Cardiopatias Congênitas Acianóticas Flashcards

1
Q

A circulação fetal tem componentes que a tornam particular do feto, apenas. Que estruturas são essas?

A
  • Forame oval
  • Ducto venoso
  • Canal arterial
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2
Q

Qual o objetivo do ducto venoso na circulação fetal?

A

Desviar porção do sangue com oxigênio que chega pela placenta, do fígado, para a circulação cardíaca, de modo a garantir suporte de O2 para os orgãos vitais (coração e cérebro).

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3
Q

Qual a importância do forame oval na circulação fetal?

A

O forame oval é importante para que ocorra o Desvio da porção do sangue com oxigênio que chega pelo ducto venoso (da circulação placentária), para as câmaras esquerdas do coração e para aorta, assim, perfundindo adequadamente o cérebro com oxigênio suficiente.

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4
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

O pulmão fetal não tem papel de oxigenar o sangue.

A

VERDADEIRO.

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5
Q

Qual a importância do canal arterial na circulação fetal?

A

A importância do canal arterial, em suma, é garantir que o sangue com maior teor de oxigênio seja desviada para circulação cerebral e cardíaca.

Isso ocorre pois ele permite que o sangue venoso, que retorna à circulação cardiaca a partir da veia cava superior, e que, por mecaniso de corrente, passa a tricuspide e adentra a artéria pulmonar, seja desviada para a Aorta, em nível de subclávia esquerda.

Isso ocorre, porque a circulação pulmonar do feto é constricta devido haver bastante sensibilidade à hipóxia, criando maior resistência ao sangue que adentra o pulmão e contribuindo para que cerca de 90% desse fluxo seja desviado para o canal arterial. Isso não prejudica a circulação fetal pois esse sangue com baixo teor de O2 retorna para a circulação por meio da Aorta, em um nível abaixo da subclávia esquerda, isto é, não servirá para perfusçao de um orgão nobre como o cerebro e retornará à circulação venosa materna para ser oxigenado no pulmão materno.

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6
Q

Em condições normais, o que ocorre com a circulação fetal ao nascimento?

A
  • Fechamento do ducto venoso:
    • Pois há o clampeamento da veia umbilical e, por isso, não há mais fluxo sanguíneo no ducto venoso;
  • Fechamento do Forame oval:
    • Com a respiração do RN, grande teor de O2 adentra os alvéolos (até então não usados) diminuindo a constricção das veias pulmonares; com essa dilatação das veias, há menor resistência ao sangue que adentra a circulação pulmonar pela artéria pulmonar contribuindo para que a circulação, ao invés de ser predominante pelo canal arterial, adentre as veias pulmonares e seja oxigenada e prossiga para o átrio esquerdo já oxigenado. Com maior fluxo sanguíneo adentrando o AE, há colabamento do forame oval que funciona como se fosse uma porta.
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7
Q

Quando ocorre o colabamento do canal arterial, em condições normais?

A

De 10 a 15 horas após o nascimento.

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8
Q

Quais são as explicações para que ocorra o fechamento do ducto venoso?

A
  • Fechamento do ducto venoso:
    • Pois há o clampeamento da veia umbilical e, por isso, não há mais fluxo sanguíneo no ducto venoso.
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9
Q

Qual a explicação para o fechamento do forame oval?

A
  • Fechamento do Forame oval:
    • Com a respiração do RN, grande teor de O2 adentra os alvéolos (até então não usados) diminuindo a constricção das veias pulmonares; com essa dilatação das veias, há menor resistência ao sangue que adentra a circulação pulmonar pela artéria pulmonar contribuindo para que a circulação, ao invés de ser predominante pelo canal arterial, adentre as veias pulmonares e seja oxigenada e prossiga para o átrio esquerdo já oxigenado. Com maior fluxo sanguíneo adentrando o AE, há colabamento do forame oval que funciona como se fosse uma porta.
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10
Q

Qual a explicação para o fechamento do canal arterial e porque ele é a última estrutura da circulação fetal a ser fechada?

