CX TRAUMA (ABCDE + TCE + CERVICAL + TÓRAX + TTA + ABD + PELVE + M.ESQ + RMD + CE) Flashcards
ANATOMIA - LIMITES TTA
Anterior: 4° - mamilo
Posterior: 7° espaço - ângulo escápula
Inferior: borda da última costela
ANATOMIA - ZONAS CERVICAIS
Zona 3 = porção distal carótida + nervos crainanos 9-10-11-12 + cadeia simpática + faringe
Zona 2 = carótida comum/bifurcação + traqueia + laringe e faringe + nervo 10/vago + laríngeo recorrente
Zona 1= desfiladeiro torácico (subclávias e jugulares internas) + carótida proximal + ápice pulmonar + ducto torácico + tireoide + traqueia
ANATOMIA - FÁSCIA CERVICAL NÍVEIS
Superficial
Pré-traqueal
Pré-vertebral
ANATOMIA - PONTOS DE ISQUEMIA CRÍTICA (MENOS VASCULARIZADOS)
Ponto de Griffiths
Ponto de Sudeck
ANATOMIA - VALDEIA GORDURA
Fáscia/gordura que delimita o MESORETO POSTERIOR
ANATOMIA - FÁSCIA DENOVELIER
Delimita o plano do MESORETO ANTERIOR
ANATOMIA - GRIFFITHS PONTO
Ângulo esplênico - anastomose entre AMS e AMI
ANATOMIA - SUDECK PONTO
Flexura retossigmóidea
ANATOMIA - ARCADA DE RIOLAN
Ramo vascular que conecta AMS (ramo cólica média) à AMI (ramo da cólica esquerda)
*** Importância clínica: Obliteração de AMI não deflagra isquemia total das porções anatômicas esquerdas
ANATOMIA - RETO VASCULARIZAÇÃO
Retal superior - ramo mesentérica inferior
Retal média - ramo ilíaca interna
Retal inferior - ramo pudendo interna
ANATOMIA - CAMADAS DA PELE
Epiderme
Derme (Papilar/ROSA –> Reticular/BRANCA)
Hipoderme
Muscular
ABCDE/ATLS - GESTANTE CONCEITOS PRINCIPAIS
IOT PRECOCE + sempre considerar VA díficil (progesterona causa edema de mucosa e cordas vocais)
DLE p/ deslocar útero
drenagem no 3° espaço
aguardar USG p/ toque
ABCDE/ATLS - CRICO PUNÇÃO CONCEITOS
Conduta temporária (30min) - principal indicação: evitar PCR iminente por hipóxia
Hipercapnia - aumento PIC por vasodilatação
ABCDE/ATLS - VIA AÉREA CRIANÇA E CONSEQUÊNCIA DISSO
AFUNILADA e TRAQUEIA CURTA (intubação seletiva)
Estreitamento funcional: nível subglótico
Estreitamento anatômico: anel cricóide
ABCDE/ATLS - TCE LEVE TC CRÂNIO INDICAÇÕES
> 65 anos
2 vômitos
G<15 após 2h
Suspeita fratura craniana ou depressão calota
FBC
Amnésia >30min pós trauma
ABCDE/ATLS - CHOQUE HIPOVOLÊMICO RESPOSTA HEMODINÂMICA
Aumento FC
Aumento RVP
Aumento de ANG 2
ABCDE/ATLS - ZIEDLER LIMITES
2° espaço intercostal
10° espaço intercostal
axilar média esquerda
paraesternal direto (é isso mesmo, começa do outro lado)
ABCDE/ATLS - CRICO CIRÚRGICA INDICAÇÃO
Incapacidade IOT;
Edema de glote;
TMF grave;
Deformidade cervical grave;
*** MÁXIMO 72h
ABCDE/ATLS - VA DEFINITIVA DEFINIÇÃO
Tubo com balonete insuflado abaixo das cordas vocais conectado a fonte de oxigênio, contempla:
orotraqueal + nasotraqueal + Crico cirúrgica+ traqueostomia
ABCDE/ATLS - TRAQUEOSTOMIA GUIADA USG CONCEITO
Não inferior à técnica convencional/aberta - guiada por broncoscopia.
Vantagem: dispensa necessidade de transporte para sítio cirúrgico
Vantagem Broncoscopia = menor risco de lesão da parede posterior traqueal
ABCDE/ATLS - IMAGEM CERVICAL TRAUMA INDICAÇÃO
Dor cervical
Sensibilidade à palpação
Mecanismo grave
Déficit neurológico
G<15
Suspeita de intoxicação
Situação que mascare trauma cervical (alcoolizado, intoxicado, outra lesão que desvia atenção/suspeita)
ABCDE/ATLS - CRICOTIREOIDOSTOMIA CONTRAINDICAÇÕES
< 12 anos
Fratura de laringe
ABCDE/ATLS - VANTAGENS CRICOTIREOIDOSTOMIA X TQT
Mais rápida, fácil, não precisa de extensão cervical e tem menos complicação
ABCDE/ATLS - CHOQUE INDEX
FC / PAS
ABCDE/ATLS - CHOQUE GRAU 3 x 4 DIAGNÓSTICO
G4: >140bpm, >40ipm (>35 ctz); >40% perda; até 5ml/h
G3: 120-130bpm; até 30ipm; diurese 5-15ml/h, perda 30%
ABCDE/ATLS - ABC SCORE
Indica necessidade de PTM.
PAS <90
FC > 120
Trauma penetrante
FAST +
>= 2 ===> PTM
ABCDE/ATLS - COLAR CERVICAL NEXUS CANADIAN-ESPINE (retirar colar)
Liberado p/ retirar colar:
s/ mecanismo grave e < 65anos
G15, s/ álcool ou alteração SNC
S/ dor cervical à palpa/mov
s/ lesão distrativa
ABCDE/ATLS - INDICAÇÃO PTM
Choque grau 4
ABC SCORE >=2
Shock index >1,1 (FC/PAM)
ABCDE/ATLS - PTM DEFINIÇÃO RETROATIVA
4 concentrado hemácias em 1 hora
ou
10 concentrados em 24h
ABCDE/ATLS - RETIRADA COLAR CERVICAL CONCEITO PRÁTICO
Apenas após radiografia (AP, lateral e tarnsoral)
Se disponível = TC
ABCDE/ATLS - ÁCIDO TRANEXÂMICO
Primeiras 3 horas do trauma.
