiais (V1, V2, V3…) significa um supra das paredes diametralmente opostas, logo, a parede posterior.

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7
Q

No tratamento da SCA, a terapia fibronolítica é considerada uma terapêutica de segunda linha.

V ou F?

A

Verdadeiro.

A terapia de escolha é a angioplastia primária.

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8
Q

No paciente com indicação de terapia de reperfusão, quais medicações anti-trombóticas devem ser ministradas?

A
  • AAS;
  • Clopidogrel;
  • Heparina.
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9
Q

Quais são as duas condições que indicam intervenção ao se realizar estudos vascular do paciente na DAC?

A
  • Acometimento maior que 50% no tronco de coronária esquerda;
  • Acometimento maior que 70% nas demais artérias.
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10
Q

O isolamento social e a solidão podem aumentar o risco vascular.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Podem aumentar o risco de IAM e AVC em até 30%.

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11
Q

Qual a principal causa de IAM e AVCi?

A

Ateroesclerose.

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12
Q

Qual o mecanismo de ação do AAS?

A

Inibidor da ciclo-oxigenase-1.

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13
Q

Qual o mecanismo de ação do clopidogrel?

A

Inibidor do receptor de ADP, também conhecido como P2Y12.

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14
Q

Podemos dizer que a redução do tabagismo já reduz o risco de infecções respiratórias no curto prazo?

A

Sim, verdadeiro.

Existe benefício na sessação a curto prazo.

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15
Q

Qual é um achado no ECG compatível com pericardite?

A
  • Supradesnivelamento em quase todas as derivações (exceto aVR).
  • Infra de PR.

A RNM seria um exame para confirmação diagnóstica e avaliar volumes ventriculares.

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16
Q

Cite algumas causas que podem cursar com supra-ST.

A
  • Pericardite;
  • Aneurisma de VE;
  • Hipertrofia de VE;
  • Hipercalemia;
  • Hipercalcemia;
  • BRE.
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17
Q

Os distúrbios do __(eletrólito)__ não causam alterações no ECG!

A

Sódio.

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18
Q

Quais eletrólitos cursam com alterações no ECG?

A
  • Potássio;
  • Cálcio;
  • Magnésio.
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19
Q

Qual é a etiologia mais comum da pericardite?

A

A viral.

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20
Q

Qual é um achado no ECG que remete a pericardite?

A
  • Supra difuso (geralmente côncavo) em várias derivações;
  • Infra do intervalo PR.
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21
Q

Qual é a base do tratamento da pericardite?

A

AINE’s.

Pode-se também fazer Colchicina e alguns casos específicos Prednisona.

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22
Q

Qual é o tempo porta-stent (porta-balão) considerado para cateterismo?

A

90 minutos.

Porta = Serviço de entrada;
Balão = Desobstrução da artéria.

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23
Q

Qual é o tempo máximo desde o início dos sintomas para realizar a angioplastia?

A

12 horas.

Até 03 horas, pode-se fazer trombolítico ou angioplastia. A partir disso, a segunda passa a ser a opção mais benéfica.

(Isso o tempo relatado pelo paciente sobre o início do quadro/sintomas).

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24
Q

No paciente que está em janela para realizar cateterismo, qual esquema deve ser iniciado?

A
  • AAS 200
  • Clopidogrel
  • Enoxaparina SC
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25
Q

A parede inferior é principalmente irrigada pela artéria ____.

A

Coronária direita.

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26
Q

Qual é uma característica associada a pericardite urêmica?

A

Elevado risco de tamponamento cardíaco.

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27
Q

O que é Síndrome de Takostubo?

A

Geralmente presente em mulheres, pós menopausa, submetidas a estresse.

  • Dor torácica;
  • Alteração eletrocardiográfica com supra de ST;
  • Sem alterações no cateterismo (ao injetar contraste, se vê formato característico).
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28
Q

Qual é o antifibrionlítico que apresenta baixa especificidade para a fibrina e pode causar quadros de hipotensão?

A

Estreptoquinase.

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29
Q

Os trombolíticos so podem ser usados se houver ____.

A

Supra de ST.

É preciso que se tenha oclusão total.

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30
Q

O sulfato de morfina pode ser usado como venodilatador e reduzir o desconforto torácico.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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31
Q

Quais critérios podem ser usados para caracterizar uma angina como típica?