A
  • Colabamento do canal arterial:
    • Este é sensível ao oxigênio; com a respiração do RN com níveis elevados de O2 (quando comparado com a circulação fetal), há colabamento dessa estrutura. Esse colabameno só ocorre após 12 a 15h após o nascimento, que é quando há maior teor de O2 na circulação, pois o RN já expeliu o líquido alveolar e diminuiu o colabamento dos alveolos.
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11
Q

A avaliação inicial do RN com suspeita de cardiopatia deve contar com 3 aspectos:

A
  • Classificar se é cianótica ou se é acianótica
  • Rx de tórax:
    • Se há aumento da área cardíaca
    • Se há hiperfluxo pulmonar
    • Se há hipofluxo pulmonar
  • ECG:
    • Se há sobrecarga de câmaras
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12
Q

Exame que define o diagnóstico de cardiopatia no RN?

A
  • Ecocardiograma
  • Cateterismo*:
    • Deve ser feito em alguns casos antes da conduta cirurgica.
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13
Q

Nas cardiopatia acianóticas, quais são as duas alterações funcionais que podem ocorrer?

A
  • Excesso de volume
  • Excesso de pressão
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14
Q

Condições que favorecem o excesso de volume:

A
  • Shunt VE >> VD:
    • Excesso de volume (hiperfluxo) na artéria pulmonar;
  • Regurgitação da válvula atrioventricular:
    • Remodelamento: dilatação das câmaras
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15
Q

Como pode ser quantificado o Shunt?

A

Fluxo pulmonar (QP) / Fluxo sistêmico (Qs)

  • Normal: 1
  • Excesso de fluxo pulmonar > 1
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16
Q

Qual a implicação do hiperfluxo pulmonar encontrados em Shunt VE >> VD?

A

As artérias pulmonares não estão preparadas para lidar com o hiperfluxo. Dessa forma, há lesão da camada intima dessas artérias, que levam à fibrose aumentando a resistência dessa circulação (hipertensão vascular pulmonar).

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17
Q

O que é a fisiologia de Eisenmenger?

A

É uma condição cianótica em que há Shunt do VD para o VE (em um CIV), em um desvio que primariamete era de VE para VD. Isso ocorre devido as seguintes alterações:

As artérias pulmonares não estão preparadas para lidar com o hiperfluxo. Dessa forma, há lesão da camada intima dessas artérias, que levam à fibrose aumentando a resistência dessa circulação (hipertensão vascular pulmonar). Isso faz com que o VD tenha cada vez mais dificuldade em ejetar sangue para a arteria pulmonar, causando uma hipertrofia de VD e se houver CIV, o VD acaba ejetando sangue para VE (pois nesse caso já estará mais hipertrofiado que o VE). Esse sangue ejetado para o VE é pobre em O2 e ele vai para a circulação sistêmica, causando cianose.

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18
Q

Quais condições podem favorecer excesso de pressão às câmaras cardíacas?

A
  • Obstrução ao fluxo de saída do ventrículo
    • leva a hipertrofia das câmaras
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19
Q

Quais são as principais lesões com Shunt E » D?

A
  • CIA
  • CIV
  • Persistencia do canal arterial
  • defeito do septo AV
  • Retorno venoso pulmonar anomalo
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20
Q

O que ocorre em um CIA?

A

Há condução do sangue do AE tanto para VE quanto para AD. Como a pressão atrial é quase a mesma para ambos atrios, não há turbilhamento do sangue na passagem do AE para o AD. Então não ouve sopro e se ouvir é pelo excesso de volume adentrando a artéria pulmonar.

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21
Q

Quais são as alterações no exame físico encontradas em paciente com CIA?

A
  • Desdobramaneto fixo da B2:
    • Isso ocorre, porque em um CIA há hiperfluxo na artéria pulmonar constante e não só à inspiração, fazendo com que a válvula pulmonar sempre feche posteriormente á valvula aórtica, ouvindo-se: Tum (B1) - Trá (desdobramento de B2: valva pulmonar fechando-se logo em seguida à valva aórtica).
  • Sopro sistólico de ejeção (foco pulmonar - pelo excesso de volume na artéria pulmonar)
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22
Q

Qual é a explicação para que ocorra desdobramento de B2 fisiológico?

