AL3RG145 4L1MENTAR35 Flashcards

1
Q
  1. Qual o conceito de intolerância alimentar?
A
  • Trata-se de uma reação adversa, imunologicamente mediada, à proteína alimentar. A reação adversa ao alimento consiste em resposta clínica anormal, desencadeada pela ingestão desse alimentos, sendo classificada em intolerância ou alergia. As reações de intolerância são decorrentes das propriedades inerentes dos alimentos (componentes farmacologicamente ativos) ou das características dos hospedeiros (distúrbios metabólicos, reações idiossincrásicas ou psicológicas). A alergia alimentar é decorrente de mecanismos imunológicos (IgE, não IgE mediados e mistos).
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2
Q
  1. Quais as possíveis causas de reações adversas a determinados alimentos?
A

-TÓXICA: relacionada a toxinas bacterianas

-INTOLERÂNCIA ALIMENTAR: pode estar relacionada ao alimento ou ao hospedeiro;
—Relacionada ao alimento: quando o alimento tem atividade farmacológica: cafeína e tiramina
—Relacionada ao hospedeiro: por deficiência enzimática
Intolerancia a lactose, abaixo as causas:
- deficiencia congênita de lactase
- deficiencia relativa de lactase do prematuro
- deficiencia ontogênica de lactase
- deficiencia secundaria de lactase
Intolerância a frutose

-ALERGIA ALIMENTAR:
-IgE MEDIADAS:
Digestiva
Alergia oral
Alergia gastrointestinal imediata

Cutânea
Rash cutaneo
Urticaria
Angioedema

Respiratória
Rinoconjuntivite aguda
Broncoespasmo agudo

Sistêmica
Anafilaxia

-MISTA
Digestiva
Esofagite eosinofilica
Gastroenteropatia eosinofilica

Cutânea
Dermatite Atopica
Respiratória
Asma

MEDIADA POR CÉLULAS
Digestiva
Enterocolite
Proctocolite
Enteropatia induzida por proteina alimentar

Cutânea
Dermatite de contato
Dermatite herpetiforme

Respiratória
Sindrome de Heiner

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3
Q
  1. Quais os alérgenos alimentares mais comuns?
A
  • A alergia mais comum é a APLV, já que o leite de vaca está entre os primeiros
    alimentos introduzidos na dieta infantil.
    Outros alérgenos alimentares também frequentes são: soja, clara do ovo, trigo, amendoim, nozes, peixes e os frutos do mar.
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4
Q
  1. Qual a epidemiologia das alergias alimentares?
A
  • A prevalência da alergia alimentar é maior em lactentes e crianças (6 a 8%) e decresce com a idade, acometendo 4% dos adultos.
  • O risco de desenvolvimento de atopia em recém-nascidos (RN) e lactentes aumenta para 20 a 40% se um dos pais ou irmão tiver doença atópica, sendo ainda maior se ambos os pais forem atópicos (40 a 60%).
  • Nos últimos 10 a 15 anos, houve um aumento da prevalência das doenças atópicas, como rinite, asma, dermatite atópica, urticária, angioedema, anafilaxia, o que provavelmente está mais associado aos fts ambientais do que aos fts genéticos.
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5
Q
  1. Qual a epidemiologia e o prognóstico da APLV?
A

-APLV é a alergia alimentar mais comum da infância, com incidência de 2 a 3% no primeiro ano de vida. O prognóstico da APLV na infância é bom, com uma taxa de remissão de aproximadamente 45 a 50% ao 1 ano; 60 a 75% aos 2 anos; e 85 a 90% aos 3 anos de idade.5 Particularmente, os pacientes com sintomas gastrointestinais demonstram bom prognóstico quanto ao desenvolvimento de tolerância

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6
Q
  1. O que pode explicar a diferença na intensidade e no perfil dos sintomas de APLV?
A

