CM GASTRO (Esofagite EOS + Acalásia + SD. Dispéptica + DRGE/Los Angeles e Savary-Miller + Barret + H. pylori + DUP + DII + Colite Pseudomembranosa + Colite Microscópica) Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

ESÔFAGO - PATOLOGIAS REPRESENTANTES

A

Esofagite Eosinofílica
Esofagite Infecciosa (Candidíase X Herpética X CMV)
Acalásia
DRGE (Esofagite por Refluxo)
Barret

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (OU ALÉRGICA) SUSPEITA

A

Paciente jovem, com histórico de atopia c/ queixa de DISFAGIA, pirose e dor torácica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA EDA ACHADOS

A

Esôfago c/ anéis mucosos (esôfago tigróide)
Pápulas esbranquiçadas (microabcessos eosifnofílicos)
Erosões/sulcos longitudinais e retilíneos
Aspecto anelar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA BIÓPSIA

A

Critério obrigatório BX = com >= 15 eosinófilos por campo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA LABORATORIO

A

Apenas 50% positiva
Eosinofilia
Aumento de IgE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA DIAGNÓSTICO

A

Clínica (disfagia, pirose, dor torácica)
EDA + BX
Excluir outras causas de eosinofilia esofágica (Cronh, infecção, Acalásia…) - SEMPRE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA TTO

A

Dieta (restringir: leite + ovos + trigo + soja + amendoim + frutos mar)
IBP dose dobrada
Budesonida ou fluticasona VO (isso mesmo, corticoide inalatório deglutido).
8 semanas pós tratamento inicial = Nova EDA + BX (avaliar responsividade + necessidade de dilatação se estenose)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA IBP

A

Não faz mais a exclusão de EEo devido resposta à IBP
Sabe-se que IBP tem atividade antiflamatória (por isso responde)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

ESÔFAGITE - ESOFAGITES INFECIOSAS PRINCIPAIS

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA ETIOLOGIA CONCEITO

A

1° Idiopática (resposta imune aberrante)
Secundária Chagas (destruição celular ganglionar do pelo mioentérico/Auerbach)

Resultam = ausência relaxamento/hipertonia do EEI + aperistalse corpo esofágico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA INVESTIGAÇÃO INICIAL

A

Suspeita (disfagia + regurgitação + dor torácica + perda peso)

Sorologia para Chagas
EDA (exclusão neoplasia, outros diagnóstico)
EED (sinal do bico de pássaro)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA CLASSIFICAÇÃO TIPO X GRAU

A

Tipo = Classificação Chicago (Manométrica de Alta resolução)
Grau = Classificação Mascarenhas (G1-G2-G3-G4) e Heller-Pinotti (Incipiente x Não avançada x Avançada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA MANOMETRIA ESOFÁGICA DIGITAL TIPOS

A

TIPO 2 = responde melhor à dilatação esofágica pneumática
TIPO 3 = responde melhor à POEM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA GRAUS MASCARENHAS X HELLER

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

ESÔFAGO - ACALÁSIA TRATAMENTO CLÍNICO CONCEITOS

A

Pouco efetivos (manejo inicial em RZM 1 x HP incipiente)
V.O = Nitrato/Nifedipino/Sildenafil (tentativa de relaxar EEI) - muito colateral
Terapia Botulínica (efeito temporário)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

ESÔFAGO - ESÔFAGO DISTÚRBIOS MOTORES OUTROS

A

Hipercontráteis (Esofagiano Difuso X Esôfago quebra nozes)
Hipocontráteis (Motilidade Esofágica Ineficaz)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPERCONTRÁTEIS REPRESENTANTES

A

Espasmo esofagiano difuso -> EED: saca rolhas/contas rosário + Manometria: ondas precoces/prematuras

Esôfago em britadeira (quebra nozes): mais intensas em amplitude (>180mmHg); principalmente terço inferior

Tratamento ambos: IBP + Diltiazem/Nitral/Silnedafil + Antidepressivos (modular dor visceral) + Miotomia se refratários