A

Quando há inspiração, há diminuição da pressão intratorácica para haver entrada de ar nos pulmões. Com essa diminuição da pressão intratorácica há maior retorno venoso ao coração pelas veias cavas, que adentram o AD e o VD, permitindo maior fluxo na artéria pulmonar. Então a valvula pulmonar, por ter uma passagem de sangue maior à inspiração, ela vai fechar um pouco depois da valvula aórtica. Então ouve-se em B2 o fechamento da valva aórtica e logo em seguida o fechamento da valva pulmonar, ouvindo-se Tum (B1) - Trá (desdobramento de B2). Mas na expiração, como não há aumento do retorno venoso, não há hiperfluxo pulmonar e por isso não há desdobramento de B2. Dessa forma, entende-se porque há desdobramento de B2 fisiologicamente à inspiração.

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23
Q

Qual é a diferença do desdobramento de B2 fisiológico e do desdobramento de B2 ouvido em um CIA?

A

A diferença é que em um CIA o desdobramento de B2 é fixo, e não só à inspiração como ocorre em condições fisiológicas.

Isso ocorre, porque em um CIA há hiperfluxo na artéria pulmonar constante e não só à inspiração, pois o AD sempre está cheio devido ao shunt do AE. Esse fato faz com que a válvula pulmonar sempre feche posteriormente á valvula aórtica, ouvindo-se: Tum (B1) - Trá (desdobramento de B2: valva pulmonar fechando-se logo em seguida à valva aórtica).

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24
Q

Há necessidade de profilaxia à endocardite em CIA?

A

Não!!!

Devido ao fato de não haver diferença de pressão significativa entre os átrios direito e esquerdo, não há turbilhonamento no Shunt E >> D. Dessa forma, não há lesão. Então, se não há lesão, não há justificativa para se realizar a profilaxia para endocardite.

25
Q

Para quais casos de cardiopatia congênita há indicação de profilaxia à endocardite?

A

Apenas para as cardiopatias congênitas CIANÓTICAS não corrigidas, em situações de preparação para procedimentos (dentários, cirurgicos etc…)

26
Q

VERDADEIRO ou FALSO:

A CIV é a cardiopatia congênita mais comum.

A

VERDADEIRO:

Corresponde a cerca de 25% das cardiopatias congênitas.

27
Q

Qual é a explicação para que no período neonatal o sopro do CIV seja menos audível?

A

É devido ao fato de que na circulação fetal há uma constricção da circulação pulmonar, pelo baixo teor de O2 ofertado e com isso há uma hipertrofia de VD, para vencer à resistência oferecida pela artéria pulmonar. Pela hipertrofia causada em VD há uma menor diferença de pressão entre o VE e o VD, tendo menos turbilonamento durante o Shunt. Com menos turbilhonamento há menor intensidade do sopro.

Contudo, conforme o passar do tempo, o VE vai sofrendo hipertrofia devido ao fato de ter que vencer à resistência da circulação sistêmica. Com essa hipertrofia, torna-se bem mais forte que o VD e com isso haverá mais trubilhonamento durante o shunt, tornando o sopro mais audível.

28
Q

É possível um quadro de CIV passar despercebido pelo neonatalogista ao nascimento?

A

Sim, porque no período neonatal o Shunt e, por conseguinte, o sopro auscultado é menor.

É devido ao fato de que na circulação fetal há uma constricção da circulação pulmonar, pelo baixo teor de O2 ofertado e com isso há uma hipertrofia de VD, para vencer à resistência oferecida pela artéria pulmonar. Pela hipertrofia causada em VD há uma menor diferença de pressão entre o VE e o VD, tendo menos turbilonamento durante o Shunt. Com menos turbilhonamento há menor intensidade do sopro.

