SD. G4STRINTESTIN4L: D1ARREIA CRON1C4 Flashcards
Qual o conceito de diarreia crônica?
Aquela que tem duração maior de 30 dias.
O que é uma siondrome disabsortiva?
As síndromes disabsortivas são doenças que cursam com a diminuição da absorção de um ou mais nutrientes (como carboidratos, gorduras, aminoácidos, vitaminas e minerais)por falhas na digestão, absorção ou transporte do nutriente.
Quais os achados clínicos de uma criança com síndrome disabsortiva?
As SD podem cursar com:
-Diarreia crônica,
-Distensão abdominal
-Deficit de peso/estatura.
-Perda de tecido celular subcutâneo e consumo de massa muscular
-Deficiência de vitaminas, especialmente as
lipossolúveis (A, D, E e K), perdidas juntamente
com as gorduras não absorvidas.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR DA DIARREIA CRÔNICA:
Quais os exames complementares para investigar o metabolismo de carboidratos?
Para estudar a perda de carboidratos nas fezes:
-pH fecal: há referencias de acordo com a fase da infância, valores abaixo do normal indicam má absorção de carboidratos.
- Substâncias redutoras nas fezes: a presença de açúcares nas fezes pode ser identificada através dessa pesquisa. A sacarose não pode ser identificada pois não é substancia redutora.
- Teste do hidrogênio no ar expirado: a flora bacteriana intestinal fermenta o excesso de açúcares da luz intestinal, produzindo gás hidrogênio durante esta reação, A análise é feita por cromatografia de gases e a elevação nos níveis de H2 expirado é um indicativo do defeito na digestão ou na absorção dos carboidratos no intestino. pode ter resultados falso-negativos em recém- nascidos ou após o uso de antibióticos.
Teste de sobrecarga de hidrato de carbono:
Adotado na clínica. Após um período de jejum, o paciente recebe uma determinada quantidade de carboidrato por via oral, em função de seu peso corporal. Após, é submetido a sucessivas coletas séricas ou capilares para determinação da glicemia. O baixo incremento da glicemia é indicativo de má absorção
Biópsia de mucosa de intestino delgado: permite a dosagem de dissacaridases intestinais (lactase, maltase, sacarase) – mais usado na pesquisa.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR DA DIARREIA CRÔNICA:
Para estudar a perda de proteínas nas fezes:
Dosagem da alfa-1-antitripsina fecal: é uma proteína sintetizada no fígado relativamente resistente à proteólise, por isso é liberada nas fezes, quando em altas quantidades confirmamos perda proteica.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR DA DIARREIA CRÔNICA:
Para estudar a perda de gorduras nas fezes:
-Avaliação qualitativa: o esteatócrito fecal e o método de Sudam III são testes de triagem e identificam a presença de gordura nas fezes, sem quantificação exata.
Avaliação quantitativa: dosagem da gordura fecal em 72 horas pelo método de Van de Kamer. É considerado o melhor teste para a avaliação da má absorção de gordura. É necessário que antes e durante a coleta da
amostra o paciente receba uma alimentação com teor de gordura pré-determinado.
Qual a fisiopatogênese da Síndrome do intestino irritável ou Diarréia crônica inespecífica ou Diarréia funcional?
A causa está associada a predisposição genética, hipersensibilidade visceral e alterações psicossociais.
São condições benignas, ou seja, não acarretam má absorção de nutrientes, perda de peso ou déficit de crescimento.
Não há sinais e sintomas que sugiram natureza “orgânica” ou patológica, tais como febre, deficit de peso/estatura, sangue nas fezes, diarreia noturna ou dor que interrompa o sono
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR DA DIARREIA CRÔNICA:
Como estudar a perda de proteínas nas fezes?
Para estudar a perda de proteínas nas fezes:
Dosagem da alfa-1-antitripsina fecal: é uma proteína sintetizada no fígado relativamente resistente à proteólise, por isso é liberada nas fezes, quando em altas quantidades confirmamos perda proteica.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR DA DIARREIA CRÔNICA:
Como estudar a perda de gorduras nas fezes?