A
  • Desconforto retroesternal
  • Desencadeado por esforço ou estresse emocional
  • Melhora no repouso ou nitrato.
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32
Q

Qual é uma forma que podemos usar para classificar a angina como instável ou estável?

A

Observar o padrão da dor ao longo de tempo.

Ao perceber mudanças, que a dor aumenta com esforços cada vez menores, pensa-se em instável.

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33
Q

Cite algumas alterações consideradas de alto risco na avaliação do teste ergométrico.

A
  • Isquemia no estágio 01 de Bruce;
  • Infra de ST >= 2 mm;
  • Supra ST;
  • > 5 minutos para recuperar infra-ST;
  • PAS que não sobe;
  • FV ou TV induzido pelo esforço;
  • Distúrbio de condução no esforço.
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34
Q

Quais são as duas formas de pericardite pós IAM?

A
  • Pericardite epistenocárdica: ocorre na 1ª semana.
  • Síndrome de Dressler: ocorre após a 3ª semana por mecanismo autoimune.
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35
Q

Qual é a etiologia viral mais comum de pericardite em imunocomprometidos e soropositivos?

A

CMV.

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36
Q

Cite duas condições onde rapidamente deve-se reduzir os níveis pressóricos para 140x90?

A
  • Dissecção aórtica;
  • SCA.

Na encefalopatia e no AVE não se deve reduzir rapidamente a PA.

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37
Q

O uso de estatinas está indicada para pacientes com Score de Framingham maior que ___.

A

Acima de 7,5%.

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38
Q

O que explicita o score de Framingham?

A

O risco de evento cardiovascular nos próximos 10 anos.

Lembrando que ele é calculado levando em consideração pessoas com as mesmas características do paciente, não sendo calculado para a pessoa específica.

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39
Q

Baseado no Score de Framingham, quando consideramos um paciente de alto risco CV?

A
  • <10%: baixo risco;
  • 10-20%: risco moderado;
  • > 20%: alto risco.
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40
Q

Na pericardite, a dor torácica tende a melhorar em qual posição?

A

Genipeitoral, principalmente.

Também observa-se melhora ao inclinar pra frente.

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41
Q

Qual o corte em que devemos tratar a hipertrigliceridemia?

A

TG persistentemente > 500.

Tratamento feito com fibrato.

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42
Q

Quais são as condições em que o paciente com LDL alto deve ser tratado?

A
  • LDL > 190;
  • Doença cardiovascular estabelecida;
  • DM + LDL > 70 + Idade 40-75 anos;
  • Idade 40-75 anos + risco cardiovascular ALTO.
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43
Q

Qual a droga de escolha para tratamento do níveis altos de LDL?

A

Estatinas.

Uma droga de segunda linha seria o ezetimibe.

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44
Q

Paciente com distúrbio do LDL, decide pelo tratamento com estatinas.

Quais exames devem ser solicitados além do colesterol total e frações.

A
  • TGO/TGP
  • CPK

Deve ser dosada antes do início do tratamento, a fim de avaliar a resposta ao uso da estatina.

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45
Q

Como é que a resistência insulínica contribui para a hipertrigliceridemia?

A

Ocorre diminuição da atividade das lipases, causando aumento de VLDL e quilomícrons, ocasionando a hipertrigliceridemia.

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46
Q

Qual é a recomendação, segunda MS, para rastreio de desordens lipídicas?

A
  • Homens a partir dos 35 anos.
  • Mulheres a partir dos 45 anos.

Se fator de risco, como diabetes ou obesidade, recomenda-se a partir dos 20 anos, com rastreio a cada 05 anos se normal.

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47
Q

Qual a meta de LDL baseado nos riscos cardiovasculares?

A

Muito alto: LDL < 50;
Alto: LDL < 70;
Intermediário: LDL < 100.

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48
Q

Quais são as formulações e posologias consideradas como “estatinas de alta potência”?

A
  • Rosuvastatina 20 a 40 mg;
  • Atorvastatina 40 a 80 mg;
  • Sinvastatina 40 mg + Ezetimiba.
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49
Q

Qual é a medicamento para dislipidemias que pode cursar com flush facial, hiperpigmentação cutânea, acantose nigrans, miosites?