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPOCONTRÁTEIS REPRESENTANTES

A

Motilidade Esofágica Ineficaz
Geralmente secundário: Colagenoses + DM + Amiloidose
Manometria: >=50% ondas falhas ou >70% inefetivas

Tratar DRGE + Tratar causa base + Comportamentais/dieta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

ESÔFAGO - DRGE FISIOPATOLOGIA

A

Principal causa: relaxamento transitório do EEI.
Outras causas:

Alteração estrutural (Hérnia hiato)
Hipotonia franca EEI (colagenoses, bloqueador canal cálcio, aumento pressão abdominal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

ESÔFAGO - DRGE CLÍNICA

A

Típico = Regurgitação ácida + Pirose (queimação)
Atípico = Tosse crônica + Asma/PAC + Rouquidão + Erosão dentária + Halitose/Afta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

ESÔFAGO - DRGE DIAGNÓSTICO MODALIDADES

A

Clínico (teste terapêutico IBP)
Endoscópico (Los Angeles X Savary-Miller)
Manometria com PhMetria (padrão ouro) —- manometria é indispensável, pois topografa o EEI, e determina posicionamento da sonda.
Impedâncio-pHmetria (detecta variação de eletrocondutibilidade esofágica) - permite avaliar refluxo não ácido (1/3 casos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA CONCEITOS

A

Obrigatório suspender IBP pelo menos 2 semanas antes.
Classifica em TEA (Tempo de esposição ácida com pH <4) e DeMeester:
TEA <4% = contra refluxo ácido
TEA 4-6% = possível refluxo ácido
TEA >6% = refluxo

DeMeester >14,7 = Refluxo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA INDICAÇÕES PRINCIPAIS

A

Identificar DRGE em pacientes sem esofagite.
Caracterizar padrão refluxo (ortostático + supino + misto)
Pré Fundoplicatura (excluir distúrbios motores 1° e 2° esofágicos + preditor de resposta cirúrgica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

ESÔFAGO - DRGE FLUXO MANEJO

A

1° DRGE Clínica Típica:
C/ sinal alarme = EDA
S/ sinal alarme = teste terapêutico 4-8 semanas
2° Reavaliação:
Resposta favorável = manter
Desfavorável = DRGE refratário => considerar cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

ESÔFAGO - DRGE TRATAMENTO

A

Comportamentais/Medidas antiDRGE (perda peso + elevar cabeça + evitar deitar pós alimentar + cessar tabagismo…)
IBP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

ESÔFAGO - DRGE CLASSIFICAÇÃO EDA

A

Los Angeles (A-B-C-D)
Savary-Miller (1-2-3-4-5)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

ESÔFAGO - DRGE EDA LOS ANGELES CLASSIFICAÇÃO

A

Los Angeles A e B = não fecham esofagite!!!!!!!!
Los Angeles >=C = esofagite/DRGE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

ESÔFAGO - DRGE EDA SAVARY-MILLER CLASSIFICAÇÃO

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

ESÔFAGO - DRGE FUNDOPLICATURA INDICAÇÕES

A

Complicações DRGE (estenose; Barret; úlcera vascular de Cameron na hérnia hiato)
Refratário TTO IBP
Piora dos sintomas pós suspensão IBP
Dependência de IBP
Hérnia de hiato c/ alteração estrutural IMPORTANTE c/ DRGE refratário à tto clínico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

ESÔFAGO - BARRET CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO TAMANHO

A

Lesão em salmão que representa a metaplasia intestinal (escamoso do esôfago vira coluna estômago)

> 3cm = Barret Longo
1-3cm = Barret Curto
<1cm = Barret Ultracurto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

ESÔFAGO - BARRET MANEJO

A

IBP +- Fundoplicatura (controle sintomático do DRGE).
Sempre Biopsiar (Protocolo Seatle) - 4 BIÓPSIAS A CADA 2CM onde há suspeita