Contudo, conforme o passar do tempo, o VE vai sofrendo hipertrofia devido ao fato de ter que vencer à resistência da circulação sistêmica. Com essa hipertrofia, torna-se bem mais forte que o VD e com isso haverá mais trubilhonamento durante o shunt, tornando o sopro mais audível.

29
Q

O que significa num paciente com CIV a presença de sopro mesodiastólico de baixa frequência audível no ápice?

A

Devido ao hiperfluxo pulmonar o AE fica também com hiperfluxo que sofre trubilhonamento ao passar pela valvula mitral (que é normal e não estenótica), causando o sopro mesodiastólico.

30
Q

Qual o tratamento para CIV?

A
  • Cirurgico:
    • Quando há clínica associada
    • Quando tende a não se fechar espontaneamente

Melhora radiológica após a cirurgia:

31
Q

O que é o defeito do Septo AV?

A

É como se tivesse um CIA somado a um CIV:

  • Defeito septal atrial e ventricular contíguos + válvulas AV anormais.
32
Q

O defeito do septo AV é mais prevalente na síndrome __________.

A

Síndrome de Down

33
Q

Qual é o tratamento preconizado para o defeito do septo AV?

A
  • Cirurgia precoce / lactente
    • (devido maior risco de doença vascular pulmonar)
  • Quando criança com muito baixo peso e que pode não aguentar a CEC, opta-se por realização de cirurgia paliativa até que a realização da cirurgia definitiva possa ser feita:
    • Colocação de bandagem em artéria pulmonar, de modo que aumente a pressão e circulação ao invés de cirar um hiperfluxo pulmonar vá para as outras comunicações.
34
Q

Quais são as condições mais comuns em que há apresentação de persistencia do canal arterial (PCA)?

A
  • Associação com à rubéola na gestação
  • Comum em prematuros:
    • Devido à imaturidade da camada muscular da artéria, ela é pouco sensível ao O2 e por isso não há o colabamento esperado.
  • RN a termo com PCA –> Lesão estrutural
    • Não fecha espontaneamente
  • Tem associação em 10% com outras cardiopatias congênitas:
    • geralmente cianóticas
35
Q

Quais fenômenos ocorrem na permanência do canal arterial?

A

Hiperfuxo da artéria pulmonar podendo ocasionar até a estenose da mesma.

Na circulação intrautero, o canal arterial desvia o sangue da artéria pulmonar para a aorta, porque a resistência das veias pulmonares é maior que a resistência conferida pela Aorta.

Contudo, quando o RN nasce, a resistência da circulação sistêmica empregada na aorta confere maior resistência que as veias pulmonares, que ao nascimento sofrem dilatação. Desse modo, ao invés de o sangue ir para aorta pela canal arterial, o sangue sera conduzido da aorta para a artéria pulmonar pelo canal arterial, ocasionando um hiperfluxo pulmonar (podendo levar à estenose de artéria pulmonar).

36
Q

Achados no exame físico em casos de permanência do canal arterial?

A
  • Sopro contínuo (maquinaria), no foco pulmonar
    • A pressão da aorta é maior que na a. pulmonar, tanto na sístole quanto na diástole. Mas é maior na sístole. Com isso, há um sopro maior na sístole, e um sopro menor na diástole, fazendo um som de maquinaria à ausculta: SHI-shi-SHI-shi;
  • PA divergente (“fuga” Ao –> P):
    • Divergencia grande entre a PAS e a PAD, devido a fuga do sangue para a artéria pulmonar.
37
Q

Complicações da permanência do canal arterial:

A
  • ICC
  • Endarterite (da A. pulmonar)
  • Doença vascular pulmonar
    • (Eisenmenger)
38
Q

Tratamento para permanência do PCA:

A
  • Drogas:
    • Indometacina: inibe a prostaglandina que é um vasodilatador, estimulando o colabamento do canal artrial.
    • Prematuro tem mais chance de responder a terapia mediamentosa.
  • Cirurgia
  • Cateterismo (coils) (figura abaixo)
39
Q

O que é o retorno venoso anômalo parcial?