A

Ácido nicotínico.

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50
Q

Quais são os principais sintomas que podem estar relacionados ao uso das estatinas?

A

Sintomas musculares.

  • Dor;
  • Sensibilidade;
  • Rigidez;
  • Câimbras.

São dores simétricas, que podem aparecer pós 4 semanas de uso e podem persistir por até 4 semanas da suspensão.

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51
Q

Quando devemos suspender as estatinas, tomando como base os sintomas musculares?

A
  • Paciente sintomático;
  • Paciente assintomático com CPK > 7x LSN (340-350).
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52
Q

O paciente é considerado obeso quando seu IMC está no percentil ____.

A

> = 95.

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53
Q

O paciente é considerado com sobrepeso quando seu IMC está no percentil ____.

A

85-95.

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54
Q

Qual é o melhor momento do dia para se tomar as estatinas?

A

A noite.

Pois é o período em que há maior produção de colesterol pelo fígado.

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55
Q

Qual o corte de TG para o qual a terapia com fibratos está indicada?

A

TG > 500.

56
Q

O tratamento da hipertrigliceridemia está relacionado com a prevenção de que condição?

A

Pancreatite.

57
Q

Qual a relação cintura/quadril que remete a risco cardiovascular aumentado?

A
  • 0,95 para homens
  • 0,88 par mulheres

Está relacionado com o aumento da gordura abdominal.

58
Q

Quais as características da dor tipicamente anginosa?

A
  • Dor precordial/retroesternal intensa;
  • Em aperto/em peso;
  • Irradiação para MSE/mandíbula;
  • Sintomas associados, como náusea e vômito;
  • Desencadeada por esforço;
  • Não deve durar > 10 min após sessar o esforço físico ou uso do nitrato.
59
Q

Qual a nuance da dor anginosa em idosos, mulheres e diabéticos?

A

Podem apresentar um quadro atípico, geralmente representando por dispneia de esforço.

60
Q

Quais os pacientes que tem indicação de realizar o teste ergométrico para avaliação da anigna?

A
  • ECG de base normal;
  • Paciente capaz de realizar exercício físico + esforço físico.
61
Q

Qual é o principal limitador do teste ergométrico como exame para avaliação da angina?

A

Não define o território acometido.

62
Q

Quando consideramos o teste ergométrico positivo?

A

É positivo para isquemia quando apresenta infradesnivelamento de ST >= 1 mm.

63
Q

Qual o paciente que tem indicação de realizar uma cintilografia de estresse para avaliação do quadro anginoso?

A
  • ECG de base alterado;
  • Incapacidade de fazer exercício/esforço físico.
64
Q

Quando a cintolografia de estresse vai ser considerada positiva?

A
  • Defeito da perfusão no esforço;
  • Alteração segmentar nova (avaliada no eco).
65
Q

Quais as principais vantagens da realização da cintilografia de estresse para avaliação do quadro anginoso?

A
  • Localiza melhor a lesão;
  • Avalia viabilidade miocárdica.

Se avalia viabilidade:
- Defeito reversível: a região é viável;
- Defeito irreversível: a região não é viável.

66
Q

Quais os fármacos usados para o estresse farmacológico na cintilografia?

A

Dipiridamol;
Adenosina.

Também pode-se associar a dobutamina.

67
Q

Quais achados sugerem alto risco na avaliação do quadro anginoso através da cintilografia de estresse?

A
  • Isquemia > 10%;
  • Alteração perfusional >= 10% em repouso;
  • Captação pulmonar aumentada.
68
Q

Quais achados sugerem alto risco na avaliação do quadro anginoso através da angiotomografia?

A
  • Escore de cálcio > 400;
  • Lesões > 70% em vários vasos;
  • Lesões > 50% no tronco de coronária esquerda.
69
Q

O coronariografia por cateterismo (CATE) é um exame que todo paciente de alto risco deve fazer.

V ou F?

A

Verdade.

O paciente deve realizar exames de triagem como teste ergométrico, cintilografia, angiotomografia. Se tiver achados que sugiram alto risco, deve realizar sim o CATE.

70
Q

Quais são os pacientes que tem indicação para realizar diretamente o CATE no rastreio do quadro angionoso?

