Síndromes Cerebrovasculares Flashcards

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1
Q

Qual o tipo mais comum de AVE?

A

ISQUÊMICO (80%)

Hemorrágico representa os outros 20%

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Q

Qual exame é imprescindível para diferenciar AVEi de AVEh?

A

TC DE CRÂNIO SEM CONTRASTE

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3
Q

Quais são os achados do AVE isquêmico à TC?

A

NORMAL NO INÍCIO

Lesão HIPOdensa dentro de 24-72h (ou mais precoce se AVE muito extenso)

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4
Q

Qual o achado do AVE hemorrágico à TC?

A

Lesão HIPERdensa desde o início

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5
Q

Qual a técnica usada na RNM para visualizar AVE?

Qual sua vantagem?

A

RNM por DIFUSÃO (DWI)

Vantagem: visualização precoce da área isquemiada

Associada à PERFUSÃO (PWI): detecta alterações perfusionais mínimas

PWI - DWI = Área de PENUMBRA (que pode ser salva com tratamento apropriado do AVE

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6
Q

Quais os 2 pilares do tratamento agudo do AVE isquêmico?

A

1) ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA

2) TERAPIA ANTI-TROMBÓTICA

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7
Q

Como deve ser a estabilização clínica do paciente com AVEi?

(que parâmetros controlar)

A
  • Controle da glicemia: 140 - 180
  • Controle de temperatura: evitar febre
  • Controle da natremia
  • Hipertensão permissiva
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8
Q

Qual o valor de PA que indica início de medicamentos ant-hipertensivos na abordagem aguda de um AVEi?

A
  • PA > 220 x 120 mmHg
  • TROMBÓLISE: PA > 185 x 110 mmHg
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9
Q

Qual o alvo de PA se eu optei por realizar trombólise?

A

PA < 180 x 105 mmHg nas primeiras 24h após a trombólise

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10
Q

Qual o tempo máximo para trombólise no AVEi?

A

∆t 4,5h desde o início dos sintomas ou última vez que foi visto normal

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11
Q

Quais os critérios que CONTRAINDICAM trombólise no AVEi?

A
  • AVE isquêmico ou TCE nos últimos 3 meses
  • AVE hemorrágico prévio
  • Dissecção aórtica
  • Coagulopatia, Plaq < 100.000, TTPa > 40s, RNI > 1,7
  • Heparina em dose terapêutica há < 24h
  • Uso de NOACs há < 48h
  • Neoplasia intracraniana
  • Sangramento gastrointestinal < 3 semanas
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12
Q

Como é o esquema da trombólise no AVEi?

Que trombolítico? Que dosagem e administração?

A

ALTEPLASE (rtPA) 0,9 mg/kg IV (máx 90mg)

10% em bolus e restante em 1h

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13
Q

Qual o ∆t para realização de trombectomia mecânica?

A

IDEAL: até 6h

Algumas referências citam 24h

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14
Q

Em que faixa de déficit (NIHSS) são observados os melhores resultados da trombólise?

A

NIHSS entre 4 e 22

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15
Q

Qual o nome escala tomográfica que avalia a extensão do AVEi?

A

ASPECTS

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16
Q

Em que situações pensar em trombectomia mecânica?

A
  • Escala de Rankin modificada pré-AVE 0-1 (sem incapacidade siginificativa)
  • Idade ≥ 18 anos
  • Oclsuão de grande artéria
  • NIHSS ≥ 6
  • ASPECTS ≥ 6
  • Início do tratamento dentro de 6 horas
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17
Q

Durante infusão do trombolítico, paciente apresentou piora neurológica…

NO QUE PENSAR?

Qual a conduta?

A

AVE Hemorrágico iatrogênico

INFUSÃO de CRIOPRECIPITADO + ÁCIDO TRANEXÂMICO

Novo exame de imagem

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18
Q

Quais exames devemos solicitar para investigação etiológica do AVEi?

A
  • Eletrocardiograma
  • ECOcardiografia
  • USG com Doppler de carótidas e vertebrais
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19
Q

Em investigação etiológica de AVEi detectou-se FA com trombo intra-cardíaco

Qual a causa do AVE?

A

CARDIOEMBÓLICO

Se FA, mas ECO TT normal, solicitar ECO Transesofágico

Outra causa seria um tormbo mural pós IAM

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20
Q

Qual o tratamento crônico de um AVE cardioembólico?

A

Anticoagulação plena com varfarina ou os NOACs

Anticoagulação por 3 meses em caso de trombo intra-cardíaco pós IAM

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21
Q

Em investigação de AVEi detectou-se ECG e ECO normais, com Duplex mostrando estenose carotídea (ou vertebrobasilar)

Qual a origem do AVE?

