PREV 2 (Coeficientes e índices + Testes Diagnósticos + Estudos Classificação + Estudos Análise + Medidas Associação) Flashcards
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES REPRESENTANTES (11)
Swaroop-Uemura (morbimortalidade)
Nelson Morais (classificação saúde)
Expectativa de vida ao nascer (n° médio de anos de vida esperados para um RN)
APVP (Anos potenciais de vida perdidos)
QUALY (qualidade de vida ganha com uma intervenção em saúde)
DALY - Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (estima a carga global de doença)
TSR - Taxa de Sobrevida Relativa
Taxa de Natalidade (demográfico)
Taxa de Fecundidade (demográfico)
Índice Envelhecimento (demográfico)
Razão Dependência total (demográfico)
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES CLASSIFICAÇÃO NELSON MORAIS
Tipo 04 - nível muito alto de saúde
Tipo 03 - nível regular
Tipo 02 - nível baixo
Tipo 01 - nível muito baixo de saúde
MEDIDAS DE SAÚDE - “PERÍODOS INFANTIS” P/ COEFICIENTES E ÍNDICES
Perinatal: 22°s até 7d completo
Neonatal: nasc até 28°d completo
Neonatal Precoce: nasc até 6°d completo
Neonatal tardio: 7° até 27°d completo
Pós neonatal: 28°d até 1 ano
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES TAXA DE NATALIDADE FÓRMULA
NASCI VIVOS / POP RESIDENTE X 1000
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES TAXA DE FECUNDIDADE FÓRMULA
NASC VIVOS / MULHERES 15-49 ANOS X 1000
obs: tem que ser > 2,1
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO
IDOSOS / CRIANÇAS X 100
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES RAZÃO DE DEPENDÊNCIA TOTAL
IDOSOS + CRIANÇAS / POP RESIDENTE X 100
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES BRASIL ATUAL (FECUNDIDADE E MORTALIDADE)
Taxa de fecundidade e mortalidade
Tendência secular: queda de ambos
Tendência recente: Mortalidade aumento + Fecundidade caiu
INMEDIDAS SAÚDE - INDICADORES TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA COM ESTREITAMENTO DA BASE DA PIRÂMIDE E ALARGAMENTO DO ÁPICE É CONSEQUÊNCIA DE QUE?
Queda mortalidade
Queda fecundidade
Envelhecimento populacional
MEDIDAS SAÚDE - INDICADOR MORBIMORTALIDADE SWAROOP-UEMURA CONCEITO
RMP: N° óbitos > 50 anos / total de óbitos x100
1° nível >= 75
2° nível >=50%
3° nível até 49%
4° nível <=25
Swaroop-Uermura OU “Razão de mortalidade Proporcional
MEDIDAS SAÚDE - INDICADOR DALY COMPONENTES
DALY = YLD + YLL —– Indicador de qualidade de vida
YLD - Years lived with disability
YLL - Years of life lost
1 DALY = 01 ano de vida perdido
MEDIDAS SAÚDE - INDICADOR DALY YLD (Years lived of disability) FÓRMULA
YLD = N° CASOS X DURAÇÃO ATÉ REMISSÃO-CURA-ÓBITO X PESO DA DOENÇA
MEDIDAS SAÚDE - INDICADOR DALY YLL FÓRMULA
YLL: N° ÓBITOS X EXPECTATIVA DE VIDA NA IDADE QUE MORREU
MEDIDAS SAÚDE - INDICADOR MORTALIDADE ESPECÍFICA
N° óbitos por causa, idade ou sexo / n° da respectiva população suscetível
ou mortalidade por causa
MEDIDAS SAÚDE - TAXA DE SOBREVIDA RELATIVA (TSR)
Sobrevida de pacientes COM DOENÇA a / sobrevida da população SEM DOENÇA
MEDIDAS SAÚDE - FASES NOTESTEIN CONCEITO
Contempla a variabilidade dos indicadores e o reflexo na dinâmica demográfica:
Pré-transição (NAT e MORT elevadas estáveis)
Explosão (NAT mantém e MORT cai)
Desaceleração (NAT cai e MORT mantém)
Estabilização - mantém ambos baixos
MEDIDAS SAÚDE - INCIDÊNCIA DENSIDADE (DENSIDADE INCIDÊNCIA) CONCEITO E FÓRMULA
Medir número de casos novo numa população que varia no tempo
Fórmula:n° casos novos ou eventos / pessoas- tempo (soma de tempo de cada pessoa participante)
MEDIDAS SAÚDE - INDICADORES NELSON MORAIS FAIXAS ETÁRIAS CONTEMPLADAS
< 1 anos
1-4 anos
4-19 anos
20-49 anos
> 50
MEDIDAS SAÚDE - COEFICIENTES REPRESENTANTES
Coeficientes = indicam risco.
