CM GASTRO (Esofagite EOS + Acalásia + SD. Dispéptica + DRGE/Los Angeles e Savary-Miller + Barret + H. pylori + DUP + DII + Colite Pseudomembranosa + Colite Microscópica) Flashcards
ESÔFAGO - PATOLOGIAS REPRESENTANTES
Esofagite Eosinofílica
Esofagite Infecciosa (Candidíase X Herpética X CMV)
Acalásia
DRGE (Esofagite por Refluxo)
Barret
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (OU ALÉRGICA) SUSPEITA
Paciente jovem, com histórico de atopia c/ queixa de DISFAGIA, pirose e dor torácica.
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA EDA ACHADOS
Esôfago c/ anéis mucosos (esôfago tigróide)
Pápulas esbranquiçadas (microabcessos eosifnofílicos)
Erosões/sulcos longitudinais e retilíneos
Aspecto anelar
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA BIÓPSIA
Critério obrigatório BX = com >= 15 eosinófilos por campo
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA LABORATORIO
Apenas 50% positiva
Eosinofilia
Aumento de IgE
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA DIAGNÓSTICO
Clínica (disfagia, pirose, dor torácica)
EDA + BX
Excluir outras causas de eosinofilia esofágica (Cronh, infecção, Acalásia…) - SEMPRE
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA TTO
Dieta (restringir: leite + ovos + trigo + soja + amendoim + frutos mar)
IBP dose dobrada
Budesonida ou fluticasona VO (isso mesmo, corticoide inalatório deglutido).
8 semanas pós tratamento inicial = Nova EDA + BX (avaliar responsividade + necessidade de dilatação se estenose)
ESÔFAGO - ESOFAGITE EOSINOFÍLICA IBP
Não faz mais a exclusão de EEo devido resposta à IBP
Sabe-se que IBP tem atividade antiflamatória (por isso responde)
ESÔFAGITE - ESOFAGITES INFECIOSAS PRINCIPAIS
ESÔFAGO - ACALÁSIA ETIOLOGIA CONCEITO
1° Idiopática (resposta imune aberrante)
Secundária Chagas (destruição celular ganglionar do pelo mioentérico/Auerbach)
Resultam = ausência relaxamento/hipertonia do EEI + aperistalse corpo esofágico
ESÔFAGO - ACALÁSIA INVESTIGAÇÃO INICIAL
Suspeita (disfagia + regurgitação + dor torácica + perda peso)
Sorologia para Chagas
EDA (exclusão neoplasia, outros diagnóstico)
EED (sinal do bico de pássaro)
ESÔFAGO - ACALÁSIA CLASSIFICAÇÃO TIPO X GRAU
Tipo = Classificação Chicago (Manométrica de Alta resolução)
Grau = Classificação Mascarenhas (G1-G2-G3-G4) e Heller-Pinotti (Incipiente x Não avançada x Avançada)
ESÔFAGO - ACALÁSIA MANOMETRIA ESOFÁGICA DIGITAL TIPOS
TIPO 2 = responde melhor à dilatação esofágica pneumática
TIPO 3 = responde melhor à POEM.
ESÔFAGO - ACALÁSIA GRAUS MASCARENHAS X HELLER
ESÔFAGO - ACALÁSIA TRATAMENTO CLÍNICO CONCEITOS
Pouco efetivos (manejo inicial em RZM 1 x HP incipiente)
V.O = Nitrato/Nifedipino/Sildenafil (tentativa de relaxar EEI) - muito colateral
Terapia Botulínica (efeito temporário)
ESÔFAGO - ESÔFAGO DISTÚRBIOS MOTORES OUTROS
Hipercontráteis (Esofagiano Difuso X Esôfago quebra nozes)
Hipocontráteis (Motilidade Esofágica Ineficaz)
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPERCONTRÁTEIS REPRESENTANTES
Espasmo esofagiano difuso -> EED: saca rolhas/contas rosário + Manometria: ondas precoces/prematuras
Esôfago em britadeira (quebra nozes): mais intensas em amplitude (>180mmHg); principalmente terço inferior
Tratamento ambos: IBP + Diltiazem/Nitral/Silnedafil + Antidepressivos (modular dor visceral) + Miotomia se refratários
ESÔFAGO - DISTÚRBIOS MOTORES HIPOCONTRÁTEIS REPRESENTANTES
Motilidade Esofágica Ineficaz
Geralmente secundário: Colagenoses + DM + Amiloidose
Manometria: >=50% ondas falhas ou >70% inefetivas
Tratar DRGE + Tratar causa base + Comportamentais/dieta
ESÔFAGO - DRGE FISIOPATOLOGIA
Principal causa: relaxamento transitório do EEI.
