GINECOLOGIA (GINECO ENDÓCRINO + GINECO CLÁSSICA) Flashcards
CICLO MENSTRUAL - GONADOTROFINAS E GH TIPO RECEPTOR
Acoplado à proteína G
CICLO MENSTRUAL - OVULAÇÃO CONCEITO PRÁTICO
Ovulação é FIXA = Duração do ciclo - 14d
CICLO MENSTRUAL - TEMPO P/ REGULAR MENARCA
2 ANOS
CICLO MENSTRUAL - CICLOS CURTOS X OVULAÇÃO
Ovulação é mais “precoce”
CICLO MENSTRUAL - AMH PRODUTORES
Células Granulosa
Folículos pré antrais
CICLO MENSTURAL - AMH AUMENTADO SITUAÇÕES
SOP (aumento de folículos antrais)
Tumor de células da granulosa
CICLO MENSTRUAL - AMH REDUZIDO SITUAÇÕES
Deficiencia Vitamina D
CICLO MENSTRUAL - AMH NÃO ALTERADO SITUAÇÕES
Fase do ciclo menstrual não altera AMH.
CICLO MENSTRUAL - FÓLICULOS OVARIANOS PRODUÇÃO CONCEITO
Iniciam na 8° semana intrautero
Concluem na 20° semana intrautero (8 milhões)
Após isso começam atrofiar
GINECOENDÓCRINO - CICLO MENSTRUAL ATIVINA
Transição lútea>folicular (Hipófise)
Estimula FSH e aumenta RECP FSH/GnRH
Estimula aromatização
Impede luteinização precoce
GINECOENDÓCRINO - CICLO MENSTRUAL INIBINA B
Fase folicular inicial/precoce
Produzida pelos FOLÍCULOS RECRUTADOS (estímulo FSH)
Faz FEEDNEG com estradiol no FSH
GINECOENDÓCRINO - CICLO MENSTRUAL FASES UTERINAS X USG
Proliferativa = trilaminar
Secretória = homogêneo
GINECOENDÓCRINO - CICLO MENSTRUAL INIBINA A
Estimulada pelo LH
Fase folicular tardia/préOV
FEEDNEG no FSH na fase lútea
CICLO MENSTRUAL - INIBINA A
Estimulada pelo LH
Fase folicular tardia/préOV
FEEDNEG no FSH na fase lútea
CICLO MENSTRUAL - ILUSTRAÇÃO
CICLO MENSTRUAL - NUTRIÇÃO FOLÍCULO PRIMÁRIO
Difusão + junções comunicante
CICLO MENSTRUAL - INTERAÇÃO ENTRE FSH E LH
FSH e resultantes de sua ação (estrogênio e InbB) age LH (mais recp e síntese), mas o LH não age no FSH
CICLO MENSTRUAL - PROGESTERONA FASE PRÉ-OVULATÓRIA
Induz elevação/pico de FSH
Conclui o último estimulo do ciclo
CICLO MENSTRUAL - DEVENVOLVIMENTO FOLICULAR INICIAL INDEPENDE DE GRONADOTROFINA?
SIM - Até pré-antral
GINECOENDÓCRINO - RACIONAL ANDROGÊNIOS DO TECIDO OVARIANO
Androgênios altos reduz atividade aromatase (quanto menos androgênio + aromatização)
GINECOENDÓCRINO - PUBERDADE PRECOCE IDADE
homem: antes dos 9 anos
mulher: antes dos 8 anos
GINECOENDÓCRINO - AMENORRIAS PRIMÁRIA > 13 ANOS S/ ESTRGÊNIO HIPO-HIPER CARIÓTIPOS
46XX - disgenesia gonadal pura
45X0 - turner
46XY - Swier (gonadectomia)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA PRIMÁRIA > 13 ANOS S/ ESTROGÊNIO HIPO-HIPO CAUSAS E CONDUTA:
Síndrome de Kallman
Estresse
Fazer: teste GnRH e RNM
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 1° SÍNDROME DE SWIER RACIONAL
Alteração gene SRY = ausência de TDF = S/ testículo = s/ sertoli (antimulleriano) e leydgi (testoo)
Gonadectomia Bilateral
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 1° ROKYTANSKI CONCEITO
Ovário normofuncionante
S/ útero, trompas e terço superior vagina
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 1° PADRÃO ETÁRIO
Após 13-14 anos s/ CARACTER sexuais
Após 16 anos c/ CARACTER sexuais (C/ útero X S/ útero)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 1° SÍNDROME DE MORRIS
46,XY
Insensibilidade androgênica
S/ genitália interna
Gonadectomia + Estrogênio
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 1° >=16 ANOS C/ CARACTÉRES SECUNDÁRIOS E ÚTERO CAUSAS
Anovulação (fazer screening)
Hímen imperfurado
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° FLUXO INVESTIGAÇÃO
1° = BHCG + TSH + PROLACT
2° = Teste Isolado (Progesterona) — sangrou é anovulação; não sangrou, próximo step
3° = Teste Combinado (Progesterona + Estrogênio)
— Sem sangramento = avaliação cavidade (Asherman X Tumor x Fibrose)
— Com sangramento = Déficit Estrogênico —-> FSH (Hipo-Hipo X Hipo-Hiper) —–> Se central ==> Teste Gnrh (Sangrou é hipotálamo; não sangrou é hipófise/ShehHan)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE COMBINADO S/ SANGRAR
“Obstrução uterina”/falha de patência
Asherman; Tumor; Fibrose
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE COMBINADO C/ SANGRAMENTO INDICA O QUE? QUAL CONDUTA?
Déficit de ESTROGÊNIO
Solicitar FSH: HIPO-HIPER (Ovariano); HIPO-HIPO (Central)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE GNRH INDICAÇÃO
Após ter solicitado FSH e já ter diagnostico HIPO-HIPO (padrão central) = Refinar a causa central (hipotalâmica ou hipofisária)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE GNRH RACIONAL
Sangrou: etiologia hipotalâmica (estresse)
N/ sangrou: alteração hipófise (sheehan)
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE ISOLADO C/ SANGRAMENTO
ANOVULAÇÃO
GINECOENDÓCRINO - AMENORREIA 2° TESTE ISOLADO S/ SANGRAMENTO
Avaliar hipogonadismo = Step 3° ===> Combinado (Progesterona + Estrogênio)
GINECOENDÓCRINO - PUBERDADE PRECOCE GRUPAMENTOS
Central/PPC (Idiopática X Tu SNC x Genético)
Periférica/PPP (Iso X Heterossexual)
Isolada (telarca; pubarca)
GINECOENDÓCRINO - PPC CARACTERÍSTICAS
Ativação prematura do EIXO HHT/O
Respeita TPM; SEMPRE isossexual
Idade óssea > cronológica
GINECOENDÓCRINO - PPC ETIOLOGIAS PRINCIPAIS
Mulheres: IDIOPÁTICA (90%)
Homens: TUMOR DE SNC (60%) - solicitar RNM (hamartoma hipotalâmico)
Outras:
Gene KISS1R; KISS1; malformações congênitas…
GINECOENDÓCRINO - PPC TESTE LABORATORIAL
LH > 0,2-0,3 = indica PPC
Se suspeita de PPC com LH baixo ou normal = Teste Análogo GnRH = dosar LH 30min após (se pico >3,5 = PPC)
GINECOENDÓCRINO - PPC IMAGEM INDICAÇÃO
RMN - meninas <6anos e meninos (principal causa é tumor SNC)
USG pelve - cistos e tumores ovarianos
TC abdome - suspeita de lesão adrenal
GINECOENDÓCRINO - PPC TRATAMENTO
Quanto mais jovem melhor o benefício.
Bloquear eixo HHO = leuprolide cada 28dias OU 84dias IM.
Seguimento cada 3-6 meses
GINECOENDÓCRINO - PPC RESPOSTA ESPERADA TTO
Telarca estaciona ou regride
Pubarca pode evoluir
VC deve reduzir
LH < 0,6!!!!!
GINECOENDÓCRINO - PPP TRATAMENTO
Não responde à inibição do HHO
Tratar causa específica:
Remover uso de estrogênio exógeno
Tumores = considerar cx, rt…
McCunne = letrozol ou tamoxifeno
GINECOENDÓCRINO - PPP PERFIL HORMONAL
Hormônios HIPOTALÂMICOS e GONADOTRÓFICOS = PRÉ-PUBERES
Estradiol bem alto.