1° dose = 1g EV 10min
2° dose = 1g EV em 8h
*** Indicação: Hemorragia NÃO compresível ou partir choque grau3
ABCDE/ATLS - RADIOGRAFIA CERVICAL LATERAL CONCEITO
Visualizar base do crânio
Todas as 7 vértebras cervicais
Primeira vértebra torácica
ABCDE/ATLS - RADIOGRAFIA CERVICAL AP e TRANSORAL CONCEITO
Identificação processo odontóide
Articulações direita e esquerda C1 e C2
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA CONCEITO
Amostra mínima de sangue permite avaliação dos principais componentes da coagulação.
ABCDE/ATLS - COLAR CERVICAL CONCEITO POSICIONAMENTO
Trauma geral/politrauma = sempre colocar + retirar conforme critérios
PAF ou FAB cervical = consciente s/ déficit (não obrigátório) + insconciente (obrigatório)
**Trauma penetrantes do pescoço = baixíssima incidência de lesão cervical 1% FAF e 0,1% FAB
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA NORMAL
ABCDE/ATLS - VIDEOLAPAROSCOPIA CONTRANDICAÇÕES ABSOLUTAS:
Instável
TCE
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA TROMBOCITOPENIA
Trombocitopenia: MA < 40 (amplitude máxima) - atividade plaquetaria baixa
Conduta = plaquetas
ABCDE/ATLS - FRATURA DE JEFFERSON
Fratura C1 explosiva
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HEMOFILIA
ABCDE/ATLS - FRATURA DE HOWNTENS-LEWIS
Fratura de úmero c/ lesão de nervo radial
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HIPERCOAGULAÇÃO
ABCDE/ATLS - FRATURA DE CHANCE
Cinto de segurança
Mecanismo de flexão-distração e é instável
Envolve 03 níveis Denis (coluna ant, méd, posterior)
Relação com lesão intraabdominal
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTROGRAMA HIPERFIBRINÓLISE
ABCDE/ATLS - FRATURA DO ENFOCARDO TOPOGRAFIA
Ou fratura de Hangman - C2
ABCDE/ATLS - TROMBOELASTOGRAMA HIPOFIBRINOGENEMIA
Ângulo A° < 45%
ABCDE/ATLS - SUSPEITA FRATURA DE LARINGE
Insuficiência respiratória
Rouquidão
Enfisema subcutâneo
Dor e crepitação em região cervical anterior
ABCDE/ATLS - SUCCNILCOLINA CONTRAINDICAÇÃO
Queimados
Doença neurológica aguda grave
Hipercalêmicos
ABCDE - CONDUTA VIA AÉREA
Via aérea cirúrgica OU passar tubo via orifício traqueal exposto.
Racional indicação via aérea cirúrgica = pacientes com indicação de IOT não passíveis de intubação:
Edema de glote
Trauma cervical gravíssimo
Sangramento profusos
Trauma maxilo-facial grave
Incapacidade de IOT
TRAUMA GERAL - DAMAGE CONTROL STEPS
1° tempo: tto cirúrgico breve (controle sangramento + infecção)
2° tempo: Controle CHA da morte
3° tempo: Reoperação 48-72h
TRAUMA GERAL - DAMAGE CONTROL RETIRADA DE COMPRESSAS
Primeira compressa a ser retirada é a pélvica - liberação de espaço para primeiro tempo cirúrgico
TRAUMA GERAL - LAPAROTOMIA INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Instável
Evisceração
Peritonite
Pneumoperitônio ou retropneumoperitônio
SGMT toque retal/sng/hematêmese
TRAUMA GERAL - BILIOPTISE
Fístula broncobiliar
TRAUMA GERAL - DRENO TÓRAX COM BILE DG E CD:
Fístula bilio-pleural
CD: CPRE (esfincterotomia ou stent)
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE CATTEL-BRASCH
Rotação medial do CD, DUODENO e CABEÇA-PÂNCREAS p/ acessar RP-D, CAVA RETRO-HEPÁTICA e VEIA HEPÁTICA
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE MATTOX
Desloca CE, BAÇO e RIM p/ acessar RP-ESQ, AORTA ABD e CAUDA PÂNCREAS
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE
Clampeamento do HILO hepático
Diferenciar sangramento HEPÁTICO de RETRO-HEPÁTICO
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE WHIPPLE
Dissecção da CABEÇA PANCREÁTICA p/ acessar VMS
TRAUMA GERAL- LESÃO DUODENO INDICATIVO
HIPERAMILASEMIA - extravasa conteúdo para peritônio que absorve
TRAUMA GERAL- LESÃO CAVA RETRO HEPÁTICA CONDUTA:
Packing/empacotamento hepático
Camplear aorta abdominal
Shunt atrio-caval
TRAUMA GERAL - INCISÃO DE CLAMSHEL
Toracoesternotomia OU bitoracotomia transesternal
Ampliar sítio cirúrgico por lesão bilateral
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE KOCHER
Rotação medial do DUODENO p/ acessar CABEÇA-PÂNCREAS
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE S/ SANGRAMENTO CD
lesão de ARTÉRIA HEPÁTICA ou VEIA PORTA
Considerar hepatéctomia (principal) ou Ligadura seletiva de estrutura vascular
TRAUMA GERAL - MANOBRA DE PRINGLE C/ SANGRAMENTO CD
Cava inferior retro-hepática
TRAUMA GERAL - MANOBRAS CIRÚRGICAS RESUMO
TRAUMA GERAL - PNEUMOPERITÔNIO REPOSTA HEMODINÂMICA
Reduz pré carga
Reduz retorno venoso
Aumenta pós carga
Aumento da PIC
Induzido (VLP) ou traumático
TRAUMA GERAL - VIDEOLAPAROSCÓPICA CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS
IC
DPOC
Sepse
Abdome difícil
TRAUMA GERAL - VIDEOLAPAROSCOPIA INDICAÇÃO CLÁSSICA/FORMAL
Estável c/ suspeita de lesão intrabdominal não parenquimatosa
Suspeita de lesão diafragmática
TRAUMA GERAL - MAXILOFAXIAL LEFORT
TRAUMA GERAL - PNEUMOPERITÔNIO EXAME MAIS SENSÍVEL
RMN
TRAUMA GERAL - REMIT CONCEITOS GERAIS E FASES
TRAUMA GERAL - REMIT FLUXO ALTERAÇÕES PRINCIPAIS
TRAUMA GERAL - REMIT EIXO HIPÓFISE-ADRENAL
Hipófise anterior libera = GH + prolactina + ACTH
ACTH estimula adrenal à liberar cortisol = hiperglicemia + pseudo resistência insulínica
Hipófise posterior = ADH ==> retenção água
Adrenal = catecolaminas
Renal = SRAA = retenção água e sódio
TRAUMA GERAL - REMIT TIREÓIDE
Hormônios tireoidianos estão hipofuncionantes.