-Os pacientes portadores de APLV são clínica e imunologicamente heterogêneos, as diferenças podem ser determinadas pelas variações nos epítopos que lhes são alergênicos,
que influenciam no grau de alergenicidade da proteína, bem como pelos fatores de defesa do paciente (barreira intestinal, sistema imune, composição da microbiota, entre outros).
-Quanto aos epítopos alergênicos das proteínas, eles podem ser lineares ou conformacionais (onde o epítopo depende das estruturas secundárias, terciárias ou quaternárias, resultantes do dobramento tridimensional de uma proteína para se estabelecer). Assim, o processamento dos alimentos (altas temperaturas, no caso do leite de vaca), que altera a estrutura tridimensional das proteínas alimentares, pode alterar o potencial imunogênico dos epítopos conformacionais e não dos lineares. Dessa forma os alérgenos com epítopos lineares tendem a ter um potencial alergênico mais persistente e resistente do que os relacionados aos epítopos conformacionais.

Assim, pacientes que não toleram nem as preparações lácteas submetidas ao calor, com uma forma persistente de APLV, possuem, em geral, anticorpos IgE específicos contra epítopos lineares. Por outro lado, os pacientes que parecem tolerar pequenas quantidades
de alimentos processados (calor intenso ou hidrólise parcial), com manifestações clínicas mais leves ou com quadros transitórios e que desenvolvem tolerância, em geral possuem anticorpos IgE dirigidos a epítopos conformacionais

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7
Q
  1. Quais as manifestações clínicas da APLV?
A

-As manifestações clínicas da APLV são diversas e dependem dos mecanismos envolvidos (IgE e não IgE mediados) e do órgão acometido. Podendo haver manifestações gastrintestinais, cutâneas e respiratórias.

Exemplos de manifestações IgE mediadas:
Digestiva: alergia oral, alergia gastrointestinal imediata
Cutânea: rash cutâneo, urticaria, angioedema
Respiratória: rinoconjuntivite aguda, broncoespasmo agudo

Exemplos de manifestações não IgE mediadas:
Digestiva: enterocolite, proctocolite, enteropatia induzida por proteina alimentar
Cutânea: dermatite de contato, dermatite herpetiforme
Respiratória: Sindrome de Heiner

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8
Q
  1. Qual a fisiopatogênese e as manifestações clínicas da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar?
A

É a forma mais grave de hipersensibilidade gastrintestinal não mediada por IgE, é uma urgência entre as crianças com APLV.

Pode ser causada pela ingestão de soja, peixe, frango e outros alimentos não habituais, como o arroz, o que torna difícil o manuseio desses pacientes em relação à dieta.

Os sintomas, em geral, desenvolvem-se no primeiro ano de vida, com leve predomínio do gênero masculino. O início mais tardio está associado à introdução tardia do leite de vaca ou da soja em crianças exclusivamente amamentadas

Se manifesta com náuseas, vômitos intratáveis, hipotonia, palidez, apatia e diarreia com muco e sangue. Em geral, os sintomas iniciam-se 1 a 3 horas após a ingestão da proteína, podendo haver desidratação, acidose me tabólica e choque hipovolêmico, o que direciona o diagnóstico equivocado de sepse.

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9
Q
  1. Qual o tto e prognostico da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar?
A

-Crise aguda: nas crises agudas, em geral, as crianças evoluem bem, com uso de hidratação venosa, esteroides e fórmulas extensamente hidrolisadas (FeH).
O uso de epinefrina e ondansetrona tem sido investigado.
-Em geral, os pacientes que apresentam esses quadros desencadeados pela PLV tornam-se tolerantes por volta dos 2 a 3 anos de idade.

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10
Q
  1. Como traçar o diagnóstico da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar?
A

-É um diagnóstico de exclusão, que exige excluir antes uma possível infecção e outros distúrbios gastrintestinais. O diagnóstico é clínico, e baseia-se na resolução dos sintomas com a eliminação do antígeno (Fórmulas extensamente hidrolisadas) associado ao reaparecimento dos sintomas com o desafio oral;
Proteína terciária > Formula parcialmente hidrolisada > Fórmula extensamente hidrolisada.