Coef. Prevalência e Incidência
Coef. Letalidade (n° total óbitos óbitos / n° de casos de doença)
Coef Mortalidade Geral e Por Causa (n° óbitos por causa / pop exposta) - é indice
Coef. Mortalidade Materna
Coef. Mortalidade Infantil (Perinatal + Neonatal + Pós Neonatal)
Coef. Natimortalidade
COEFICIENTES SAÚDE - PRINCIPAIS MEDIDAS DA APS
Mortalidade Infantil (coeficiente e índice)
Mortalidade Materna
COEFICIENTES - MULTIPLICAÇÃO COEF MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL
Materna x 100.000
Infantil x 1000
COEFICIENTES - COEF MORTALDADE INFANTIL SUBDIVISÕES E INDICE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL
Neonatal - morre por anomalias congênitas/parto
Precoce (até 06 dias completos)
Tardio (de 7 até 27 dias completos)
Pós Neonatal (28 até 364 dias) - alteração respiratória/ambiente
Principal fator risco independente para óbito neonatal = BAIXO PESO
COEFICIENTES - ÍNDICE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONADA
Relação de mortalidade - não contempla nascidos vivos:
N° óbitos <1 ano (ou conforme segmentação de período neonatal) / n° mortos no período
COEFICIENTES - COEF MORTALIDADE PERINATAL (x1000)
óbitos entre 22°s e 6°dv / n° nascidos vivos + óbitos >22°s
COEFICIENTES - FÓRMULA COEF NATIMORTALIDADE (x1000)
n° nasc mortos / nasc vivos + nasc mortos
MEDIDAS DE SAÚDE - RACIOCÍNIO GERAL
Absolutos - pop geral; número homens e mulheres = direcionamento de insumos
Relativos - coeficientes e índice = análise/comparação da população
** Coeficientes = risco
** índices = proporção
COEFICIENTES - DIFERENÇA ENTRE COEF LETALIDADE E COEF MORTALIDADE POR CAUSA/ESPECÍFICA
Letalidade analisa os óbitos da doença entre indivíduos que tem a doença, enquanto “por causa” analisa o total de óbitos pela doença dentre todas as pessoas expostas.
**“por causa” também é diferente de “proporcional” (n° óbitos por causa / n° total de óbitos
**“por causa” também é denominada “mortalidade específica”
COEFICIENTES - PERÍODO QUE ABRANGE “MORTALIDADE MATERNA”
Gestação até 42° pós parto
COEFICIENTE - TAXA DE ATAQUE PRIMÁRIA FÓRMULA
IGUAL TAXA DE INCIDÊNCIA
COEFICIENTE - TAXA DE ATAQUE SECUNDÁRIA FÓRMULA
N° casos nos contatos dos casos 1°os / total de contatos
COEFICIENTES - FÓRMULA INCIDÊNCIA ACUMULADA
N° casos no período / população s/ doença no começo do estudo
COEFICIENTES - COEF MORTALIDADE INFANTIL X INDICE DE MORTALIDADE INFANTIL
Coef Mort Infantil (risco da criança morrer 1° ano): N° óbitos < 01 anos / nasc vivos x 1000
índice Mort Infantil (% de < 01ano que morrem): n° óbitos < 01 ano / total de óbitos (tudo)
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ANÁLISE - GRUPOS DE VARIÁVEIS
Qualitativa (ordinais ou nominais)
Quantitativa (discreta ou contínua)
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ANÁLISE - VARIÁVEL QUALITATIVA EXEMPLOS
Ordinal: ordem de valor (estudo, ex)
Nominal: s/ ordem (cor da pele, descedência)
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ANÁLISE - VARIÁVEL QUANTITATIVA EXEMPLOS
Discreta: conjunto finito (filho, televisão e casa)
Contínua: conjunto infinito (peso, idade)
TESTES DIAGNÓSTICOS - AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE
Sensibilidade
Especificidade
Valor preditivo (positivo e negativo)
Acurácia
Razão de verossimilhança (positiva e negativa)
TESTES DIAGNÓSTICOS - SENSIBILIDADE CONCEITO
TESTES DIAGNÓSTICO - ESPECIFICIDADE CONCEITO
TESTES DIAGNÓSTICO - 1000 PACIENTES TESTADOS C/ PREVALÊNCIA 5% E SENSIBILIDADE 100% E ESPEC 80%: NÚMERO DE DOENTES E FALSOS POSITIVOS
TESTE DIAGNÓSTICO - SENS E ESPECF SIGNIFICADO CLÍNICO
Alta sensibilidade = muito VP ====> pouco FN (valorizo o negativo)
Alta especificidade = muito VN =====> pouco FP (valorizo o positivo)
*** São característica do TESTE = não variam com prevalência/pré-teste
TESTES DIAGNÓSTICOS - PONTO DE CORTE CONCEITO
Reduzo ponto de corte = aumento sensibilidade e reduzo especificidade => aumento FP
Aumento ponto de corte = reduzo sensibilidade e aumento especificidade => aumento FN
TESTES DIAGNÓSTICOS - ACURÁCIA
Relação direta com curva ROC.
TESTES DIAGNÓSTICO - CURVA ROC
Eixo y = sensibilidade
Eixo X = complemento da especificidade (1 - E) = quanto mais próximo do eixo Y, maior especificidade.
TESTE DIAGNÓSTICO - CURVA ROC X CURVA GAUSS
TESTE DIAGNÓSTICO - PROBABILDADE PÓS TESTE
São os valores preditivos = probabilidade pós teste (‘retrospectivo”) - após o resultado de teste eu vejo o quanto acertei (positivo ou negativo)
TESTE DIAGNÓSTICO - PROBABILDADE PRÉ TESTE
Valores preditivos mudam com a prevalência/pré teste.
Sensibilidade e especificidade não variam.
Prevalência alta = muito VP => muito VP sob total de positivos (VPP alto) => alta probabilidade pós teste positivo
Prevalência baixa = muito VN => muito VN sob total de negativos (VPN alto) = alta probabilidade pós teste negativa
TESTES DIAGNÓSTICOS - SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE X PREDITIVOS
Sensibilidade = probabilidade de um teste ser positivo em quem tem doença
Especificidade = probabilidade de um teste ser negativo em quem não tem doença
VPP = probabilidade de ter a doença após um teste positivo
VPN = probabilidade de não ter a doença após um teste negativo
*** RVS + = relação de testes positivos em doentes é maior que de testes negativos em não doentes —–> o quanto mais positivo é um teste em doentes e mais negativo em não doentes
*** RVS - = relação de testes negativos em não doentes é maior que de positivos em doentes —–> o quanto mais negativo é um teste em não doentes do que positivos em doentes
TESTES DIAGNÓSTICOS - RAZÃO VEROSSIMILHANÇA (LR) CONCEITO
Likelihood Ratio (LR) === Avalia a RELAÇÃO:
+ = teste positivos em doentes / testes positivos não doentes —- obviamente, a taxa de positivos tem que ser MUITO maior em doentes do que em não doentes, se positivar igual o teste é inútil (tem que ser alta)
- = teste negativos em doentes / testes negativos em doentes —— a taxa de negativos em não doentes tem que ser maior que não doentes (tem que ser baixa)
TESTES DIAGNÓSTICOS - RAZÃO VEROSSIMILHANÇA FÓRMULAS
Quanto MAIOR a verossimilhança positiva = melhor (maior a relação de positivos em doentes sob não doentes)
Quanto MENOR verossimilhança negativa = melhor (menor a relação de negativos em doentes sob não doentes)
TESTES DIAGNÓSTICO - RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA RESULTADO
APENAS PARA POSITIVA:
TESTE DIAGNÓSTICO - NOMOGRAMA DE FAGAN
Gráfico que traduz a aplicabilidade da razão de verossimilhança.