Redução da conversão de T4 em T3.
TRAUMA HERAL - REMIT METABOLISMO GLICÍDICO CONCEITO
Ocorre redução da insulina por menor secreção B-pancreática devido estímulo mineralocorticóides
Pseudo resistência insulínica por glicocorticóides.
+ Aumento catecolaminas e glucagon
TRAUMA GERAL - EMBOLIA GORDURA EM FRATURA DE FÊMUR FIXAÇÃO
Pacientes com fratura que evoluem com embolia gordurosa = fixação o mais precoce possível.
TRAUMA GERAL - LESÃO ORELHA/CARTILAGEM CONDUTA
Debridamento + rafia 1° sempre que possível (risco de infecção/condrite/necrose) + Amoxicilina-Clavulanato
Se >24h evolução ou risco infeccioso alto = fechamento primário atrasado (debrida/limpa e 4-5 dias após faz a rafia)
Contraindicações rafia 1° = infecção franca
TRAUMA GERAL - LESÃO ORELHA MORDEDURA
Cuidados locais + limpeza assídua
Lesão pequena = não rafia
Múltiplas ou grandes = rafia para aproximação de bordos
+ Profilaxia tétano/raiva
TCE - AÇÃO CEREBRAL CO2
Induz vasodilatação (aumentando PIC) - pulmão é o contrário
TCE - NEUROCX HEMATOMA EPIDURAL
GCS <=8 c/ Anisocoria ou sinal herniação
Volume > 30ml
Espessura >15mm
DLM > 5mm
TCE - NEUROCX HEMATOMA SUBDURAL
G <=8 ou expec QUEDA c/anisocoria ou sinal de herniação
Espessura > 10mm
DLM >5mm
PIC persistente >20mmHg (normal até 15)
TCE - HIC “SOFTPACK” TRATAMENTO
Exames Hb >7; INR <1,4; GLU 80-180
Analgesia e sedação RASS 0
TCE - HIC “THE MANTLE” TRATAMENTO
SOFTPACK e The Mantle —- epônimos/condutas padronizadas para o manejo de TCE-HIC
TCE - HIC TERAPIA HIPEROSMOLAR
Não tem indicação de rotina.
Apenas terapia de ponte para evitar herniação = assimetria pupilar + HIC refratária à SOFT-PACK/THE MANTLE
TCE - PPC VALORES NORMAIS
PPC = PAM - PIC
TCE - CLASSIFICAÇÃO
Leve >=13 (criança até 14)
Moderado 9-12 (criança até 13)
Grave <=8
TCE - HIPERVENTILAÇÃO PROFILÁTICA
Não tem indicação.
Apenas terapêutica - INDICATIVOS DE HIC
TCE - TCE LEVE INDICAÇÃO TC
TCE - MONRO-KELIE PRINCÍPIO
Estipula o equilíbrio pressórico encefálico
4 componentes: volume venoso e arterial, parênquima e LCR
Venoso e LCR são os 1° A compensar na presença de um 5° componente PATOLÓGICO
Tardiamente: redução volume arterial
Último step: herniação parenquimatosa
TRAUMA CERVICAL - PENETRANTE CONCEITOS
Zona 2 mais comum
Zona 01 mais mata
Morrem por exsanguinação
TRAUMA CERVICAL PERFURO-CORTANTE FLUXO
TRAUMA CERVICAL - HARDSINGS REPRESENTANTES
Indicam exploração cirúrgica:
Instabilidade hemodinâmica
Hematoma expansivo/pulsátil
Hematêmese massiva
Borbulhamento ou salivação - Ferida soprante
Déficit focal por isquemia cerebral
Insuficiência respiratória
TRAUMA CERVICAL - SOFT-SIGNS REPRESENTANTES
Hemorragia pequena
Disfagia ou Disfonia
Enfisema subcutâneo
Hemoptise/hematêmese pequena
TRAUMA CERVICAL - SOFT-SIGNS CONDUTA
Avaliação complementar:
Angiotomografia
ou
EDA/BRONCOSCOPIA
TRAUMA CERVICAL - CERVITOCOTOMIA CONFORME ZONA
Zona 03: cervicotomia c/ ampliação retroauricular +- luxação mandíbula
Zona 02: cervicotomia em colar (borda esternocleido)
Zona 01: cervicotomia mediana c/ esternotomia
TRAUMA CERVICAL - ASSINTOMÁTICO MANEJO
Platisma íntegro = lavar + fechar
Platisma lesionado = observação ou complementação
TRAUMA CERVICAL - LESÃO FARINGOESOFÁGICA SUSPEITA E INVESTIGAÇÃO
TRAUMA ESÔFAGO - LOCALIZAÇÃO X ACESSO CIRÚRGICO
Proximal-cervical: cervicotomia esquerda
Médio: toracotomia direita
Distal: toracotomia esquerda
TRAUMA ESÔFAGO - CLÍNICA
Disfagia + sialorreia
Saliva pelo ferimento
TRAUMA ESÔFAGO - MANEJO
Precoce (<24h evolução) = debridamento + Limpeza + rafia 1° com retalho muscular + drenagem
Tardia (>24h) = esofagostomia + gastrostomia/jejunostomia + drenagem
TRAUMA TORÁCICO - LESÕES RISCO IMINENTE DE MORTE
Pneumotórax hipertensivo
Hemotórax maciço
Pneumotórax aberto
Tamponamento cardíaco
Lesão traqueobrônquica central
TRAUMA TORÁCICO - LESÕES POTENCIAL RISCO MORTE
Hemopneumotórax
Contusão pulmonar/tórax instável
Pneumomediastino
Trauma cardíaco
Lesões traquebrônquicas laterais
Trauma esôfago
Quilotórax
Síndrome do esmagamento
Hérnia diafragmática
TRAUMA TORÁCICO - PNEUMOTÓRAX OCULTO