A

AVEi aterotrombótico de vasos extra-cranianos

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22
Q

Investigação AVEi: ECG, ECO, Doppler de carotida e vertebrais normais.. Que exame solicitar?

Pensando em…

A

Doppler transcraniano para confirmar AVE aterotrombótico de vasos INTRACRANIANOS

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23
Q

Como é o tratamento crônico do AVEi aterotrombótico?

A

ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA

(AAS / AAS + dipiridamol / Clopidogrel)

Controle de fatores de risco (HAS, DM, Dislipidemia, tabagismo)

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24
Q

Quando indicar intervenção carotídea após um AVEi aterotrombótico

A

Estenose carotídea ≥ 70% compatível com a clínica

Idealmente dentro e 48h a 7 dias após o evento

Alternativa, em caso de alto risco cirúrgico é a angioplastia carotídea com stent

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25
Q

Qual o tipo de AVE isquêmico mais comum?

A

1) CARDIOEMBÓLICO

2) Aterotrombótico de vasos extracranianos (tromboembólico)

3) Lacunar

4) Aterotrombótico de vasos intracranianos (bem raro)

26
Q

O que preciso para definir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO?

A

Evento agudo de isquemia encefálica não associado a infarto cerebral

Ou seja, PRECISAMOS DE UM EXAME DE IMAGEM NORMAL (ressonância magnética por difusão - DWI)

A maioria dura < 15 minutos

27
Q

Quais são os possíveis mecanismos de um AIT?

A

1) AIT de baixo fluxo em grandes artérias: associado a estenose aterosclerótica de vasos extracranianos; Se carótida, sintomas estereotipados; Se vertebrobasilar, sintomas variados

2) AIT Embólico: microêmbolos que são dissolvidos pelo sistema fibrinolítico endógeno

3) AIT lacunar: AIT de baixo fluxo em pequenas artérias

Amaurose fugaz: embolia originada no sifão carotídeo, vai para a artéria oftálmica

28
Q

O que determina maior risco de novo episódio isquêmico em pacientes com AIT?

A

SCORE ABCD2

  • Age ≥ 60 anos = 1 pt
  • Blood pressure: PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 = 1pt
  • Clínica
    • Paresia ou paralisia = 2 pts
    • Afasia isolada = 1 pt
  • Duração
    • ≥ 60 min = 2 pts
    • 10-59 min = 1 pt
  • Diabetes = 1 pt

Score ≥ 3 pontos = INTERNAÇÃO, monitorização, controle dos fatores d eriso e tratamento

29
Q

Onde está o córtex motor?

A

Lobo frontal

Pernas estão MEDIAIS

30
Q

Onde está o córtex sensitivo?

A

Lobo PARIETAL

31
Q

Qual o nome da área da compreensão da linguagem?

Onde está localizada?

Quem irriga?

A

ÁREA DE WERNICKE

Giro superior do lobo temporal DOMINANTE (unilateral)

Irrigada pelo superior da artéria cerebral média

32
Q

Qual o nome da área da praxia/motricidade da linguagem?

Onde está localizada?

Quem irriga?

A

ÁREA DE BROCA

Giro inferior do lobo frontal DOMINANTE (unilateral)

Irrigada pelo inferior da artéria cerebral média

33
Q

Qual as possíveis manifestações clínicas de um AVE que acomete pares cranianos?

A

Diplopia

Disfagia

Vertigem

34
Q

Que circulação irriga tronco, cerebelo e lobo occiptal

A

CIRULAÇÃO POSTERIOR

VERTEBRO-BASILAR

35
Q

Quais os principais vasos extracranianos da circulação anterior?

A

CARÓTIDA COMUM e carótida interna

36
Q

Síndrome piramidal motora contralateral

Síndrome sensitiva contralateral

Afasia (se lobo dominante)

QUE ARTÉRIA?

A

SÍNDROME DA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA

Geralmente as alterações sensitivo/motoras tem predomínio fasciobraquial

37
Q

Alteração MOTORA e SENSITIVA da perna contralateral

QUE ARTÉRIA?

A

SÍNDROME DA CEREBRAL ANTERIOR

Irriga regiões MEDIAIS

38
Q

Déficit visual SÚBITO

Que ARTÉRIA?

A

ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR

39
Q

Hemiplegia contralateral pura

(sem alteração sensitiva ou de linguagem)

QUE VASO ACOMETIDO?

A

ARTÉRIA LENTICULO-ESTRADIAS

(AVE lacunar da cápsula interna)

40
Q

Hemiplegia fasciobraquicrural à D

Diplopia com estrabistmo divergente e vertical, midríase e ptose à E

Parkinsonismo

QUE SÍNDROME?