A
  • Angina classe III e IV refratária;
  • Exames de imagem de alto risco;
  • Angina + IC;
  • Morte súbita abortada;
  • Profissões de alto risco populacional.
71
Q

Qual o tratamento clínico preconizado para os pacientes com quadros angionoso?

A

IEBA + SGLT-2/GLP-1 (se DM) + Tratar comorbidades + MEV.

I - IECA
E - Estatinas
B - Betabloqueadores
A - AAS

72
Q

Qual é a forma mais comum de dislipidemia primária?

A

Hiperlipidemia familiar combinada (LDL + TG).

73
Q

Quais são dois achados que remetem a hipercolesterolemia familiar?

A
  • Xantoma tendíneo;
  • LDL > 190.
74
Q

Como pode ser calculado o LDL a partir da Fórmula de Friedewald?

A

LDL = CT - HDL - (TG/5).

75
Q

Quais as características clínicas de cada uma das classes do quadro anginoso?

A
76
Q

Como podemos diferenciar a clínica do IAM com ou sem supra de ST?

A
  • Aumento do marcador de necrose miocárdica (troponina);
  • Dor prolongada;
  • ECG.
77
Q

Qual é um diagnóstico diferencial que SEMPRE deve ser descartado nos pacientes com SCA?

A

Dissecção de aorta.

78
Q

Qual é a 4ª definição de IAM?

A

Curva de troponina positiva + pelo menos 1:

  • Sintomas de isquemia miocárdica;
  • Alteração do ECG;
  • Nova onda Q patológica;
  • Imagem evidenciando isquemia de parede;
  • Trombo na angiografia ou na autópsia.
79
Q

A troponina positiva = IAM?

A

Não.

Troponina é um marcador de injúria miocárdica.

Pode estar elevada em algumas outras condições, como: miocardite, cardiomiopatia de Takostubo, embolia pulmonar, sepse, AVC.

80
Q

Baseado no tipo de IMA, como se da a classificação?

A
81
Q

Quando definimos supra-ST no ECG?

A
  • Supra de ST em duas ou mais derivações contíguas, >= 1 mm; OU
  • BRE ou BRD novos.

Para seu diagnóstico não é necessário solicitar troponina.

82
Q

Baseado na definição de supra de ST >= 1 mm, existem algumas exceções.

Quais os valores definem o supra nas seguintes situações:
- V3R e V4R:
- V2 e V3 em mulheres:
- Homens < 40 anos:
- Homnes > 40 anos:

A
  • V3R e V4R: > 0,5 mm.
  • V2 e V3 em mulheres: >= 1,5 mm;
  • Homens < 40 anos: >= 2,5 mm;
  • Homnes > 40 anos: >= 2,0 mm.
83
Q

Considerando um supra de ST nas derivações V1-V4, qual a parede e qual a artéria acometida?

A
  • Anterior/Anteroseptal;
  • Artéria DA.
84
Q

Considerando um supra de ST nas derivações V1-V6 + D1 e AVL, qual a parede a qual a artéria acometida?

A
  • Anterior extensa;
  • Artéria DA.
85
Q

Considerando um supra de ST nas derivações D2, D3 e AVF, qual a parede a qual a artéria acometida?

A
  • Inferior;
  • Coronária direita ou circunflexa.
86
Q

Considerando um supra de ST nas derivações V3R, V4R e V1, qual a parede a qual a artéria acometida?

A
  • Ventrículo direito;
  • Coronária direita.
87
Q

Considerando um supra de ST nas derivações D1 e AVL, qual a parede a qual a artéria acometida?

A
  • Lateral;
  • Coronária circunflexa.
88
Q

Considerando um supra de ST nas derivações V7 e V8 + Infra em parede anterior, qual a parede acometida?

A
  • Parede posterior.
89
Q

Baseado na classificação de Killip para as alterações hemodinâmicas em pacientes com IAMCSST, defina:
- Killip 1:
- Killip 2:
- Killip 3:
- Killip 4:

A
  • Killip 1: Sem dispneia, B3 ou crepitações pulmonares.
  • Killip 2: Com dispneia e crepitações pulmonares ou B3;
  • Killip 3: Edema agudo de pulmão (EAP);
  • Killip 4: Choque cardiogênico (hipotensão, pulso filiforme, oligúria, confusão mental).
90
Q

Quando não se deve utilizar nitratos no manejo de SCA?