GINECOENDÓCRINO - PPP ETIOLOGIAS PRINCIPAIS
Isosexual: Estrogênio exógeno + Tumor Cel Granulona + Cisto ovariano + McCune-Albright
Heterossexual: Androgênio Exógeno + Tumor Adrenal + HAC + Tumor Androgênico
GINECOENDÓCRINO - PPP MCCUNE-ALBRIGHT CONCEITOS
Cisto ovariano produtor estradiol
Café com leite
Puberdade Precoce
Lesões ósseas (displasia fibrótica poliostótica)
**TTO= tamoxifeno ou letrozol
GINECOENDÓCRINO - PUBERDADE TARDIA REPRESENTANTES
RCCP (Retardo Constitucional Crescimento e Puberdade)
S.Turner
S.Klinefelter
Kallman (HIPO-HIPO; hiposmia/anosmia)
S.Savage (alteração receptor FSH; HIPO-HIPER)
GINECOEDÓCRINO - PUBERDADE TARDIA DEFINIÇÃO
Homens > 14 s/ crescimento testicular
Mulheres > 13 anos s/ telarca ou s/ MENARCA após 5 anos de telarca
GINECOEDÓCRINO - HAC DEFICIÊNCIA ENZIMÁTICA
21-A-HIDROXILASE
GINECOEDÓCRINO - HAC CONSEQUÊNCIA HORMONAL GERAL
DEFICIÊNCIA DE 21-A-HIDROXILASE:
Acúmulo retrógrado precursores
Aumento: PROGEST, 17-OH-PROG e ANDROSTENEDIONA
Consequência: déficit ALDOSTERONA; CORTISOL (conforme % reduzida)
GINECOEDÓCRINO - HAC ETAPAS SÍNTESE DE ESTERÓIDES
1°: enzima star (reguladora inicial)
2°: COLESTEROL (desmolase)
3° PREGNENOLONA (3b-hidroesteróide) —–> PROGESTERONA
5° = Progesterona (17a-hidroxilase) = 17-OH-PROGESTERONA —–> + 21AH => cortisol
5°= Progesterona (21AH) = Aldosterona
GINECOEDÓCRINO - HAC ESPECTRO
Não clássica (>25% ação) = hiperandrogenismo leve
Clássica não perdedora de sal/Virilizante (5-25% ação) = hiperandrogenismo grave + hipocortisolismo grave
Clássica perdedora de sal (<5% ação) = hiperandrogenismo grave + hipocortisolismo grave + hipoaldosteronismo grave
GINECOEDÓCRINO - HAC NÃO CLÁSSICA CONCEITOS
Maior que 25% de ação
Mais prevalente.
HIPERANDRO LEVE = manifestação tardia + pubarca precoce + clitoromegalia + hisurtismo + infertilidade
GINECOEDÓCRINO - HAC CLÁSSICA NÃO-PERDEDORA-SAL (VIRILIZANTE) CONCEITOS
5-25% de ação
Hiperandrogenismo GRAVE (genitália ambígua + PP + IÓ > IC + BE)
Hipocortisolismo GRAVE
Normoaldosteronismo
GINECOEDÓCRINO - HAC CLÁSSICA PERDEDORA DE SAL CONCEITOS
Menor que 5% de ação
HIPERANDRO GRAVE (genitália ambígua)
HIPOCORTISOLISMO GRAVE
HIPOALDOSTERONISMO GRAVE
GINECOEDÓCRINO - HAC NÃO CLÁSSICA ESPECTRO TRATAMENTO
Criança/adolescente: sintomática (corticoide) + assintomática (acompanhamento, apenas)
Adultas com infertilidade/hiperandrogenismo = corticoide
Adultas pré parto/cirurgia = teste de estresse com hidrocortisona
Gestantes = corticoide (prednisolona ou fludrocortisona) - dexametasona não!!!!
*** Sintomática = puberdade precoce, progressão óssea, virilização evidente
GINECOENDÓCRINO - RELAÇÃO HIPOTIREOIDISMO X HIPERPROLACTINEMIA
T3/T4 baixo requer aumento de TSH mediante liberação de TRH que estimula hipófise anterior à liberar prolactina concomitantemente
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA SUSPEITA CLÍNICA CONDUTA
Sintomática: TSH + PROLACTIN —-> s/ hipo e causas secundárias c/ aumento prolactina: RMN ou TC sela túrsica
Assintomática: dosar macroprolactinemia
**Macroprolactinoma (>1cm): prolactina 500mg/dl aproximadamente (micro cai metade)
** < 200mg/dl = pensar causas secundárias
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA PROLACTINOMA TTO
Macroprolactinoma (>1cm) = TTO CLÍNICO
Microprolactinoma sintomática = TTO clínico
Microprolactinoma assintomática = acompanhar
TTo clínico = Cabergolina ou Bromocriptina
**Cabergolina de escolha (menos colateral e maior eficácia)
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA PROLACTINOMA SEGUIMENTO PÓS TTO
Durante TTO clínico = PRL mensal —— se aumento = RMN
Macroprolactinoma = RMN controle 12meses
Normalizou PRL = reduzir dose após 1 ano de estabilização + suspender após 2 anos com regressão tumoral
Após suspensão = primeiro ano (PRL 3/3meses) + partir 2° ano é anual
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA PROLACTINOMA TTO REFRATÁRIO/RESISTENTE
Não normalizou PROLACTINA ou não regressão tumoral em pelo menos 50%
Trocar agonista dopaminérgico (cabergolina -> bromocriptina)
Comprovada resistência medicamentosa = ressecção transfenoidal –> se falhar –> radioterapia
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA MEDICAMENTOSA CD
Antipsicóticos; ATC; metroclopramida…
CD: suspender medicamento se possível ou associar ACHC
Mecanismo Hiperprolactinemia medicamentosa = Antagonizam recpt dopaminérgico 2 na hipófise anterior (dopamina inibe prolactina)
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA SINTOMAS
Galactorreia e ginecomastia
Irregularidade menstrual/amenorreia
Infertilidade/disfunção sexual
Cefaleia + alteração visual = macroprolactinoma
Acne e hisurtismo
Osteoporose
GINECOENDÓCRINO - HIPERPROLACTINEMIA ETIOLOGIAS
Fisiológica (gestação; lactação; estresse; estímulo)
Medicamentosa (antipsicóticos e ATC; metoclopramida)
Patológica (micro-macroprolactinomas; adenomas; cirrose; insuficiência renal; hipotireoidismo)
Idiopática (geralmente adenomas não visto à imagem)
ANTICONCEPÇÃO - MULHER ESQUECEU DE TOMAR PÍLULA CONDUTAS
Esqueceu 1 pílula:
Atrasou < 24h = tomar quando lembrar
Atrasou >24h = tomar duas horário regular + seguimento normal
Esqueceu >=2 pílulas = camisinha 7 dias +:
<7 dias p/ término: não pausar
>=7 dias p/término: segue normal
***Se relação sexual no intervalo de atraso das duas pílulas = anticoncepção de emergência
ANTICONCEPÇÃO - DE EMERGÊNCIA TEMPO
Todos até 5 dias (120h) - máximo
Ideal até 3 dias
1° escolha = LNG (menos colateral e maior eficácia)
YUZP tem estrogênio = 02 doses
ANTICONCEPÇÃO - CONTRAINDICAÇÃO TERAPIA HORMONAL COMBINADA
> 35anos c/ >15cig por dia OU Enxaqueca s/ aura
Enxaqueca c/ aura
TVP, TEP, IAM, LES
HAS e DM descompensado, Cirrose
CA MAMA
ANTICONCEPÇÃO - MEDICAMENTOS INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
Reduz função anticoncepcional = ATB (rifampicina) + Antiviral (ritonavir) + Antifúngico (griseofulvina) + Anticonvulsivantes (todos exceto ácido valpróico)
Lamotrigina (antidepressivo) = reduz função do antidepressivo
ANTICONCEPÇÃO - DROSPIRENONA CHECKPOINTS
É derivado da espironolactona = efeito mineralocorticoide
MAIS anti-androgênico, logo, MAIS trombogênico (4° geração - derivado espironolactona) - em outras mais palavras: “menos androgênico é mais trombogênico”
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS RACIOCÍNIO ANDROGENISMO X TROMBOSE
Inversamente proporcionais. Quanto maior efeito androgênico menor efeito trombogênico.
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS GERAÇÃO
1° e 2° geração = derivados de androgênios/testosterona (noretindrona e LNG, respectivamente) - menos trombogênicos
3° geração = derivado da progesterona
4° geração = derivado da espironolactona
3° e 4° geração = mais trombogênicos
ANTICONCEPÇÃO - RELAÇÃO EFEITO TROMBOGÊNICO X ANTIANDROGÊNICO PROGESTÁGENOS
Quanto mais ANDROGÊNICO menos TROMBOGÊNICO
Quanto mais ANTI-ANDROGÊNICO mais TROMBOGÊNICO
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS MAIS ANTIANDROGÊNICOS
Drospirenona
Ciproterona
Menos androgênicos = mais trombogênicos
ANTICONCEPÇÃO - CRITÉRIOS ELEGIBILIDADE
Categoria 01: liberado
Categoria 02: benefício maior que risco
Categoria 03: risco mais que benefício
Categoria 04: 100% proscrito
ANTICONCEPÇÃO - COMPORTAMENTAIS
Ogino-Khaus (tabelinha/evitativo)
Bilings (filância) - presente evita relação
Temperatura Basal
Coito interrompido
Amenorreia lactação
ANTICONCEPÇÃO - BARREIRA
Condom masculino
Condom feminino
Diafragma (vai estrogênio) - reduz incidência cervicite
Espermicida (1h antes coito; microlesões mucosa)
ANTICONCEPÇÃO - LARCS/DISPOSITIVOS
Diu Cobre
Diu Cobre-Prata
DIU levonogestrel (Mirena e Kileena)
Implanom (Implante Etonogestrel)
ANTICONCEPÇÃO - CIRÚRGICA REPRESENTANTES
Vasectomia
Laqueadura
ANTICONCEPÇÃO - CIRÚRGICA PERMISSÃO CONCEITOS
Capacidade civil plena > 21 anos OU 2 filhos vivos
NÃO PRECISA ASSINATURA DO CONJUGUE
Risco à vida/saúde da mulher ou futuro concepto - testemunhado e relatado por 02 médicos.