Diagnóstico apenas na TC
** um simples escondido
TRAUMA TORÁCICO - TORACOCENTESE LOCAL
Adultos = 5° EIC imediatamente linha axilar média
Crianças = 2° espaço intercostal
TRAUMA TORÁCICO - PNEUMOTÓRAX SIMPLES CONDUTA CONSERVADORA
Assintomático
S/ necessidade de transporte AÉREO
S/ necessidade de VM
*** Praticamente sempre = drenagem
TRAUMA TORÁCICO - DERRAME PERICÁRDICO CD
Janela pericárdica - estável/DÚVIDA diagnóstica
Toracotomia - instável
Marfan - conduta exceção (pode piora sangramento, apenas se toracotomia não possível)
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA URGÊNCIA INDICAÇÕES
Drenagem imediata >1500ml
Drenagem 200-400ml por 2-4h seguidas
Instabilidade hemodinâmica
** Feita em centro cirúrgico**
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO INDICAÇÃO PRINCIPAL
Melhor indicação: trauma torácico penetrante com parada testemunhada ou parada iminente (GASPING, AESP…)
Feita na sala de emergência
Pior desfecho em trauma contuso
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO PROSCRITA
Politraumatizado ou trauma contuso sem sinal de vida = proscrito.
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO MANOBRAS
Clampeamento aorta descendente
Diérese pericárdica
Twist pulmonar (torce pulmão p/ reduzir sangramento)
Massagem cardíaca direta
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO X URGÊNCIA
Urgência: paciente tem circulação espontânea - geralmente indicado por hemotórax maciço (drenagem espontânea >1500 ou >200-400 por 2-4h)
Outras indicações:
Tamponamento cardíaco
Lesão arvore traqueobrônquica central instável
Rotura traumática de aorta sem possibilidade reparo endovascular
Rotura/perfuração esôfago torácico
Fístula broncopleural refratária ao tto conservador e sem possibilidade broncoscopia
TRAUMA TORÁCICO - TORACOTOMIA REANIMAÇÃO INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Lesão torácica penetrante c/ PCR testemunhada - indicação clássica
Lesão extratorácica c/ e s/ sinal de vida = indicação relativa
Politrauma contuso c/ e s/ sinal de vida = NÃO indicado
TRAUMA TORÁCICO - REEXPANSÃO PULMONAR INCOMPLETA PÓS DRENAGEM, SUSPEITA E CD INICIAL:
Lesão traqueobrônquica
Pneumotórax residual
Alocar 2° dreno tórax
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAQUEOBRÔNQUICA CENTRAL CD
Estável: TC + broncoscopia
INSTÁVEL: intubação seletiva + toracotomia DIREITA (sempre)
TRAUMA TORÁCICO - ESCAPE AÉREO PERSISTENTE POR DIAS APÓS DRENAGEM DE TÓRAX
Lesão traqueobrônquica - brônquio ou grande bronquíolo
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA DE AORTA CONCEITO
Chegou vivo instável = NÃO é prioridade + PROCURAR outras causas
Chegou vivo estável = TC + ecocardiograma transtorácico
** Só do pacientes estar vivo, presume-se que esta tamponado e que não justifica instabilidade (tudo negativo, obviamente…)
** Se intervenção indicada = endovascular sempre que possível (muda mortalidad )
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA AORTA CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
TRAUMA TORÁCICO - LESÃO TRAUMÁTICA AORTA RADIOGRAFIA
TRAUMA TORÁCICO - PÓS DRENAGEM ADEQUADA AVALIAÇÃO E RETIRADA
Avaliar diariamente = débito e conteúdo + escape aéreo (tosse, expiratório, inspiratório ou contínuo) + radiografia periódica
Retirada = melhora radiológica (expansão completa) + clínica (assintomático/sem escape + débito <100-300ml/dia)
Não tem momento do ciclo ventilatório mais adequado para retirada do dreno + fazer radiografia de controle após
TRAUMA TORÁCICO - HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA TRATAMENTO
Laparatomia ou Laparoscopia
Reduzir conteúdo herniado
Rafia diafragmática (com ou sem tela)
Se necessário = toracoscopia e/ou drenagem torácica
Clínica = insuficiência respiratória ou obstrução instestinal franca
TRAUMA TORÁCICO - CONTUSÃO CARDÍACA CONCEITOS
Dor + instabilidade inexplicável + arritmias e elevação enzimas
Geralmente associado à fratura de costelas/tórax instável
Suporte clínico
TRAUMA TORÁCICO - QUILOTÓRAX
Lesão de sistema linfático.