  • Raio X de abdome: pneumatose intestinal, sugerindo o diagnóstico de enterocolite necrosante.
  • Hemograma: leucocitose
  • IgE e testes alérgicos: podem ser negativos pois o quadro não é mediado por IgE;
  • Biópsia jejunal: atrofia em graus variáveis, edema e aumento de linfócitos, eosinófilos e mastócitos;
  • Colonoscopia: não é realizada rotineiramente, demonstra a presença de colite, com acometimento ileal variável. A mucosa do cólon pode estar friável e demonstrar hemorragia, erosões e/ou úlceras. Os abscessos de criptas são identificados nos estudos histológicos de alguns pacientes.
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11
Q
  1. Qual a causa, faixa etária mais acometida e manifestações clínicas da proctite e proctocolite:
A

-Estas formas clínicas acometem especialmente RN e lactentes nos primeiros 3 meses de vida, estando 50% deles em uso de leite materno exclusivo. Não se trata de alergia ao leite materno, mas de alergia às proteínas alimentares ingeridas pela mãe nutriz e presentes no leite materno.

Os pacientes portadores de proctite ou proctocolite alérgicas apresentam: enterorragia, com estado geral satisfatório e ganho de peso adequado. O sangramento, na maioria das
vezes, é de pequena monta, sendo referida apenas a presença de rajas de sangue nas fezes ou diarreia com muco e sangue. O lactente pode apresentar cólica, irritabilidade e choro excessivo.

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12
Q

16.Qual seria um exame complementar elegível para investigar presença de raias de sangue nas fezes?

A

Um exame possível é a retossimoidoscopia, na qual podem-se observar enantema, erosões e ulcerações. É comum a associação com hiperplasia nodular linfoide. Do ponto de vista histológico, a colite alérgica caracteriza-se pela presença de infiltrado inflamatório, predominantemente eosinofílico, com erosões no epitélio, microabscessos e fibrose.

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13
Q
  1. Qual o tto da proctite e proctocolite?
A

-Mantem-se a amamentação e a nutriz deve fazer uma dieta restritiva, não ingerir: leite de vaca (que geralmente é o suficiente), porém em 20% dos casos, podem ser necessárias outras restrições como soja, ovo e/ou outros alimentos. Nos pacientes em uso de fórmulas
à base de leite de vaca ou soja, recomenda-se a mudança dessas para as FeH. Nos casos mais graves ou naqueles refratários ao uso dos hidrolisados, está indicada a fórmula de aminoácidos (FAA).

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14
Q
  1. Qual o quadro clínico da enteropatia induzida por proteínas alimentares?
A

Decorre da APLV e também por alergia à soja, ocorre mais frequentemente nos primeiros meses de vida, após o desmame e o início das fórmulas com leite de vaca ou soja. Após a introdução desses alimentos, o paciente pode apresentar um quadro temporário de ganho de peso satisfatório e boa evolução clínica.
As manifestações clínicas podem se tornar evidentes em dias, semanas ou até mais de 1 mês após a introdução do alimento, pois consistem em reação tardia, mediada por células. Assim, esse é um quadro de má absorção, de início insidioso, que pode se apresentar com diarreia crônica (fezes aquosas e ácidas), eritema perianal, distensão abdominal, vômitos, anemia, perda de peso e insuficiência do crescimento. De modo semelhante à doença celíaca, pode cursar com esteatorreia, enteropatia perdedora de proteínas, edema e variáveis graus de desnutrição. Se houver associação com colite, o paciente pode apresentar fezes com muco e sangue (enterorragia).

