CM GASTRO (Esofagite EOS + Acalásia + SD. Dispéptica + DRGE/Los Angeles e Savary-Miller + Barret + H. pylori + DUP + DII + Colite Pseudomembranosa + Colite Microscópica) Flashcards
ESÔFAGO - PATOLOGIAS REPRESENTANTES
Esofagite Eosinofílica
Esofagite Infecciosa (Candidíase X Herpética X CMV)
Acalásia
DRGE (Esofagite por Refluxo)
Barret
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (OU ALÉRGICA) SUSPEITA
Paciente jovem, com histórico de atopia c/ queixa de DISFAGIA, pirose e dor torácica.
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA EDA ACHADOS
Esôfago c/ anéis mucosos (esôfago tigróide)
Pápulas esbranquiçadas (microabcessos eosifnofílicos)
Erosões/sulcos longitudinais e retilíneos
Aspecto anelar
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA BIÓPSIA
Critério obrigatório BX = com >= 15 eosinófilos por campo
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA LABORATORIO
Apenas 50% positiva
Eosinofilia
Aumento de IgE
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA DIAGNÓSTICO
Clínica (disfagia, pirose, dor torácica)
EDA + BX
Excluir outras causas de eosinofilia esofágica (Cronh, infecção, Acalásia…) - SEMPRE
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA TTO
Dieta (restringir: leite + ovos + trigo + soja + amendoim + frutos mar)
IBP dose dobrada
Budesonida ou fluticasona VO (isso mesmo, corticoide inalatório deglutido).
8 semanas pós tratamento inicial = Nova EDA + BX (avaliar responsividade + necessidade de dilatação se estenose)
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA IBP
Não faz mais a exclusão de EEo devido resposta à IBP
Sabe-se que IBP tem atividade antiflamatória (por isso responde)
ESÔFAGITE - ESOFAGITES INFECIOSAS PRINCIPAIS
ESÔFAGO - ACALÁSIA ETIOLOGIA CONCEITO
1° Idiopática (resposta imune aberrante)
Secundária Chagas (destruição celular ganglionar do pelo mioentérico/Auerbach)
Resultam = ausência relaxamento/hipertonia do EEI + aperistalse corpo esofágico
ESÔFAGO - ACALÁSIA INVESTIGAÇÃO INICIAL
Suspeita (disfagia + regurgitação + dor torácica + perda peso)
Sorologia para Chagas
EDA (exclusão neoplasia, outros diagnóstico)
EED (sinal do bico de pássaro)
ESÔFAGO - ACALÁSIA CLASSIFICAÇÃO TIPO X GRAU
Tipo = Classificação Chicago (Manométrica de Alta resolução)
Grau = Classificação Mascarenhas (G1-G2-G3-G4) e Heller-Pinotti (Incipiente x Não avançada x Avançada)
ESÔFAGO - ACALÁSIA MANOMETRIA ESOFÁGICA DIGITAL TIPOS
TIPO 2 = responde melhor à dilatação esofágica pneumática
TIPO 3 = responde melhor à POEM.
ESÔFAGO - ACALÁSIA GRAUS MASCARENHAS X HELLER
ESÔFAGO - ACALÁSIA TRATAMENTO CLÍNICO CONCEITOS
Pouco efetivos (manejo inicial em RZM 1 x HP incipiente)
V.O = Nitrato/Nifedipino/Sildenafil (tentativa de relaxar EEI) - muito colateral
Terapia Botulínica (efeito temporário)
ESÔFAGO - ESÔFAGO DISTÚRBIOS MOTORES OUTROS
Hipercontráteis (Esofagiano Difuso X Esôfago quebra nozes)
Hipocontráteis (Motilidade Esofágica Ineficaz)
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPERCONTRÁTEIS REPRESENTANTES
Espasmo esofagiano difuso -> EED: saca rolhas/contas rosário + Manometria: ondas precoces/prematuras
Esôfago em britadeira (quebra nozes): mais intensas em amplitude (>180mmHg); principalmente terço inferior
Tratamento ambos: IBP + Diltiazem/Nitral/Silnedafil + Antidepressivos (modular dor visceral) + Miotomia se refratários
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPOCONTRÁTEIS REPRESENTANTES
Motilidade Esofágica Ineficaz
Geralmente secundário: Colagenoses + DM + Amiloidose
Manometria: >=50% ondas falhas ou >70% inefetivas
Tratar DRGE + Tratar causa base + Comportamentais/dieta
ESÔFAGO - DRGE FISIOPATOLOGIA
Principal causa: relaxamento transitório do EEI.
