Nefrolitíase Flashcards
Cálculos de oxalato de cálcio são radiopacos ou radiotransparentes?
Radiopacos
Qual a composição mais comum dos cálculos renais?
Oxalato de cálcio
Cálculos de ácido úrico são radiopacos ou radiotransparentes?
Radiotransparentes
Cálculos de estrutiva - qual principal fator de risco?
Infecções do trato urinário de repetição
Os cálculos de estruvita estão relacionados a que tipo de patologia?
Infecção urinária por germes produtores de urease
Quando podemos chamar um cálculo de complicado? Como devem ser tratados?
Quando ocorre obstrução em rim único com perda da função renal ou quando está associado à pielonefrite (basicamente febre alta nos enunciados)
Qual o melhor exame para avaliação da litíase renal?
Tomografia computadorizada de abdome sem contraste
Como são tratados os cálculos complicados?
Descompressão da via com passagem de duplo J ou nefrostomia - IMAGEM: radiografia evidenciando duplo J no rim direito e novo cálculo no rim esquerdo
Qual o valor de corte de maior sucesso na terapia expulsiva de um cáculo renal?
5 mm (abaixo disso, o cálculo muito provavelmente será expelido naturalmente)
A abordagem terapêutica da litíase renal pode ser separada em fase aguda e resolutiva. Quais ações devem ser tomadas na fase aguda?
Analgesia, estabilização e hidratação
Na hipercalciúria familiar o tratamento envolve a restrição de que substância?
Sódio (não é cálcio!)
Até qual tamanho os cálculos conseguem ser expulsos com terapia medicamentosa?
< 10 mm! A partir de 10 mm é praticamente impossível
Quais as possíveis medidas terapêuticas para retirada de um cálculo renal?
A nefrolitotomia percutânea, a ureterolitotripsia, a LEOC (Litrotripsia cutânea extracorpórea), nefrolitotomia
Indicação de nefrolitotomia percutânea
Cálculos renais > 2-2,5 cm. Ou ainda sequencialmente à LEOC
Qual principal indicação de litrotripsia cutânea extracorpórea?
Cálculos renais de até 2 cm, sem possibilidade de expulsão com fármacos
Homem de 28 anos, procurou atendimento com queixa de dor em região lombar à direita há 3 dias, tipo cólica, de caráter intermitente e de forte intensidade. Há um dia a dor aumentou de intensidade, associando-se a polaciúria, nictúria e hematúria, com febre de 38 °C, sem calafrios. Ao exame físico, apresenta pressão arterial de 150 x 90 mmHg e frequência cardíaca 100 bpm. Discreta dor a palpação profunda de flanco direito, sem peritonismo, sinal de Giordano negativo, afebril (temperatura axilar 37 °C e retal 37,5 °C). Qual a melhor conduta para confirmação diagnóstica?
Urocultura e tomografia de abdome sem contraste.
Quadro clínico bem comum da prática clínica, né? Nesses casos temos que pensar em cólica nefrética! O fato de ser um homem jovem torna a hipótese ainda mais provável. Tivemos o relato de um quadro clínico bem típico – dor lombar de forte intensidade, em cólica e intermitente. Geralmente, quando os sintomas surgem, o cálculo está sem movimentando pelo ureter. A presença de polaciúria, hematúria e nictúria é comum, porque a movimentação do cálculo pelo trato urinário pode gerar esses sintomas. No entanto, o paciente refere um quadro de febre! Nosso alerta tem que acender para uma possível pielonefrite. Apesar de, no momento, ele não ter febre, sinais de abdome agudo e sinal de Giordano, é prudente descartar o principal diagnóstico diferencial desse paciente, que é a pielonefrite.
Um homem de 36 anos compareceu na URE com cólica renal. Os sinais vitais estavam normais e apresentava hematúria microscópica. Uma radiografia revela um cálculo de 1,5 cm. Qual o tratamento mais apropriado? Pq?
Litotripsia extracorpórea. Cálculos acima de 1 cm raramente são eliminados sem litotripsia.