TESTES DIAGNÓSTICO RESUMO GERAL
TESTES DIAGNÓSTICOS - COMBINAÇÃO TESTES EM SÉRIE
Aplicados em sequência (ambulatorial) - caros e arriscados
Se positivo: novo teste p/ alcançar limiar de decisão
Resultado negativo: ausência de doença
TESTES DIAGNÓSTICOS - COMBINAÇÃO TESTES EM PARALELO (SIMULTÂNEO)
Nível hospitalar/internação/urg-emerg/moradores distantes
TESTES DIAGNÓSTICO - VPP FÓRMULA DIRETA/NÃO DEDUTÍVEL
TESTES DIAGNÓSTICO - VPN FÓRMULA DIREITA/NÃO DEDUTÍVEL
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - CLASSIFICAÇÃO ECOLÓGICO CONCEITO
Observacional + agregado + tranversal = compara grupos de população de lugares distintos
Coleta informações sobre exposição e efeito num mesmo momento = levante hipótese ==> se há ou não associação, mas sem determinar causalidade.
Variáveis = prevalência, renda per capita, proporção por idade, IDH, índica de gini
Exemplo: maior consumo de cigarro associado com maior mortalidade cardiovascular = gráfico de dispersão.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - PARADOXO FRÂNCES
Estudo ecológico que correlacionava consumo de gordura saturada com morte cardiovascular.
Notou-se tendência de associação = maior consumo c/ maior mortalidade.
Paradoxo = Finlandia e França com consumos similiares mas com desfechos diametralmente oposto ==> levantaram hipótese de fator protetor frânces = vinho tinto.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - ECOLÓGICO VANTAGEM X DESVANTAGENS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - SERIE TEMPORAL CONCEITO
Observacional + agregado + longitudinal = uma ‘variante” do ecológico, com avaliação longitudinal (mais de uma tomada na linha de tempo)
Compara um mesmo agregado de determinado local em MOMENTOS DISTINTOS no tempo.
Apenas levanta hipótese + não determina nexo causal
Permite avaliar comportamento de respectivo evento em relação ao tempo - tendência sazonal? Época do ano?
Exemplo: boletim epidemiológico covid
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - SERIE TEMPORAL VANTAGENS X DESVANTAGENS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - ENSAIO COMUNITÁRIO CONCEITOS
Intervencionista + agregado + longitudinal
Estuda intervenção em grupos (não existe “indivíduo” existe GRUPO)
Comparação: mesmo grupo antes e após intervenção OU grupos diferentes c/ intervenção e s/ intervenção
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - ENSAIO COMUNITÁRIOS VANTAGENS X DESVANTAGENS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - ESTUDO TRANSVERSAL CONCEITOS
Estudo transversal = inquérito = seccional
Observacional + individual + transversal
Levanta informações sobre EXPOSIÇÃO e DESFECHO a nível INDIVÍDUAL NUM MESMO MOMENTO (única tomada de informações)
Levanta hipótese de associação + bom para descrição da população
Não tem correlação temporal a exposição e desfecho
Não diferencia casos novos e antigos = serve apenas para prevalência.
Ferramentas = questionários; ligações
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - TRANVERSAL VANTAGENS X DESVANTAGENS
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS - COORTE CONCEITOS
Observacional + individual + longitudinal
SEMPRE: PARTE DA EXPOSIÇÃO PARA O DESFECHO
Grupo populacional com análise individual portadores de fatores de risco (exposição) são acompanhado longitudinalmente até o desfecho.
Avalia INCIDÊNCIA + CAUSALIDADE
Bom para doenças comuns e fatais.