Sem displasia = acompanhamento EDA 3-5anos
Displasia baixo grau = EDA precoce (6-12 meses) +- mucosectomia ou ablação radiofrequência
Displasia alto Grau = mucosectomia ou ablação radiofrequência —- upfront
AdenoCA = estadiamento (manejo oncogastrocx - adenoca esôfago)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

ESÔFAGO - ESOFAGITES REPRESENTANTES RESUMO

A

Esofagite péptica/DRGE (Los Angeles X Savary-Miller)
Esofagite Esosinofílica
Esofagites Infecciosas (Candidíase X Herpética X CMV)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

ESTÔMAGO - DOENÇAS REPRESENTANTES/PRESENTES

A

Síndrome dispéptica
H.pylori
DUP
Gastrite Atrófica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA CONCEITO E ABORDAGEM

A

Síndrome dispéptica (má digestão) = “distúrbio digestório do TGI superior: plenitude pós-prandial + desconforto + queimação + saciedade precoce….”

Sinais Alarme = >40anos + HF Câncer + Perda peso + Massa abdominal + Anemia + Sangramento + Disfagia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FISIOLOGIA GÁSTRICA CÉLULAS

A

Glândulas Oxínticas (produtoras de ácido)
Células Parietais (secretoras de ácido + produtoras Fator íntrinseco/B12)
Células G (produtoras gastrina) = estímulo secreção ácida
Células D (produtoras somatostatina)
Células Enterocromafins Like (ECL) - produtoras de histamina
Células Pilóricas = muco

Oxínticas produzem 3L ácido por dia — 80%HCL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FARMACOLOGIA SUPRESSÃO ÁCIDA

A

IBP (bloqueia Bomba H/K+ da parietal) - bomba de prótons
Antagonista Histamina (bloqueia receptor histamínico 2)
Bloqueadores transporte K (ácidos competitivos de potássio) - vonoprozan

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP HIPOCLORIDRÍA CONSEQUÊNCIAS

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP CONCEITOS IMPORTANTES

A

Aumento discreto de PAC
Aumento infecção Clostridium difficile
Aumento deficiência B12
Aumento hipomagnesemia

Não aumenta risco colelitíase

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FUNCIONAL DIAGNÓSTICO

A

Maioria dos quadros de síndrome dispéptica é funcional.

Desconforto Pós prandial = pró-cinéticos
Desconforto epigástrico = antiácidos/antisecretores
Erradicar H.pylori sempre que presente.
Refratário = antidepressivos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

ESTÔMAGO - DUP FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA

A

Desbalanço entre fatores de proteção e agressão.
Principais = H.pylori + AINES
Outras etiologia:

Gastrinoma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

ESTÔMAGO - DUP CLASSIFICAÇÃO JHONSON

A

DUP topografia mais comum = duodeno (anterior perfura; posterior sangra)
DUP Estômago = classificação Jhonson

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

ESTÔMAGO - DUP COMPLICAÇÕES

A

Perfuração (parede anterior - duodenal e gástrico)
Obstrução (estenose pilórica/duodenal)
Hemorragia = HDANV (Blachford + Rockal + EDA: Forrest + Sakita)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - CONCEITO

A

Infecção bacteriana crônica mais comum mundo (**bastonete gram negativo curvo)
Associada-se com diversas patologias:

Linfoma MALT
Adenocarcinoma Gástrico
DUP
Gastrite crônica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - FISIOPATOLOGIA

A

Fase aguda:
Induz hipergastrinemia (supressão Células D e estímulo G —> estímulo gastrina)
Produtor de urease = lesão mucosa
Estímulo inflamatório

Cronificação:
Antro = atrofia + metaplasia —–> destruição células G —-> hipocloridria
H.pylori continua a se proliferar estômago = displasia —> adenoCA estômago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - INDICAÇÃO INVESTIGAÇÃO E TTO

A

DUP ativa ou pregressa
Uso prolongado IBP + Gastrite atrófica
Uso prolongado AINES/AAS
Linfoma MALT + GIST ou AdenoCA
Ferropenia inesplicada
Adultos com PTI
Forte desejo do paciente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - INVESTIGAÇÃO MÉTODOS

A

Evitar falso negativo = suspender IBP 2 semanas antes + subcitrato 4semanas antes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - SEM ASSOCIAÇÃO

A

H.Pylori não tem relação com:
DRGE.
Gastrite linfocítica
Pólipos hiperplásicos.