Dreno de tórax com conteúdo leitoso (triglicérides)
Tende a fechar sozinho (14 dias) —– refratário = cirurgia
TRAUMA TORÁCICO - SÍNDROME ESMAGAMENTO CONCEITO
Compressão torácica vigorosa = insuficiência respiratória
Rabdomiólise
Edema maciço (compressão veia cava)
Pletora e petéquias (asfixia traumática)
Suporte + hidratação
TRAUMA TORÁCICO - FRATURA DE COSTELAS
Maioria = suporte
>65 ou múltiplas/sem controle de dor = observação
Fixação de costelas = dor refratária ou infecção pulmonar repetição ou dificuldade resporatória
TRM - LESÃO CERVICAL BLOQUEIO RESPIRAÇÃO
C3
TRM - APRESENTAÇÃO E CONDUTA INICIAL
Bradicardia com hipotensão
Imobilização cervical + head block + mobilização blocado
2-3L de RL —> adrenalina ou atropina
TRAUMA TORÁCICO - TAMPONAMENTO CARDÍACO CONCEITOS
Tríade Beck (hipotensão + hipofonese + turgência jugular)
Conduta padrão = toracotomia
Terapia de ponte possível = pericardiocentese/Marfan (pouco feito)
Estável/dúvida diagóstica = janela subxifóidea
TRM - CHOQUE MEDULAR X CHOQUE NEUROGÊNICO
Medular: perda transitória da função medular (paralisia)
Neurogênico: perda de reflexo vasomotor e invervação simpática do coração
TRAUMA TORÁCICO - TAMPONAMENTO CARDÍACO PERICARDIOSTOMIA INDICAÇÃO
De um modo geral = todo derrame pericárdico deve ser drenado.
Exceto se = estável + derrame pequeno = observação
TRM - CHOQUE MEDULAR CONCEITOS
Paralisia flácida abaixo do nível de lesão (perda sensi, motricidade/força e reflexos)
Duração de 24-48h
Retorno reflexos caudo-cranial
** pode ser por lesão total ou parcial
** Primeiro reflexo a voltar = bulbocavernoso (arco reflexo L5-S5) - a ausência deste reflexo indica a manutenção do choque medular
TRM - TÉRMINO DO CHOQUE MEDULAR
Retorno: BULBOCAVERNOSO (arco reflexo L5-S5) e Anal superficial
Obs p/ diagnóstico: ausência indica lesão, presença não afasta
TMR - INDICAÇÃO CORTICÓIDE
Não é indicado
Corticoide é para edema vasogênico, no trauma é citotóxico.
TRM - ESCALA DE FRANKEL CLASSIFICAÇÃO
A - completa (inexistente função motora/sensitiva)
B - incompleta 3 (sensbilidade c/ perda de força)
C - incompleta 2 (função motora grau <=3)
D - incompleta 1 (função motora grau >3)
E - normal
TRAUMA ABDOMINAL - SINAIS INDICAM LESÃO TGI MÉDIO-INFERIOR
Sinal sinto segurança
Fratura de Chance
Toque retal c/ sangue
Líquido livre s/ lesão víscera sólida
Pneumoperitônio
TRAUMA ABDOMINAL - INTESTINO DELGADO INDICAÇÃO TNO
Não existe indicação de tratamento não operatório (TNO) em víscera oca.
Mesmo que tamponada/contida, tem indicação de abordagem.
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ESTRUTURAS LESADAS
Fígado 40%
Delgado 30%
Diafragma 30%
TRAUMA ABDOMINAL - PAF ESTRUTURAS LESADAS
Delgado 50%
Cólon 40%
Fígado 30%
TRAUMA ABDOMINAL - FAB RACIONAL CONDUTAS
Condutas de trauma abdominal por FAB segmenta-se em 4 pilares:
Paciente instável = independente da topografia ===> cirurgia/laparotomia
Estável + lesão anterior ==> exploração digital
Estável + lesão flanco-dorso ==> TC triplo contraste
TTA (instável x estável)
TRAUMA ABDOMINAL - FAB FLANCO CONDUTA
TC TRIPLO CONTRASTE
** não faço exploração
** Manejo conforme achado TC.
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR C/ EXPLORAÇÃO DIGITAL NEGATIVA
S/ mais investigação
Alta c/ rafia primária
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR C/ EXPLORAÇÃO POSITIVA OU DUVIDOSA CD POSSÍVEIS
Laparotomia ou Laparoscopia
TC (estável)
Exame físico e laboratoial seriado
TRAUMA ABDOMINAL - FAB ANTERIOR OBESO
Laparoscopia - exploração digital não confiável
TRAUMA ABDOMINAL - TTA ESTÁVEL CONDUTA
Estável = Tomografia.
Lesão diafragma direito + tórax e abdome inocente = conservador
Lesão diafragma esquerdo + tórax e abdome inocente = laparoscopia/laparotomia
Lesão esquerda + tórax positivo = toracoscopia +- laparoscopia
TRAUMA ABDOMINAL - TTA INSTÁVEL CONDUTA
Instável = FAST/E-FAST
Efast positivo + fast negativo = toracotomia +- laparotomia
Efast negativo + fast positivo = laparotomia
TRAUMA ABDOMINAL - TTA LESÃO DIAFRAGMA DIREITA CONCEITO
Tende a ser mais conservador (estável e sem outra indicação cirúrgica não preciso fazer VLP diagnóstica)
Tamponamento pelo fígado
TRAUMA ABDOMINAL - TTA LESÃO DIAFRAGMA ESQUERDA CONCEITO
Sempre avaliar diafragma.
Estável e sem outra indicação cirúrgica = laparoscopia diagnóstica
Instável ou indicação cirurgia = busca ativa de lesão diafragmática
TRAUMA ABDOMINAL - TTA MANEJO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - PAF CONCEITOS
Enfoque no “C” do ABCDE.