Outras causas:
Alteração estrutural (Hérnia hiato)
Hipotonia franca EEI (colagenoses, bloqueador canal cálcio, aumento pressão abdominal)
ESÔFAGO - DRGE CLÍNICA
Típico = Regurgitação ácida + Pirose (queimação)
Atípico = Tosse crônica + Asma/PAC + Rouquidão + Erosão dentária + Halitose/Afta
ESÔFAGO - DRGE DIAGNÓSTICO MODALIDADES
Clínico (teste terapêutico IBP)
Endoscópico (Los Angeles X Savary-Miller)
Manometria com PhMetria (padrão ouro) —- manometria é indispensável, pois topografa o EEI, e determina posicionamento da sonda.
Impedâncio-pHmetria (detecta variação de eletrocondutibilidade esofágica) - permite avaliar refluxo não ácido (1/3 casos)
ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA CONCEITOS
Obrigatório suspender IBP pelo menos 2 semanas antes.
Classifica em TEA (Tempo de esposição ácida com pH <4) e DeMeester:
TEA <4% = contra refluxo ácido
TEA 4-6% = possível refluxo ácido
TEA >6% = refluxo
DeMeester >14,7 = Refluxo
ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Identificar DRGE em pacientes sem esofagite.
Caracterizar padrão refluxo (ortostático + supino + misto)
Pré Fundoplicatura (excluir distúrbios motores 1° e 2° esofágicos + preditor de resposta cirúrgica)
ESÔFAGO - DRGE FLUXO MANEJO
1° DRGE Clínica Típica:
C/ sinal alarme = EDA
S/ sinal alarme = teste terapêutico 4-8 semanas
2° Reavaliação:
Resposta favorável = manter
Desfavorável = DRGE refratário => considerar cirurgia
ESÔFAGO - DRGE TRATAMENTO
Comportamentais/Medidas antiDRGE (perda peso + elevar cabeça + evitar deitar pós alimentar + cessar tabagismo…)
IBP
ESÔFAGO - DRGE CLASSIFICAÇÃO EDA
Los Angeles (A-B-C-D)
Savary-Miller (1-2-3-4-5)
ESÔFAGO - DRGE EDA LOS ANGELES CLASSIFICAÇÃO
Los Angeles A e B = não fecham esofagite!!!!!!!!
Los Angeles >=C = esofagite/DRGE
ESÔFAGO - DRGE EDA SAVARY-MILLER CLASSIFICAÇÃO
ESÔFAGO - DRGE FUNDOPLICATURA INDICAÇÕES
Complicações DRGE (estenose; Barret; úlcera vascular de Cameron na hérnia hiato)
Refratário TTO IBP
Piora dos sintomas pós suspensão IBP
Dependência de IBP
Hérnia de hiato c/ alteração estrutural IMPORTANTE c/ DRGE refratário à tto clínico.
ESÔFAGO - BARRET CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO TAMANHO
Lesão em salmão que representa a metaplasia intestinal (escamoso do esôfago vira coluna estômago)
> 3cm = Barret Longo
1-3cm = Barret Curto
<1cm = Barret Ultracurto
ESÔFAGO - BARRET MANEJO
IBP +- Fundoplicatura (controle sintomático do DRGE).
Sempre Biopsiar (Protocolo Seatle) - 4 BIÓPSIAS A CADA 2CM onde há suspeita
Sem displasia = acompanhamento EDA 3-5anos
Displasia baixo grau = EDA precoce (6-12 meses) +- mucosectomia ou ablação radiofrequência
Displasia alto Grau = mucosectomia ou ablação radiofrequência —- upfront
AdenoCA = estadiamento (manejo oncogastrocx - adenoca esôfago)
ESÔFAGO - ESOFAGITES REPRESENTANTES RESUMO
Esofagite péptica/DRGE (Los Angeles X Savary-Miller)
Esofagite Esosinofílica
Esofagites Infecciosas (Candidíase X Herpética X CMV)
ESTÔMAGO - DOENÇAS REPRESENTANTES/PRESENTES
Síndrome dispéptica
H.pylori
DUP
Gastrite Atrófica
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA CONCEITO E ABORDAGEM
Síndrome dispéptica (má digestão) = “distúrbio digestório do TGI superior: plenitude pós-prandial + desconforto + queimação + saciedade precoce….”