48
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - TRATAMENTO 1° LINHA

A

Claritromicina 500mg 12/12h durante
Amoxicilina 1g 12/12h
IBP dose padrão

14 dias.

49
Q

ESTÔMAGO H.PILORY - TRATAMENTO ALTERNATIVO

A

Sempre que possível 1° linha = CAI (Claritromicina + Amoxicilina + IBP)

Alternativas:
Esquema TIMB = Tetraciclina + IBP + Metronidazol + Subcitrato de Bismuto
Esquema LAI = Levofloxacino + Amoxicilina + IBP

50
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - CONTROLE DE CURA

A

Teste respiratório da ureia
Teste antígeno fecal
EDA (apenas se indicada)

** Suspender IBP 1-2 semanas antes do teste.
**
H.pylori refratário à dois ciclos de TTO = biópsia com cultura e sensibilidade.

51
Q

ESTÔMAGO H.PYLORI - REFRATÁRIO TTO

A

Considerado refratário após 3x ciclos/esquemas.
“Insistir” apenas em casos especiais = Linfoma MALT + Ulceras Refratárias + Ressecção CA gástrico

52
Q

ESTÔMAGO - GASTRITE ATRÓFICA CONCEITO

A

Atrofia mucosa estomacal de etiologia imune = Ac contra células parietal e fator intrínseco = deficiência B12

Risco aumentado = adenocarcinoma gástrico
EDA = redução das pregas gástricas + adelgaçamento mucoso + palidez mucosa

53
Q

INTESTINO - DIARREIAS CLASSIFICAÇÕES

A

Temporal (Aguda até 2semanas X Persistente até 4semanas x Crônica >4semanas)
Topográfica (Alta x Baixa)
Mecanismo (Osmótica X Secretória X Inflamatória x Disabsortiva X Dismotilidade)

54
Q

INTESTINO - DIARREIA CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA

A

Alta (delgado) = maior volume + menor frequência + sem tenesmo + resto alimentar
Baixo (cólon) = menor volume + maior frequência + com tenesmo + sangue ou muco

55
Q

INTESTINO - DIARREIA CLASSIFICAÇÃO MECANISMO

A

Osmótica = intolerância lactose + adoçantes + magnésio
Secretória = AINES/Colchicina + síndrome carcinóide + colite microscópica + cólera
Inflamatória = DII + colite isquêmica + colite actínica
Disabsortiva = celíaca + pancreatite + SIBO + intestino curto
Dismotilidade = síndrome do intestino irritável

56
Q

DIARREIAS - DIARREIA GAP OSMOLAR CONCEITO

A

Auxilia diferenciação diarreia osmótica x Secretória:
Secretória = Toxinas causam aumento da secreção de íons p/ lumen, associado à redução de absorção + bem volumas + NÃO melhora com jejum + GAP osmolar baixo

Osmótica = acúmulo solutos intraluminais com gradiente osmótico + melhora com jejum + GAP osmolar alto

57
Q

INTESTINO - DII REPRESENTANTES

A
58
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAIS CONCEITO

A

Nenhuma é exclusiva, mas apresentam diferenças de incidência:
RCU: Pioderma Gangrenoso + Colangite Esclerosante Primária
Crohn: Eritema Nodoso + Úlceras Orais (relacionam-se com atividade doença)

Outras/gerais: Articulares + Oculares + litíase biliar + tromboses

59
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAIS RELAÇÃO ATIVIDADE DOENÇA

