Cirrose e hipertensão porta II Flashcards
síndrome da hipertensão porta - Definição
Valores de normalidade: > 5 mmHg configuram hipertensão hepática –> Forma varizes: >10 mmHg –> Rompem:12 mmHg
síndrome da hipertensão porta - Como aferir
USG doppler Fluxo hepatofugal (direção contrária ao fígado) Calibre da veia porta >12 mm
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Pré-hepática
Trombose de veia porta - População pediátrica - Infecção
na veia umbilical
Trombose de veia esplênica - Pancreatite crônica é a principal etiologia
- Esplenomegalia
- Plaquetopenia
- Varizes hemorrágicas
de fundo gástrico
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Intra-hepática. Quais as divisões?
Pós-sinusoidal
Sinusoidal
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Intra-hepática - Pré-sinusoidal
Esquistossomose - Fibrose de Symmers ou em haste de cachimbo - Isoladamente não causa cirrose Esplenomegalia e varizes esofagianas Não causa ascite! - Causada por excesso de líquido nos sinusóides
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Intra-hepática - Sinusoidal
Cirrose - Ascite/Circulação colateral - Sopro de Cruveilhier-Baumgarten Esplenomegalia congestiva/ Varizes esofagogástricas
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Intra-hepática - Pós-sinusoidal
Reação enxerto-hospedeiro
síndrome da hipertensão porta - Etiologia Pós-hepática
Síndrome de Budd-Chiari - Ascite volumosa - Hepatoesplenomegalia - Dor abdominal - Varizes Obstrução de veia cava inferior Doenças cardíacas (cavidade direita) - Costuma causar ascite - Dificilmente gera varizes esofagogástricas
síndrome da hipertensão porta - Manifestações - Ascite - Definição e epidemiologia
Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal
Principal causa de ascite no Brasil
- Hipertensão portal relacionada à cirrose hepática
síndrome da hipertensão porta - Manifestações - Ascite - Avaliação Exame físico
Exame físico
Sinal do piparote
Macicez móvel de decúbito
Semicírculo de Skoda
síndrome da hipertensão porta - Manifestações - Ascite - Avaliação Paracentese
Gradiente Albumina Soro-Ascite (GASA) - <1,1 - Lesões peritoneais - ≥1,1 - Hipertensão portal -- Ascitecardiogênica -- Cirrose Celularidade total e diferencial - Proteínas totais e albumina -- Bacterioscopia, cultura e Gram --> Bioquímica
síndrome da hipertensão porta - Manifestações - Ascite - Tratamento
Tratar causa de base - Diuréticos - Restrição de sódio (2 g/dia) -- Se Na <125 mEq/dL, devemos restringir líquidos Paracentese seriada (15-15 dias) - Se >5 litros, repor albumina -- 6 - 8g por litro -- Evita síndrome hepatorrenal
síndrome da hipertensão porta - Manifestações - Ascite - Complicações
Peritonite bacteriana
espontânea (PBE)
Peritonite Bacteriana
Espontânea (PBE) - Quadro clínico
Queda no estado geral
Confusão mental
Dor abdominal
Febre
Peritonite Bacteriana
Espontânea (PBE) - Diagnóstico
Paracentese - PMN > 250/mm³ - Cultura positiva monobacteriana -- Pneumococo em criançascom síndrome nefrótica -- Gram negativos entéricos
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)- Variantes
Bacterascite não neutrofílica - Cultura positiva sem PMN
aumentados - Tratar se sintomático
Ascite neutrofílica - PMN > 50/mm³ com cultura negativa - Cefalosporina
de 3ª geração
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) - PBS
Obrigatório Polimorfonucleares maior ou igual a 250/mm³ \+2 - Proteína total maior que 1g/dL - Glicose menor que 50 mg/dL - LDH elevado
Peritonite Bacteriana
Espontânea (PBE) - Tratamento
PBE - Cefalosporina de 3ª geração
PBS - Cefalosporina de 3ª geração + Metronidazol
Peritonite Bacteriana
Espontânea (PBE) - Profilaxia
Primária crônica - Norfloxacino 400 mg/dia pelo resto da vida - Proteína total menor ou igual a 1,5g/dL
– Creatinina maior ou igual a 1,2mg/dL
— BUN maior ou igual a
25mg/dL
—- Sódio menor ou igual a 130mg/dL
– Child-Pugh maior ou igual a 9 pontos e bilirrubina total maior ou igual a 3 mg/dL
Primária - Cirróticos pós HDA
Secundária
- Todos os pacientes
que desenvolveram PBE - Norfloxacino/ Bactrim por tempo indeterminado
Varizes esofagogástricas - Definição e etiologia
Vias colaterais para descompressão do sistema porta venoso sistêmico
Origem - A veia gástrica esquerda drena para a veia esplênica
- Estômago
- Esôfago
Varizes esofagogástricas - Fatores de risco para sangramento
Ascite volumosa
Pontos hematocíticos ou sinal da cor vermelha
Grau de hipertensão portal
Calibre e localização das varizes - Terço inferior do esôfago
Child -Pugh alto
Varizes esofagogástricas - Abordagem - Paciente que nunca sangrou
Profilaxia primária - Beta-bloqueador OU ligadura elástica
- Pequeno calibre com sinais vermelhos (Cherry-red spots)
- Médio/grosso calibre (≥5 a ≥20 mm)
- Child B e C
Varizes esofagogástricas - Abordagem - Sangramento
Estabilização hermodinâmica
Profilaxia secundária
Varizes
esofagogástricas - Abordagem - Sangramento - Estabilização hermodinâmica
Controle do sangramento - EDA -- Vasoconstrictores esplâncnicos --- Ligadura elástica - Esofágicas --- Cianoacrilato - Gástricas - Opções -- Balão de Sengstaken-Blakemore --- Pacientes instáveis --- 24 horas -- Cirurgia de urgência ---> Casos refratários quando não for possível realizar o TIPS -- Derivaçãoportossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS)