TGI beg Flashcards
Funções do TGI - Intestino Delgado:
- Finalização da digestão alimentar;
- Ocorre a maior parte da absorção dos nutrientes;
- Ação de numerosas enzimas pancreáticas e intestinais (p.ex.: tripsina, lipase, amilase, lactase, maltase, sucrase) e a da bile.
- Absorção
- Duodeno: ferro e cálcio.
- Jejuno: lipídeos, proteinas, carboidratos, sódio, cloreto, vitaminas e minerais.
- lleo: vitamina B 12.
Funções do TGI - Intestino Grosso
- O ceco e colon ascendentes
- O reto acumula as fezes para absorvem água e eletrólitos;
- O reto acumula as fezes para eliminação
DII (Doença Inflamatória Intestinal). O que é?
- Doença de Crohn e Colite Ulcerativa
- Inflamação crônica imunitária da mucosa intestinal
- Predisposição genética (citocinas, interleucinas e FNT)
- Sem relação com dieta, ambiente ou infecção
DII - Doenças que acompanham os surtos
Artrite periférica
Episclerite
Estomatite
Eritema nodoso
DII - Doenças associadas, mas independentes
Espondilite Anquilosante
Sacroilete
Pioderma
Colangite esclerosante
DII - Doenças consequentes da fisiologia intestinal interrompida
Má absorção de B12 (ileite)
Hipocalcemia
Hipomagnesemia
Desmineralização óssea
Disturbios de coagulação (nas 3 categorias)
Doença de Crohn - Introdução
- Transmural
- Ileo distal e cólon
- Diarréia e dor abdominal SEM SANGRAMENTO
- Abcessos, fístulas e obstruções
Doença de Crohn - manifestação extraintestinal, diag, tratamento
artrite - Diag: Colono Imagem - Tratamento 5-AAS CCE Imunomoduladores ATBs Cirurgia
Doença de Crohn - Fisiopatologia
- Poupa o reto
- É Transmural: linfedema e espessamento da parede intestinal e mesentério
- Tem Abcessos e fístulas: órgãos, parede, perianal, psoas,etc
- Criptas e abcessos –> Úlceras aftóides (padrão em “pedras de calçamento”)
- Granulomas não caseosos (parede, linfonodos, figado e peritôneo) patognomônico
Doença de Crohn - Classificação/Evolução
- Inflamatória
- Estenótica
- Obstrutiva
Doença de Crohn - Complicações
Risco aumentado de Neoplasia (IG/ID)
Má absorção (Vitaminas D e B12)
Megacólon tóxico
Doença de Crohn - Quadro clínico
Diarréia cronica SEM SANGUE ou MUCO
Abdome sensível e massa ou distensão palpável
Obstrução intestinal
Fistula
Doença de Crohn - Diagnóstico - Imagem
RX/TC para avaliação abdomen agudo (obstrucão, fistulas, abcessos, etc)
Videocápsulas endoscópicas
Enema: nodularidade, estenose, irreglaridade
Colono: +biopsias
Doença de Crohn - Laboratórios
Anticorpos antineutrofilicos
Anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (não especificos e sem diferenciação com RCUI)
Doença de Crohn - Tratamento
Geral
Manejo dietético
Loperamida: cólicas e diarréia
Muciloides hidrofílicos: previne irritação anal e aumenta consistencia das fezes
Dieta rica em fibras
Rotina: imunizações e triagem para o câncer
Doença de Crohn - Tratamento especifico
- Ácido 5-aminossalicílico (5-AAS)
- Corticoides e outros fármacos dependendo dos sintomas e da gravidade
- Antimetabólitos e agentes biológicos
- 70% dos pacientes: cirurgia
Doença de Crohn - Tratamento Complicações
Obstrução: Incialmente clinico
Abcesso/toxemia/fulminante
- ATBs+Hidratação (biológicos/Cce)
- Drenagem de abcessos
- Fístulas: ATBs+Imunomodulador(azatioprina) ou anti TNF(infliximabe)+drenagem
Doença de Crohn - Cirurgia
- Em 70% dos pacientes
- Obstruções, fistulas ou abcessos (intratáveis), ou neoplasias
- Ressecção melhora os sintomas, mas não impede a recidiva
Retocolite Ulcerativa - Introdução
- Só mucosa
- QC: diarréia com sangue
- Extra intestinal: artrite
- Eleva o risco de neoplasia
Retocolite Ulcerativa - Diag e TTO
- colonoscopia
5-AAS Cce Imunomoduladores Biológicos Atbs Cirurgia
RCUI - Fisiopatologia
Inicia no reto
Atinge mucosa e submucosa
Não faz fístula
Mucosa friável, sangrante, inflamada
RCUI - Megacólon Tóxico
Def: colon transverso >6cm na exacerbação
Úlceras faz o colon perder o tonus e dilatar-se
Diarréia piora e febre de 40oC
Emergência!!! - Precipitada por opióides, antidiarreicos, anticolinérgicos
RCUI - Quadro clínico
Urgência evacuatória com muco e sangue
Pode chegar >10X/dia
RCUI - Diagnóstico
- Coproculturas e microscopia (excluir infecções – Amebiase, clostridium, etc)
- Associar QC com extraintestinais
- Sigmoidoscopia com biópsia
RCUI - Tratamento
- Manejo dietético e loperamida (exceto em crises agudas graves) para alívio dos sintomas
- Ácido 5-aminossalicílico (5-AAS)
- Corticoides e outros fármacos dependendo dos sintomas e da gravidade
- Antimetabólitos e agentes biológicos
- 1/3 dos casos: cirurgia
RCUI - Tratamento - Cirurgia. qual fazer e quando?