A

Articulares: axial (s/ relação atividade) + periférica (TIPO 1 associada + TIPO 2 não associada)
Oculares: uveíte (s/ relação) + esclerite e conjuntivite (com relação)
Piodema gangrenoso (RCU) - sem relação
Eritema Nodoso e úlceras Orais - com relação

60
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL ARTICULARES CONCEITO

A

Artralgia/artrite axial = não tem relação com atividade de doença intestinal.
Artralgia periférica:
Tipo 1 (grandes articulações em menor número) = relaciona-se atividade doença
Tipo 2 (pequenas articulações em maior número) = não tem relação

61
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL

A

Pioderma Gangrenoso = lesões úlceradas principalente em MMII.
RCU.
Não tem relação com atividade de doença intestinal.

62
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL

A

Eritema nodoso + Úlceras orais
Ambas mais comum Crohn.
Ambas tem relação com atividade doença intestinal

63
Q

INTESTINO - DII EXTRAINTESTINAL

A

Uveíte (foto esquerda) = não tem relação com atividade intestinal
Episclerite/conjuntivite (direita) = relacionadas com atividade doença.

64
Q

INTESTINO - DII INVESTIGAÇÃO

A

Hemograma
Perfil nutricional (albumina + ferro + B12)
Provas inflamatórias: VHS + PCR
Sorologia: p-anca (RCU) + asca (Crohn)
Colonoscopia - sempre.
EDA (apenas se sintomas altos)

65
Q

INTESTINO - DII COLONOSCOPIA

A
66
Q

INTESTINO - DII ENTEROGRAFIA ACHADOS

A

Enterografia = EnteroRMN ou EnteroTC
Permitem avaliação atividade doença + complicações
Sempre contrastada.

67
Q

INTESTINO - DII ATIVIDADE DE DOENÇA

A

Basicamente, os achados à enterografia:
Espessamento mural/parietal
Hiperrealce mucoso
Densificação gordura mesentérica
Sinal do pente
Ulceração mucosa
Linfonodomegalia mesentérica

68
Q

INTESTINO - DII RCU CLASSIFICAÇÃO TOPOGRÁFICA

A

Topográfica = Classificação Montreal

69
Q

INTESTINO - DII RCU CLASSIFICAÇÃO SINTOMÁTICA

A

Sintomática = Truelove e Witts — determina conduta.

Leve: <4 evacuações/dia + sem toxicidade sistêmica + provas inflamatórias normais

Moderada: ≥4 evacuações/dia + mínimo de toxicidade sistêmica + anemia leve >10mg/dl + dor abdominal não intensa

Grave: ≥6 evacuações/dia + toxicidade sistêmica (FC e PAS) + Hb <10mg/dl + VHS/PCR aumentado

Colite Fulminante = >10 evacuações disentéricas/dia + SEPSE + necessidade hemotransfusão

70
Q

INTESTINO - DII RCU TRATAMENTO

A

Segue classificação Truelove e Witts

Leve = Aminossalicilatos (messalazina + sulfassalazina)
Moderada = Corticoide (indução) + Aminossalicilato (manutenção)
Grave/Fulminante = Corticoide (indução) + Aminossalicilatos OU Imunobiológico

71
Q

INTESTINO - DII RCU COLITE FULMINANTE MANEJO

A

Fulminante = >10 evacuações disentéricas/dia + SEPSE + necessidade hemotransfusão

72
Q

INTESTINO - DII RCU AMINOSSALICITADOS CONCEITOS

A

Messalazina
Sulfassalazina (melhor para quadro articular concomitante)

Não entra no manejo de Crohn = preferencialmente Corticoide ou Imunossupressor ou Imunobiológico

73
Q

INTESTINO - DII CROHN CLASSIFICAÇÃO ATIVIDADE DOENÇA

A
74
Q

INTESTINO - DII TRATAMENTO ARSENAL TERAPÊUTICO RACIONAL

A

RCU = Corticoide + Aminossalicilato + Imunobiológico
Crohn = Corticoide + Imunossupressor (Azatioprina ou Ciclosporina) + Imunossupressor