As assaduras se dão por que a não absorção dos dissacarídeos torna a diarreia aquosa e as fezes ácidas, daí o lactente, em geral, apresenta distensão abdominal e assadura perianal

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15
Q
  1. Como é feito o diagnóstico da enteropatia induzida por proteínas alimentares?
A
  • O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico, mas em casos selecionados a endoscopia digestiva alta com biópsia pode ser necessária.
  • Os achados da biópsia podem demonstrar, na avaliação histológica da mucosa do intestino delgado: infiltrado inflamatório da lâmina própria, constituído por linfócitos, plasmócitos, mastócitos e eosinófilos; achatamento das vilosidades intestinais, em diferentes graus; e hiperplasia das criptas. Esses achados podem ser focais, o que pode gerar resultados falso-negativos.
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16
Q
  1. Como um quadro alérgico ou um quadro de gastroenterite pode estar envolvido na intolerância transitória ao leite de vaca e até à gênese de alergias alimentares?
A
  • A lesão vilositária tem como consequências: a diminuição da superfície absortiva; a redução da concentração das dissacaridases, má absorção dos dissacarídeos e o aumento da permeabilidade da barreira intestinal, que propicia a sensibilização a outras proteínas e mantém um ciclo vicioso que perpetua a resposta imune alérgica.
17
Q
  1. Sobre o diagnostico da APLV:
A
  • O diagnóstico preciso da APLV ainda é um desafio, uma vez que muitos sintomas da APLV são inespecíficos, e os testes diagnósticos ainda têm muitas limitações. As dificuldades são ainda maiores nas manifestações digestivas não IgE mediadas, por não serem imediatas e pela falta de exames laboratoriais com boa sensibilidade e especificidade. Para dar o diagnóstico o primeiro passo é a suspeição, seguida do desafio oral, considerando também os DD.

São ferramentas:
-Recordatório alimentar associado aos sintomas – diário alimentar, nos casos não IgE mediados os sintomas podem ser tardios, dias ou semanas após a introdução da PLV;

  • Após a identificação do alimento suspeito, recomenda-se a sua eliminação por 2 a 4 semanas. Como a resposta clínica favorável pode ser apenas uma coincidência, é necessária a confirmação diagnóstica por meio de teste de exames complementares e/ou desafio oral.
  • Teste de provocação com alimento duplo-cego e controlado por placebo: é o método padrão-ouro para o diagnóstico de alergia alimentar: tanto nas alergias mediadas por IgE quanto nas não mediadas. Nesse teste nenhuma das partes (médico e paciente) tem conhecimento do preparado a ser testado pelo paciente (placebo ou alimento em teste). Uma terceira pessoa, como nutricionista, responsável pela randomização, tem essas informações. Porém para fins práticos o Teste Aberto, onde médico e paciente estão cientes é o suficiente.
  • Dieta de eliminação do Antígeno: se não houver melhora, ou não se trata de APLV ou não foram eliminados todos os antígenos. Se a dieta de eliminação tem sucesso, o Teste de Provocação Oral está indicado, para confirmação do diagnóstico;

-Teste de provocação oral: deve-se ter cuidado na indicação pois pode desencadear anafilaxia. O TPO pode ser usado na confirmação diagnóstica das crianças com suspeita de alergia alimentar e para avaliar desenvolvimento de tolerância nos pacientes em tratamento para alergia alimentar. O TPO consiste em oferecer alimentos em doses crescentes e intervalos regulares, sob supervisão médica, para detecção de possíveis reações clínicas. Nos casos de reações graves, com história de anafilaxia grave e presença de anticorpo IgE específico para o alimento causal, o teste pode ser contraindicado ou, se
realizado, deve ser em ambiente hospitalar, com recursos para tratamento de possíveis situações de emergência.

Exames complementares:
Prick-test: avalia a presença de IgE específica, para o diagnóstico de alergia alimentar mediada por IgE, o valor preditivo positivo de uma prova cutânea positiva é baixo, menor que 50%, enquanto o valor preditivo negativo do resultado negativo do teste é alto, maior que 95%. Assim, a aplicabilidade clínica do prick test é maior para atestar que não existe
alergia IgE mediada, do que para confirmar a sua presença.