Protocolectomia total é curativa
Colectomia de emergência: hemorragia maciça, colite tóxica ou perfuração
RCUI - Indicações de Cirurgia Eletiva
Câncer Dea crônica intratável Dependencia de Cce Retardo de crescimento (Ccas) Manifestações extra-intestinais graves
Crohn X RCUI
Doença de Crohn
- Reto frequentemente poupado
- Lesões saltitadas
- Ulceras aftóides
- Aspecto em pedra de calçamento Úlceras longitudinais e serpiginosas
- Fistulas
- Ulceração no ileo terminal
- Presença de estenose
Retocolite ulcerativa
- Reto sempre envolvido
- Envolvimento uniformemente continuo
- Perda do padrão vascular
- Enantema difusa
- Aspecto granular da mucosa
- Não há fistulas
- Aparência normal do leo terminal
- Ausencia de estenose
Apendicite Aguda
Introdução - definição
Inflamação aguda do apêndice
Dor abdominal, anorexia e dor a palpação
Apendicite Aguda - Diag/TTO
Clinico
USG/TC
Apendicectomia
Apendicite - Etiologia
Obstrução da luz do apêndice
- Hiperplasia linfoide
- Fecalitos
- Corpo estranho
- Helmintos
Apendicite - fisiopatologia
Obstrução da luz do apêndice –> Aumento da pressão intraluminal e congestão venosa –> Isquemia e Invasão bacteriana –> Necrose e perfuração
Apendicite - Quadro clínico
Dor epigástrica ou periumbilical
Náusea, vômito e anorexia
Desloca para QID
Apendicite
Sinais
Sinal de Blumberg Sinal de Rovsing Sinal do Psoas ou Lapinsky Sinal do Obturador Sinal de Chutro Sinal de Lenander Sinal de Dunphy
Apendicite - Diagnóstico
Quadro clinico
RX abdomen agudo
Usg abdominal
TC
Apendicite - Diagnóstico - Rx
Borramento do músculo Psoas Escoliose Dir. Alça sentinela Fecalito Pneumoperitônio
Apendicite - Diagnóstico - USG
• Operador dependente • Espessamento do apêndice > 6mm • Imagem em "Alvo" • Distensão (pouco compressível) • Aumento da ecogenicidade da parede • Fecalito ou Apendicolito ou Coprolito - Liquido pericecal - Espessura da parede > 2mm . Ausência de peristaltismo
Apendicite - Diagnóstico - CT abdome
USG inconclusivo e pacientes com IMC > 30
Apendicite - Tratamento
Hidratação EV + ATb
Apendicetomia (15% - é aceitável!)
Sempre avaliar o íleo!!!
Classificação laparoscopica da apendicite aguda em graus, de acordo com os achados inflamatorios.
GRAUO - Normal GRAU 1 - Hiperemia e edema GRAU 2 - Exsudato fibrinoso GRAUS 3 - Necrose segmentar GRAU 4A - Abscesso GRAU 4B - Peritonite regional GRAU4C - Necrose da base do apendice GRAU 5 - Peritonite difusa
Neoplasia de cólon Introdução
- É o quarto mais frequente nos EUA;
- Segunda causa de morte por câncer nos EUA;
- Aumento da incidência nos pacientes com menos de 50 anos;
Neoplasia de cólon - Fatores de risco / Tipo Histológico Principal
Tabagismo,
Sedentarismo,
SD Metabólica,
Sd Lynch;
Adenocarcinoma.
Adenoma adenocarcinoma - fisiopatologia
Proto-onco-genes (K-ras) e a perda de genes supressores de câncer adicionais (p53 e LOH), afetando progressivamente a sinalização celular, o crescimento normal e, por fim, inibindo a morte celular.
