SD. GASTR1NT3STINAL: ALIM3NTAÇÃO A PART1R DOS 6 MESES DE ID4D3 Flashcards
Quais as orientações sobre o inicio da alimentação complementar?
- Deve iniciar-se a alimentação complementar
- Aos 06 meses inicia-se a alimentação complementar, mantendo-se o AM até os 02 anos de idade ou mais.
- Dar à criança com AM+ Alimentação complementar 03 refeições e a desmamada 05 refeições, sem rigidez de horário, de acordo com a fome da criança, iniciando na forma pastosa de papas e purês, oferecendo com colher até chegar à consistencia da laimentação da familia.
- A alimentação deve ser variada e colorida, com frutas, verduras e legumes;
- Evitar frituras, excesso de sal, enlatados, embutidos, café, frituras, refrigerantes, balas e salgadinhos;
- Dos 06 a 08 meses oferecemos o alimento de transição, feitos especialmente para a criança, com a proteína amassada, picada, triturada ou desfiada, a partir daí vamos oferecendo a comida da familia.
Orientação sobre a consistencia da comida e introdução de sucos:
Consistência: de papa e não de sopa, deve ser amassado com o garfo, não liquidificar nem peneirar. Muitas crianças rejeitam um alimento na primeira vez que o experimentam, porém, podem ser necessárias até oito a dez exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança. Evitar misturar os alimentos, para que a criança seja exposta a diferentes sabores e texturas.
Sucos: evitar, porém se forem administrados que sejam dados no copo, de preferência após as refeições principais, e não em substituição a estas, em dose máxima de 100 ml/dia, com o objetivo de melhorar a absorção do ferro não heme presente nos alimentos como feijão e folhas verde-escuras.
É muito comum vermos família adotando o uso de sucos como um lanche da criança, mas isso deve ser desencorajado.
Orientação sobre os mel e ovos:
Mel: Não usar mel no primeiro ano de vida pelo risco da existência de esporos de Clostridium botulinum contaminando as preparações. Há uma probabilidade de germinarem na luz intestinal e causarem botulismo.
Ovos: tanto a clara quanto a gema podem ser oferecidas a partir do início da alimentação complementar
Sobre a suplementação de ferro:
Profilaxia para anemia ferropriva
Mesmo antes do desenvolvimento de anemia, a deficiência de ferro pode causar deficit intelectual e motor em crianças. Nas crianças que nasceram a termo, a anemia ferropriva ocorre usualmente entre nove e 24 meses de vida, isso ocorre devido a baixa absorção do mineral, que exige alta oferta, a qual não “cabe” na dieta.
A suplementação se inicia junto a alimentação complementar, aos 06 meses.
Obs: o leite pode interferir na absorção do ferro, alimentos com Vit C aumentam a absorção do ferro. Pode-se prescrever o ferro acompanhado de suco cítrico
Quando não está indicada a suplementação de ferro?
Não indicar suplementação se: -Criança nascida a termo e com mais de 2.500 g e que estão em aleitamento materno exclusivo ou uso de fórmula infantil durante os primeiros seis meses, ou que continuará a receber pelo menos 500ml de formula infantil;
Quais as dosagens de ferro elementar variando de acoro com a idade gestacional ao nascer e peso infantil?
Lactente nascido a termo, com peso adequado para a idade gestacional, em aleitamento materno.
Seis meses até dois anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar
Lactentes que foram prematuros e/ou com baixo
peso ao nascer (< 2.500 g).
-30 dias de vida até um ano: 2 mg/kg/dia de Fe elementar
- Um ano até dois anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar
Lactentes que foram prematuros e com muito baixo peso ao nascer (< 1.500 g).
30 dias de vida a t é u m a n o : 3 mg/kg/dia de Fe Elementar
• um ano até dois anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar
Lactentes que foram prematuros e com extremo baixo peso ao nascer (< 1.000 g). -30 dias de vida até um ano: 4 mg/kg/dia de Fe Elementar
• um ano até dois anos: 1 mg/kg/dia de Fe elementar
- Explique a anemia fisiológica da infância:
Ao nascer, o RN apresenta níveis de Hb e Ht maiores se comparados aos de crianças maiores, a adaptação à vida extrauterina costuma forçar o organismo da criança a uma anemia fisiológica, que se dá por algumas razões:
-A criança passa a respirar pelos pulmões, o que aumenta a concentração de Oxigênio, diminuindo a secreção de eritrpoetina, com queda nos precursores da medula óssea, as hemácias vão envelhecendo e as senis vão sendo destruídas, sem reposição aprincipio, lá pela 8ª a 12ª semana de vida ocorre a anemia fisiológica, a Hb chega a 12mg/dl forçando a liberação de EPO. Para a produção dessas hemácias, poderá ser usado o ferro que foi
armazenado no sistema reticuloendotelial durante a retirada das hemácias senis da circulação; esse estoque será suficiente para manter a eritropoese até cerca de 20 semanas, dessa forma, em crianças a termo, até esse período não é necessária nenhuma reposição.