Sinais Alarme = >40anos + HF Câncer + Perda peso + Massa abdominal + Anemia + Sangramento + Disfagia
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FISIOLOGIA GÁSTRICA CÉLULAS
Glândulas Oxínticas (produtoras de ácido)
Células Parietais (secretoras de ácido + produtoras Fator íntrinseco/B12)
Células G (produtoras gastrina) = estímulo secreção ácida
Células D (produtoras somatostatina)
Células Enterocromafins Like (ECL) - produtoras de histamina
Células Pilóricas = muco
Oxínticas produzem 3L ácido por dia — 80%HCL
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FARMACOLOGIA SUPRESSÃO ÁCIDA
IBP (bloqueia Bomba H/K+ da parietal) - bomba de prótons
Antagonista Histamina (bloqueia receptor histamínico 2)
Bloqueadores transporte K (ácidos competitivos de potássio) - vonoprozan
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP HIPOCLORIDRÍA CONSEQUÊNCIAS
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP CONCEITOS IMPORTANTES
Aumento discreto de PAC
Aumento infecção Clostridium difficile
Aumento deficiência B12
Aumento hipomagnesemia
Não aumenta risco colelitíase
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FUNCIONAL DIAGNÓSTICO
Maioria dos quadros de síndrome dispéptica é funcional.
Desconforto Pós prandial = pró-cinéticos
Desconforto epigástrico = antiácidos/antisecretores
Erradicar H.pylori sempre que presente.
Refratário = antidepressivos.
ESTÔMAGO - DUP FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
Desbalanço entre fatores de proteção e agressão.
Principais = H.pylori + AINES
Outras etiologia:
Gastrinoma
ESTÔMAGO - DUP CLASSIFICAÇÃO JHONSON
DUP topografia mais comum = duodeno (anterior perfura; posterior sangra)
DUP Estômago = classificação Jhonson
ESTÔMAGO - DUP COMPLICAÇÕES
Perfuração (parede anterior - duodenal e gástrico)
Obstrução (estenose pilórica/duodenal)
Hemorragia = HDANV (Blachford + Rockal + EDA: Forrest + Sakita)
ESTÔMAGO H.PYLORI - CONCEITO
Infecção bacteriana crônica mais comum mundo (**bastonete gram negativo curvo)
Associada-se com diversas patologias:
Linfoma MALT
Adenocarcinoma Gástrico
DUP
Gastrite crônica
ESTÔMAGO H.PYLORI - FISIOPATOLOGIA
Fase aguda:
Induz hipergastrinemia (supressão Células D e estímulo G —> estímulo gastrina)
Produtor de urease = lesão mucosa
Estímulo inflamatório
Cronificação:
Antro = atrofia + metaplasia —–> destruição células G —-> hipocloridria
H.pylori continua a se proliferar estômago = displasia —> adenoCA estômago
ESTÔMAGO H.PYLORI - INDICAÇÃO INVESTIGAÇÃO E TTO
DUP ativa ou pregressa
Uso prolongado IBP + Gastrite atrófica
Uso prolongado AINES/AAS
Linfoma MALT + GIST ou AdenoCA
Ferropenia inesplicada
Adultos com PTI
Forte desejo do paciente
ESTÔMAGO H.PYLORI - INVESTIGAÇÃO MÉTODOS
Evitar falso negativo = suspender IBP 2 semanas antes + subcitrato 4semanas antes
ESTÔMAGO H.PYLORI - SEM ASSOCIAÇÃO
H.Pylori não tem relação com:
DRGE.
Gastrite linfocítica
Pólipos hiperplásicos.
ESTÔMAGO H.PYLORI - TRATAMENTO 1° LINHA
Claritromicina 500mg 12/12h durante
Amoxicilina 1g 12/12h
IBP dose padrão
14 dias.
ESTÔMAGO H.PILORY - TRATAMENTO ALTERNATIVO
Sempre que possível 1° linha = CAI (Claritromicina + Amoxicilina + IBP)
Alternativas:
Esquema TIMB = Tetraciclina + IBP + Metronidazol + Subcitrato de Bismuto
Esquema LAI = Levofloxacino + Amoxicilina + IBP
ESTÔMAGO H.PYLORI - CONTROLE DE CURA
Teste respiratório da ureia
Teste antígeno fecal
EDA (apenas se indicada)
** Suspender IBP 1-2 semanas antes do teste.
** H.pylori refratário à dois ciclos de TTO = biópsia com cultura e sensibilidade.
ESTÔMAGO H.PYLORI - REFRATÁRIO TTO
Considerado refratário após 3x ciclos/esquemas.