Intervalo > 60 dias entre vontade-procedimento
PODE ser feita no momento do parto.
ANTICONCEPÇÃO - ANTICONCEPÇÃO HORMONAL MODALIDADES
Isolados (ACHI):
VO (minipílula; desogestrel; drospirenona);
Injetável TRIMESTRAL;
Implanom;
DIU-LNG
Combinados (ACHC)
V.O
Injetável MENS;
Anel vaginal;
Transdérmico semanal
ANTICONCEPÇÃO - RESUMO
Difragma = método de barreira com espermicida, colocado pré coito e mantido pelo menos 8h pós coito.
Anel Vaginal = anel posicionado mantido por 3 semanas, pausando 1 semana e retornando após (considerado anovulatório) - método combinado.
ANTICONCEPÇÃO - DIU PÓS PARTO CONCEITOS
Idealmente primeiros 10min pós parto - tolerável até 48h.
Rotura prolongada de membrana = não recomenda posicionar (risco endometrite)
Contraindicações Absolutas: endometrite + DIPA + SUA s/ diagnóstico + alteração anatômica + entre 48h-4semanas
Contraindicações Relativas: HIV + imunodeficiências + ca ovário + DTG + Rotura prolongada membrana
ANTICONCEPÇÃO - PÓS PARTO RACIONAL
Em AME = DIU (até 48h pós parto) ou ACHI (após 6 semanas PP)
Não AME = ACHI ou ACHC (pelo menos 21 dias pós parto —- recomendação é 6 semanas)
ANTICONCEPÇÃO - RELAÇÃO OBESIDADE
Não contraindica, por si só, a anticoncepção.
Preferir: estrogênios naturais (valerato de estradiol) ou doses ultrabaixas de etinilestradiol + progestágenos menos trombogênicos (LNG)
Evitar: injetável trimestral (medroxiprogesterona) —- altera perfil lipídico
Adesivo transdérmico contraindicado em > 90kg.
ANTICONCEPÇÃO - RELAÇÃO TVP/TEP CONCEITOS
Contraindicação absoluta p/ COMBBINADOS
ISOLADOS - liberados após anticoagulação
ANTICONCEPÇÃO - IAM/AVEi RELAÇÃO CONCEITO
Evento na vigência do uso progestágeno = descontinuar
Evento fora da vigência = pode iniciar pós medidas
ANTICONCEPÇÃO - VEIAS VARICOSAS CONCEITOS
NÃO CONTRAINDICAM MÉTODOS HORMONAIS
ANTICONCEPÇÃO - ENGRAVIDOU C/ DIU CONCEITOS
FIO VISÍVEL = retirar + azitromicina
FIO NÃO VISÍVEL = Histeroscopia ambulatorial (até 10semana gestação)
ANTICONCEPÇÃO - GRAVIDEZ COM DIU CONCEITOS
Maior risco de abortamento
Maior risco G.E
Corioamnionite
TPP
ANTICONCEPÇÃO - PEARL
Quanto menor melhor -n° de falha a cada 12 meses em 100 mulheres
1°: inplanom
2° cirúrgico
3° LARCS
4° injetaveis
ANTICONCEPÇÃO - DIU COBRE CONCEITOS
Duração 10 anos
Pode até 48h puerpério (depois só > 6 semanas)
Espermatotóxico (cobre) + reação inflamatória local
C.I: distorção de cavidade; Doença de Wilson; neoplasia; imediatamente após aborto; corioamnionite
ANTICONCEPÇÃO - DIU-LNG CONCEITOS
Progestágeno de 2° geração (efeito androgênico considerável) - pode dar acne
Atrofia endometrial + espessamento muco cervical + 25% anovulatório
Mirena (32x32) - 52mg LNG = 8 anos duração
Kylena (30x28mm) - 19mg LNG = 5 anos duração
ANTICONCEPÇÃO - DIU-LNG CONTRAINDICAÇÕES
Câncer de mama
Malformações mullerianas
Infecção uterina
ANTICONCEPÇÃO - DIU-LNG BENEFÍCIOS NÃO CONTRACEPTIVOS
Aumenta Hb
Eficaz no SUA
Reduz ação tamoxifeno endometrial
ANTICONCEPÇÃO - INPLANOM CONCEITOS
Progestágeno ISOLADO/LARC = Duração 3 anos
Espessamento muco cervical + alteração endometrial + ANOVULAÇÃO!!!!!!!!
Aumenta frequência e tempo de sangramento (5x/90 dias; >14 dias) + spotting
Maior eficácia de todos e reduz dor pélvica
ANTICONCEPÇÃO - ACHC FUNCIONAMENTO
Inibe LH (progestágeno)
Inibe FSH (etnilestradiol)
Atrofia endometrial + espessamento muco + alteração motilidade
ANTICONCEPÇÃO - ACHI FUNCIONAMENTO
Inibe LH + alteração muco + alteração endométro e motilidade tubária
ANTICONCEPÇÃO - CONTRAINDICAÇÃO À QUALQUER HORMÔNIO
Histórico de câncer
ANTICONCEPÇÃO - ACHI ALTERAÇÃO METABÓLICA
Aumenta risco trombose
Aumenta resistência insulínica
Aumenta triglicérides e HDL
Aumenta SRAA (HAS 2 DESCONTROLADA contraindica)
Piora libido
ANTICONCEPÇÃO - ACHC BENEFÍCIOS NÃO CONTRACEPTIVOS
Previne osteoporose
Reduz cisto simples
Melhora pele
TTO SUA
Controle álgico Endometriose
Reduz câncer: endométrio e cólon-retal —- aumenta CA mama
Reduz doenças benignas da mama
ANTICONCEPÇÃO - ACHC CONTRAINDICAÇÕES
AO ESTROGÊNIO = CATEGORIA 4 (Contraindicações ABSOLUTAS):
Tabagista >15cigarros/dia e > 35 anos
Enxaqueca s/ aura > 35 anos
Enxaqueca c/ aura independente da idade
Histórico TVP/TEP
HAS DESCONTROLADA; LES com SAAF; LES isolado é categoria 02.
CA MAMA
DM c/ LOA ou > 20 anos de doença
Hepatopatia ou adenoma hepático
Doença aterosclerótica (IAM, AVC, AIT)
Colelitíase ou colecistite
ANTICONCEPÇÃO - ACHI CONTRAINDICAÇÕES
Categoria 4 (contraindicações absolutas) = gestação + CA mama
CATEOGORIA 3:
HAS 2 descontrolada
IAM/AVC prévio (em vigência de uso, descontinuar; após terapia pode entrar)
DM com LOA ou > 20 anos doença
ANTICONCEPÇÃO - ACHC MEDICAMENTOS QUE REDUZEM EFETIVIDADE
Fenitoína —– Carbamazepina —- Topiramato —– Barbitúricos
Rifampicina —– Rifabutina
Lamotrigina
Efavirenz; ritonvir; atazanavir
** ÁCIDO VALPRÓICO NÃO ALTERA
ANTICONCEPÇÃO - INJETÁVEL TRIMESTRAL DESVANTAGENS
Osteopenia + Ganho de peso + Spotting
Queda cabelo + Redução libido
Retorno de fertilidade vagaroso
ANTICONCEPÇÃO - ACHC CONTRAINDICADO POR BRCA ?
NÃO!!!!!!!!!
ANTICONCEPÇÃO - MINIPÍLULA CONCEITOS
Composta por noretisterona (muito androgênica, portanto pouco trombogênica)
Efeito por alteração do muco cervical
ATRASO DE 3H JÁ REDUZ EFICÁCIA.
**Se for Pílula Desogestrel: 12h reduz
** Estes são os dois progestágenos ISOLADO VO (principais)
ANTICONCEPÇÃO - OGINO-KHAUS METODOLOGIA
Ciclo mais longo e subtrai 18
Ciclo mais curto e subtrai 11
*** EVITA COITO DURANTE O PERÍODO
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS TIPOS
Derivados da progesterona (ciproterona + medoxiprogesterona + dinogest + nomegestrol + clormadinoma)
Derivados da Testosterona (noretisterona + LNG + desogestrel + gestodeno)
Derivados da espironolactona (drospirenona)
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO DERIVADO ESPIRONOLACTONA
Drospirenona
D de alDosterona
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO DERIVADO TESTOSTERONA
Noretisterona
LNG
Desogestrel
Gestodeno
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO DERIVADO DA PROGESTERONA
Da 17-hidroxiprogesterona: ciproterona + medroxiprogesterona + dienogest + clormadinoma
Da 17-norprogesterona: nomegestrol
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS ORIGEM X ANDROGENISMO X TROMBOGENISMO
ANTICONCEPÇÃO - ESTROGÊNIO TIPOS
Naturais (E1 x E2 x E3 x E4)
E1 - estrona
E2 - estradiol (mais potente) - subdivisão: miconizado x éster (valerato ou enantato ou cipionato)
E3 - estriol
E4 - estetrol
Sintéticos: etinilestradiol (mais difundido)
ANTICONCEPÇÃO - ETINILESTRADIOL DOSES
Usuais: 50-35-30mcg/dia
Ultrabaixa: 20-15mcg/dia
Anel vaginal: 15mcg/dia
Patch cutâneo: 33,9mcg/dia
ANTICONCEPÇÃO - E3 PERÍODO DE AUMENTO
Período gravídico.
ANTICONCEPÇÃO - ESTETROL SÍNTESE
Fígado do feto.
ANTICONCEPÇÃO - ANDROSTENEDIONA + AROMATASE
Estrona (E1)
ANTICONCEPÇÃO - TESTOSTERONA + AROMATASE
Estradiol (E2)
ANTICONCEPÇÃO - ETINILESTRADIOL DESVANTAGEM
Mais trombogênico dos estrogênios.
Aumenta fator 7, 8 e 10
Aumenta fibrinogênio
Aumenta SRAA
Aumentra triglicérides
Reduz = fatores fibrinolíticos: Proteína C , S e antitrombina 3
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO MAIS ANTI-ANDROGÊNICO DE TODOS
Quanto mais antiadrogênico = menos androgênico….
Quanto mais androgênico menos trombogênico.
Ciproterona = muito antidrogênico ===> pouco androgênico ===> muito trombogênico
1° Ciproterona (muito trombogênico)
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO MAIS ANDROGÊNICO DE TODOS
Noretisterona (pouco trombogênico)
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO EFEITO ANTI-ANDROGÊNICO MECANISMO
Redução LH = reduz androgênios pela TECA (todos fazem)
Inibem 5-alpha-redutase = menor conversão testo em DHT
Inibição de receptores testosterona e DHT
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO EFEITO ANTIMINERALOCORTICÓIDE
Drospirenona.
D — alDosterona
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENO EFEITO GLICOCORTICÓIDE
Medroxiprogesterona
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS MENOS ANDROGÊNICOS
1° Ciproterona (muito trombogênico)
2° Dienogeste
3° Drospirenona
4° Clormadinona
Menos androgênicos = mais trombogênicos
ANTICONCEPÇÃO - PROGESTÁGENOS ANDROGÊNICOS
Noretisterona
LNG (pouco trombogênico)
ANTICONCEPÇÃO - PACIENTE EM USO DE ACHC COM SANGRAMENTO IRREGULAR S/ INDÍCIO DE LESÃO GRAVE
Uma das condutas pode ser aumentar dose de estradiol (se ultra baixa)
ANTICONCEPÇÃO - INTERRUPÇÃO
VULVOVAGINITES - GRUPOS
Infecciosas
Vaginose (Gardnerella)
Candidíase (Candida albicans)
Tricomoníase (Trichomonas vaginallis)
Descamativa (GBS, E.coli)
Aeróbia (Enterococcus Faecalli; E.coli; S.aureus)
Não infecciosas
Citolítica (labctobacilos em excesso - clínica similar à candida)
Inespecífica (crianças)
Atrófica (hipoestrogenismo)
VULVOVAGINITES - DOENÇAS COM PH VAGINAL BAIXO
Candidíase (fluconazol ou miconazol)
Vaginite citolítica (bicarbonato)
VULVOVAGINITES - VAGINOSE CRITÉRIOS AMSEL (3/4)
Clue-cell +
KOH +
Corrimento compatível (branco-acinzentado s/ grumos)
pH básico
VULVOVAGINITES - DOENÇAS COM PH VAGINAL ALTO e TTO
Vaginose + Tricomoníase = Metronidazol
Descamativa = Clindamicina creme + Corticoide tópico
Aeróbia = ATB vaginal (sem consenso)
VULVOVAGINITES - PH E DOENÇAS
pH BAIXO (<4) = candidíase + vaginite citolítica
pH ALTO (>4,5)= vaginose + tricomoníase + descamativa + aeróbia
VULVOVAGINITES - VAGINITE INFLAMATÓRIA DESCAMATIVA
Inflamação infecciosa da mucosa vaginal
pH alcalino (junto com: vaginose bacteriana + tricomoníase + aeróbia + atrófica)
Causadores GBS ou E.coli (principais) = aumento polimorfonucleares
TTO = clindamicina creme + corticoide tópico
Obrigatório excluir outras infecções = clamydia + gonorreia + tricomoníase
VULVOVAGINITES - VAGINITE ATRÓFICA
VULVOVAGINITES - FLORA VAGINAL RACIONAL
Vaginose bacteriana = cai flora com supercrescimento gardnerella = metronidazol
Vaginose citolítica = aumenta flora = bicarbonato
Vaginite aeróbia = cai flora com supercrescimento não-gardnerella = sem consenso terapêutico
VULVOVAGINITES - VAGINITE AERÓBIA
Raciocínio similar à vaginose = ambas são disbioses.