75
Q

INTESTINO - DII TRATAMENTO PRÉ IMUNOBIO CONDUTA

A
76
Q

INTESTINO - DII CROHN TRATAMENTO

A

Segue Score atividade de Doença (CDAI)

Leve = budesonida entérica ou corticoide sistêmico
Moderada s/ complicação = corticóide + imunossupressor
Moderada c/ complicação ou intensa = imunobiológico +- imunossupressor

77
Q

INTESTINO - DII RCU X CROHN X FULMINANTE TRATAMENTO

A
78
Q

INTESTINO - DII IMUNOBIOLÓGICOS CONCEITOS

A

Sempre alinhar conduta pré imunobiológico.

Anti-TNF = doença fistulizante ou perianal (infliximabe + adalimumab + certolizumab gestante + golimumab melhor para RCU)
Inibidor JAK (tofacitinib) = aumenta risco trombose e herpes zoster

79
Q

INTESTINO - DII CROHN COMPLICAÇÕES MANEJO

A

Estenose inflamatória = imunobiológicos
Estenose fibrótica = dilatação endoscópica ou cirurgia
Fístula perianal/perfuração/abcesso = ATB + drenagem +- cirurgia

80
Q

INTESTINO - SII FISIOPATOLOGIA

A

Mulfatorial = psicossociais/alimentares/ambientais ==> alteração motilidade (diarreia) + aumento sensibilidade visceral (dor)

81
Q

INTESTINO - SII DIAGNÓSTICO CRITÉRIOS

A

Diagnóstico CLÍNICO.
Dor abdominal recorrente (>=1x/semana) iniciada há pelo menos 6 meses, presente nos últimos 3 meses + 02:
Dor relacionada com evacuação
Mudança de frequência
Mudança de consistência (Bristol)

82
Q

INTESTINO - SII DIAGNÓSTICO ESCALA BRISTOL

A

SII = critério diagnóstico: dor abdominal 1x/semana há 6 meses mantida nos últimos 3 meses + 2:
Relacionada evacuação
Mudança frequência
Mudança consistência

Diarreia: >25% evacuações Bristol 6 e 7
Constipado: >25% Bristol 1 e 2

83
Q

INTESTINO - SII ESPECTRO CLÍNICO

A
84
Q

INTESTINO - SII TRATAMENTO

A

Dieta FODMAP + MEV
Antiespasmódico (polo diarrêico)
Laxantes (polo constipante)
Antidepressivos

85
Q

INTESTINO - SII TRATAMENTO FODMAP CONCEITO

A
86
Q

INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA

A
87
Q

INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE DIAGNÓSTICO

A
88
Q

INTESTINO - INTOLERÂNCIA LACTOSE TRATAMENTO

A
89
Q

INTESTINO - D.C FISIOPATOLOGIA E HLA

A
90
Q

INTESTINO - D.C CLÍNICA

A
91
Q

INTESTINO - D.C DOENÇAS ASSOCIADAS

A
92
Q

INTESTINO - D.C COLONOSCOPIA E BIÓPSIA

A
93
Q

INTESTINO - D.C FLUXO MANEJO

A
94
Q

INTESTINO - D.C TRATAMENTO

A
95
Q

INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE DEFINIÇÃO

A

Síndrome clínica deflagrada por tumores neuroendócrinos, principalmente de: Apêndice + Delgado + Reto (em ordem de prevalência)

96
Q

INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE CONCEITO E CLÍNICA

A

Tumores neuroendócrinos/carcinóides deflagram:
Diarreia
Rubor facial (liberação serotonina)
Lesão valvar/sopro cardíaco (deposição tecido fibrótico)

97
Q

INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE DIAGNÓSTICO

A

5HIAA (metabólito excretado da serotonina) urina 24h
TC abdome
PET-CT com análogo somatostatina (detectar metástase, bem comum já metastático) - marca células neuroendócrinas neoplásicas
Octreoscan

98
Q

INTESTINO - SÍNDROME CARCINÓIDE TRATAMENTO

A

Controle sintomas = Octreotide
Tratamento definitivo = ressecção endoscópica x cirurgia (manejo conforme tumor)

99
Q

INTESTINO - SIBO FISIOPATOLOGIA E FATORES RISCO

A

SIBO = Supercrescimento Bacteriano Intestino Delgado
Polifatorial = fatores mecânicos + imunológicos favorecem hiperproliferação bacteriana.