Neo de colon - Quadro clinico
- Câncer cólon Direito : Anemia, fraqueza, diarreia, massa palpável;
- Câncer de cólon Esquerdo: constipação, cólica;
- Câncer de reto: Sangramento vivo, tenesmo e mucorreia;
Neo de colon -
LADO DIREITO Diarreia Sangue nas fezes* Perda de peso Fraqueza
LADO ESQUERDO
Obstrução intestinal, causando dor e dificuldades para evacuar
Neo de colon - Rastreamento
Exame: Colonoscopia;
Sem casos na família: iniciar aos 50 anos. Repetir colono em 5 anos;
Se há casos na família: Iniciar 10 anos antes do diagnóstico do familiar.
Neo de colon - Diagnóstico
Anamnese + Exame Físico;
Colonoscopia + biopsia;
Colonoscopia Virtual;
Retosigmoidoscopia.
Neo de colon - Estadiamento
Colonoscopia Completa;
TC de Tórax, Abdome e Pelve com contraste oral e EV;
RNM;
USG abdominal ou Endorretal.
Neo de colon - CEA, qual seu uso? qual o valor normal? como determinar prognóstico?
Antígeno Carcinoembrionário;
VN= 3,0(nf) até 5,0(f)
Valor prognóstico;
Acima de 10 ng/ml: Doença avançada;
Uso: Controle de cura.
Estadiamento. Descreva (I - IV)
DESCRIÇÃO
Estádio I - Tumor confinado à mucosa (IA) ou à camada muscular (IB) do colon ou reto.
Estádio Il - Tumor confinado à serosa que reveste o colon ou reto (IIA) ou que atingiu órgãos vizinhos (IB).
Estádio III - Comprometimento dos linfonodos próximos ao cólon ou reto.
Estádio IV - Comprometimento de órgãos distantes.
Dscreva o estadiamento T
Estadio T
T1: Envolve submucosa;
T2: Penetra a submucosa em direção a muscular própria;
T3: Penetra a muscular própria;
T4a: Penetra a superfície do peritônio visceral;
T4b: Invade outros órgãos;
Estadiamento N. descreva
N1a: 1 linfonodo positivo;
N1b: 2-3 linfonodos positivos; N2a 4-6 linfonodos positivos;
N2b: 7 ou mais linfonodos positivos.
Estadimento M. Descreva
M1a: metástase em um órgão sólido; For M1b: metástase em múltiplos órgãos; M1c: carcinomatose peritoneal.
Tratamento - Pólipo maligno
- Câncer que invade a submucosa (pT1);
Colectomia segmentar
Colectomia to: Se pólipo fragmentado,margem não acessada, fragmento com histopatologia desfavorável (pólipos com 3 ou 4 invasões angiolinfáticas ou margem positiva);
Tratamento - Princípios de Cirurgia
Linfadenectomia: Mínimo de 12 linfonodos para estabelecer o N;
Considerar tatuagem da lesão pré operatória;
Considerar colectomia mais extensa em pacientes com história familiar de câncer de colón ou em jovem (< 50 anos);
Tratamento - Câncer de Cólon não metastático - Conduta
Colectomia em bloco + remoção de linfonodo regional;
Linfonodos próximos aos vasos nutridores do tumor devem ser também removidos;
Tratamento - Câncer de Cólon Metastático
Metástase Hepática: remoção gera possibilidade de cura;
Metástase hepática e pulmonar: Ressecar primeiro o fígado e, em seguida, o pulmão;
Metástase extra-hepática: Pode haver benefício se retirada. Ainda em estudo;
Tratamento - Critérios de ressecabilidade de Metástase
No Fígado
O tumor primário tem que ser ressecado com critério de cura (R0), não havendo doença extra-hepática irresecável;
Embolização de veia porta;
Técnica de ablação: pequenas metástases;
Tratamento - Terapia neoadjuvante
Tumores T4 irressecaveis não metastáticos;
Droga : Fluoropirimidina
Tratamento - Quimioterapia
Indicação: Metástase avançada;
Esquema: FOLFOX + Bevacizumab ou
CAPEOX + Bevacizumab
Seguimento - Estágio I
Colonoscopia após 1 ano de cirurgia;
Se adenoma avançado: Repetir em 1 ano;
Se não avançado: Repetir em 3 anos e 5 anos;
Seguimento - Estágio II e III
CEA : 3/3 meses por 2 anos , em seguida, a cada 6 meses até completar 5 anos;
TC de Tórax, Abdome e pelve 6/6 meses, por 5 anos;
Colonoscopia após 1 ano de cirurgia;
Não indicado PET - CT
Seguimento - Estágio IV;
TC de Tórax, Abdome e pelve 3/3 meses, por 2 anos, em seguida 6/6 meses até completar 5 anos;