A

SÍNDROME DE WEBER (mesencéfalo anterior)

41
Q

Hemianestesia termoálgica à E

Anestesia da hemiface à D

Disfagia e disfonia

Síndrome vestibular: vertigem, nistagmo, náuseas e vômitos

Ataxia cerebelar à D

Síndrome de Horner à D

QUE SINDROME?

A

SÍNDROME DE WALLENBERG (bulbo lateral)

ARTÉRIA VERTEBRAL

42
Q

Cefaleia súbita

+ Rebaixamento da consciência/síncope

+ Rigidez de nuca

PENSAR EM…

A

HEMORRAGIA SUBARACNOIDE

(tríade clássica)

43
Q

Qual a principal causa de HSA?

Que local?

A

Ruptura de aneurisma sacular congênito

Mais comumente na artéria comunicante anterior

44
Q

Qual o nome da escala clínica que avalia a HSA?

Qual a graduação?

A

HUNT HESS

Grau 1: leve cefaleia

Grau 2: cefaleia + rigidez de nuca

Grau 3: sonolência

Grau 4: torpor + déficit focal

Grau 5: coma

ATENTARA que, na HSA, o déficit focal é TARDIO

45
Q

Qual o primeiro exame a solicitar na suspeita de HSA?

A

TC de crânio sem contraste!

46
Q

Suspeita forte de HSA, mas TC normal.

Qual o proximo passo?

A

PUNÇÃO LOMBAR

Xantocromia liquórica / pesquisa de hemácias

47
Q

Qual o nome da escala tomográfica de HSA?

Como é a classificação?

A

ESCALA DE FISHER

Grau 1: sem sangue

Grau 2: lâmina de sangue < 1mm

Grau 3: lâmina de sangue > 1mm

Grau 4: hemorragia parenquimatosa ou intraventricular

48
Q

Após o diagnóstico de HSA, é necessário solicitar algum outro exame?

A

SIM = Procurar o aneurisma

AngioTC / AngioRNM / Arteriografia

49
Q

Quais as possíveis complicações de uma HSA?

A

1) Ressangramento

2) Vasoespasmo

3) Hidrocefalia

4) Hiponatremia

50
Q

Qual o período de risco para ressangramento na HSA?

Como prevenir?

A

1º ao 7º dia

Prevenção se dá pela INTERVENÇÃO PRECOCE

51
Q

Qual o período de risco para Vasoespasmo na HSA?

Como prevenir?

A

3º ao 14º dia

NÃO HÁ PREVENÇÃO

Acompanhamento diário com doppler transcraniano para detecção precoce antes de estabelecimento de um DNF

52
Q

Como tratar vasoespasmo na HSA?

A

INDUÇÃO DE HIPERTENSÃO com volume

Antigo 3Hs: hipertensão / hipervolemia / hemodiluição

53
Q

Vasoespasmo pós-HSA que não respondeu à indução de hipertensão

Qual a conduta?

A

Angiografia com infusão intra-arterial de PAPAVERINA ou realização de ANGIOPLASTIA

54
Q

Qual o mecanismo e o tratamento da hidrocefalia após HSA?

A

Coágulo impede drenagem liquórica

Tratamento: derivação ventricuar EXTERNA

55
Q

Por que mecanismos pode ocorrer a HIPONATREMIA após uma HSA? Como diferenciá-los e tratá-los?

A

HIPOVOLEMIA → liberação de BNP → síndrome perdedora de sal → reposição volêmica com sódio

NORMOVOLEMIA → SIADH → restrição volêmica

56
Q

Quais os pilares do tratamento da HSA?

A

1) INTERVENÇÃO PRECOCE: antes do 3º dia (caso contrário, só após o 14º)

2) CONTROLE DA PA

3) NEUROPROTEÇÃO: Nimodipina VO ou SNG 60mg 4/4h por 14-21 dias

57
Q

Como devemos manter a PA após HSA?

A

PAS < 160 mmHg

58
Q

Cefaleia com rebaixamento do nível de consciência

+ Déficit neurológico focal precoce

PENSAR EM…

A

HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA

59
Q

Quais as principais causas de hemorragia intraparenquimatosa?

A

1) HAS não/mal controlada → microaneurismas de Charcot Bouchard

2) Angiopatia amiloide: pacientes mais idosos, associação com DA

60
Q

Qual o local mais comum de hemorragia intraparenquimatosa?

Qual a clínica?

A

HEMORRAGIA PUTAMINAL

com compressão da cápsula interna

HEMIPLEGIA CONTRALATERAL PURA

61
Q

Como é o tratamento da hemorragia intraparenquimatosa?

A

CONTROLAR HIPERTENSÃO INTRACRANIANA

PAS alvo < 140 mmHg → reduzir RAPIDAMENTE

62
Q

Qual indicação de drenagem cirúrgica da hemorragia intraparenquimatosa?

A

HEMATOMA CEREBELAR > 3cm