Geralmente = cirurgia via laparotomia + damage control
Estável s/ abdome cirúrgico = TC contrastada + laparoscopia/laparotomia
Ferimentos tangenciais = observação
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITONIO ZONAS LIMITES
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO ZONAS
Zona 1 = central
Zona 2 = hipocôndrios + flancos
Zona 3 = supra púbico
TRAUMA ABDOMINAL - PENETRANTE RETROPERITÔNIO ZONAS EXPLORAÇÃO INTRA OP RACIONAL
Zona 1 (central) = sempre explorar
Zona 2 (lateral) = explorar se hematoma expansível; lesão renal/ureteral; colônica
Zona 3 (inferior) = sempre explorar
TRAUMA ABDOMINAL - PENETRANTE RETROPERITÔNIO EXPLORAR SEMPRE
Zona 1 e 3 = alto risco lesão vascular
Zona 2 = explorar se hematoma expansível ou lesão renal/ureteral ou cólon
TRAUMA ABDOMINAL - CONTUSO RETROPERITÔNIO EXPLORAÇÃO
Zona 1 = sempre explorar
Zona 2 = explorar se hematoma expansível
Zona 3 = NÃO explorar intraop ——> utilizar métodos alternativos (tamponamento pré-peritoneal ou angioembolização)
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO EXPLORAÇÃO PENETRANTE X CONTUSO
Zona 1 = sempre explorar (seja penetrante ou contuso)
Zona 2 = explorar se hematoma expansível/lesão renal/ureteral ou cólon (seja penetrante ou contuso)
Zona 3 = penetrante (sempre explorar) + contuso (métodos alternativos)
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO TRATAMENTO
“Padrão” = tratamento não opertório
Racional = estável + s/ indicação cirúrgica = TNO
Estável
Lesão vascular mínima
Lesão renal até grau 4
Lesão adrenal (qualquer grau)
Pancreática ou duodenal não grave
Conduta: analgesia + exame físico e laboratorial seriado + imagem de controle
Blush ou pseudoaneurisma = angioembolização
Observação = penetrante em zona 1 e 3 = cirúrgico
TRAUMA ABDOMINAL - RETROPERITÔNIO CIRURGIA INDICAÇÃO
Instabilidade hemodinâmica
Pneumoretroperitônio
Peritonite Difusa
Hematoma em expansão
Penetrante em zona 1 ou 3
TRAUMA ABDOMINAL - RETO CONDUTA
4D’S:
Debridamento da lesão
Derivar trãnsito
Drenagem pré-sacral
Lavagem do coto DISTAL (retirar fezes)
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO TTO NÃO OPERATÓRIO
Até Nível 5 (limítrofe)
Laceração hepática >75% parênquima ou 3 segmentos
Lesão vascular cava inferior ou hepática s/ avulsão
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO OBRIGÁTORIO TTO CIRÚRGICO
Lesão hepática Nível 6
Avulsão hepática.
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 1 E 2 CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Geralmente = TNO.
Monitorização contínua e avaliação clínica seriada.
Hb estável 24h + exame físico inocente = TNO de sucesso
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 3 E 4 CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Tendem a ser lesões com sangramento ativo.
Blush de contraste = angioembolização
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO GRAU 5 TRATAMENTO E CONCEITO
Grau limite para TNO.
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO CONTRAINDICAÇÕES TNO
Instabilidade hemodinâmica
Outra indicação cirúrgica
PAF com lesão extra hepática concomitante
Impossibilidade de monitorização adequada/indisponibilidade centro cirúrgico
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO TNO FALHA CONCEITOS
Evolução com instabilidade hemodinâmica.
Necessidade contínua de transfusão/expansão volêmica
** Cair a primeira Hb é normal —– cair 2° Hb ====> repetir TC
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICA SEGMENTAÇÃO COINAUD
TRAUMA ABDOMINAL - HEPÁTICO RACIONAL MANEJO
Instável ou abdome cirúrgico ou falha conservador = cirurgia +- angioembolização
Estável c/ blush sem abdome cirúrgico = angioembolização (pode repetir)
Estável s/ blush e abdome cirúrgico = conservador (repouso absoluto + UTI 48h + clínica e Hb/Ht seriado)
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO TOMOGRÁFICA CONDUTA
Grau 1 e 2 = conservador
Grau 3 = conservador ou arteriografia
Grau 4 = conservador ou arteriografia
Grau 5 = esplenectomia ou arteriografia e angioembolização
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO INTRAOP CONDUTA
Grau 1 e 2 = hemostasia + rafia + drenagem
> Grau 2 = esplenectomia total
** Se alto risco sangramento/baixo performance = esplenectomia parcial
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO VACINAÇÃO
Trauma ==> Até 14 dias após cirurgia = meningococo + pneumococo + haemophilus
Eletiva ==> 14 dias antes das cirurgia
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO RACIONAL MANEJO
Instável ou abdome cirúrgico = avaliação intra OP (G1-2 rafia + hemostasia + drenagem; >G2 esplenectomia)
Estável c/ blush e sem abdome cirúrgico = angioembolização
Estável s/ blush e sem abdome cirúrgico = conservador
TRAUMA ABDOMINAL - BAÇO CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CONCEITOS
Lesão rara.
Mecanismo trauma = compressão terço superior abdome/bike/volante e etc.