Outras causas:
Alteração estrutural (Hérnia hiato)
Hipotonia franca EEI (colagenoses, bloqueador canal cálcio, aumento pressão abdominal)
ESÔFAGO - DRGE CLÍNICA
Típico = Regurgitação ácida + Pirose (queimação)
Atípico = Tosse crônica + Asma/PAC + Rouquidão + Erosão dentária + Halitose/Afta
ESÔFAGO - DRGE DIAGNÓSTICO MODALIDADES
Clínico (teste terapêutico IBP)
Endoscópico (Los Angeles X Savary-Miller)
Manometria com PhMetria (padrão ouro) —- manometria é indispensável, pois topografa o EEI, e determina posicionamento da sonda.
Impedâncio-pHmetria (detecta variação de eletrocondutibilidade esofágica) - permite avaliar refluxo não ácido (1/3 casos)
ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA CONCEITOS
Obrigatório suspender IBP pelo menos 2 semanas antes.
Classifica em TEA (Tempo de esposição ácida com pH <4) e DeMeester:
TEA <4% = contra refluxo ácido
TEA 4-6% = possível refluxo ácido
TEA >6% = refluxo
DeMeester >14,7 = Refluxo
ESÔFAGO - DRGE MANOMETRIA COM PHMETRIA INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Identificar DRGE em pacientes sem esofagite.
Caracterizar padrão refluxo (ortostático + supino + misto)
Pré Fundoplicatura (excluir distúrbios motores 1° e 2° esofágicos + preditor de resposta cirúrgica)
ESÔFAGO - DRGE FLUXO MANEJO
1° DRGE Clínica Típica:
C/ sinal alarme = EDA
S/ sinal alarme = teste terapêutico 4-8 semanas
2° Reavaliação:
Resposta favorável = manter
Desfavorável = DRGE refratário => considerar cirurgia
ESÔFAGO - DRGE TRATAMENTO
Comportamentais/Medidas antiDRGE (perda peso + elevar cabeça + evitar deitar pós alimentar + cessar tabagismo…)
IBP
ESÔFAGO - DRGE CLASSIFICAÇÃO EDA
Los Angeles (A-B-C-D)
Savary-Miller (1-2-3-4-5)
ESÔFAGO - DRGE EDA LOS ANGELES CLASSIFICAÇÃO
Los Angeles A e B = não fecham esofagite!!!!!!!!
Los Angeles >=C = esofagite/DRGE
ESÔFAGO - DRGE EDA SAVARY-MILLER CLASSIFICAÇÃO
ESÔFAGO - DRGE FUNDOPLICATURA INDICAÇÕES
Complicações DRGE (estenose; Barret; úlcera vascular de Cameron na hérnia hiato)
Refratário TTO IBP
Piora dos sintomas pós suspensão IBP
Dependência de IBP
Hérnia de hiato c/ alteração estrutural IMPORTANTE c/ DRGE refratário à tto clínico.
ESÔFAGO - BARRET CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO TAMANHO
Lesão em salmão que representa a metaplasia intestinal (escamoso do esôfago vira coluna estômago)
> 3cm = Barret Longo
1-3cm = Barret Curto
<1cm = Barret Ultracurto
ESÔFAGO - BARRET MANEJO
IBP +- Fundoplicatura (controle sintomático do DRGE).
