Icterícia III Flashcards
Caracterize a Obstrução do trato biliar na síndrome colestática
Abaixo da junção do cístico e hepático comum
Acima da junção do cístico e hepático comum
Caracterize a Obstrução do trato biliar Acima da junção do cístico e hepático comum
Acúmulo da bile intra-hepática
Sem dilatação ao USG
Sem dilatação da vesícula
Caracterize a Obstrução do trato biliar Abaixo da junção do cístico e hepático comum
Acúmulo da bile extra-hepático
Com dilatação ao USG
Vesícula palpável e indolor - Sinal de Courvoisier-Terrier
Caracterize o Triângulo de Calot (artéria cística)
Ducto cístico (limite lateral)
Borda inferior do lobo hepático superior direito (limite superior)
Ducto hepático comum (limite medial)
qual a Fisiologia da síndrome colestática?
Colecistocinina
- Relaxamento do esfíncter de Oddi
- Contração da vesícula
Quais são os tipos de síndromes colestáticas Litiásicas?
Colelitíase Colangite Colecistite Coledocolitíase Síndrome Mirizzi
Caracterize os Cálculos da Colelitíase
Colesterol - mais comum Pigmentados - Castanhos - Primários - Preto - Hemólise crônica Fatores de risco - 4 F - Fertile (multípara), - Fourty (> 40 anos), - Fat (obesidade) - Female (mulher),
Como se dá o Diagnóstico de Colelitíase
Clínica - Cólica biliar < 6 horas - Geralmente dor após ingestão de alimentos gordurosos - Sem icterícia USG - Sombra acústica posterior
Qual o Tratamento da Colelitíase
Colecistectomia videolaparoscópica (CVL)
Sintomáticos no período de crise
pq a Colecistectomia videolaparoscópica (CVL) é o Procedimento de escolha?
Acesso umbilical com insuflação com CO₂ - Dissecção do triângulo de Calot - Ligadura da artéria cística
Menor tempo de internação e retorno precoce às atividades diárias
Quais são as Indicações de Colecistectomia videolaparoscópica (CVL) na Colelitíase?
Assintomático
Antes da CVL
Sintomáticos
Quais são as Indicações no Assintomático para Colecistectomia videolaparoscópica (CVL) na Colelitíase?
Cálculo > 2,5-3 cm Pólipos de alto risco - >1 cm - Crescimento em USG seriada - >60 anos Vesícula dupla (alteração congênita) Microesferocitose hereditária Vesícula em porcelana
Quais são as Indicações Antes da CVL, como Avaliar coledocolitíase concomitante?
USG endoscópico
CPRE
Colangioressonância
Quais são as Complicações da Colecistectomia videolaparoscópica (CVL) na Colelitíase?
Lesão das vias biliares extra-hepática e coleperitônio
Quais são as Características de Colecistite
Obstrução do ducto cístico –> Irritação da parede ———Inflamação e distensão –> Proliferação bacteriana
- Klebsiella
- Enterococcus
- E.coli (mais frequente)
- -> Liberação de fosfolipase A2 - Converte lecitina em lisolecitina
como se dá o Diagnóstico de Colecistite?
Cólica biliar > 6 horas
Sinais
- Kehr - Ombro
- Boas - Escápula
- Murphy - Interrupção da inspiração do paciente durante a compressão do hipocôndrio direito após expiração profunda
Mais usado - USG
Mais sensível - Cintilografia com 99m-tc-HIDA
Qual o Tratamento de Colecistite?
ATB+CVL
Gram negativos entéricos - Beta-lactâmicos ou cefalosporina de 3ª geração ou quinolona + metronidazol
Operar idealmente após 24h - 48h
Quais as Complicações
Fístula colicistoentérica - Íleo biliar -- Alças distendidas - Níveis hidroaéreos -- Aerobilia Colecistite enfisematosa - Ar na parede da vesícula - Clostridium welchii
O que é a Síndrome Mirizzi?
Tratamento cirúrgico Via aberta
Diagnóstico - Intraoperatório ou CPRE
Obstrução extrínseca do hepático comum - Cálculo no infundíbulo
Qual são as Características da Coledocolitíase?
Icterícia flutuante Cálculos - Secundários - Mais comuns - Primários - Castanhos E se for descoberto após a colecistectomia? - Residuais (< 2 anos) - Recorrentes (> 2 anos)
Quais são as Complicações pós-CPRE (Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada)
Estenose cicatricial - Icterícia progressiva
após a abordagem cirúrgica
Colangite
Pancreatite
Qual o 1º passo do Diagnóstico de Coledocolitíase?
1º passo Solicitar USG transabdominal, bilirrubinas e provas de função hepática
Qual o 2º passo do Diagnóstico de Coledocolitíase?
Identificar preditores para coledocolitíase Muito forte - Cálculo no colédoco pelo USG - Clínica de colangite - Bilirrubina total > 4 mg/dL Forte - Dilatação do colédoco na USG (> 6 mm) - Bilirrubina total 1,8 - 4 mg/dL Moderado - Testes de função hepática normais - Idade > 55 anos - Clínica de pancreatite biliar
Qual o 3º passo do Diagnóstico de Coledocolitíase?
Classificar o paciente de acordo com o risco para coledocolitíase:
Alto risco - 1 preditor muito forte ou 2 fortes
Médio risco - Pelo menos 1 preditor forte
ou moderado
Baixo risco - Sem preditores
Qual o 4º passo do Diagnóstico de Coledocolitíase?