A

Também conhecido como síndrome da Cimitarra, consiste em uma drenagem anômala das veias pulmonares para a veia cava inferior, ao invés de drenar para o AE. Pode acontecer com 1, 2 ou até 3 das veias pulmonares. Se acontecer com as 4 veas, torna-se um retorno venoso pulmonar anômalo total.

40
Q

Qual é o achado sugestivo em Raio-x de tórax no retorno venoso pulmonar anômalo parcial?

A

Raio-x de tórax:

Sombra acústica de densidade vascular da silhueta cardíaca direita.

41
Q

Qais condições guardam relação com a estenose pulmonar periférica (ramos da pulmonar)?

A
  • Associada com rubéola congênita
  • Spindrome de Williams quando associado com:
    • Estenose aórtica supravalvar
    • Hipercalcemia idiopática
    • Fácies de elfo
    • Retardo mental
42
Q

Qual o quadro clínico da estenoe aórtica?

A
  • Maior obstrução ao fluxo sanguíneo
    • Aumento da área cardíaca (hipertrofia de VE na tentativa de vencer a resitencia conferida pela estenose)
    • Diminuição da amplitude dos pulsos
43
Q

Em que porção da aorta ocorre mais comumente a coarctação da aorta?

A

A coarctação da aorta, em 98% dos casos, ocorre justaductal (próximo ao canal arterial).

44
Q

Em casos de coarctação de aorta, qual condição associada possui melhor prognóstico:

  • a) Pacientes com permanencia do canal arterial
  • b) pacientes com colabamento normal do canal arterial
A

a) Pacientes com permanencia do canal arterial;

Pois devido a maior pressão da circulação pulmonar, o sangue o canal arterial tende a refluir para a aorta, mais especificamente para sua porção abaixo da coarctação:

45
Q

Em quais condições há maior associação com a coarctação da aorta?

A
  • Associada à Sd. de Turner
  • Associada à válvula Aórtica Bicúspie em mais de 70% dos casos.
46
Q

Quadro clínico da coarctação de aorta:

A
  • Sinal clássico:
    • Diferença de pulso e pressão dos MMSS e MMII
  • Papação simultânea de pulsos:
    • Atraso radial-femoral
47
Q

Em quais condições pode haver cianose diferencial, isto é, cianose apenas nos MMII?

A

Na coarctação de aorta com PCA;

Pois o sangue refluirá da artéria pulmonar pelo canal arterial para aorta, em nível abaixo da chanfradura que caracteriza a coarctação de aorta; porém como esse sangue ainda não foi oxigenado pelo pulmão, ele causará cianose dos MMII.

48
Q

Qual o tratamento definitivo para a coarctação de aorta?

A
  • Cirurgia
  • Cateterismo

***Até que se realize a cirurgia, é preconizado a infusão de prostaglandina1 de modo que ela exerça influência no canal arterial, para que o mesmo fique patente, para que haja fluxo para aorta descendente e evite o hiperfluxo pulmonar.

49
Q

Exemplo de doença regurgitante acianótica:

A

Prolapso mitral

50
Q

O prolapso mitral é comum em qual síndrome?

A

Síndrome de marfan

51
Q

Qual é o achado clínico que mais chama atenção no prolapso mitral?

A

Sopro telessistólico no ápice.

52
Q

É necessário profilaxia para endocardite no prolapso mitral?

A

Não é necessário profilaxia para endocardite nas cardiopatia acianóticas.

53
Q

Qual alteração cardíaca é encontrada em RN que teve asfixia neonatal?

A

Regurgitação de tricúspide;

Porque os músculos papilares da valva tricúspide são os mais sensíveis à hipóxia. Nesse contexto, quando há asfixia há lesão desses musculos, ocorrendo uma regurgitação por lesão dessas estruturas (mesmo que temporária essa lesão).

54
Q

Pergunta:

A
55
Q

Pergunta:

A
56
Q

Pergunta:

A
57
Q

Pergunta:

A
58
Q

Pergunta:

A
59
Q
A