Amilase não é fidedigna
Associação com fratura de Chance
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS ACHADOS INTRAOP SUGESTIVOS
Hematoma retroperitoneal zona 1
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 = laceração ou contusão mínima
Grau 2 = laceração ou contusão maior
Grau 3 = transecção distal ou lesão ductal
Grau 4 = transecção proximal (à direita da VMS) ou lesão ampular
Grau 5 = destruição maciça cabeça
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
TRAUMA ABDOMINAL - PÂNCREAS COMPLICAÇÕES
Principal complicação = fístula
Baixo débito (<200ml/dia) = autolimitada
Alto débito (>500ml/dia) = CPRE ou cirurgia
Outras complicações: abcessos, pseudocistos, pancreatite
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO TRATAMENTO
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA ESTÔMAGO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 – hematoma de porção única ou laceração superficial
Grau 2 – hematoma >1 porção ou laceração < 50%
Grau 3 – laceração >50% (qualquer porção)
Grau 4 – laceração em ampola ou ducto biliar comum
Grau 5 – destruição maciça ou desvascularização
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO TRATAMENTO
Grau 1 e 2 = hemostasia + rafia 1°
Grau 3-4-5 = exclusão pilórica + anastomose duodeno-jejunal + duodenoduodeno anastomose
Hemorragia incontrolável de pâncreas ou ducto biliar = duodenopancreatectomia (Whipple)
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA DUODENO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA JEJUNO-ÍLEO-CÓLON CLASSIFICAÇÃO
Grau 1 – contusão ou laceração s/ perfuração
Grau 2 – laceração <50%
Grau 3 – laceração ≥ 50%
Grau 4 – transecção
Grau 5 – jejuno-íleo (desvascularização segmentar) + cólon (transecção com perda tecidual)
TRAUMA ABDOMINAL - VISCERA OCA JEJUNO-ÍLEO TRATAMENTO
Grau 1 = hemostasia + rafia 1° seromuscular
Grau 2 = debridamento + rafia 1° em 1 ou 2 planos
Grau 3-4-5 = ressecção segmentar + anastomose primária
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA JEJUNO-ÍLEO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA CÓLON-RETO ALTO TRATAMENTO
Grau 1-2-3 (não destrutivas)
Hemostasia + rafia 1° ou ressecção com anastomose primária
Grau 4-5 (destrutiva)
Rafia 1° ou ressecção com anastomose primária – estável e sem comorbidades
Ostomia termina ou alça – Instável + comorbidades múltiplas + lesões significativas associadas
TRAUMA ABDOMINAL - VÍSCERA OCA CÓLON-RETO ALTO RESUMO
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RENAL CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RENAL TRATAMENTO
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETER TRATAMENTO
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO VESICAL DIAGNÓSTICO
Cistografia retrógrada - padrão ouro
Cistotomografia retrógrada
TRAUMA URINÁRIO - BEXIGA TIPOS
Extraperitoneal - extravasa em chama de vela, s/ espalhar p/ cavidade
Intraperitoneal - delineia alça intestinal ou acúmulo nos recessos laterais
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA DIAGNOSTICADA VIA TC CONCEITO
Extravasamento de contraste para goteira parieto-cólica = intraperitoneal
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA TRATAMENTO
Extraperitoneal = conservador SVD 14dias (reavaliar após)
Intraperitoneal = rafia primária
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA EXTRAPERITONEAL INDICAÇÃO CIRÚRGICA
Apenas quando: espículas ósseas, lesão de reto associado, cirurgia por outro motivo (aproveita o tempo)
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA TRATAMENTO RESUMO
Abordagem cirúrgica extraperitoneal se = espículas ósseas, lesão de reto associado, cirurgia por outro motivo (aproveita o tempo)
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO BEXIGA LESÃO ASSOCIADA
Fratura de pelve
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO TRATAMENTO GERAL
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETRA QUEDA CAVALEIRA
Uretra Anterior (bulbar 85%)
Trauma penetrante = rafia primária
Trauma fechado = Cistostomia suprapúbica + rafia 1° em segundo tempo
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO URETRA POSTERIOR
Associação com fratura pélvica - Uretra Membranosa PRINCIPALMENTE.
Estável + trauma aberto = rafia primária
Estável + trauma fechado = cistostomia suprapúbica com rafia 1° segundo tempo OU realinhamento endoscópico
Instável = cistostomia com rafia 1° segundo tempo
TRAUMA URINÁRIO - URETRA C/ PASSAGEM INADVERTIDA DE SONDA:
Não retirar até avaliação urologista
TRAUMA ABDOMINAL - URINÁRIO RESUMO COMPLETO
TRAUMA ABDOMINAL - SCA NÍVEIS PRESSÓRICOS
TRAUMA ABDOMINAL - SCA FATOR RISCO
TRAUMA ABDOMINAL - SCA CLINÍCOS CONCEITOS
Suspeita = distensão abdominal + necessidade de aumento dos parâmetros ventilatórios + oligúria/LRA + edema MMII + acidose lática.
Repercussões gerais SCA:
Redução débito cardíaco + retorno venoso
Aumento pressão de PICO VA = assincronia VA / barotrauma
Renal e gastrointestinal = redução perfusão
Hepático = menor metabolização ácido lático
Neuro = aumento PIC
TRAUMA ABDOMINAL - SCA DETERMINANDO PIA
PIA = Pressão intravesical ou colônica ou gástrica (medir via sonda)
PPA = PAM - PIA
PPA = Pressão pde perfusão abdominal => mesmo racional para PPC (pressão de perfusão cerebral) = alvo 60
TRAUMA ABDOMINAL - SCA TRATAMENTO
Suporte clínico + sem tratamento específico.