A
  • Infarto de VD;
  • Uso de sildenafil.
91
Q

Baseado nos serviços disponíveis e tempo de deslocamentos, qual a conduta a ser tomada na SCA?

A
  • Centro com hemodinâmica:
    ECG em 10 minutos + Angioplastia em < 60 minutos.
  • Centro sem hemodinâmica:
    Transferência para centro com hemodinâmica.
    ECG em 10 minutos +:
  • < 120 minutos para centro? CATE em até 90 min (tempo porta-balão);
  • > 120 minutos para centro? Fibrinolítico em 10 min (tempo porta-agulha).

TEMPO É MÚSCULO.

92
Q

Quais os fibrinolíticos que podem ser usados na terapia da SCA?

A
  • Tenecteplase: O mais usado;
  • Estreptoquinase: Risco de hipotensão e reações alérgicas;
  • Alteplase: Também usada para casos de AVC e TEP;
  • Copidrogrel: Somente fazer em associação com outro fibrinolítico devido ao menor risco de sangramento.
93
Q

Quais são as contraindicações absolutas para terapia fibrinolítica?

A
  • Sangramento ativo;
  • Dissecção aorta;
  • Tumor/mal formação arteriovenosa;
  • TCE (atual ou < 3 meses);
  • AVEi (atual ou < 3 meses);
  • AVEh (atual ou prévio).

Menstruação não é contraindicação!

94
Q

Quais os critérios em que podemos considerar uma adequada reperfusão?

A
  • Clínico: redução ou desaparecimento da dor;
  • ECG: queda do supra >= 50%;
  • Arritmias de reperfusão;
  • Picos precoces dos marcadores de necrose miocárdica.

Se critérios negativos&raquo_space; CATE de resgate em até 24h.

95
Q

Qual a conduta básica se os critérios de reperfusão estiverem negativos após terapia adequada?

A

Realizar CATE de resgate em até 24h.

96
Q

Quais as drogas contraindicadas de serem utilizadas nos infartos de VD?

A
  • Nitratos;
  • Morfina.

Diminuem a pré-carga, podendo evoluir para choque.

97
Q

Qual achado do ECG remete a pericardite aguda?

A

Supra difuso (concavidade pra cima) + Infra PR.

98
Q

Quais as medidas iniciais que podem ser tomadas para manejo da dor através de terapia anti-isquêmica?

A
  • Nitrato
    Não fazer se infarto de VD ou Sildenafil;
  • Beta-bloqueadores (metoprolol EV)
    Considerar se: Sem IC, PAS > 120
    Não usar se vasoespasmo ou cocaína;
  • BBC caso não possa usar BB;
  • O2 de SatO2 < 90%;
  • Não usar AINES, pois reduz cicatrização miocárdica e eleva riscos de complicações mecânicas.
99
Q

Qual achado clínico devemos esperar nos quadro de angina com e sem supra de ST?

A
100
Q

Onde devem ser posicionados os eletrodos para realização do ECG?

A
101
Q

Quais são as 03 características que nos permitem caracterizar uma dor como definitivamente angionsa - Tipo A?

A
  • Dor retroesternal;
  • Dor em aperto;
  • Que piora ao exercício físico e melhora no repouso.

Também pode existir, associada ao quadro, náuseas e sudorese.

102
Q

Quando devemos pensar num quadro de angina estável?

A

Quando temos uma dor anginosa que dura até 10 minutos, que melhora com o repouso ou uso de nitratos.

103
Q

Quando devemos pensar num quadro de angina instável?

A

Quando temos uma dor geralmente com padrão em crescendo, que dura mais que 10 minutos e que não mais melhora com repouso ou nitratos.

104
Q

A principal causa de infarto agudo do miocárdio e AVC isquêmico é ____

A

Ateroesclerose.

105
Q

Em autópsia, um médico legista encontra achados compatíveis com ateromas nas artérias pulmonares.

Qual doença pré existente seria compatível com esse achados?

A

Hipertensão pulmonar.

106
Q

Qual a conduta básica diante de um paciente que apresente uma dor torácica típica, com ECG normal?