A história clínica faz o elo crítico entre o resultado do teste e a doença alérgica. Outra aplicação do prick test é para avaliar pacientes com chances de se tornarem tolerantes, pápulas menores do que 5 mm e valores de IgE para o leite de vaca menores de 2 kU/L identificam crianças com tendência (80%) a se tornaram tolerantes aos 4 anos de idade.

Para as alergias não IgE mediadas não há testes complementares bem estabelecidos, mas o Prick-test pode ser usado como guia, caso seja uma alergia mista.

-Os pacientes portadores de APLV devem ser submetidos ao teste de desencadeamento oral, em intervalos de 6 a 12 meses, para determinar se desenvolveram tolerância. Nos pacientes altamente atópicos, com reações graves de APLV, como anafilaxia, o desafio oral pode ser adiado até que a criança demonstre menor positividade nos testes para detecção de alergia IgE mediada.

18
Q
  1. Quais os DD da APLV?
A
  • Intolerâncias alimentares, alterações anatômicas do trato digestório e respiratório, erros inatos do metabolismo, doença celíaca, fibrose cística, insuficiência pancreática, linfangiectasia intestinal, imunodeficiências, infecções (trato digestório e sepse), doença inflamatória intestinal, entre outras.
19
Q
  1. Quais as diferenças que devem ser feitas em relação a APLV e a intolerância transitória a lactose?
A

-Não se trata de “alergia à lactose, trata-se de APLV, e a intolerância aos dissacarídios (lactose e/ou sacarose) é decorrente da lesão vilositária induzida pela reação imunológica. Aas lesões das microvilosidades e das vilosidades são reversíveis e recuperam-se com a dieta de eliminação dos alérgenos, após a recuperação da mucosa intestinal, a capacidade absortiva, inclusive para dissacarídios e monossacarídios, é restabelecida.

20
Q
  1. Qual o tto da APLV?
A

-Dieta de restrição da PLV, no início pode ser necessário restringir o consumo de lactose e sacarose, evitar também inalação e contato com a pele, para os RN e lactentes em aleitamento materno, recomenda-se a dieta de restrição para a mãe nutriz;
-Para aqueles que estão
em uso de fórmulas infantis, há diferentes tipos de fórmula disponíveis: Fórmulas poliméricas a base de proteína da soja, Fórmula extensamente hidrolisada ou, nos casos mais graves, Fórmula de aminoácidos, ou mesmo de nutrição parenteral. A soja pode ser uma opção terapêutica, mas deve-se tomar o cuidado para não iniciar esse alimento em pacientes com agressão importante da barreira intestinal, pois o aumento da permeabilidade pode contribuir para a sensibilização à soja. Por esse motivo, recomenda-se promover a recuperação da mucosa com uso de Fórmula extensamente hidrolisada ou, nos casos mais graves, com as Fórmula de aminoácidos, iniciando a soja após o restabelecimento da barreira intestinal.

21
Q
  1. Considerações sobre as Fórmulas disponíveis:
A

-Soja: Melhor resultado nas AA IgE mediada e se a barreira intestinal estiver integra

Enteropatia alérgica: não é considerada boa opção terapêutica;

Preferência dos pais (desde que tolerada): • alto custo da FeH e • veganos
Pacientes que não aceitaram FeH (palatabilidade)

FeH
Com lactose:
• pacientes com APLV e concentracao normal de lactase
• alergia alimentar IgE mediada (se tolerantes as FeH)
• proctocolite alergica, sem enteropatia associada
• sem diarreia ou assaduras (sem má absorção de lactose)

Sem lactose:
• pacientes com APLV e intolerância a lactose

FAA**
Primeira opção: • casos graves
Segunda opção: • refratariedade as FeH (residual alergênico)
• não aceitação da FeH (palatabilidade)

FpH
Não são recomendadas para tratamento: alto potencial alergenico

Leites de outros mamiferos
Nao sao recomendados: alto potencial alergenico

Leites de arroz, de
amendoas, de aveia
Nao sao recomendados: nutricionalmente incompletos