Para estudar a perda de gorduras nas fezes:
-Avaliação qualitativa: o esteatócrito fecal e o método de Sudam III são testes de triagem e identificam a presença de gordura nas fezes, sem quantificação exata.
Avaliação quantitativa: dosagem da gordura fecal em 72 horas pelo método de Van de Kamer. É considerado o melhor teste para a avaliação da má absorção de gordura. É necessário que antes e durante a coleta da
amostra o paciente receba uma alimentação com teor de gordura pré-determinado.
Qual o conceito de Síndrome do intestino irritável ou Diarréia crônica inespecífica ou Diarréia funcional?
Trata-se de um grupo de condições que apresentam sintomas gastrointestinais recorrentes ou crônicos que não são explicados por alterações físicas ou estruturais
Quais exames fazem parte da investigação complementar da Síndrome do intestino irritável ?
- Aavaliação do pH fecal
- Pesquisa de substâncias redutoras;
- Pesquisa de gordura, de leucócitos e sangue nas fezes
Qual o tratamento da Síndrome do intestino irritável ?
-Tranquilizar a família, orientando que trata-se de uma condição benigna;
-Controle dos 4 Fs: fat,fibras, frutas e fluidos.
-Aumentar a ingestão de gorduras e fibras e diminuir a ingestão de líquidos e frutas na forma de sucos. As gorduras retardam o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal.
As fibras absorvem água, ácidos graxos e sais biliares, auxiliando no tratamento. Os sucos de frutas podem contribuir para os sintomaspelo excesso de sorbitol ou por concentrações inadequadas de frutose/glicose (além disso, nos sucos há eliminação das fibras presentes nas frutas em pedaços).
Qual a fisiopatogenia da doença celíaca?
Doença celíaca
É uma doença imunomediada deflagrada pela ingestão de glúten em indivíduos com predisposição genética. Caracteriza-se por uma inflamação crônica no intestino delgado.
O glúten divide-se em duas frações, que são a glutenina e a prolamina. A prolamina é a fração tóxica e cada alimento que contém glúten possui uma prolamina específica (no trigo é a gliadina; na cevada é a hordeína; no centeio é a secalina), esses componentes ativam os linfócitos T CD4, a doença estende-se do duodeno ao íleo,e a intensidade da inflamação diminui conforme progride distalmente, assim, a capacidade digestiva carboidratos, gorduras e aminoácidos) e absortiva do intestino delgado ficam comprometidas, uma série de nutrientes é perdida, levando à diarreia e à desnutrição.
- Quais os fts de risco para Doença celíaca?
São elas: Síndrome de Down (a doença celíaca é 50 vezes mais comum que na população geral), Diabetes mellitus tipo 1, Síndrome de Turner, Síndrome de Williams, Tireoidite autoimune, Deficiência seletiva de IgA
- Quais as manifestações clínicas da Doença celíaca?
As manifestações clínicas da Doença celíaca variam de acordo com o grau de acometimento e e da intensidade da inflamação, variando desde quadros oligossintomáticos até outros com grave síndrome disabsortiva e desnutrição.
Na forma clássica, as manifestações se iniciam assim que introduzida alimentação complementar, o que costuma estar bem explicitado nos enunciados.
Há diarreia crônica (início agudo ou insidioso, com surtos de diarreia aquosa), com fezes pálidas e de odor fétido, com distensão abdominal.
Pode haver hiporexia com deficit de ganho de peso e estatura. Sintomas neurológicos também são frequentes: irritabilidade, impaciência, atraso motor, hipotonia e perda de musculatura esquelética. A manifestação extraintestinal mais comum dos quadros de DC é a anemia ferropriva refratária ao tratamento com ferro oral.
. Os pacientes adolescentes e adultos jovens podem apresentar um quadro mais latente sem diarreia, geralmente marcado por astenia, anemia, edema e dor abdominal