A
  • Seriar ECG;
  • Dosagem dos marcadores de necrose miocárdica.

Lembrar que apenas 40-45% dos casos o eletro vai estar alterado na SCA, com supra de ST.

107
Q

No paciente que tem recomendação de fazer dupla agregação com AAS e Clopidrogrel/ticagrelor/Prasugrel, vai estar utilizando a associação de que classe medicamentosa?

A

Inibidores da COX-1 + Inibidor do receptor ADP (PY12).

108
Q

Quais os critérios que podem ser usados para diagnóstico da pericardite baseado nos achados clínicos/imagem?

A
  • Dor torácica característica (melhora ao fletir pra frente e piora ao deitar);
  • ECG com supra-ST difuso;
  • Derrame observado no eco;
  • Atrito cardíaco.

2 dos 4 critérios fecham o diagnóstico.

109
Q

Paciente realizou tratamento fibrinolítico devido a IAM com supra ST, pois não havia disponibilidade de angioplastia em tempo adequado.

Após terapia fibrinolítica, até quando depois a paciente deve realizar uma CATE?

A

24 horas.

Deve ser realizada de 2 a 24 horas após a terapia fibrinolítica.

110
Q

Quais são os critérios, segundo o NCEP/ATP III para diagnóstico da síndrome metabólica?

A
  • Circunferência abdominal (1,02 homens / 0,88 mulheres);
  • HAS (ou uso de anti-hipertensivos);
  • DM ou glicose >= 110;
  • TG > 150;
  • HDL < 50.

03 critérios são necessários.

ATENÇÃO PARA O USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS E HIPOGLICEMIANTES.

111
Q

O que pode ser visualizado na imagem a seguir?

A

É possível visualizar um derrame pericárdico.

112
Q

Turgência jugular, alternância elétrica no ECG e antecedentes de tuberculose podem estar associados ao quadro evidenciado na imagem abaixo.

V ou F?

A

Verdade.

Trata-se de um derrame pericárdico, estando associado a todas as condições acima citadas.

113
Q

No tratamento da pericardite, quando está indicado o uso de corticoides?

A

Quando os pacientes não respondem aos AINES e colchicina, que seriam as primeiras escolhas.

114
Q

Quais são as duas pericardites associadas a reperfusão coronariana/pós IAM?

A
  • Epistenoclástica - Primeira semana após.
  • Autoimune (Sd Dressler) - 1 a 8 semanas após.
115
Q

Em que consiste a Síndrome de Dressler?

A

É a pericardite autoimune pós reperfusão ou IAM.

Geralmente ocorre de 1 a 8 semanas do quadro.

116
Q

Qual é a arritmia que está relacionada com a reperfusão pós IAM?

A

RIVA.

Ritmo idioventricular acelerado.

117
Q

Qual é o tempo porta-agulha considerado para a terapia fibrinolítica?

A

30 minutos (idealmente 10 minutos).

118
Q

A terapia com estatina continua como terapia primária para prevenção cardiovascular, apesar de não ter efeito sobre redução de toda linha de lipídios, como os triglicerídeos.

V ou F?

A

Falso.

A estatinas podem sim reduzir TG. Geralmente em torno de 20%.

119
Q

A elevação das transaminases após 4 semanas do início da terapia com estatinas é uma contraindicação ao seu uso.

V ou F?

A

Falso.

Algumas literaturas falam em 3x, outras 5x LSN, como sendo algo tolerável no paciente assintomático.

Logo, a pura elevação não contraindica seu uso.

120
Q

Quando se recomenda dosar novamente os níveis de transaminases no paciente que está fazendo uso de estatinas (além da dosagem inicial)?

A

Segundo sociedade brasileira, se sintomáticos ou grupos de risco, de acordo com critério clínico.

Pela diretriz europeia, deve-se repetir com 8 semanas.

O aumento da dose da estatina também sugere repetir os exames.

121
Q

O comprometimento cardíaco sistólico, com inversão da onda T nas derivações precordiais, sugere o quadro de ____.

A

Miocardite.

Doença muito relacionada ao vírus Coxsackie.

122
Q

Qual é a etiologia viral que está muito relacionada com os quadros de miocardite?