“Insistir” apenas em casos especiais = Linfoma MALT + Ulceras Refratárias + Ressecção CA gástrico
ESTÔMAGO - GASTRITE ATRÓFICA CONCEITO
Atrofia mucosa estomacal de etiologia imune = Ac contra células parietal e fator intrínseco = deficiência B12
Risco aumentado = adenocarcinoma gástrico
EDA = redução das pregas gástricas + adelgaçamento mucoso + palidez mucosa
INTESTINO - DIARREIAS CLASSIFICAÇÕES
Temporal (Aguda até 2semanas X Persistente até 4semanas x Crônica >4semanas)
Topográfica (Alta x Baixa)
Mecanismo (Osmótica X Secretória X Inflamatória x Disabsortiva X Dismotilidade)
INTESTINO - DIARREIA CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA
Alta (delgado) = maior volume + menor frequência + sem tenesmo + resto alimentar
Baixo (cólon) = menor volume + maior frequência + com tenesmo + sangue ou muco
INTESTINO - DIARREIA CLASSIFICAÇÃO MECANISMO
Osmótica = intolerância lactose + adoçantes + magnésio
Secretória = AINES/Colchicina + síndrome carcinóide + colite microscópica + cólera
Inflamatória = DII + colite isquêmica + colite actínica
Disabsortiva = celíaca + pancreatite + SIBO + intestino curto
Dismotilidade = síndrome do intestino irritável
DIARREIAS - DIARREIA GAP OSMOLAR CONCEITO
Auxilia diferenciação diarreia osmótica x Secretória:
Secretória = Toxinas causam aumento da secreção de íons p/ lumen, associado à redução de absorção + bem volumas + NÃO melhora com jejum + GAP osmolar baixo
Osmótica = acúmulo solutos intraluminais com gradiente osmótico + melhora com jejum + GAP osmolar alto
INTESTINO - DII REPRESENTANTES
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAIS CONCEITO
Nenhuma é exclusiva, mas apresentam diferenças de incidência:
RCU: Pioderma Gangrenoso + Colangite Esclerosante Primária
Crohn: Eritema Nodoso + Úlceras Orais (relacionam-se com atividade doença)
Outras/gerais: Articulares + Oculares + litíase biliar + tromboses
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAIS RELAÇÃO ATIVIDADE DOENÇA
Articulares: axial (s/ relação atividade) + periférica (TIPO 1 associada + TIPO 2 não associada)
Oculares: uveíte (s/ relação) + esclerite e conjuntivite (com relação)
Piodema gangrenoso (RCU) - sem relação
Eritema Nodoso e úlceras Orais - com relação
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL ARTICULARES CONCEITO
Artralgia/artrite axial = não tem relação com atividade de doença intestinal.
Artralgia periférica:
Tipo 1 (grandes articulações em menor número) = relaciona-se atividade doença
Tipo 2 (pequenas articulações em maior número) = não tem relação
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL
Pioderma Gangrenoso = lesões úlceradas principalente em MMII.
RCU.
Não tem relação com atividade de doença intestinal.
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL
Eritema nodoso + Úlceras orais
Ambas mais comum Crohn.
Ambas tem relação com atividade doença intestinal
INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL
Uveíte (foto esquerda) = não tem relação com atividade intestinal
Episclerite/conjuntivite (direita) = relacionadas com atividade doença.
INTESTINO - DII INVESTIGAÇÃO
Hemograma
Perfil nutricional (albumina + ferro + B12)
Provas inflamatórias: VHS + PCR
Sorologia: p-anca (RCU) + asca (Crohn)
Colonoscopia - sempre.
EDA (apenas se sintomas altos)
INTESTINO - DII COLONOSCOPIA
INTESTINO - DII ENTEROGRAFIA ACHADOS
Enterografia = EnteroRMN ou EnteroTC
Permitem avaliação atividade doença + complicações
Sempre contrastada.
