OUTR45 51NDR0M3S R35P1R4T0R14S NÃO 1NF3CC10S45 Flashcards
Qual a clínica e possiveis causas da epistaxe?
O local mais propenso ao sangramento é o plexo de Kiesselbach, que é uma convergência de ramos vasculares das artérias carótidas interna e externa. Esta região está localizada anteriormente no septo nasal vulnerável aos traumas e infecções.
As causas comuns de epistaxe incluem o trauma digital, a presença de corpos estranhos, exposição ao ar muito seco e processos inflamatórios, incluindo as infecções das vias aéreas superiores e os quadros de rinite alérgica, uso crônico de corticoides tópicos nasais.
Outras causas possíveis são: angiofibroma nasal juvenil (adolescentes do sexo masculino), coagulopatias, anomalias vasculares congênitas (telangiectasia hemorrágica hereditária).
qual o tto e prevenção de novos episódios de epistaxe?
TTO do sangramento agudo: manter a criança em posição vertical, com a cabeça inclinada anteriormente, compressão local, compressas geladas que causam vasoconstrição, exometazolina tópica e cauterização do plexo.
Prevenção: nos meses frios e secos, recomenda-se a umidificação do ar, aplicação de gotas de solução salina, e uso de vaselina tópica no septo
Qual a clínica e como dar o diagnóstico de corpo estranho no nariz?
Clínica: relato de introdução de corpo estranho (86%), descarga nasal mucopurulenta unilateral (24%), odor nasal desagradável (9%), epistaxe (6%), obstrução nasal unilateral (3%) e respiração bucal (2%), devemos desconfiar sempre que houver sintoma nasal unilateral.
Diagnostico: por visualização com espéculo nasal o otoscópio pode ajudar.
Qual o tto e possiveis complicações da introdução de corpo estranho no nariz?
TTO: remoção física do objeto introduzido, geralmente através de espéculo nasal,
pinças e nasofibroscópio. Algumas crianças podem necessitar de sedação e anestesia
tópica.
Complicações: destruição do septo nasal cartilaginoso (ex.: devido à exposição à substâncias alcalinas presentes em pilhas e baterias), tétano e síndrome do choque tóxico estafilocócico.
O que é o pólipo nasal, quais as causas e a clínica do pólipo nasal?
São tumores benignos pedunculados originados a partir de uma mucosa nasal cronicamente inflamada, a principal causa de pólipos nasais na infância é a fibrose cística, outras causas são: rinossinusite alérgica e hipersensibilidade à aspirina (tríade de Samter = pólipos nasais + asma + sensibilidade à aspirina).
Clínica: obstrução nasal unilateral + fala hiponasal + respiração bucal + rinorreia (mucoide ou mucopurulenta unilateral).
Como dar o diagnostico e qual o tto para o polipo nasal?
Diagnostico: através da nasofibroscopia e em pólipos amplos a TC.
Tratamento: tratamento da doença de base (fibrose cística) corticoides tópicos e sistêmicos reduzem o volume do pólipo. A doxiciclina alivia os sintomas nasais. A remoção cirúrgica é recomendada quando há obstrução completa, rinorreia incontrolável ou deformidade nasal.
Qual a clínica e os achados ao exame físico da RA?
Clínica; especialmente em crianças pequenas a RA é frequentemente confundida com resfriado comum. PECO: prurido nasal, espirros, coriza e obstrução nasal, hiposmia, lacrimejamento, prurido ocular, prega nasal como resultado de repetidas “saudações alérgicas”. Os sintomas podem piorar a noite com respiração bucal, despertares frequentes, distúrbios do sono e irritabilidade.
Ao exame físico, também poderemos observar sinais como: má oclusão dentária (em decorrência da respiração bucal), lábios planos, respiração bucal, olheiras e prega de Dennie-Morgan (prega localizada nas pálpebras inferiores), mucosa nasal pálida, edemaciada e com abundante secreção clara
Quais exames complementares podem ser usados na investigação diagnostica da RA?
Diagnóstico: esfregaço da secreção nasal - eosinófilos na rinite alérgica e neutrófilos na
rinofaringite viral.
-Teste cutâneo usando alérgenos específicos: montelukaste deve ser suspenso um dia antes; anti-histamínicos de 1ª geração deverão ser suspensos 3-4 dias antes e os anti-histamínicos de 2ª geração deverão ser suspensos cerca de uma semana antes.
Crianças menores de 1 ano), aquelas que não cooperam, ou nas que apresentam dermografismo intenso ou dermatite atópica, pode não ser possível o teste cutâneo, nesses casos está recomendado o IgE sérico, contudo tem baixo sensibilidade.
Quanto a frequencia a RA pode ser intermitente ou persistente, como classificar isso?
Quanto à frequência
Intermitente
• < 4 dias/ semana
• ou < 4 semanas de duração
Persistente
• > 4 dias / semana
• e > 4 semanas de duração
Quanto a gravidade a RA pode serleve OU moderada a grave, como classificar isso?
Quanto à gravidade
Leve
• sono normal;
• sem prejuízo de atividades habituais,
Moderada a grave (1 ou mais itens)
• sono anormal;
• prejuízo de atividades habituais,
Qual o tto da RA?
TTO:
-Crianças com doença intermitente ou persistente leve: podem ser tratadas com anti-histamínico.
1ª Geração: dexclorfeniramina, hidroxizina e prometazina.- Maior sedação.
2ª Geração: fexofenadina, desloratadina, loratadina – Menor sedação.
-Persistente grave: beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona
Qual a causa não infecciosa de estridor em lactentes?
Laringomalácia
O que é a laringomalácia?
Anomalia laríngea congênita porque ocorre uma tendência ao colapso das estruturas supraglóticas durante a inspiração O quadro típico manifesta-se nas primeiras duas semanas de vida com piora progressiva até os seis meses, com um estridor inspiratório que agrava-se durante o choro, agitação, alimentação e infecções respiratórias. Além disso, o estridor também piora na posição supina.
Como dar o diagnostico de laringomalacia?
laringoscopia coom laringe mais complacente que o normal. Broncoscopia deve ser também realizada nas para excluir anomalias de vias aéreas inferiores concomitantes
Qual o tto da laringomalacia?
TTO: a conduta é expectante na maioria dos casos, pois os sintomas resolvem-se com o tempo. Os casos mais graves de obstrução, nos quais se observam cianose, cor pulmonale e déficit de crescimento devem ser submetidos a supraglotoplastia endoscópica.