- Já as crianças nascidas prematuras ou com menos de 2.500 g, independentemente do
tipo de alimentação recebida, começam a receber a suplementação de ferro a partir de
30 dias de vida.
- Programa nacional de suplementação de ferro:
disponibiliza o mineral para crianças (6-24 meses), gestantes e mulheres após o parto ou aborto. Para as crianças entre seis e 24 meses, a recomendação é da administração de 1 mg/kg/dia de ferro elementar, Quando a criança a termo e nascida com mais do que 2.500 g não estiver em aleitamento materno exclusivo, a suplementação poderá ser realizada a partir dos quatro meses.
Sobre a suplementação de vit. K:
Vit K Injeção após o nascimento, para prevenir doença hemorrágica do RN.
Sobre a suplementação de vitamina A:
Está presente em boa concentração no leite materno, estando recomendado o uso em regiões com alta prevalência dessa hipovitaminose, onde ela pode faltar no leite das nutrizes.
- Lactentes 6-12 meses: 100.000 UI em cápsulas, por via oral (uma dose);
- Crianças 12-4 anos: 200.000 UI em cápsulas, por via oral (a cada seis meses).
As principais regiões do Brasil que são incluídas neste programa são: região nordeste, Vale do Jequitinhonha (Minas Gerais), Vale do Ribeira(São Paulo) e
os municípios da região norte.
Sobre a suplementação de vitamina D:
Sua maior fonte é a síntese da pele, maior que a absorção alimentar. Fontes de Vit D são vegetais, óleo de peixe e fígado.
A vitamina D é essencial para promover a absorção intestinal de cálcio e fósforo e para garantir uma mineralização óssea adequada.
Fts de risco para Hipovitaminose D são:
-Crianças amamentadas ao seio sem suplementação/exposição solar adequada, com pele escura, limitada exposição ao sol e necessidade de rigorosa fotoproteção, com má absorção de gorduras, insuficiência renal e síndrome nefrótica ou em uso de drogas como rifampicina, isoniazida e anticonvulsivantes (fenitoína e fenobarbital).
Sobre a dose de suplemntação de vit. D:
Suplementar Vitamina D,
Menores de 1 ano: 400 UI/dia
Maiores de 1 ano: 600 UI/dia
• Crianças em aleitamento materno exclusivo, iniciando logo após o nascimento. Para os prematuros, a suplementação deve ser iniciada quando o peso for superior a 1.500 gramas e houver tolerância à ingestão oral;
- Crianças em uso de fórmula láctea fortificada com vitamina D que ingerem um volume menor que 1.000 mL/dia;
- Crianças e adolescentes que não ingerem pelo menos 600 UI de vitamina D/dia na dieta;
- Crianças e adolescentes que não se expõem ao sol regularmente.
Sobre a dose de suplemntação de vit. D em menores de 1 ano e maiores de 1 ano:
Suplementar Vitamina D,
Menores de 1 ano: 400 UI/dia
Maiores de 1 ano: 600 UI/dia
• Crianças em aleitamento materno exclusivo, iniciando logo após o nascimento. Para os prematuros, a suplementação deve ser iniciada quando o peso for superior a 1.500 gramas e houver tolerância à ingestão oral;
- Crianças em uso de fórmula láctea fortificada com vitamina D que ingerem um volume menor que 1.000 mL/dia;
- Crianças e adolescentes que não ingerem pelo menos 600 UI de vitamina D/dia na dieta;
- Crianças e adolescentes que não se expõem ao sol regularmente.
Medidas comportamentais sobre a vit. D:
Estimular a prática de atividades ao ar livre:
• Não existe consenso em relação a duração, horário e frequência da exposição ao sol devido aos riscos dessa exposição causar câncerde pele.
Estimular o consumo regular de alimentos ricos em Vitamina D.
*A duração exata da suplementaçã o com vitamina D não está definida. Crianças com fatores de risco para hipovitaminose D devem manter a suplementaçã o enquanto o fator de risco estiver presente. Crianças saudáveis, sem fatores de risco, mas com limitada exposição solar, devem ter a suplementação avaliada individualmente.
CONTUDO, essa recomendação é controversa pois a Sociedade Brasileira de Pediatria vem recomendando a suplementação profilática de 400 UI/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, e de 600 UI/dia dos 12 aos 24 meses,inclusive para as crianças em aleitamento maternoexclusivo, independentemente da região do país.