INTESTINO - DII ATIVIDADE DE DOENÇA
Basicamente, os achados à enterografia:
Espessamento mural/parietal
Hiperrealce mucoso
Densificação gordura mesentérica
Sinal do pente
Ulceração mucosa
Linfonodomegalia mesentérica
INTESTINO - DII RCU CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA
Topográfica = Classificação Montreal
INTESTINO - DII RCU CLASSIFICAÇÃO SINTOMÁTICA
Sintomática = Truelove e Witts — determina conduta.
Leve: <4 evacuações/dia + sem toxicidade sistêmica + provas inflamatórias normais
Moderada: ≥4 evacuações/dia + mínimo de toxicidade sistêmica + anemia leve >10mg/dl + dor abdominal não intensa
Grave: ≥6 evacuações/dia + toxicidade sistêmica (FC e PAS) + Hb <10mg/dl + VHS/PCR aumentado
Colite Fulminante = >10 evacuações disentéricas/dia + SEPSE + necessidade hemotransfusão
INTESTINO - DII RCU TRATAMENTO
Segue classificação Truelove e Witts
Leve = Aminossalicilatos (messalazina + sulfassalazina)
Moderada = Corticoide (indução) + Aminossalicilato (manutenção)
Grave/Fulminante = Corticoide (indução) + Aminossalicilatos OU Imunobiológico
INTESTINO - DII RCU COLITE FULMINANTE MANEJO
Fulminante = >10 evacuações disentéricas/dia + SEPSE + necessidade hemotransfusão
INTESTINO - DII RCU AMINOSSALICITADOS CONCEITOS
Messalazina
Sulfassalazina (melhor para quadro articular concomitante)
Não entra no manejo de Crohn = preferencialmente Corticoide ou Imunossupressor ou Imunobiológico
INTESTINO - DII CROHN CLASSIFICAÇÃO ATIVIDADE DOENÇA
INTESTINO - DII TRATAMENTO ARSENAL TERAPÊUTICO RACIONAL
RCU = Corticoide + Aminossalicilato + Imunobiológico
Crohn = Corticoide + Imunossupressor (Azatioprina ou Ciclosporina) + Imunossupressor
INTESTINO - DII TRATAMENTO PRÉ IMUNOBIO CONDUTA
INTESTINO - DII CROHN TRATAMENTO
Segue Score atividade de Doença (CDAI)
Leve = budesonida entérica ou corticoide sistêmico
Moderada s/ complicação = corticóide + imunossupressor
Moderada c/ complicação ou intensa = imunobiológico +- imunossupressor
INTESTINO - DII RCU X CROHN X FULMINANTE TRATAMENTO
INTESTINO - DII IMUNOBIOLÓGICOS CONCEITOS
Sempre alinhar conduta pré imunobiológico.
Anti-TNF = doença fistulizante ou perianal (infliximabe + adalimumab + certolizumab gestante + golimumab melhor para RCU)
Inibidor JAK (tofacitinib) = aumenta risco trombose e herpes zoster
INTESTINO - DII CROHN COMPLICAÇÕES MANEJO
Estenose inflamatória = imunobiológicos
Estenose fibrótica = dilatação endoscópica ou cirurgia
Fístula perianal/perfuração/abcesso = ATB + drenagem +- cirurgia
INTESTINO - SII FISIOPATOLOGIA
Mulfatorial = psicossociais/alimentares/ambientais ==> alteração motilidade (diarreia) + aumento sensibilidade visceral (dor)
INTESTINO - SII DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS
Diagnóstico CLÍNICO.