Grau 4 ou refratrários = reabordar
Suporte= analgesia + sedação + sondagem naso e retal
TRAUMA PELVE - ESTÁVEL CONDUTA:
TC ABD e PELVE
Se blush = arteriografia
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL C/ FAST NEGATIVO CONDUTA
Tamponamento pré-peritoneal
Fixação pelve
+- Arteriografia
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL C/ FAST POSITIVO CONDUTA:
Tamponamento pré-peritoneal
Laparotomia
Fixação pelve
+- Arteriografia
TRAUMA PELVE - EXAME FÍSICOCONCEITOS
Avaliação é pouco sensível mas muito específica
Detectado alteração não repetir exame
TRAUMA PELVE - PÓS TRATAMENTO CONDUTA:
Estável: UTI + necessidade > 4 hemoconcentrados = angiografia c/ embolização
Instável = angiografia c/ angioembolização
TRAUMA PELVE - ANGIOGRAFIA C/ EMBOLIZAÇÃO INDICAÇÕES
Instável pós medidas (tamponamento pré-peritoneal + fixação +- laparotomia)
Estável pós medidas c/ necessidade > 4 bolsas sangue
Blush
TRAUMA PELVE - INSTÁVEL FLUXO
TRAUMA PELVE - TIPO/MECANISMO FRATURA
Tipo A (compressão lateral = rotação interna da hemipelve)
Tipo B (compressão antero-posterior = rotação externa da hemipelve)
Tipo C (compressão vertical)
TRAUMA PELVE - PERINEAL COMPLEXO CONCEITOS
Avaliação centro cirúrgico
Debridamento amplo + Remoção corpo estranho + Lavagem abundante
Colostomia (derivar trânsito) - preferível laparoscopia
Curativo à vácuo
Pesquisar lesão TGU sempre (manejo conforme lesão encontrada)
Tardiamente/pós estabilização = correção lesão urológica + retalho se necessário + reconstrução trânsito
DIAGNÓSTICO E SIGNIFICADO CLÍNICO
Fratura de Chance
Lesão longitudinal da coluna - todos os níveis de denis
Associação c/ lesão TGI e retroperitônio
T.M.ESQ - LESÕES RISCO DE VIDA
Amputação traumática
Lesão arterial grave
Lesão fêmur bilateral
Síndrome do esmagamento do membro
T.MESQ - TORNIQUETE CONCEITOS
Sangramento refratário à compressão externa
01 articulação acima da lesão
A necessidade já prediz necessidade cirúrgica
Terapia de ponte
Pressão 2/3 PAS
T.MESQ - POLITRAUMA INSTÁVEL C/ FRATURA CD ORTOPÉDICA
Avaliar MESS:
< 8: damage control
>8: amputação
T.MESQ - POLITRAUMA ESTÁVEL C/ FRATURA CD ORTOPÉDICA
Avaliar MESS e ISS, na ordem:
<8 c/ ISS >25 (sequencial) <25 (definitivo)
>8 c/ ISS >25 (amputação) <25 (sequencial/definitivo)
T.MESQ - MESS CONCEITO
Score que ao avaliar parâmetros clínicos, prediz necessidade de amputação do membro em politrauma c/ fratura.
Energia do trauma
Estabilidade hemodinâmica
Isquemia músculo-esquelética
Idade
T.MESQ - ISS CONCEITO
Score que indica a gravidade da lesão músculo-esquelética no trauma
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO CONCEITO
Lesão muscular extensa que evolui c/ rabdomiólise INTENSA
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO ALTERAÇÕES
IRA (ÚRINA COR AMBAR)
Acidose metabólica
Hipercalemia
Hipocalcemia
CIVD
T.MESQ - DIFERENÇA SINDROME COMPARTIMENTAL X SÍNDROME DO ESMAGAMENTO
Sd compartimental: repercussão local
Síndrome do esmagamento: repercussão sistêmica
T.MESQ - SÍNDROME DO ESMAGAMENTO TTO
Expansão volêmica agressiva
Diurético osmótico (manitol)
Diurese alvo >100ml/h (mantido até não ter mioglobina na urina)
**quadro muito grave, tende à TSR
T.MESQ - GUSTILLO-ANDERSSON FRATURA EXPOSTA
Tipo 1: lesão < 1cm
Tipo 2: lesão até 10cm
Tipo 3: lesão >10cm
3a = c/ possibilidade de cobertura
3b =necessidade de retalho/enxerto
3c = lesão vascular
T.MESQ - REDUÇÃO FRATURA EXPOSTA
Centro cirúrgico (redução cruenta) - s/ lesão vascular
Se lesão vascular (redução incruenta) - sala de emergência
T.MESQ - TRAUMA VASCULAR HARDSIGNS
Sangramento pulsátil/arterial
Ausência pulso
Hematoma expansível
Frêmito ou sopro
T.MESQ - TRAUMA VASCULAR SOFT SIGNS
Déficit neurológico
História sangramento arterial cena
Lesão proximal à trajeto vascular
Fratura ou luxação
T.MESQ extenso
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR RACIONAL
Hard signs = cirurgia vascular (sangramento pulsátil + s/ pulso + hematoma expansível + frêmito/sopro)
Soft signs = exame imagem (déficit neurológico + lesão próxima trajeto arterial + fratura + histórico sangramento arterial)
Sempre alinhar membro.
Sempre corrigir fratura/fixar antes da correção vascular
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR FLUXO
T.MESQ - PENETRANTE VASCULAR SOFT SIGNS MANEJO
Soft signs = lesão sem indicação cirúrgica mas de alto risco vascular = AngioTC ou Arteriografia**
Busca ativa de: lesão vascular parcial + pseudoaneurisma + fístula arteriovenosa —— lesões graves que não acarretam perda de pulso, necessariamente.
T.MESQ - PENETRANTE CONCEITOS TERAPÊUTICOS
Sempre realinhar fratura
Fixar fratura antes do reparo vascular
Hard Signs = cirurgia imediara = enxerto com veia safena contralateral invertida
Soft Signs = exame imagem (lesão parcial + pseudoaneurisma + FAV) +- cirurgia
Isquemia >6h = fasciotomia profilática
T.MESQ - PENETRANTE EXERTIA TIPO ANASTOMOSE
SÍNDORME DE DUNBAR
Síndrome do ligamento arqueado mediano
Fibras diafragmáticas comprimem tronco celíaco
Perda de peso + náuseas e vômitos + dor abdominal
TRAUMA - PROFILAXIA TÉTANO ESQUEMAS
Ferimento limpo e superficial NUNCA tem indicação de Ig + só recebe vacina quando esquema é INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES ou ÚLTIMA DOSE > 10 anos.
Ferimento profundo e contaminado só recebe Ig quando INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES + e recebe vacina quando ÚLTIMA DOSE > 5 ANOS (5-10 e >10 anos)
Se recebeu Ig recebeu vacina (uma única situação) = ferimento profundo contaminado com esquema INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES.
TRAUMA - PROFILAXIA TÉTANO RACIONAL
Ferimento limpo e superficial NUNCA tem indicação de Ig + só recebe vacina quando esquema é INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES ou ÚLTIMA DOSE > 10 anos.
Ferimento profundo e contaminado só recebe Ig quando INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES + e recebe vacina quando ÚLTIMA DOSE > 5 ANOS (5-10 e >10 anos)
Se recebeu Ig recebeu vacina (uma única situação) = ferimento profundo contaminado com esquema INCERTO/DESCONHECIDO/MENOS 3 DOSES.