Definir a conduta conforme o risco
Alto risco - CPRE
Médio risco
Antes da CVL - Colangiografia ou USG intraoperatório
Após CVL ou não pode operar - Confirmar com
ColangioRMN ou USG endoscópico antes da CPRE
Baixo risco - CVL apenas
Qual o Tratamento da Coledocolitíase?
Retirar todos os cálculos se possível - Papilotomia - Realizar CVL depois Se for descoberta durante a colecistectomia Exploração cirúrgica - Laparoscópica - Escolha - Aberta -- Falha após CPRE -- Dreno de Kehr
Defina Colangite
Infecção da bile em estase - Enterobactéria Gram negativas
Caracterize as Formas de Colangite
Não supurativa - Tríade Charcot - Febre + Icterícia + Dor em hipocôndrio direito
Supurativa - Pêntade Reynolds - Tríade de Charcot + Hipotensão + Estado confusional
Qual o Tratamento de Colangite?
ATB+descompressão
Eletiva (não supurativa)
Emergencial (supurativa) - Punção ou papilotomia
Quais são as síndromes colestáticas Não litiásicas e não tumorais
Colecistite aguda acalculosa
Colangite esclerosante primária
Doença de Caroli
Cirrose biliar primária
Caracterize a Colecistite aguda acalculosa
Pacientes graves - Homens
Clínica de colecistite com USG abdominal sem cálculo - Lama biliar
Colecistectomia aberta - Colecistostomia se instabilidade
Caracterize a Colangite esclerosante primária
Autoimune - Inflamação e fibrose dos ductos biliares em surtos - Associada a retocolite ulcerativa - HLA-DR3 e HLA-DR13 Diagnóstico - p-ANCA - CPRE "Contas de rosário" - Colestase Transplante hepático
Caracterize a Cirrose biliar primária
Autoimune em mulheres de meia-idade - Inflamação portal e fibrose progressiva
Diagnóstico
- Icterícia + prurido + hiperpigmentação cutânea
– Associada a outras condições autoimunes
– Anticorpo antimitocôndria
Ácido ursodesoxicólico e Transplante hepático
Caracterize a Doença de Caroli
Infância
- Junção pancreatobiliar anormal
- Cistos no colédoco
Icterícia flutuante + massa abdominal + dor biliar
Fator de risco para colangiocarcinoma, carcinoma de vesícula e cirrose biliar secundária
Quais são os tipos de síndromes colestáticas Tumorais
Carcinoma de vesícula
Pólipos de vesícula
Adenocarcinoma ductal de cabeça de pâncreas
Colangiocarcinomas
Qual o tratamento de Pólipos de vesícula
Retirar
- Sintomáticos
- Assintomáticos
- Colelitíase associada
- Crescimento no USG
- > 1cm
- > 60 anos
Qual a Neoplasia mais comum das vias biliares?
Carcinoma de vesícula
Qual a etiologia do Carcinoma de vesícula?
Mulheres
Associado à colelitíase
Prognóstico ruim
Diagnóstico tardio
Qual o Tratamento do Carcinoma de vesícula
Sem invasão até muscular (T1) - Colecistectomia
Se passar a muscular mas não invadir a serosa (T2) -
Colecistectomia estendida - Linfadenectomia regional e ressecção de segmentos IVB e V do fígado
Se passar a serosa (T3 e T4) - Colecistectomia
radical - Ressecção dos segmentos IV, V, VI, VII e VIII
Se tiver metástases (M1) - Iressecável - Paliativos
Quais Colangiocarcinomas causam Icterícia progressiva?
Colangiocarcinoma distal
Colangiocarcinoma proximal
Qual a principal diferença entre Colangiocarcinoma distal e Colangiocarcinoma proximal?
Colangiocarcinoma distal - Vesícula palpável
Colangiocarcinoma proximal - Vesícula não palpável
(Tumor de Klatskin (peri-hilar))
Qual o tipo I da Classificação Bismuth-Corlette?
Hepático comum
Qual o tipo II da Classificação Bismuth-Corlette?
Hepático comum e bifurcação dos hepáticos
Qual o tipo IIIa da Classificação Bismuth-Corlette?
Hepático comum, bifurcação dos hepáticos e hepático direito
Qual o tipo IIIb da Classificação Bismuth-Corlette?
Hepático comum, bifurcação dos hepáticos e hepático esquerdo
Qual o tipo IV da Classificação Bismuth-Corlette?
Hepático comum, bifurcação dos hepáticos e hepáticos direito e esquerdo
Quais são os Fatores de risco de Colangite?
Colangite esclerosante primária
Cistos biliares congênitos
Qual o Tratamento de Colangite?
Cirurgia
Paliativos se irressecável
Quais são as Características do Adenocarcinoma ductal de cabeça de pâncreas?
Homem, idoso e tabagista - Emagrecimento + icterícia + dor epigástrica + Courvoisier-Terrier
Síndrome de Trousseau - Tromboflebite migratória
Como se dá o Diagnóstico de Adenocarcinoma ductal de cabeça de pâncreas?
CA 19.9
TC helicoidal trifásica
USG endoscópica e PET scan - Estadiamento
Como se dá o Diagnóstico de Adenocarcinoma ductal de cabeça de pâncreas (T4 e M1)?
Irresecável na maioria (T4 e M1)
Acomete mesentérica/ tronco celíaco
- Descompressão da via biliar
- Quimioradioterapia paliativa
Como se dá o Diagnóstico de Adenocarcinoma ductal de cabeça de pâncreas Ressecáveis?
Whipple + linfadenectomia regional + quimioterapia associada ou não à radioterapia adjuvante