Dor abdominal recorrente (>=1x/semana) iniciada há pelo menos 6 meses, presente nos últimos 3 meses + 02:
Dor relacionada com evacuação
Mudança de frequência
Mudança de consistência (Bristol)
INTESTINO - SII DIAGNÓSTICO ESCALA BRISTOL
SII = critério diagnóstico: dor abdominal 1x/semana há 6 meses mantida nos últimos 3 meses + 2:
Relacionada evacuação
Mudança frequência
Mudança consistência
Diarreia: >25% evacuações Bristol 6 e 7
Constipado: >25% Bristol 1 e 2
INTESTINO - SII ESPECTRO CLÍNICO
INTESTINO - SII TRATAMENTO
Dieta FODMAP + MEV
Antiespasmódico (polo diarrêico)
Laxantes (polo constipante)
Antidepressivos
INTESTINO - SII TRATAMENTO FODMAP CONCEITO
INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE DIAGNÓSTICO
INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE TRATAMENTO
INTESTINO - D.C FISIOPATOLOGIA E HLA
INTESTINO - D.C CLÍNICA
INTESTINO - D.C DOENÇAS ASSOCIADAS
INTESTINO - D.C COLONOSCOPIA E BIÓPSIA
INTESTINO - D.C FLUXO MANEJO
INTESTINO - D.C TRATAMENTO
INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE DEFINIÇÃO
Síndrome clínica deflagrada por tumores neuroendócrinos, principalmente de: Apêndice + Delgado + Reto (em ordem de prevalência)
INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE CONCEITO E CLÍNICA
Tumores neuroendócrinos/carcinóides deflagram:
Diarreia
Rubor facial (liberação serotonina)
Lesão valvar/sopro cardíaco (deposição tecido fibrótico)
INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE DIAGNÓSTICO
5HIAA (metabólito excretado da serotonina) urina 24h
TC abdome
PET-CT com análogo somatostatina (detectar metástase, bem comum já metastático) - marca células neuroendócrinas neoplásicas
Octreoscan
INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE TRATAMENTO
Controle sintomas = Octreotide
Tratamento definitivo = ressecção endoscópica x cirurgia (manejo conforme tumor)
INTESTINO - SIBO FISIOPATOLOGIA E FATORES RISCO
SIBO = Supercrescimento Bacteriano Intestino Delgado
Polifatorial = fatores mecânicos + imunológicos favorecem hiperproliferação bacteriana.
Cirurgia + IBPS + Diabetes + Alteração motilidade intestinal
INTESTINO - SIBO CLÍNICA
Dor abdominal + diarreia crônica e flatulência
Frusto = diagnóstico diferencial com SII
INTESTINO - SIBO DIAGNÓSTICO
Padrão ouro = aspiração jejunal.
Porção expiratória de H2 >20ppm em 90min (mais utilizado para diagnóstico)
INTESTINO - SIBO TRATAMENTO
TTO PADRÃO = ATB.
Ciprofloxacino ou Metronidazol ou Bactrim
Rifaximina também (mesmo usado no hepatopata)
INTESTINO - SIBO LABORATORIAL
Alguns casos = alteração complexo B.
Aumento de B9 (Ácido Fólico)
Redução de B12
INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA CLÍNICA E FATOR RISCO
Diarreia crônica sem disenteria!!!
Principais FR: ISRS + AINES + IBP + AAS + ACARBOSE
INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA HISTÓRIA NATURAL
Mulher idosa (>60anos) em uso de medicações que abre quadro de diarreia crônica sem disenteria.
IRSR + AINES + IBP + AAS + ACARBOSE
INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA COLONOSCOPIA
INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA TRATAMENTO
Suspender medicações + outros fatores risco (tabagismo; alcool)
Floratil + Loperamida com colestiramina
Casos mais graves = budesonida entérica
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
Crescimento de Clostridium difficile TGI baixo após uso de ATB.
Produtores de toxinas A e B.
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA FATOR RISCO
Idoso + ATB + hospitalização.
Outros = dieta enteral + IBP
Principais ATB = CQCP (Cefalosporinas + Quinolonas + Clindamicina + Penicilinas) —— basicamente, qualquer ATB tem potencial de deflagrar uma pseudomembranosa.
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA DIAGNÓSTICO
Suspeita = Clínica + História com FR.
Dosagem toxinas A/B + GDH (glutamato desidrogenase)
PCR (Amplificação ácido nucleico)
Cultura
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA CLASSICAÇÃO GRAVIDADE
Não grave (leve-moderada) = LEUCO <15.000 + Cr <1,5
Grave = LEUCO >15.000 + Cr >1,5
Fulminante = Disfunção orgânica grave (Hipotensão + Choque + Megacólon + Lactato…..)
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA COLONOSCOPIA
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA TRATAMENTO
Não grave = metronidazol 500mg VO 8/8horas durante 14 dias ——- falha escalona para vanco
Grave = vancomicina 125mg VO 6/6h durante 10 dias ———————-falha dobra dose
Fulminante = metronidazol + vancomicina EV
Refratária = cirurgia (colectomia ou ileostomia em alça) +- transplante fecal
Recorrente = transplante fecal + beztoxumab
INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA CONTROLE CURA EXAME
Não existe exame para isso / nem indicação.
Controle de cura = resposta clínica satisfatória.
INTESTINO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA ISOLAMENTO INDICADO?
Sim.