Vaginose bacteríana = supercrescimento gardnerella
Vagiite aeróbia = supercrescimento de outras não-gardnerella (enteroccoccus + S.aureus + E.coli)
Não existe consenso em tratamento.
VULVOVAGINITES - CANDIDÍASE
Branco com grumos + pH baixo
KOH negativo
Fluconazol; Miconazol; Nistatina
VULVOVAGINITES - ODOR VAGINOSE CONSEQUÊNCIA
Aminas Aromáticas: Putrescina; Cadaverina; Di-metilamina
VULVOVAGINITES - VAGINOSE SCORE NUGENT
Classifica o perfil bacteriológico da vagina (pontuação quantitativa)
Nugent Score 7-10 = vaginose bacteriana (flora vaginal tipo 4)
VULVOVAGINITES - CANDIDÍASE RECORRENTE DEFINIÇÃO E TTO
> 4 episódios no ano
Fluconazol 1x/semana durante 6 meses
VULVOVAGINITES - VAGINITE CITOLÍTICA TTO
Banho de assento c/ bicarbonato (alcalinizar pH)
VULVOVAGINITES - INFÂNCIA REPRESENTES PRINCIPAIS CONCEITOS
DIPA - SÍNDROME DE FITZ-HUGS-CURTIS
Peri-hepatite com aderência em cordas de violino
Principalmente Chlamydia trachomatis
PROLAPSOS - POP-Q ESTÁGIOS
estágio 0: <-3
Estg 1: < - 1
Estg 2: -1 e +1
Estg 3: >+1 e < (TVL - 2)
Estg 4: > (TVL - 2)
PROLAPSOS - POP-Q >=3 ESTÁGIO 3 CONDUTA
S/ atvidade sexual = colpocleise le fort
C/ atividade = histerectomia
C/ atividade e alto RISCO CX = pessário
ANATOMIA - NÍVEL DE LANCEY CONCEITO
Divisão anatômica que delimita as estruturas de sustentação da vagina
ANATOMIA - NÍVEL LANCEY 1 CONCEITO
Porção APICAL (1/4)
Ligamentos: CARDINAL e UTERO-SACRO
Alterado: prolapso útero ou cúpula
ANATOMIA - NÍVEL DE LANCEY 2 CONCEITO
Porção INTERMEDIARIA (2/4)
Ligamentos paravaginais que ligam ela à fáscia superior do MLA + arcos tendíneos da pelve
Alterado: cistocele e retocele
ANATOMIA - NÍVEL 03 DE LANCEY CONCEITO
Porção FINAL
Membrana perineal e corpo perineal
Alterado: alarga Gh e encurta Pb
CANDIDÍASE MAMÁRIA
Queimação e fisgada mamária com vermelhidão
CD: nistatina/cetoconazol/clotrimazol (rn também)
FANÔMENO DE RAYNAUD MAMÁRIO
Etiologia isquêmica
Palidez, dor com fisgada/queimação
CD: Ibuprofeno + morna + B6 +- nifedipino
SÍNDROME DE TURNER MOSAICISMO CLÍNICA E CD
Amenorreia 2° e infertilidade por FOP
CD: FIV
CICLO MENTRUAL - CICLO CELULAR ÓVULOS:
Nascimento: profáse 01 da meiose
Puberdade: metáfase 2 da meiose
Ovula na metáfase 02 e conclui se fecundação
GINECOENDÓCRINO - PPC HORMÔNIO MAIS FIDEFIGNO INVESTIGAÇÃO
LH!!!! Porque:
FSH - mais volátil em idade pré-pubere