A

Vírus Coxsackie.

123
Q

Qual o exame padrão ouro para avaliar quadros de miocardite?

A

RNM.

É o exame padrão ouro para visualizar volumes de câmaras cardíacas, além disso, com a utilização de contraste, pode-se perceber sinais de inflamação e necrose.

124
Q

Qual a droga vasoativa de escolha para ser utilizada nos pacientes com quadro de miocardite?

A

Milrinone.

Caso não disponível, pode-se utilizar epinefrina e dobutamina, contudo, são drogas mais arritmogênicas.

125
Q

Nas miocardites os corticoides são contraindicados, pela probabilidade de etiologia infecciosa.

V ou F?

A

Falso.

Eles são administrados na tentativa de melhorar o prognóstico do paciente. Na miocardite, não há mais infecção ativa, ela é causada por resposta imune exagerada à presença anterior do vírus.

126
Q

Qual é a tríade clínica geralmente presente no infarto do VD?

A
  • Turgência jugular;
  • Hipotensão (empurra septo para o lado esquerdo, impedindo o seu adequado enchimento);
  • Pulmões limpos (sem congestão pulmonar).

Essa tríade clínica é muito específica e pouco sensível.

127
Q

Deve-se observar no curso do infarto agudo do miocárdio inferior, a presença de supra de ST de V4R para o diagnóstico definitivo de infarto do VD, independente do tempo de dor torácica.

V ou F?

A

Falso.

Deve-se fazer o rastreio se o quadro estiver dentro das 12 horas que podem sugerir o infarto. Quadro muito crônico, arrastrado a dias, fala contra infarto e não tem indicação da confirmação.

128
Q

A evolução complicada dos pacientes infartados na parede inferior é identificada na associação do infarto do VD, impactando negativamente no prognóstico dos pacientes quando não adequadamente reperfundidos.

V ou F?

A

Verdade.

129
Q

Cite duas condições que podem aumentar o risco de desenvolvimento da miopatia induzida pela estatina.

A
  • Hipotireoidismo;
  • Deficiência de vitamina D.

Por isso, devemos dosar os hormônios tireoidianos e a vitamina D (se baixa, repor) quando for iniciar as estatinas.

130
Q

Qual é uma droga alternativa as estatinas, que tem grande poder na redução do LDL nos pacientes que as não tolera?

A

Inibidor da PCSK-9.

É uma excelente opção ao paciente que já faz uso do ezetimibe + estatinas, sem controle, ou que apresenta intolerâncias as estatinas.

131
Q

Quais as duas estatinas que apresentam o menor risco de progressão do pré-diabetes para o DM2?

A
  • Pitavastatina;
  • Pravastatina.
132
Q

Quais as estatinas que apresentam menor risco de desenvolvimento de miopatias?

A
  • Pravastatina;
  • Pitavastatina;
  • Fluvastatina.

Rosuvastatina e atorvastatina são as de maior risco.

133
Q

Cite duas drogas que são capazes de reduzir mortalidade no IAM.

A
  • AAS;
  • Trombolíticos;
  • Beta-bloqueadores.
134
Q

Quando os beta-bloqueadores devem ser iniciados pós IAM?

A

O mais precoce possível, de preferência dentro das primeiras 24 horas. É um medicamento capaz de reduzir mortalidade e melhorar sobrevida.

135
Q

Qual o fator de risco modificável mais importante para a doença cardiovascular precoce?

A

Hipertensão arterial.

136
Q

Sobre a Síndrome de Takostubo:
É muito difícil diferenciá-la do IAM, com base em dados clínicos, ECG e até pela dosagem de biomarcadores de necrose miocárdica, como a troponina e CK-MB.

V ou F?

A

Verdade.

A grande diferenciação existe no cateterismo, que vai estar sem alterações de perfusão, apresentando o ventrículo com formato característico.

137
Q

Como deve ser manejada a Síndrome de Takostubo?

A

O tratamento é baseado no suporte clínico, com medidas direcionadas para a disfunção miocárdica sistólica (IECA, beta-bloqueadores, diuréticos).

A recuperação da função sistólica do VE ocorre geralmente em uma a quatro semanas.

138
Q

Cite uma condição onde o AAS está contraindicado.

A

Hepatopatias graves.