Cirurgia + IBPS + Diabetes + Alteração motilidade intestinal

100
Q

INTESTINO - SIBO CLÍNICA

A

Dor abdominal + diarreia crônica e flatulência

Frusto = diagnóstico diferencial com SII

101
Q

INTESTINO - SIBO DIAGNÓSTICO

A

Padrão ouro = aspiração jejunal.
Porção expiratória de H2 >20ppm em 90min (mais utilizado para diagnóstico)

102
Q

INTESTINO - SIBO TRATAMENTO

A

TTO PADRÃO = ATB.

Ciprofloxacino ou Metronidazol ou Bactrim

Rifaximina também (mesmo usado no hepatopata)

103
Q

INTESTINO - SIBO LABORATORIAL

A

Alguns casos = alteração complexo B.
Aumento de B9 (Ácido Fólico)
Redução de B12

104
Q

INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA CLÍNICA E FATOR RISCO

A

Diarreia crônica sem disenteria!!!

Principais FR: ISRS + AINES + IBP + AAS + ACARBOSE

105
Q

INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA HISTÓRIA NATURAL

A

Mulher idosa (>60anos) em uso de medicações que abre quadro de diarreia crônica sem disenteria.

IRSR + AINES + IBP + AAS + ACARBOSE

106
Q

INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA COLONOSCOPIA

A
107
Q

INTESTINO - COLITE MICROSCÓPICA TRATAMENTO

A

Suspender medicações + outros fatores risco (tabagismo; alcool)
Floratil + Loperamida com colestiramina

Casos mais graves = budesonida entérica

108
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA

A

Crescimento de Clostridium difficile TGI baixo após uso de ATB.
Produtores de toxinas A e B.

109
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA FATOR RISCO

A

Idoso + ATB + hospitalização.
Outros = dieta enteral + IBP

Principais ATB = CQCP (Cefalosporinas + Quinolonas + Clindamicina + Penicilinas) —— basicamente, qualquer ATB tem potencial de deflagrar uma pseudomembranosa.

110
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA DIAGNÓSTICO

A

Suspeita = Clínica + História com FR.
Dosagem toxinas A/B + GDH (glutamato desidrogenase)
PCR (Amplificação ácido nucleico)
Cultura

111
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA CLASSICAÇÃO GRAVIDADE

A

Não grave (leve-moderada) = LEUCO <15.000 + Cr <1,5
Grave = LEUCO >15.000 + Cr >1,5
Fulminante = Disfunção orgânica grave (Hipotensão + Choque + Megacólon + Lactato…..)

112
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA COLONOSCOPIA

A
113
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA TRATAMENTO

A

Não grave = metronidazol 500mg VO 8/8horas durante 14 dias ——- falha escalona para vanco
Grave = vancomicina 125mg VO 6/6h durante 10 dias ———————-falha dobra dose
Fulminante = metronidazol + vancomicina EV
Refratária = cirurgia (colectomia ou ileostomia em alça) +- transplante fecal
Recorrente = transplante fecal + beztoxumab

114
Q

INTESTINO - COLITE PSEUDOMEMBRANOSA CONTROLE CURA EXAME

A

Não existe exame para isso / nem indicação.
Controle de cura = resposta clínica satisfatória.

115
Q

INTESTINO COLITE PSEUDOMEMBRANOSA ISOLAMENTO INDICADO?

A

Sim.