Sempre Biopsiar (Protocolo Seatle) - 4 BIÓPSIAS A CADA 2CM onde há suspeita
Sem displasia = acompanhamento EDA 3-5anos
Displasia baixo grau = EDA precoce (6-12 meses) +- mucosectomia ou ablação radiofrequência
Displasia alto Grau = mucosectomia ou ablação radiofrequência —- upfront
AdenoCA = estadiamento (manejo oncogastrocx - adenoca esôfago)
ESÔFAGO - ESOFAGITES REPRESENTANTES RESUMO
Esofagite péptica/DRGE (Los Angeles X Savary-Miller)
Esofagite Esosinofílica
Esofagites Infecciosas (Candidíase X Herpética X CMV)
ESTÔMAGO - DOENÇAS REPRESENTANTES/PRESENTES
Síndrome dispéptica
H.pylori
DUP
Gastrite Atrófica
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA CONCEITO E ABORDAGEM
Síndrome dispéptica (má digestão) = “distúrbio digestório do TGI superior: plenitude pós-prandial + desconforto + queimação + saciedade precoce….”
Sinais Alarme = >40anos + HF Câncer + Perda peso + Massa abdominal + Anemia + Sangramento + Disfagia
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FISIOLOGIA GÁSTRICA CÉLULAS
Glândulas Oxínticas (produtoras de ácido)
Células Parietais (secretoras de ácido + produtoras Fator íntrinseco/B12)
Células G (produtoras gastrina) = estímulo secreção ácida
Células D (produtoras somatostatina)
Células Enterocromafins Like (ECL) - produtoras de histamina
Células Pilóricas = muco
Oxínticas produzem 3L ácido por dia — 80%HCL
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FARMACOLOGIA SUPRESSÃO ÁCIDA
IBP (bloqueia Bomba H/K+ da parietal) - bomba de prótons
Antagonista Histamina (bloqueia receptor histamínico 2)
Bloqueadores transporte K (ácidos competitivos de potássio) - vonoprozan
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP HIPOCLORIDRÍA CONSEQUÊNCIAS
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA IBP CONCEITOS IMPORTANTES
Aumento discreto de PAC
Aumento infecção Clostridium difficile
Aumento deficiência B12
Aumento hipomagnesemia
Não aumenta risco colelitíase
ESTÔMAGO - SD DISPÉPTICA FUNCIONAL DIAGNÓSTICO
Maioria dos quadros de síndrome dispéptica é funcional.
Desconforto Pós prandial = pró-cinéticos
Desconforto epigástrico = antiácidos/antisecretores
Erradicar H.pylori sempre que presente.
Refratário = antidepressivos.
ESTÔMAGO - DUP FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA
Desbalanço entre fatores de proteção e agressão.
Principais = H.pylori + AINES
Outras etiologia:
Gastrinoma
ESTÔMAGO - DUP CLASSIFICAÇÃO JHONSON
DUP topografia mais comum = duodeno (anterior perfura; posterior sangra)
DUP Estômago = classificação Jhonson
ESTÔMAGO - DUP COMPLICAÇÕES
Perfuração (parede anterior - duodenal e gástrico)
Obstrução (estenose pilórica/duodenal)
Hemorragia = HDANV (Blachford + Rockal + EDA: Forrest + Sakita)
ESTÔMAGO H.PYLORI - CONCEITO
Infecção bacteriana crônica mais comum mundo (**bastonete gram negativo curvo)
Associada-se com diversas patologias:
Linfoma MALT
Adenocarcinoma Gástrico
DUP
Gastrite crônica
ESTÔMAGO H.PYLORI - FISIOPATOLOGIA
Fase aguda:
Induz hipergastrinemia (supressão Células D e estímulo G —> estímulo gastrina)
Produtor de urease = lesão mucosa
Estímulo inflamatório
Cronificação:
Antro = atrofia + metaplasia —–> destruição células G —-> hipocloridria
H.pylori continua a se proliferar estômago = displasia —> adenoCA estômago
ESTÔMAGO H.PYLORI - INDICAÇÃO INVESTIGAÇÃO E TTO
DUP ativa ou pregressa
Uso prolongado IBP + Gastrite atrófica
Uso prolongado AINES/AAS
Linfoma MALT + GIST ou AdenoCA
Ferropenia inesplicada
Adultos com PTI
Forte desejo do paciente
ESTÔMAGO H.PYLORI - INVESTIGAÇÃO MÉTODOS
Evitar falso negativo = suspender IBP 2 semanas antes + subcitrato 4semanas antes